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Contruindo VPNs

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Contruindo VPNs Virtual Private Networks Introdu o VPN Conceitua o VPN - Virtual Private Network O conceito de VPN surgiu a partir da necessidade de se ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Contruindo VPNs


1
Contruindo VPNs
  • Virtual Private Networks

2
Introdução à VPN
  • Conceituação

3
VPN - Virtual Private Network
  • O conceito de VPN surgiu a partir da necessidade
    de se utilizar redes de comunicação não
    confiáveis (por exemplo, a Internet) para
    trafegar informações de forma segura.

4
VPN - Virtual Private Network
  • Uma VPN proporciona conexões, nas quais o acesso
    e a troca de informações, somente são permitidas
    a usuários, que estão em redes distintas que
    façam parte de uma mesma comunidade de interesse
    (uma empresa).

5
VPN - Virtual Private Network
  • Uma VPN pode interligar duas ou mais redes via
    Internet ou através de um link privado, o que
    possibilita estabelecer um túnel que passa
    através dessa VPN.

6
VPN - Virtual Private Network
  • Uma rede VPN utiliza um padrão de criptografia
    mundial, criado pelo IETF (Internet Engineering
    Task Force), o que torna todo o tráfego de
    informação nesse túnel, seguro.

7
Tunelamento
  • VPN se baseia na tecnologia de tunelamento.
  • Consiste em encapsular um protocolo dentro de
    outro.
  • O protocolo de tunelamento encapsula o protocolo
    que será transportado, e o cabeçalho do protocolo
    que encapsulou vai fornecer o destino do pacote
    do protocolo transportado.

8
Tunelamento
  • Um quadro Ethernet, contendo um IP na sua carga
    útil, saído de um host 1 na rede Ethernet é
    recebido por um roteador multiprotocolo,
    extremidade numa rede WAN.
  • O roteador remove esse pacote IP, encapsula
    dentro de um pacote camada de rede da WAN,
    enviando-o até o roteador multiprotocolo na outra
    extremidade da rede WAN.
  • O roteador remove o pacote IP recebido e envia a
    um host 2 na rede Ethernet remota.

9
VPN - Virtual Private Network
  • No caso de VPN, é acrescentado a criptografia,
    antes do tunelamento.
  • Tunelamento VPN
  • pacote xxx
  • Criptografia do pacote xxx
  • Encapsulamento do
    pacote
  • criptografado
    sobre IP

10
VPN - Virtual Private Network
  • Exemplo
  • Se uma empresa usa redes Novell com
  • o protocolo IPX, e quer que as outras
  • filiais utilizem o mesmo servidor Novell,
  • os pacotes IPX devem ser
  • criptografados e encapsulados dentro
  • do protocolo IP.

11
VPN - Virtual Private Network
  • Rede Novell
  • Tunelamento VPN
  • pacote IPX
  • Criptografia
  • Encapsulamento
    sobre IP

12
VPN - Virtual Private Network
  • Túnel é a denominação do caminho lógico
    percorrido pelos pacotes encapsulados.
  • A rede VPN poder ser construída sobre uma rede
    pública (Internet) ou privada.

13
Aplicações para VPN
  • Três aplicações ditas mais importantes para as
    VPNs
  • Acesso remoto via Internet.
  • Conexão de LANs via Internet.
  • Conexão de computadores numa Intranet.

14
Acesso remoto via Internet Fonte RNP
15
Acesso remoto via Internet
  • O acesso remoto a redes corporativas através da
    Internet pode ser viabilizado com a VPN através
    da ligação local a algum provedor de acesso
    (Internet Service Provider - ISP).

16
Acesso remoto via Internet
  • A estação remota disca para o provedor de acesso,
    conectando-se à Internet e o software de VPN cria
    uma rede virtual privada entre o usuário remoto e
    o servidor de VPN corporativo através da
    Internet.

17
Conexão de LANs via Internet Fonte RNP
18
Conexão de LANs via Internet Fonte RNP
  • Uma solução que substitui as conexões entre LANs
    através de circuitos dedicados de longa distância
    é a utilização de circuitos dedicados locais
    interligando-as à Internet.
  • O software de VPN assegura esta interconexão
    formando a WAN corporativa.

19
Conexão de Computadores numa Intranet Fonte
RNP
20
Conexão de Computadores numa Intranet
  • Em algumas organizações, existem dados
    confidenciais cujo acesso é restrito a um pequeno
    grupo de usuários.
  • Nestas situações, redes locais departamentais são
    implementadas fisicamente separadas da LAN
    corporativa.

