Franz Uri Boas ? Miden, Pr - PowerPoint PPT Presentation

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Franz Uri Boas ? Miden, Pr

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Franz Uri Boas Miden, Pr ssia, 1858 Nova York, EUA,1942 Um dos fundadores da Antropologia Moderna Origem Social: Nasceu em uma fam lia de comerciantes judeus ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Franz Uri Boas ? Miden, Pr


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Franz Uri Boas? Miden, Prússia, 1858 ? Nova
York, EUA,1942
  • Um dos fundadores da Antropologia Moderna

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  • Origem Social
  • Nasceu em uma família de
  • comerciantes judeus fixados
  • na Alemanha
  • 1a. Formação
  • de Físico a Geógrafo
  • Na imagem Boas aparece representando a dança
    cerimonial do espírito canibal, criação dos
    índios Kwakiutl da costa oeste da América do
    Norte (Vancouver, Canadá). A foto foi tirada para
    servir de modelo ao escultor de um diorama
    exibido em um museu dos EUA em 1895).

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Sou agora um verdadeiro esquimó. Vivo como eles,
caço com eles e faço parte dos homens de
Anarnitung.
  • Freqüentemente me pergunto que vantagens nossa
    boa sociedade possui sobre aquela dos
    selvagens e descubro, quanto mais vejo de seus
    costumes, que não temos o direito de olhá-los de
    cima para baixo. ...
  • Creio que, se esta viagem tem para mim (como ser
    pensante) uma influência valiosa, ela reside no
    fortalecimento do ponto de vista da relatividade
    de toda formação, e que a maldade, bem como o
    valor de uma pessoa, residem na formação do
    coração , que eu encontro, ou não, tanto aqui
    quanto entre nós.
  • (Trechos do diário de campo de Boas, durante sua
    estada na ilha de Baffin, Canadá, entre 1883 e
    1884)

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Nos EUA Cada vez mais antropólogo
  • A mudança para os EUA representa o ponto de
    mutação na trajetória profissional de Boas. Lá
    entra em contato com relações inter-raciais
    conflituosas que dão material para seu
    relativismo cultural crescente.
  • Marco desse percurso 1889, publicação de On
    Alternating sounds. O artigo analisa diferenças
    de percepção de um mesmo som entre pessoas
    procedentes de diferentes sociedades. Estaria ali
    o gérmen do conceito boasiano de cultura.

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Contribuição metodológica de Boas para a
antropologia moderna crítica ao método
comparativo evolucionista.
  • EVOLUCIONISMO ?? cultura humana (singular)
  • RELATIVISMO METODOLÓGICO Contingência histórica
    dos valores que guiam nossa percepção do mundo
  • cada ser humano percebe o mundo do ponto de
    vista da cultura em que cresceu Estamos
    acorrentados aos grilhões da tradição
  • Crítica ao evolucionismo questão de método
  • Substituição do método dedutivo evolucionista
    (do geral ao particular) pelo método histórico
    indutivo (do particular ao geral) antes de se
    supor que fenômenos semelhantes tenham a mesma
    causa, é preciso investigar as origens dos
    fenômenos em questão.

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Ativismo político e crítica aos determinismos
  • Geográfico
  • Racial
  • Psicológico (transposição de fenômenos de
    natureza individual à cultura)
  • Econômico

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Raça e Progresso - Conferência pronunciada em
1931, como Presidente da American Association for
the Advancement of Science.
  • Abordagem crítica, metodológica e política, de um
    tema que suscita reações emocionais o
    cruzamento inter-racial.
  • A sensatez recomenda separar os aspectos
    biológicos/psicológicos das implicações sociais e
    econômicas envolvidas na questão.
  • Substitui o termo raça pela expressão formas
    corporais.

