Title: GSM Global System for Mobile communications
1GSM Global System for Mobile communications
- Universidade do Algarve Faculdade de Ciências e
Tecnologia - Departamento de Eng.ª Electrónica e Informática
- Redes sem Fios 2005/2006
Elaborado por João Carvalho 20058 Marco Santos
20610
2Assuntos a abordar
- História do GSM
- Arquitectura da rede GSM
- Serviços disponíveis
- Aspectos da rede
- Interface de rádio
3História do GSM
- Necessidade surgiu na Europa nos anos 80
- Especificação completa em 1990
- Implementado em 1991 1ª rede foi a Radiolinja
na Finlândia - Em Portugal surgiu em 1992
- É actualmente o sistema dominante a nível de
telecomunicações móveis, tendo mais de mil
milhões de utilizadores em todo o mundo,
divididos por mais de 200 países
4História do GSM (2)
- Redes de 1ª Geração
- Os equipamentos estavam limitados a operar apenas
num dado país - O mercado de cada equipamento era limitado, o que
fazia com que os custos fossem elevados - Objectivos do GSM
- Boa qualidade de som
- Suporte para utilização no estrangeiro (roaming)
- Suporte para terminais portáteis
- Fornecer novos serviços e com melhor qualidade
- Eficiência a nível de frequências
- Baixo custo de equipamentos móveis e
infra-estruturas - Compatibilidade com outros sistemas
5História do GSM (3) Evolução dos equipamentos
6Arquitectura da rede GSM
7Arquitectura da rede GSM MS Mobile Station
- Um MS Mobile System, é composto por
- Telemóvel ou outro equipamento similar
- Cartão SIM (Subscriber Identity Module)
- É um programa que é executado num UICC (Universal
Integrated Circuit Card) - Guarda mensagens, lista telefónica, preferências
do utilizador, e informações relativas ao estado
e subscrição de serviços da rede - Número de série associado a cada SIM
8Arquitectura da rede GSM Base Station Subsystem
(BSS)
- Faz o interface com o MS
- É composto por
- Base Transceiver Station (BTS)
- Contém transceivers, antenas, e equipamento de
encriptação/desencriptação - É normalmente colocado no centro de uma célula (a
sua potência de transmissão define o tamanho da
célula) - Base Station Controller (BSC)
- O BSC controla um grupo de BTS, normalmente
dezenas ou mesmo centenas - Um BSC é responsável por alocação de canais de
rádio, frequency hopping , handover entre BTS e
comunicação do MS com o MSC
9Arquitectura da rede GSM Network and Switching
Subsystem (NSS)
- É o core do sistema GSM
- Comporta-se como um PSTN (Public Switched
Telephone Network) implementando ainda
funcionalidades relativas ao utilizador do MS
tais como registo, autenticação, registo de
localização, handover, e encaminhamento de
chamadas para uma rede de outro país (roaming) - Pertence a um operador especifico e a sua
principal função é gerir as comunicações entre os
terminais móveis e outros operadores, tais como
operadores móveis (da mesma ou de outras redes),
operadores de rede fixa
10Arquitectura da rede GSM Componentes do NSS ? MSC
- É composto por
- Mobile services Switching Center (MSC)
- É o componente principal do NSS
- Gere as comunicações e implementa os serviços do
GSM (voz, dados, fax, SMS, desvio de chamadas,
etc.) - Está conectado a redes fixas e outros MSC de modo
a providenciar handover e roaming - Gateway MSC ? MSC que faz a ligação com outras
redes. Todas as comunicações entre essas outras
redes e o cliente GSM são reencaminhadas pelo
GMSC - Visited MSC ? MSC onde um dado cliente está
ligado - Anchor MSC ? MSC de onde o processo de handover é
iniciado - Target MSC ? MSC de destino no processo de
handover
11Arquitectura da rede GSM Componentes do NSS ?