21
Conexão de Computadores numa Intranet
  • Esta solução, apesar de garantir a
    "confidencialidade" das informações, cria
    dificuldades de acesso a dados da rede
    corporativa por parte dos departamentos isolados.

22
Conexão de Computadores numa Intranet
  • As VPNs possibilitam a conexão física entre redes
    locais, restringindo acessos indesejados através
    da inserção de um servidor VPN entre elas.
  • Observe que o servidor VPN não irá atuar como um
    roteador entre a rede departamental e o resto da
    rede corporativa uma vez que o roteador
    possibilitaria a conexão entre as duas redes
    permitindo o acesso de qualquer usuário à rede
    departamental sensitiva.

23
Conexão de Computadores numa Intranet
  • Com o uso da VPN o administrador da rede pode
    definir quais usuários estarão credenciados a
    atravessar o servidor VPN e acessar os recursos
    da rede departamental restrita.

24
Conexão de Computadores numa Intranet
  • Adicionalmente, toda comunicação ao longo da VPN
    pode ser criptografada assegurando a
    "confidencialidade" das informações.
  • Os demais usuários não credenciados sequer
    enxergarão a rede departamental.

25
Requisitos básicos
  • Autenticação de usuários.
  • Gerenciamento de endereço.
  • Criptografia de dados.
  • Gerenciamento de chaves.
  • Suporte a múltiplos protocolos.

26
Autenticação de Usuários
  • Verificação da identidade do usuário,
    restringindo o acesso às pessoas autorizadas.
    Deve dispor de mecanismos de auditoria, provendo
    informações referentes aos acessos efetuados -
    quem acessou, o quê e quando foi acessado.

27
Gerenciamento de Endereço
  • O endereço do cliente na sua rede privada não
    deve ser divulgado, devendo-se adotar endereços
    fictícios para o tráfego externo.

28
Criptografia de Dados
  • Os dados devem trafegar na rede pública ou
    privada num formato cifrado e, caso sejam
    interceptados por usuários não autorizados, não
    deverão ser decodificados, garantindo a
    privacidade da informação.
  • O reconhecimento do conteúdo das mensagens deve
    ser exclusivo dos usuários autorizados.

29
Gerenciamento de Chaves
  • O uso de chaves que garantem a segurança das
    mensagens criptografadas deve funcionar como um
    segredo compartilhado exclusivamente entre as
    partes envolvidas.
  • O gerenciamento de chaves deve garantir a troca
    periódica das mesmas, visando manter a
    comunicação de forma segura.

30
Suporte a Múltiplos Protocolos
  • Com a diversidade de protocolos existentes,
    torna-se bastante desejável que uma VPN suporte
    protocolos usadas nas redes públicas, tais como
    IP (Internet Protocol), IPX (Internetwork Packet
    Exchange), .

31
Tunelamento
32
Tunelamento em Nível 2 Enlace - (PPP sobre IP)
  • O objetivo é transportar protocolos de nível 3,
    tais como o IP e IPX na Internet.
  • Os protocolos utilizam quadros como unidade de
    troca, encapsulando os pacotes da camada 3 (como
    IP/IPX) em quadros PPP (Point-to-Point Protocol).

33
Como exemplos podemos citar
  • PPTP (Point-to-Point Tunneling Protocol) da
    Microsoft permite que o tráfego IP, IPX e NetBEUI
    sejam criptografados e encapsulados para serem
    enviados através de redes IP privadas ou públicas
    como a Internet.

34
Como exemplos podemos citar
  • L2TP (Layer 2 Tunneling Protocol) da IETF
    (Internet Engineering Task Force). Permite que
    o tráfego IP, IPX e NetBEUI sejam criptografados
    e enviados através de canais de comunicação de
    datagrama ponto a ponto tais como IP, X25, Frame
    Relay ou ATM.
  • L2F (Layer 2 Forwarding) da Cisco é utilizada
    para VPNs discadas.

35
Tunelamento em Nível 3 - Rede - (IP sobre IP)
  • Encapsulam pacotes IP com um cabeçalho adicional
    deste mesmo protocolo antes de enviá-los através
    da rede.
  • O IP Security Tunnel Mode (IPSec) da IETF permite
    que pacotes IP sejam criptografados e
    encapsulados com cabeçalho adicional deste mesmo
    protocolo para serem transportados numa rede IP
    pública ou privada.