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1) Desconstrução da idéia de raça como conceito
científico
  • Trata-se, para ele, de uma classificações
    pseudo-científica, baseada em traços físicos
    aparentes e superficiais
  • No linguajar comum, quando falamos de raça
    queremos denotar um grupo de pessoas que têm em
    comum algumas características corporais e também
    mentais. (p. 68)
  • Estamos aptos a construir tipos ideais locais
    baseados em nossa experiência cotidiana,
    abstraídos a partir de uma combinação de formas
    mais freqüentemente vistas numa localidade, e nos
    esquecemos de que há inúmeros indivíduos para os
    quais essa descrição não é verdadeira. (p. 69)
  • Características físicas associadas a
    determinadas raças estariam presentes em várias
    outras Não é portanto apropriado falar de
    traços hereditários no tipo racial como um todo,
    pois muitos deles também ocorrem em outros tipos
    raciais. (p. 69-70)

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2) Desmentindo a hipótese de degeneração racial
  • A mistura desempenhou um papel importante na
    história das populações modernas, e os efeitos
    maléficos do interacasalamento não foram
    provados.
  • A degeneração biológica é mais facilmente
    encontrada em pequenas regiões com intensa
    endogamia. Neste caso, a degeneração não diz
    respeito a tipo racial, mas à transmissão de
    patologias entre linhagens familiares.

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3) Influência de variáveis externas sobre a
composição física das pessoas. Crítica aos testes
de inteligência e às hipóteses seletivas
  • ... em ambientes variáveis as formas humanas
    não são de forma alguma estáveis ... traços
    anatômicos corporais estão sujeitos a uma
    ilimitada quantidade de modificações conforme o
    clima e as condições de vida. Ex a estatura das
    populações européias tem aumentado. A paz e boas
    colheitas são condições externas influentes. (p.
    73)
  • CONCLUSÃO a importância da seleção sobre o
    caráter de um povo é superestimada gtgt Contra o
    Darwinismo social.

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  • Quando se fala em tipos raciais, fala-se de
    diferenças corporais, superficiais e aparentes.
    A base anatômica não tem expressão fisiológica
    nem mental.
  • As reações fisiológicas do corpo estão
    estreitamente ligadas às condições de vida gtgt
    Quantidade de comida, horas de sono, etc.
  • Grupos diferentes na aparência, quando submetidos
    às mesmas condições sociais e ambientais, têm a
    mesma reação fisiológica.
  • O mesmo vale para as aptidões mentais crítica
    aos testes de inteligência o ambiente cultural
    é o mais importante fator para determinar
    resultados dos assim chamados testes de
    inteligência. Os resultados são determinados
    pela adaptação do indivíduo às condições
    sócio-ambientais e, portanto, pela experiência.

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5) Antipatia racial e desigualdade social
  • Diz que a discriminação se dá puramente pela
    aparência, sem qualquer base científica. gtgt
    Discriminação racial como justificativa para
    segregação social.
  • Se antipatia racial fosse baseada em traços
    humanos inatos, isso se expressaria em aversão
    sexual inter-racial gtgt Não há fundamento
    biológico para o sentimento racial. É uma
    construção SOCIAL e CULTURAL.
  • Quando as divisões sociais seguem fronteiras
    raciais, como acontece entre nós, o grau de
    diferença entre formas raciais é um elemento
    importante para o estabeleciemento de grupos
    raciais e para a criação de conflitos entre
    raças

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CONCLUSÃO mudança de registro discursivo/analític
o. Afirmação do conceito antropológico de
cultura
  • Não mais a(s) raça(s), mas as etnias. Não a
    sociedade humana no singular, mas no plural.
  • a evidência etnológica toda fala em favor da
    suposição de que os traços raciais hereditários
    não são importantes quando comparados às
    condições culturais. Não mais os tipos raciais
    inferiores e as causas da degeneração, mas as
    razões sociais do antagonismo racial não há
    fundamento biológico para o racismo.
  • Propõe que enfrentemos os verdadeiros fundamentos
    da desigualdade.

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(No Transcript)
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Da reportagem da Veja
  • Um absurdo ocorrido em Brasília veio em boa
    hora. Ele é o sinal de que o Brasil está
    enveredando pelo perigoso caminho de tentar
    avaliar as pessoas não pelo conteúdo de seu
    caráter, mas pela cor de sua pele.
  • a genética descobriu que raça não existe abaixo
    da superfície cosmética que define a cor da pele,
    a textura do cabelo, o formato do crânio, do
    nariz e dos olhos. Como os seres humanos e a
    maioria dos animais baseiam suas escolhas sexuais
    na aparência, a raça firmou-se ao longo da
    evolução e da história cultural do homem como um
    poderoso conceito. Em termos cosméticos sempre
    será assim, mas tentar explicar as diferenças
    intelectuais, de temperamento ou de reações
    emocionais pelas diferenças raciais é não apenas
    estúpido como perigoso.
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