Por que avaliar a alfabetiza - PowerPoint PPT Presentation

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Por que avaliar a alfabetiza

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Title: Por que avaliar a alfabetiza


1
(No Transcript)
2
Por que avaliar a alfabetização?
3
Resultados SAEB / PROEB Prova Brasil Indicam
insucesso das escolas no ensino da palavra
escrita nos anos finais do Ensino Fundamental.

4
  • Diante desse quadro, instituiu-se, em MG
  • O Ensino Fundamental de 9 anos
  • O enfrentamento de 2 questões fundamentais
  • A Escola está, de fato, alfabetizando?
  • Há relações entre o insucesso nas séries finais
    e a alfabetização?


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  • Diante desse quadro, instituiu-se, em MG
  • O Ensino Fundamental de 9 anos
  • O enfrentamento de 2 questões fundamentais
  • A Escola está, de fato, alfabetizando?
  • Há relações entre o insucesso nas séries finais
    e a alfabetização?


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  • Para responder a essas perguntas
  • é preciso
  • avaliar mais precocemente o ensino
  • avaliar de modo mais sistematizado e de forma
    periódica.


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  • Diante desse quadro, instituiu-se, em MG
  • O Ensino Fundamental de 9 anos
  • O enfrentamento de 2 questões fundamentais
  • A Escola está, de fato, alfabetizando?
  • Há relações entre o insucesso nas séries finais
    e a alfabetização?


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  • Diante desse quadro, instituiu-se, em MG
  • O Ensino Fundamental de 9 anos
  • O enfrentamento de 2 questões fundamentais
  • A Escola está, de fato, alfabetizando?
  • Há relações entre o insucesso nas séries finais
    e a alfabetização?


9
  • Para responder a essas perguntas
  • é preciso
  • avaliar mais precocemente o ensino
  • avaliar de modo mais sistematizado e de forma
    periódica.


10
CONFIDENCIAL
Document
Date
Este relatório é para uso exclusivo do cliente.
Nenhuma de suas partes pode ser veiculada,
transcrita ou reproduzida para distribuição fora
da organização do cliente, sem prévio
consentimento por escrito da McKinsey
Company. Este relatório foi utilizado como
material de apoio a uma apresentação oral e, por
conseguinte, não representa registro completo do
que foi abordado na referida apresentação.
11
  • Procura identificar níveis de alfabetização
    tendo em vista o nível de desenvolvimento real.
  • Principal dificuldade
  • apropriação e de divulgação dos resultados.

12
  • CONCEPÇÕES
  • Alfabetização e letramento são processos
    distintos porém, indissociáveis.

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  • ALFABETIZAÇÃO
  • apropriação do sistema de
  • escrita, dos princípios alfabéticos necessários
    ao domínio da
  • leitura e da escrita.

14
  • Letramento

15

  • MATRIZ DE REFERÊNCIA
  • Apresenta um conjunto de
  • capacidades envolvidas nos
  • processos de alfabetização e
  • letramento.

16
  • Diferenciar letras de outros sinais gráficos...
  • Distinguir diferentes tipos de letras.
  • Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou
    lidas.

17
  • Identificar a finalidade de textos a partir de
    seu gênero.
  • Identificar elementos que compõem uma narrativa.
  • Ler palavras oralmente.
  • Escrever palavras.