36
Tunelamento em Nível 3 - Rede - (IP sobre IP)
  • O IPSec é um protocolo desenvolvido para IPv6,
    devendo, no futuro, se constituir como padrão
    para todas as formas de VPN caso o IPv6 venha de
    fato substituir o IPv4.
  • O IPSec sofreu adaptações possibilitando, também,
    a sua utilização com o IPv4.

37
Tipos de túneis
  • Os túneis podem ser criados de duas diferentes
    formas - voluntárias e compulsórias
  • Túnel Voluntário
  • Túnel Compulsório

38
Túnel Voluntário
  • O computador do usuário funciona como uma das
    extremidades do túnel e, também, como cliente do
    túnel e emite uma solicitação VPN para configurar
    e criar um túnel voluntário entre duas máquinas,
    uma máquina em cada rede privada, e que são
    conectadas via Internet.

39
VPN entre duas máquinas
40
Túnel Compulsório
  • O computador do usuário não funciona como
    extremidade do túnel.
  • Um servidor de acesso remoto, localizado entre o
    computador do usuário e o servidor do túnel,
    funciona como uma das extremidades e atua como o
    cliente do túnel.
  • Um servidor de acesso discado VPN configura e
    cria um túnel compulsório.

41
Tunelamento compulsório
42
Tunelamento compulsório
  • O computador ou dispositivo de rede que provê o
    túnel para o computador-cliente é conhecido de
    diversas formas
  • FEP (Front End Processor) no PPTP,
  • LAC (L2TP Access Concentrator) no L2TP
  • IP Security Gateway no caso do IPSec.

43
Tunelamento compulsório
  • Doravante, adotaremos o termo FEP para denominar
    esta funcionalidade - ser capaz de estabelecer o
    túnel quando o cliente remoto se conecta.

44
Tunelamento compulsório
  • No caso da Internet, o cliente remoto faz uma
    conexão discada para um túnel habilitado pelo
    servidor de acesso no provedor (ISP).

45
Tunelamento compulsório
  • Por exemplo, uma companhia pode ter um contrato
    com uma ou mais provedores para disponibilizar um
    conjunto de FEPs em âmbito nacional.

46
Tunelamento compulsório
  • Estas FEPs podem estabelecer túneis sobre a
    Internet para um servidor de túnel conectado à
    rede corporativa privada, possibilitando a
    usuários remotos o acesso à rede corporativa
    através de uma simples ligação local.

47
Tunelamento compulsório
  • Esta configuração é conhecida como tunelamento
    compulsório porque o cliente é compelido a usar
    um túnel criado pelo FEP.
  • Uma vez que a conexão é estabelecida, todo o
    tráfego "de/para" o cliente é automaticamente
    enviado através do túnel.

48
Tunelamento compulsório
  • No tunelamento compulsório, o cliente faz uma
    conexão PPP.
  • Um FEP pode ser configurado para direcionar todas
    as conexões discadas para um mesmo servidor de
    túnel ou, alternativamente,  fazer o tunelamento
    individual baseado na identificação do usuário ou
    no destino da conexão.

49
Tunelamento compulsório
  • Diferente dos túneis individualizados criados no
    tunelamento voluntário, um túnel entre o FEP e o
    servidor de túnel pode ser compartilhado por
    múltiplos clientes discados.

50
Tunelamento compulsório
  • Quando um cliente disca para o servidor de acesso
    (FEP) e já existe um túnel para o destino
    desejado, não se faz necessária a criação de um
    novo túnel redundante.
  • O próprio túnel existente pode transportar,
    também, os dados deste novo cliente.

51
Tunelamento compulsório
  • No tunelamento compulsório com múltiplos
    clientes, o túnel só é finalizado no momento em
    que o último usuário do túnel se desconecta.

52
IPSEC Internet Protocol Security
  • O IPSec é um protocolo padrão de camada 3
    projetado pelo IETF que oferece transferência
    segura de informações fim a fim através de rede
    IP pública ou privada.

53
IPSEC Internet Protocol Security
  • Essencialmente, ele pega pacotes IP privados,
    realiza funções de segurança de dados como
    criptografia, autenticação e integridade, e então
    encapsula esses pacotes protegidos em outros
    pacotes IP para serem transmitidos.

54
IPSEC Internet Protocol Security
  • As funções de gerenciamento de chaves também
    fazem parte das funções do IPSec.