MSC (2)
- O MSC é responsável por
- Encaminhar as chamadas de/para os subscritores
baseando-se em informações na VLR - Fazer a entrega de SMS (Short Message Service) do
subscritor para o SMSC (Short Message Service
Center) e vice versa - Tratar dos handovers de BSC para BSC
- Tratar dos handovers da MSC actual para outra
- Suportar serviços como chamada em espera ou
chamada em conferência - Recolher informação de cobrança de serviços
12Arquitectura da rede GSM Componentes do NSS ? HLR
- Home Location Register (HLR)
- HLR é a base de dados central que contem
informação relativa a todos os subscritores
autorizados da rede GSM do NSS - Para isso guarda informação de todos os SIM do
operador - Esses dados são por exemplo os números de
telefone associados (pode ter vários) ou serviços
subscritos - Essa informação fica armazenada no HLR enquanto o
SIM for cliente dessa rede
13Arquitectura da rede GSM Componentes do NSS ? VLR
- Visitors Location Register (VLR)
- É uma base de dados temporária com registos dos
utilizadores da rede que estão na zona de
cobertura daquele MSC (normalmente está integrado
no V-MSC) - Contém dados como
- IMSI (International Mobile Subscriber Identity)
número do SIM - Dados de autenticação
- MSISDN (Mobile Station Integrated Services
Digital Network) - número de telefone do
subscritor - Serviços GSM disponíveis para o subscritor
- Endereço HLR do subscritor
- Os dados podem provir do HLR ou podem ser
recolhidos directamente do MS - Principais funções
- Informar o HLR que o subscritor chegou à área
coberta pelo VLR - Saber a localização do subscritor
- Apagar o registo do subscritor quando este se
move para outro VLR (ordem dada pelo HLR), ou
quando este passa um dado período inactivo
(informa o HLR)
14Arquitectura da rede GSM Componentes do NSS ?
AUC, EIR e GIWU
- Authentication Centre (AUC)
- É responsável pela autenticação de cada SIM na
rede GSM (autenticação normalmente feita ao ligar
o telefone) - Gera uma chave encriptada para ser usada em todas
as comunicações naquela sessão - Equipment Identity Register (EIR)
- Normalmente integrado com o HLR
- Tal como o AUC, serve para propósitos de
segurança - Guarda um lista de IMEI (International Mobile
Equipment Identity) que estão banidos da rede ou
que estão a ser monitorizados - Normalmente implementado juntamente com o AUC
- GSM Interworking Unit (GIWU)
- GIWU providencia uma interface para varias redes
para transmissões de dados - Durante essas transmissões, o utilizador pode
comutar voz e dados - Tipicamente está implementado no MSC
15Arquitectura da rede GSM Operation and Support
Subsystem (OSS)
- Está conectado a componentes do NSS e aos BSC de
modo a controlar e monitorizar o sistema GSM - É responsável por controlar a carga de trânsito
dos BSS - Devido ao aumento do número de BS causado pelo
aumento de utilizadores da rede, algumas tarefas
de manutenção foram transferidas para as BTS de
modo a reduzir custos
16Serviços disponíveis no GSM
- Existem 3 tipos de serviços
- Tele-serviços tráfego de voz
- Serviços ao portador tipicamente transmissão de
dados em vez de voz. - Serviços suplementares criados para fornecer
funcionalidades adicionais aos outros tipos
- Tele-serviços
- Os mais comuns são as chamadas de voz
- Chamadas de emergência
- Voice-mail
17Serviços disponíveis no GSM (2)
- Serviços de portador
- São serviços de dados, taxa de transferência
varia entre 300 e 9600 bps - GPRS (General Packet Radio Service) trouxe taxas
de transferência mais elevadas - Exemplos
- Acesso à Internet
- SMS
- Permite ao subscritor enviar e receber mensagens
(até 160 bytes) - Transferência síncrona e assíncrona de dados
- Fax
- Serviços suplementares
- Complementam os serviços de portador e voz
- Exemplos
- Chamada em espera
- Reencaminhamento de chamada
- Barramento de chamada
- Grupos
- Restrição do envio da identidade
18Handover
- Processo de transferência de uma ligação activa
(chamada telefónica ou sessão de dados) de uma
célula para outra - Pode ocorrer por 2 motivos
- O MS pode estar a captar um sinal melhor de
outra BS - A BS está cheia e não pode aceitar a ligação
19Handover
- Tipos de handover
- Entre canais do mesmo BTS
- Entre BTS do mesmo BSC
- Entre BTS do mesmo MSC mas de BSC diferentes
- Entre BTS controlados por diferentes MSC
20QoS no GSM
21Aspectos da rede GSM
- Um terminal GSM pode movimentar-se tanto em
território nacional como internacional, o que
implica que as funções de registo, autenticação,
routing da chamada e actualização da localização
do terminal sejam um standard em redes GSM. - O facto de as redes estarem geograficamente
distribuídas por células implica a implementação
do mecanismo de handover. - Estas funções são realizadas pelo Network
Subsystem, através do Mobile Application Part
(MAP) implementado no topo do protocolo SS7
(Signalling System No. 7).
