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AN LISE DE REGRESS O UM GUIA PR TICO O QUE REGRESS O ? Na an lise bidimensional de vari veis, foi introduzida a no o de condicionalidade: a ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: AN


1
ANÁLISE DE REGRESSÃO
  • UM GUIA PRÁTICO

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O QUE É REGRESSÃO?
  • Na análise bidimensional de variáveis, foi
    introduzida a noção de condicionalidade a
    proporção da população que fazia parte de um
    determinado grupo, condicional ao fato de ter uma
    característica. No exemplo, calculou-se a
    freqüência de mulheres que são chefes de família
    dada a informação que trabalham.
  • Regressão é o cálculo do valor esperado de uma
    variável Y, dado o conjunto de informações
    fornecido por um conjunto de características X.
    Ou seja, é a média de Y, condicional às
    informações de X (EYX).

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O MODELO LINEAR DE REGRESSÃO
  • O modelo linear de regressão é a forma utilizada
    para calcular médias condicionais de uma variável
    a partir de dados disponíveis sobre variáveis
    supostamente relacionadas.
  • O modelo assume o seguinte formato
  • Y ? b1X1 ?2X2 ... ?
  • A variável Y é chamada de variável dependente ou
    explicada.
  • As variáveis X1, X2, X3, ... são chamadas de
    explicativas.
  • O termo ? é chamado de erro ou distúrbio.

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HIPÓTESES BÁSICAS
  • Relacionamento linear entre as variáveis
  • E(?) 0
  • E(?2) ?2 (constante)
  • Os resíduos são independentes entre si
    E(?i ?j) 0, i,j 1,
    2, 3...
  • Os resíduos e as variáveis são independentes
    E(X?) 0
  • As variáveis Xn não podem ser combinações
    lineares entre si

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O AJUSTE DA REGRESSÃO
  • Graficamente, a análise de regressão implica no
    ajuste de uma reta que represente de uma boa
    forma a estrutura dos dados.

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  • Mas o que é boa forma de ajuste da reta?
  • Note que a diferença entre a reta ajustada (que é
    produto do valor esperado condicional) e a
    observação realizada corresponde ao resíduo.
  • Logo, o ajuste ideal da reta deve respeitar a
    condição de menor distância possível em relação
    aos valores observados.

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  • Logo, a idéia de ajuste dos parâmetros do valor
    esperado condicional passa por Minimizar a Soma
    dos Quadrados dos Resíduos.
  • O estimador de Mínimos Quadrados Ordinários
    possui propriedades interessantes, quando as
    hipóteses básicas não são violadas ele é
    não-viesado e é o mais eficiente entre os
    estimadores lineares.
  • O estimador de mínimos quadrados, escrito na
    forma matricial, é
  • ? (XX)-1(XY)

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ESTATÍSTICAS DE AVALIAÇÃO
  • R2 ? busca decompor a variação total de Y entre
    variação prevista e variação não explicada pelo
    modelo (variação dos resíduos). Fazendo a
    separação, temos
  • SQT SQE SQR
  • onde SQT Soma dos quadrados total (S(Y-Y)2),
    SQE Soma dos quadrados explicada (S(Y-Y)2) e
    SQR Soma dos quadrados dos resíduos (Se2), Y é
    a média de Y e Y o valor previsto de Y

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  • Logo, temos
  • 1 (SQE/SQT) (SQR/SQT)
  • O R2 busca verificar o quanto de Y foi explicado
    pelo modelo. Logo
  • R2 SQE/SQT 1 - (SQR/SQT)
  • Note que, por definição, 0 lt R2 lt 1.
  • R2 ajustado o problema da estatística de R2 é o
    seu comportamento diante do acréscimo de
    variáveis no modelo. Qualquer variável
    adicionada, por menor que seja o seu poder de
    explicação, gera um crescimento no R2 normal.
    Logo, o R2 ajustado busca penalizar a estatística
    pelo acréscimo de variáveis irrelevantes.