18
  • Matriz de Prova
  • X
  • Matriz de Ensino

19
(No Transcript)
20
Avaliações 2007 Amostral e Censitária
AMOSTRAL 27.066 alunos do 2º ano. Objetivos
Apreender impactos da ampliação do Ensino
Fundamental e identificar níveis de
alfabetização.
21
CENSITÁRIA 259.734 alunos. Principal
Finalidade Identificar níveis de aprendizagem
em relação à alfabetização, leitura escrita com
três anos de escolarização.
22
Gráfico I Níveis de desempenho em leitura de
alunos da REDE ESTADUAL em 2007
23
Níveis de Proficiência 2º Ano
ANO ANO ESCO-LAR 250-300 250-300 300-350 300-350 350-400 350-400 400-450 400-450 450-500 450-500 500-550 gt550 gt550
ANO ANO ESCO-LAR BAIXO BAIXO BAIXO BAIXO INTERMEDIÁRIO INTERMEDIÁRIO INTERMEDIÁRIO INTERMEDIÁRIO RECOMENDÁVEL RECOMENDÁVEL RECOMENDÁVEL RECOMENDÁVEL RECOMENDÁVEL
ANO ANO ESCO-LAR EST. GER. GER. MUN. EST. GER. GER. MUN. EST. GER. GER. GER. MUN.
2006 2º 9,5 12,0 12,0 13,7 26,7 30,1 30,1 32,4 63,9 57,9 57,9 57,9 53,9
2007 2º 5,7 9,8 9,8 12,2 21,5 24,1 24,1 25,7 72,8 66,1 66,1 66,1 62,1
TAXA TAXA  40  18  18  10,9 19,4 20  20  20,6   14  14  14  14  15
FAIXAS DE PROFICI-ÊNCIA FAIXAS DE PROFICI-ÊNCIA Baixo Desempenho Baixo Desempenho Baixo Desempenho Baixo Desempenho Desempenho Intermediário Desempenho Intermediário Desempenho Intermediário Desempenho Intermediário Recomendável Recomendável Recomendável Recomendável Recomendável
24
2º Ano Baixo Desempenho As habilidades
deste nível são ainda muito iniciais
reconhecimento de letras distinção entre letras
e números...
25
  • 2º Ano Desempenho Intermediário
  • Os alunos demonstram habilidades de ler palavras.

26
  • 2º Ano Desempenho Recomendável
  • Os alunos conseguem ler frases
  • e pequenos textos.

27
  • 3º Ano Baixo Desempenho
  • Leitura de palavras.

28
  • 3º Ano Desempenho Intermediário
  • Os alunos demonstram capacidades de ler frases e
    pequenos textos.

29

30
  • 3º Ano Desempenho Recomendável
  • Começam a se consolidar habilidades de
    identificação de gênero, finalidade e assunto de
    textos...
  • Capacidades mais amplas de interlocução com o
    texto começam a se configurar.

31

32
Os resultados de escrita de palavras Ano 3 Os 2
itens avaliavam a capacidade de codificação de
palavras. Sem mediação professor desenho como
referência registro de palavras com sílabas
não-canônicas
33
(No Transcript)
34
Item 28 - Escrever o nome do desenho, BRUXA
A) A palavra BRUXA foi grafada sem erros. (Letra de forma ou cursiva, em qualquer lugar da página). (Outras situações corretas feiticeira, bruxinha, bruxas, abruxa e frases que contenham uma das palavras aceitas).
B) Há erros ortográficos como troca do X pelo CH ou incorreção no traçado de alguma(s) letra(s), mas é possível decifrar a palavra.
C) A escrita apresentada não corresponde à palavra ou se aproxima dela minimamente. (Ex bx, uca, buxa, bucha, burxa, puja, buncha, broxa, brocha, berxinha, bruncha, bua, burcha, vassoura, vasura, vaçora, bricha, bufa, bunça, brucla, lua, desenho, barxa, rucha, trucha, bura, bocha, brusa, queca, keka, keca).
D) O registro foi apresentado por meio de sinais gráficos ou outras tentativas de aproximação da escrita.
35
(No Transcript)
36
Item 30 Escrever o nome do desenho, CAMINHÃO
A) A palavra CAMINHÃO foi grafada sem erros ortográficos. (Letra de forma ou cursiva, em qualquer lugar da página com ou sem pingo no i, com ou sem ). (Outras situações corretas caminhãozinho, caminhões, carreta, caminhonete, camionete, carrinho, camião, camiao, baú, scania e frases que contenham uma das palavras aceitas).
B) Há erros ortográficos, falta de letra(s) ou incorreção no traçado de alguma(s) letra(s), mas é possível decifrar a palavra. (Ex caminham, caminão, cameão, camião, caminhã, carrim, karrinhu, carrinhu, comiao, caniah, camiau, camiaou, caminhaõo, caminhaõn.
C) A escrita apresentada não corresponde à palavra ou se aproxima dela minimamente.
D) O registro foi apresentado por meio de sinais gráficos ou outras tentativas de aproximação da escrita.
37
Leitura de palavras percentuais de acerto
38
(No Transcript)
39
(No Transcript)
40
Itens de leitura
41
Descritor Compreender palavras lidas
silenciosamente. Resposta O aluno associou
corretamente as quatro palavras (letra A)
A B C D Brancos/Nulos
93.8 5.8 0.00 0.00 0.04
42
(No Transcript)
43
Descritor Inferir... Palavra zeloso. Texto
composto por 2 frases curtas de sintaxe simples.