22Protocolo de Sinalização
- O protocolo de sinalização do GSM está
estruturado em 3 layers - Layer 1 camada física
- Layer 2 camada de transmissão
- Layer 3 está divido em 3 sublayers no MS
23Protocolo de Sinalização Layer 3
- Radio Resources Management
- Tem como função estabelecer e manter uma canal de
ligação estável e ininterrupto entre o MSC e o
MS - O mecanismo de handover é também controlado pela
camada RR - Mobility Management
- Responsável pela localização e actualização da
mesma assim como os processos de registo
(autenticação e segurança). - Connection Management
- Tem como função estabelecer as chamadas
requeridas pelo utilizador. Tem 3 funções
principais - Controlo da chamada tem como funções estabelecer
as chamadas, a selecção do tipo de serviços
(incluindo alternando entre serviços durante a
chamada) e terminar chamadas - Controlo dos serviços suplementares permite as
modificações e verificações dos serviços
suplementares - Controlo do SMS (Short Message Services) fornece
os serviços SMS aos terminais móveis.
24Radio Resources Management
- É a camada que estabelece uma ligação, rádio e
fixa, entre o MS e o MSC. Os meios envolvidos são
o MS, o BSS e o MSC - Estabelecimento e alocação dos canais rádio na
interface Um - Estabelecimento da ligação entre a interface A e
o MSC - Os processos de Handover são também controlados
nesta camada envolvendo o MS e o BSS e num plano
secundário o MSC - Tem em atenção uma sessão RR, que é o tempo que
um MS está em modo dedicado assim como a
configuração dos canais de rádio, incluindo a
alocação de canais dedicados - Uma sessão RR é sempre iniciada pelo MS através
do processo de acesso - Saída de chamadas
- Resposta a uma mensagem de paging
- Controla também o power control, transmissão
contínua e descontínua e timing advance.
Paging aviso de chegada de chamada para um MS.
25Mobility Management Localização
- A localização é feita através de processos que
permitem ao sistema - saber a localização corrente de um MS para que
as chamadas enviadas ao mesmo possam ser
correctamente encaminhadas. - Quando um MS se move para uma nova área de
localização tem de se registrar com a rede para
indicar a sua localização. - Uma mensagem de update de localização é enviada
para o novo MSC/VLR que grava a informação da
área de localização, e depois envia a informação
da localização ao HLR do subscritor do serviço. - Se o subscritor for válido, o HLR envia um subset
da informação do subscritor, necessário para o
Call Control, para o novo MSC/VLR e envia uma
mensagem ao antigo MSC/VLR para cancelar o
registo antigo. - Um outro processo relacionado com o update da
localização é o IMSI (International Mobile
Subscriber Identity) attach e detach. - O detach permite à rede saber que o MS está fora
de alcance, evitando assim que a alocação de
canais e o envio de mensagens de paging - O attach é similar ao processo de update da
localização, informando a rede que o terminal
está dentro de alcance novamente.
26Mobility Management - Aspectos de autenticação e
segurança
- A cada subscritor é fornecida um código secreto
em que uma cópia do mesmo é guardado no SIM e
outra no AuC. - Durante a autenticação, o AuC gera um número
aleatório que envia para o MS. O MS e o AuC usam
esse número aleatório em conjugação com o código
secreto do subscritor e o algoritmo de
encriptação A3 para gerar um SRES (Signed
Response) que é enviado depois para o AuC pelo
MS. - Se o número enviado pelo MS for o mesmo que o
calculado pelo AuC, então o subscritor é
autenticado. - Outro nível de segurança é feito no próprio
equipamento móvel. Cada MS tem um IMEI e uma
lista de IMEIs na rede são guardados no EIR. A
uma query IMEI pode ser respondido para o EIR o
seguinte - White-listed o terminal tem permissão de se
conectar à rede - Grey-listed o terminal está sobre observação
pela rede por possíveis problemas - Black-listed o terminal ou está classificado
como roubado, ou não corresponde a um tipo
aprovado (o tipo de terminal correcto para uma
rede GSM). O terminal não está autorizado a
conectar-se à rede.
27Connection Management Call Control
- Call routing
- Para aceder um MS é marcado o MSISDN (Mobile
Subscriber ISDN), que inclui - O código do Pais, que consiste em três dígitos
(351) - O código nacional de destino, que identifica o
operador do subscritor (91, 96, 93) - O International Mobile Subscriber Identity
(IMSI), que identifica o subscritor no HLR - Quando é feita uma chamada a um MS esta é
dirigida ao GMSC. A informação retornada ao GMSC
quando este interroga o HLR sobre a informação de
routing do subscritor é o MSRN (Mobile Station
Roaming Number) - Quando o GMSC questiona o HLR pelo MSRN do
subscritor, o HLR (que guarda o apenas o endereço
SS7 do corrente VLR do subscritor) vai questionar
o VLR do subscritor pelo seu MSRN (alocado
temporariamente para a chamada em questão). - O MSRN é retornado ao HLR que de seguida o
retorna ao GMSC, que assim pode encaminhar a
chamada para o novo MSC - No novo MSC o IMSI correspondente ao MSRN é
guardado e o MS é paginado na sua localização
corrente.