55
IPSEC Internet Protocol Security
  • Tal como os protocolos de nível 2, o IPSec
    trabalha como uma solução para interligação de
    redes e conexões via linha discada.
  • Ele foi projetado para suportar múltiplos
    protocolos de criptografia possibilitando que
    cada usuário escolha o nível de segurança
    desejado.

56
IPSEC Internet Protocol Security
  • Requisitos de segurança
  • Autenticidade
  • Integridade
  • Confidencialidade

57
IPSEC Internet Protocol Security
  • Para implementar estas características, o IPSec é
    composto de 3 mecanismos adicionais
  • AH - Autentication Header.
  • ESP - Encapsulation Security Payload.
  • ISAKMP - Internet Security Association and Key
    Management Protocol.

58
IPSec em servidores Linux
  • O Ipsec segue normas em projetos de VPN e é muito
    ultizado para vc fazer VPN entre servidores Linux
    e roteadores que prove serviços de VPN.

59
Protocolos de Segurança para VPN
  • IPSec (IP Security)
  • SSL (Secure Sockets Layer)
  • TLS (Transport Layer Secure)

60
Segurança de Rede na camada de transporte com
SSL/TLS
FTPNNTP, ...
SMTP
HTTP
SSL / TLS
TCP / UDP
IP
61
Segurança de Rede na camada de rede com IPSec
FTPNNTP, ...
SMTP
HTTP
TCP / UDP
IP / IPSec
62
Construindo VPN com OpenVPN
63
OpenVPN
  • OpenVPN é uma ferramenta que implementa uma rede
    VPN segura, usando a camada de enlace ou a camada
    de rede, usando o padrão da indústria SSL/TLS.

64
OpenVPN
  • OpenVPN suporta métodos de autenticação para o
    cliente baseados sobre
  • certificados digitais,
  • smart cards,
  • username/password credentials.

65
OpenVPN
  • Permite acesso para um usuário ou permite uma
    política de controle de acesso específica de
    grupo, usando regras de firewall aplicadas à
    interface virtual VPN.

66
OenVPN 2.0
  • OpenVPN 2.0 expande as capacidades de OpenVPN
    1.x.
  • Oferecendo um modo cliente/servidor escalável,
    permitindo múltiplos clientes para conectar a um
    único servidor OpenVPN sobre uma única porta TCP
    ou UDP.

67
Pode-se construir ...
  • Uma simples VPN como um gateway que pode
    manipular um único cliente.
  • Estabelecer um gateway cliente/servidor VPN,
    escalável, usando uma X509 PKI (infra-estrutura
    de chaves públicas usando certificados e chaves
    privadas).

68
Produtos SSL/IPSec
  • SSL é o protocolo mais amplamente distribuído
    quando se trata de comércio eletrônico.
  • Netscape e Internet Explorer suportam SSL.
  • Windows 2000 / XP usam IPSec para contruir VPN.
  • RSA BSAFE Cripto-C/J (IPSec) e SSL-C/J
  • Distribuições Linux SSL para HTTP, FTP,
    SMTP, NNTP.

69
Virtual Private Network em ADSL
70
Objetivo
  • O objetivo é mostrar de forma rápida e simples a
    configuração de uma VPN baseada em Linux
    utilizando o OpenVPN como ferramenta.
  • Sendo que este é um software estável, simples de
    configurar, além de ser um projeto que está
    sempre em desenvolvimento.

71
Exemplo de VPN
  • Vamos considerar o caso de interligar as redes
    internas de uma empresa (matriz e filial), sendo
    que ambas se localizam em lugares diferentes e
    bem distantes.

72
Exemplo de VPN
  • Que cada empresa possui uma conexão ADSL rodando
    Linux como servidor e suas respectivas redes
    internas conforme o exemplo hipotético abaixo

73
Redes na empresa
  • Matriz
  • ADSL com IP 200.217.222.222
  • LAN com a classe 192.168.1.0/24
  • Filial
  • ADSL com ip 200.141.64.33
  • LAN com a classe 192.168.2.0/24

74
Matriz e Filial
75
Objetivo
  • Nesta VPN, teremos como principal objetivo fazer
    com que qualquer máquina da rede interna da
    Matriz se conecte diretamente com qualquer
    máquina da rede interna da Filial (ou vice
    versa), deixando a impressão de que ambas as
    redes estão no mesmo meio físico.