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ESTATÍSTICAS DOS PARÂMETROS
  • Toda estimativa de mínimos quadrados ordinários
    gerada de b possui média igual ao valor esperado
    para a população e uma variância constante. Logo,
    qualquer inferência pode ser feita através da
    estatística t sobre os seus valores.
  • Para a estimativa conjunta dos parâmetros
    estimados, é necessário fazer a decomposição da
    variância, de tal forma que se separe a porção da
    variação de Y que é explicada pelo conjunto de
    parâmetros em questão. Tendo como hipótese nula a
    ausência de influência (por conseqüência,
    hipótese alternativa é a presença de influência
    das variáveis), temos

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  • F (SQE)/SQR(n-k-1)/k
  • onde SQE e SQR foram definidos acima, e n
    tamanho da amostra, k número de coeficientes
    angulares.

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ESTIMAÇÃO DE MODELOS POR QUE USAR O LOGARITMO
NATURAL?
  • O logaritmo natural enquanto expressão de taxa
    média de crescimento uma variável qualquer no
    tempo pode ser expressa como uma progressão do
    seu valor no instante zero
  • Yt A.et.g.Y0.?t
  • Aplicando o logaritmo natural em ambos os lados
    da equação
  • Ln(Yt) (Ln(A) Ln(Y0)) t.g ?t

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  • O logaritmo natural como expressão da
    elasticidade
  • Ln(Yt) A B Ln(Xt)
  • ?Ln(Yt) B ?Ln(Xt)
  • ?Ln(Yt)/?Ln(Xt) B
  • Mas ?Ln(Yt) Ln(Yt) - Ln(Yt-1) Ln(Yt /
    Yt-1)
  • ? (Yt - Yt-1)/Yt-1
  • Então
  • ?Ln(Yt)/?Ln(Xt) (Yt - Yt-1)/Yt-1/(Xt -
    Xt-1)/Xt-1
  • elasticidade B

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Exercício Prático
  • CAPM - calculando o Beta de uma ação

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VIOLAÇÕES DAS HIPÓTESES - HETEROCEDASTICIDADE
  • Se E(?2) ? ?2 (constante) ? E(?2) ?2i
  • Este problema é conhecido como
  • heteroscedasticidade
  • Esta violação normalmente é verificada em
    questões como
  • Lucro X Tamanho da empresa empresas maiores
    tendem a ter maior dispersão nos seus lucros.
  • Consumo de um Bem X Renda pessoas ricas podem
    escolher melhor a proporção da renda consumida em
    determinado bem.

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Exemplo Relação entre Renda e Gastos com Cartão
de Crédito
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Teste para Detectar Heteroscedasticidade
  • A hipótese nula para qualquer teste é variância
    constante. Hipótese alternativa é variância
    inconstante na amostra.
  • Teste de White
  • É o mais popular dos testes e consiste em
    efetuar uma regressão dos resíduos elevados ao
    quadrado contra o as variáveis explicativas
    usadas na regressão, seus quadrados e os produtos
    cruzados. A estatística F de significância de
    todos os parâmetros é o valor do teste.
  • Testes semelhantes, como o de Breush-Pagan, são
    variações sobre os termos acrescentados na
    regressão de teste.

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VIOLAÇÕES DAS HIPÓTESES - AUTOCORRELAÇÃO SERIAL
  • Se E(?i ?j) ? 0, para i,j 1, 2, 3... temos que
    o valor de um resíduo passa a influenciar os
    resultados futuros da média condicional estimada
    para Y.
  • Problema Autocorrelação Serial
  • Fontes de autocorrelação serial
  • Omissão de variável relevante
  • Má especificação da forma funcional
  • Má especificação dinâmica do modelo.

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  • A idéia da autocorrelação serial é que os
    resíduos contém mais informação sobre a variável
    dependente do que aquilo que foi filtrado pelas
    variáveis explicativas. Em termos técnicos, o
    resíduo ainda pode ser sistematizado.
  • Exemplos de autocorrelação são normalmente
    encontrados em trabalhos que utilizam séries de
    tempo como dados de análise.

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Teste para Detectar Autocorrelação Serial
  • A hipótese nula do teste de autocorrelação é a
    ausência do problema. Hipótese alternativa, sua
    presença.
  • Teste de Durbin-Watson
  • Talvez o mais popular dos testes para detectar o
    problema, consiste em computar uma soma ponderada
    dos resíduos, de tal forma que seja possível
    detectar algum padrão no seu comportamento.
    Possui o problema de captar apenas a
    autocorrelação de primeira ordem.