A B C D Brancos/Nulos
5.0 84.7 5.7 4.1 0.5
44
(No Transcript)
45
Assunto do texto Demanda Compreensão
Global. Texto expositivo, linguagem pouco comum
ao universo do alfabetizando. Tema atraente
texto curto, estrutura sintática pouco complexa e
sem palavras que possam impor dificuldade de
compreensão do significado.
A B C D Brancos/ Nulos
16.1 36.7 09.0 37.2 1.0
46
(No Transcript)
47
Descritor Identificar gêneros, finalidade e
suportes de textos. Avalia se o aluno é capaz
de reconhecer que o texto dado é um bilhete.
A B C D Brancos/Nulos
70.9 9.0 6.6 11.8 1.7
48
Paulo Freire a leitura do Mundo "Ivo viu a
uva", ensinavam os manuais de alfabetização. Mas
Paulo Freire ajudou a descobrir que Ivo não viu
apenas com os olhos. Viu também com a mente e se
perguntou se uva é natureza ou cultura. Ivo viu
que a fruta não resulta do trabalho humano. É
criação, é natureza. Paulo Freire ensinou a Ivo
que semear uva é ação humana na e sobre a
natureza. É a mão, multiferramenta, despertando
as potencialidades do fruto. Colher a uva,
esmagá-la e transformá-la em vinho é cultura,
assinalou Paulo Freire.
49
O trabalho humaniza a natureza e, ao realizá-lo,
o homem e a mulher se humanizam. Trabalho que
instaura o nó de relações, a vida social. Graças
ao professor, Ivo viu também que a uva é colhida
por bóias-frias, que ganham pouco, e
comercializada por atravessadores, que ganham
melhor. Ivo aprendeu com Paulo que, mesmo sem
saber ler, ele não é uma pessoa ignorante. Paulo
Freire ensinou a Ivo que não existe ninguém mais
culto do que outro, existem culturas paralelas,
distintas, que se complementam na vida social.
Ivo viu a uva e Paulo Freire mostrou-lhe os
cachos, a parreira, a plantação inteira. Ensinou
a Ivo que a leitura de um texto é tanto melhor
compreendida quanto mais se insere o texto no
contexto do autor e do leitor.
50
É dessa relação dialógica entre texto e contexto
que Ivo extrai o pretexto para agir. No início e
no fim do aprendizado é a práxis de Ivo que
importa. Práxis-teoria-práxis, num processo
indutivo que torna o educando sujeito histórico.
Ivo viu a uva e não viu a ave que, de cima,
enxerga a parreira e não vê a uva. O que Ivo vê é
diferente do que vê a ave. Assim, Freire ensinou
a Ivo um princípio fundamental da epistemologia
a cabeça pensa onde os pés pisam. O mundo
desigual pode ser lido pela ótica do opressor ou
pela ótica do oprimido. Resulta uma leitura tão
diferente uma da outra como entre a visão de
Ptolomeu, ao observar o sistema solar com os pés
na Terra, e a de Copérnico, ao imaginar-se com os
pés no Sol. Agora Ivo vê a uva, a parreira e
todas as relações sociais que fazem do fruto
festa no cálice de vinho ...   Frei Betto
(Fragmento adaptado).
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