76
Instalando OpenVPN
  • Antes de começar, devemos checar primeiramente se
    o driver TUN/TAP se encontra no kernel.
  • Caso o mesmo não se encontre, precisaremos ativar
    esse driver dentro da opção "Network Device
    Support", conforme exemplo que segue

77
Network device support                ARCnet
devices  ---gt                lt gt Dummy net
driver support                lt gt Bonding driver
support                lt gt EQL (serial line load
balancing) support                ltgt Universal
TUN/TAP device driver support                     
                         lt gt Ethertap network
tap (OBSOLETE)                lt gt General
Instruments Surfboard 1000                        
                           Ethernet (10 or
100Mbit)  ---gt                Ethernet (1000
Mbit)  ---gt                 FDDI driver
support                 HIPPI driver support
(EXPERIMENTAL)                ltgt PPP
(point-to-point protocol) support                
lt gt SLIP (serial line) support                Wir
eless LAN (non-hamradio)  ---gt                Tok
en Ring devices  ---gt                 Fibre
Channel driver support                lt gt Red
Creek Hardware VPN (EXPERIMENTAL)                
lt gt Traffic Shaper (EXPERIMENTAL)                
Wan interfaces  ---gt
78
Notas
  • Não é abordado aqui, exemplos de compilação de
    kernel, bem como a configuração de conexão ADSL
    no Linux.
  • Nas distros RedHat 9.0, Slackware 9.1, 10.0 e
    10.1 não foi preciso mexer no kernel.
  • Já na Slackware 9.0 tem-se que recompilar o
    kernel com suporte ao driver TUN/TAP.

79
Pacote lzo-1.08
  • Baixe os pacotes lzo-1.08.tar.gz (biblioteca de
    compressão de dados) e o pacote
    openvpn-1.5.0.tar.gz.
  • 1º Passo
  • tar -xzvf lzo-1.08.tar.gz cd lzo-1.08
    ./configure make su make install

80
Instalando OpenVPN 1.5.0
  • 2º Passo
  • tar -xzvf openvpn-1.5.0.tar.gz cd
    openvpn-1.5.0 ./configure make su make
    install
  • Pronto. O OpenVPN já está instalado em nosso
    sistema com suporte à biblioteca de compressão de
    dados.
  • Agora só resta a configuração.

81
Configurando a VPN na Matriz
  • O OpenVPN pode operar com 3 tipos de
    criptografia
  • Nenhuma criptografia (apenas o túnel),
  • Criptografia com chaves estáticas (este caso).
  • No modo TLS, em que as chaves são trocadas
    periodicamente.

82
Configurando a VPN na Matriz
  • 1 - Execute os seguintes comandos mkdir
    /etc/openvpn Criamos o diretório onde estarão
    todos os arquivos de configuração.

83
Configurando a VPN na Matriz
  • openvpn --genkey -secret /etc/openvpn/chave
    Foi gerada uma chave de criptografia com o nome
    de chave (pode ser qualquer nome de arquivo)
    dentro do diretório /etc/openvpn. cat
    /etc/openvpn/chave Só para visualizarmos o
    conteúdo da chave que geramos. touch
    /etc/openvpn/matriz.conf Crie esse arquivo com
    o seguinte conteúdo

84
Configurando a VPN na Matriz Arquivo criado ...
  • Usar como interface o driver TUNdev tun
    10.0.0.1 ip que será assumido na matriz
    10.0.0.2 ip remoto, ou seja, esse será o ip da
    filialifconfig 10.0.0.1 10.0.0.2 Entra no
    diretório onde se encontram os arquivos de
    configuraçãocd /etc/openvpn Indica que esse
    túnel possui uma chave de criptografiasecret
    chave

85
Configurando a VPN na Matriz Arquivo criado ...
  • OpenVPN usa a porta 5000/UDP por padrão. Cada
    túnel do OpenVPN deve usar uma porta
    diferente. O padrão é a porta 5000port 5000

86
Configurando a VPN na Matriz Arquivo criado ...
  • Usuário que rodará o daemon do OpenVPNuser
    nobody Grupo que rodará o daemon do
    OpenVPNgroup nobody

87
Configurando a VPN na Matriz Arquivo criado ...
  • Usa a biblioteca lzocomp-lzo Envia um ping
    via UDP para a parte remota a cada 15 segundos
    para manter a conexão de pé em firewall
    statefull Muito recomendado, mesmo se você não
    usa um firewall baseado em statefull.ping 15
    Nível de logverb 3

88
Configurando a VPN na Filial
  • A parte da instalação na filial é exatamente
    igual a da Matriz, é só seguir os passos
    descritos no tópico instalação. Já na parte de
    configuração, não muda muita coisa também, pois o
    maior trabalho é simplesmente copiar a chave que
    geramos na Matriz por um canal seguro até a
    filial.