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  • Teste de Breush-Godfrey
  • Teste de certa forma semelhante ao teste de
    White, consiste em efetuar uma regressão do
    resíduo como variável explicada tendo como
    explicativas o próprio resíduo defasado no tempo
    e as variáveis explicativas do modelo original.
    Usa-se a estatística F de significância
    conjunta dos parâmetros da equação de teste.
  • Este teste talvez seja o mais indicado para
    verificar autocorrelação, pois considera a
    possibilidade de resíduos correlacionados com
    valores defasados acima de um período e pode ser
    usada com variáveis explicativas defasadas.

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CONSEQÜÊNCIA DAS VIOLAÇÕES DAS HIPÓTESES
  • No caso da heteroscedasticidade, a presença do
    problema tende a não viesar as estimativas dos
    parâmetros. Todavia, as suas variâncias estimadas
    não serão as corretas. Logo, inferências sobre os
    parâmetros estarão má especificadas.
  • No caso da autocorrelação serial, além do
    problema da variância, temos a possibilidade de
    viés nas estimativas se o problema for decorrente
    de ausência de variáveis relevantes no modelo.

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QUEBRAS ESTRUTURAIS E VARIÁVEIS DUMMIES
  • Algumas vezes queremos incluir no modelo de
    regressão variáveis qualitativas ou categóricas,
    como planos econômicos, região, etc...
  • Inclusive porque fenômenos pouco usuais podem
    determinar viés nas estimativas se não forem
    controlados. Este tipo de fenômeno é conhecido na
    literatura como quebra estrutural.
  • Para controlar este tipo de fenômeno e modelar as
    variáveis qualitativas, são utilizadas variáveis
    binárias, ou dummies

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  • As variáveis recebem este nome por assumirem
    apenas dois valores ao longo de toda a amostra
    zero ou um. O funcionamento da variável é o
    seguinte
  • Período sem a quebra D 0
  • Yt a dD bXt et
  • Portanto Yt a bXt et
  • Período da quebra D 1
  • Yt (a d) bXt et

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  • Outro formato possível que a variável dummy
    pode assumir refere-se a mudanças na inclinação.
    A variável, assim, assume o valor zero para o
    período sem a mudança e o valor igual ao da
    variável cuja inclinação mudou para o período com
    mudança.
  • O modelo passa a funcionar da seguinte forma
  • Período sem a quebra D 0
  • Yt a dXt bXt et
  • Portanto Yt a bXt et
  • Período da quebra D Xt
  • Yt a (b d)Xt et

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Exemplo de Quebra Estrutural Demanda por
Importações - Brasil 1980 - 2001
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  • Uma função de demanda por importações assume o
    seguinte formato
  • lnMt a b1t b2lnYt b3lnRERt et
  • onde Mt importações t tendência linear Yt
    PIB real RERt taxa de câmbio real. O uso de
    uma tendência justifica-se por não existir com
    freqüência mensal uma medida de utilização da
    capacidade instalada da economia. Todas as
    variáveis, pelos motivos já conhecidos,
    encontram-se transformadas para o seu logaritmo
    natural.
  • Estimando-se a regressão por OLS, temos o
    seguinte gráfico dos resíduos

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Resíduos Modelo para demanda por importações -
Brasil
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  • Note como o resíduo exibe, aparentemente, um
    padrão sazonal, além de uma quebra estrutural
    localizada no início dos anos 90. Como o resíduo
    corresponde a tudo aquilo que não foi explicado
    pelo modelo, temos aqui o problema de
    especificação por não termos considerado a quebra
    estrutural indicado pela mudança de tendência dos
    resíduos.
  • Lembre-se devem existir motivos relevantes para
    a quebra!!! A presença de outliers por si só
    não quer dizer que existam quebras. No nosso
    caso, devemos lembrar a mudança ocorrida na
    economia com a sua abertura comercial no início
    dos anos 90. Logo, justifica-se uma correção no
    modelo.
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