TMSI Temporary Mobile Subscriber Identity
28Aspectos da Ligação Rádio
- O ITU (Internacional Telecommunication Union),
alocou as bandas 890-915 MHz para uplink (MS para
BS) e 935-960 MHz para downlink (BS para MS) para
as redes móveis na Europa. - O GSM tem 3 frequências principais 900 MHz, 1800
MHz, e 1900 MHz. Apenas depende do Pais qual a
frequência que é usada.
29Aspectos da Ligação Rádio acesso múltiplo
- O método usado pelo GSM para o esquema de acesso
multiplo é uma combinação do TDMA com o FDMA. - a parte FDMA divide a frequência de 25 MHz em
124 frequências. - Cada uma destas portadoras são depois divididas
em tempo (burst period 0.577 ms). - 8 períodos burst são agrupados numa frame TDMA
(aprox. 4.615 ms). Um canal físico é um período
burst por frame TDMA. - Os canais são definidos pelo numero e posição dos
seus períodos burst correspondentes. Podem ser - Dedicados são alocados a um MS
- Comuns são usados pelos MS quando estes estão
inactivos.
30Aspectos da Ligação Rádio canais de tráfego
- Um canal de tráfego (TCH Traffic Channel) é
usado para transportar voz e dados. - São definidos usando uma multiframe de 26 frames
(grupo de 26 frames TDMA). Têm um tamanho de 120
ms. - Dos 26, 24 são usados para o tráfego, 1 é usado
para o SACCH (Slow Associated Control Channel) e
o restante não é actualmente usado. - O TCH uplink e downlink estão separados por 3
períodos burst, evitando assim que o MS envie e
receba simultaneamente.
31Aspectos da Ligação Rádio canais de controlo
- Os canais comuns podem ser acedidos por MS em
modo inactivo ou dedicado. - São usados pelo MS em modo inactivo para a troca
do sinal de informação requerida para este passar
a modo dedicado - Se o MS está em modo dedicado este vai verificar
todas as BS vizinhas para possível handover ou
obter outras informações - Os canais comuns são definidos por uma multiframe
de 51 frames, permitindo desta forma que os MS
dedicados que estão a usar a multiframe TCH
possam ainda monitorizar os canais de controlo.
Os canais comuns incluem
Canais de Controlo Tipo Funcionalidade
Broadcast Control Channel (BCCH) Broadcast downlink (BS para MS) Broadcasts contínuos no downlink, informação, sobre a identidade da BS, alocação de frequências e sequencias de frequency-hopping.
Random Access Channel (RACH) Common uplink (MS para BS) Canal Aloha usado pelo MS para requerer acesso à rede.
Paging Channel (PCH) Common downlink (BS para MS) Usado para alertar o MS para a chegada de uma chamada.
32Aspectos da Ligação Rádio codificação da voz
- Sendo o GSM um sistema digital é necessário
digitalizar a voz. O método aplicado pelo GSM
para codificar a voz é o RPE-LPC (Regular Pulse
Excited - Linear Predictive Coder) com um ciclo
Long Term Predictor. - Basicamente, a informação das amostras anteriores
é usada para advinhar a amostra corrente. Os
coeficientes da combinação linear das amostras
anteriores e uma forma codificada do resíduo, a
diferença da amostra adivinhada e a actual,
representam o sinal. - A voz é dividida em amostras de 20 ms, cada uma
codificada em 260 bits, num total de uma taxa de
transmissão de 13 kbps. - Actualmente é utilizado o algoritmo de
codificação de voz EFR (Enhanced Full-Rate ), que
fornece uma melhor qualidade de voz à mesma taxa
de transmissão de 13 kbps.