89
Configurando a VPN na Filial
  • mkdir /etc/openvpn
  • Execute os seguintes comandos. Criaremos o mesmo
    diretório de configuração na filial mkdir
    /etc/openvpn

90
  • Copie a chave gerada na matriz para a filial com
    seguinte comando scp /etc/openvpn/chave
    ip_filial/etc/openvpn Em seguida crie o
    arquivo de configuração chamado filial.conf
    touch /etc/openvpn/filial.conf

91
Arquivo de configuração
  • Crie esse arquivo com o seguinte conteúdo
    Usar como interface o driver TUN dev tun
    10.0.0.1 ip que será assumido na matriz
    10.0.0.2 ip remoto, ou seja, esse será o ip da
    filialifconfig 10.0.0.2 10.0.0.1

92
  • Indica onde está o ip da Matriz (essa é a
    única linha que acrescentamos no arquivo de
    configuração da filial), o resto é tudo
    igual. remote 200.217.222.222 Entra no
    diretório onde se encontram os arquivos de
    configuração cd /etc/openvpn

93
  • Indica que esse túnel possui uma chave de
    criptografiasecret chave OpenVPN usa a porta
    5000/UDP por padrão. Cada túnel do OpenVPN deve
    usar uma porta diferente. O padrão é a porta
    5000port 5000

94
  • Usuário que rodará o daemon do OpenVPNuser
    nobody Grupo que rodará o daemon do
    OpenVPNgroup nobody
  • Usa a biblioteca lzocomp-lzo Nível de
    logverb 3

95
  • Envia um ping via UDP para a parte remota
    a cada 15 segundos para manter a conexão de pé
    em firewall statefull Muito recomendado, mesmo
    se você não usa um firewall baseado em
    statefull.ping 15
  • Nível de logverb 3

96
Inicie a conexão na filial com o seguinte
comando
  • openvpn --config /etc/openvpn/filial.conf
    -daemon ifconfig tun0

97
  • tun0 Link encapPoint-to-Point Protocol
    inet addr10.0.0.2 P-t-P10.0.0.1
    Mask255.255.255.255 UP
    POINTOPOINT RUNNING NOARP MULTICAST
    MTU1255 Metric1 RX
    packets1383257 errors0 dropped0 overruns0
    frame0 TX
    packets1144968 errors0 dropped0 overruns0
    carrier0 collisions0
    txqueuelen10 RX bytes82865921
    (79.0 Mb) TX bytes383951667 (366.1
    Mb) Ok! Se aparecer algo assim, sua VPN, está
    configurada.

98
Teste pingando de uma ponta a outra
  • ping 10.0.0.1PING 10.0.0.1 (10.0.0.1) 56(84)
    bytes of data.64 bytes from 10.0.0.1 icmp_seq1
    ttl63 time11.9 ms64 bytes from 10.0.0.1
    icmp_seq2 ttl63 time6.09 ms64 bytes from
    10.0.0.1 icmp_seq3 ttl63 time5.93 ms64 bytes
    from 10.0.0.1 icmp_seq4 ttl63 time8.15 ms64
    bytes from 10.0.0.1 icmp_seq5 ttl63 time6.19
    ms
  • Se aparecer algo assim, sua VPN já esta
    funcionando.
  • Agora só falta adicionarmos as rotas para as
    redes internas se enxergarem.

99
Adicionando rotas
  • Antes de adicionarmos as rotas, é necessário
    ativar o roteamento no kernel em ambas as pontas
    (Matriz e Filial).
  • Execute os seguintes comandos na matriz e filial
    echo 1 gt /proc/sys/net/ipv4/ip_forward

100
  • Para adicionar a rota com destino a rede da
    Filial, execute de dentro do servidor da Matriz o
    seguinte comando route add -net
    192.168.2.0/24 gw 10.0.0.2
  • Para adicionar a rota com destino a rede da
    Matriz, execute de dentro do servidor da Filial o
    seguinte comando route add -net
    192.168.1.0/24 gw 10.0.0.1

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Agora é só testar.
  • Tente pingar de dentro de uma máquina da LAN da
    Matriz com destino a LAN da Filial.
  • Lembrar também que temos que colocar toda a
    seqüência de comandos acima no rc.local de sua
    distro, para que a mesma carregue as
    configurações ao iniciar o sistema operacional.
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