33Codificação e Modelação do Canal
- De forma a proteger o sinal, transmitido na
interface de rádio, de erros o GSM - através de rotinas matemáticas que verificam a
integridade dos dados. - Cada bloco de dados tem 260 bits por cada amostra
de voz de 20 ms que são divididos em 3 classes - Classe Ia 50 bits mais sensíveis a bit errors
- Classe Ib 132 bits moderadamente sensíveis a
bit errors - Classe II 78 bits menos sensíveis a bit errors
- Aos bits da classe la são adicionados 3 bits
(Cyclic Redundancy Code) para a detecção de
erros. Se um erro for detectado, a frame e tida
como corrompida e é abandonada, sendo substituída
por uma versão atenuada da frame recebida
anteriormente. - Estes 53 bits com os 132 da classe lb juntamente
com 4 bits do tail sequence (num total de 189
bits) são enviados a um codificador. - Cada bit de entrada é codificado em 2 bit de
saída, baseados na combinação dos 4 bits
anteriores. Desta forma o codificador retorna 378
bits, que somados com os restantes 78 bits da
classe II (que não estão protegidos) dão um total
de 456 bits por cada amostra de voz de 20 ms. - Para proteger a amostra dos burst errors os 456
bits da amostra são divididos em 8 blocos de 57
bits e esses blocos são transmitidos em 8
consecutivos time-slot bursts. Uma vez que cada
time-slot burst pode transmitir 2 blocos de 57
bits, cada burst carrega tráfego de duas amostras
de voz diferentes.
34Equalização Multipath
- À frequência de 900 MHz, as ondas rádio reflectem
em todos os edifícios, montanhas, carros e
aviões. Também muitos sinais reflectidos, cada
com diferentes fases, podem chegar a uma antena. - A equalização multipath é usada para extrair os
sinais desejados dos sinais reflectidos. - Funciona encontrando o modo como o sinal
transmitido conhecido é modificado pela
propagação multipath. - Este sinal conhecido é a sequência de bits
transmitida no meio de cada time-slot burst. - A actual implementação do equalizador não está
documentada nas especificações do GSM.
Transmitida sem o equalizador
Transmitida usando o equalizador
35Frequency hopping
- Um MS tem de lidar com diferentes frequências
- Para transmitir
- Para receber
- Para monitorizar o time slot numa frame TDMA.
- O GSM implementa os saltos em frequência, em que
o MS e o MTS transmitem cada frame TDMA em
diferentes frequências. - É feito um broadcast ao algoritmo frequency
hopping no BCC (Broadcast Control Channel). Uma
vez que o multipath é dependente do portador de
frequência, trocas de frequência ajudam a
minimizar este problema.
36DTX Transmissão Descontínua
- Transmissão descontínua é um método que,
aproveitando o facto de uma pessoa falar menos de
40 durante uma chamada, desliga o transmissor
durante os períodos de silencio. - Um benefício consequente deste método é a
poupança de energia no MS. - VAD (Voice Activity Detection)
- Tem de distinguir entre voz e ruído (uma tarefa
bastante difícil se tivermos em conta a voz de
fundo) - Por vezes uma má interpretação do sinal de voz
com o barulho leva a que o transmissor seja
desligado durante uma conversação - Por outro lado, se existir uma má interpretação
do sinal de ruído com o sinal de voz, levando a
que o ruído seja confundido com voz, leva a que a
performance do DTX diminua drasticamente - Devido ao facto do GSM ser uma rede digital,
quando o transmissor é desligado no MS de origem,
no MS de destino nada se houve (silêncio total).
Para assegurar ao MS de destino que a chamada não
caiu, é criado um comfort noise no MS de destino
através das características do background noise
do MS de destino.
37Recepção Descontínua
- É um método utilizado para poupar energia no MS
numa recepção descontínua. - O canal de paginação que é usado pela BS para
sinalizar a chegada de chamadas é estruturado em
sub-canais. - Cada MS necessita de escutar apenas o seu próprio
sub-canal - Durante os sucessivos sub-canais de paginação o
MS pode entrar em standby, onde o consumo de
energia é muito reduzido.
38Controlo de Potência
- Existem 5 classes definidas de MS de acordo com o
seu pico de potencia de sinal - 20, 8, 5, 2 e 0.8 watts.
- Para minimizar a interferência co-canal e para
poupar energia, os MS e os MTS operam no nível
mais baixo de potência que mantenha uma aceitável
qualidade de sinal. - Usando menos potência de sinal traduz-se em menor
gasto de energia e um menor congestionamento
entre todos os MS numa célula. - Um MS mede a força do sinal ou a qualidade do
sinal (baseado no Bit Error Ratio) e envia essa
informação para o BTC que decide se e quando os
níveis de potência têm de ser ajustados.
39Referências bibliográficas
- http//www.cs.ucl.ac.uk/staff/t.pagtzis/wireless/g
sm/gsm1.html - http//www.iec.org/online/tutorials/gsm
- http//ccnga.uwaterloo.ca/jscouria/GSM/gsmreport.
html - http//www.privateline.com/PCS/GSM0.html
40Redes de 2ª Geração GSM
FIM