Quebrando tabus, aprendendo como lidar. - PowerPoint PPT Presentation

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Quebrando tabus, aprendendo como lidar.

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Quebrando tabus, aprendendo como lidar. Sexualidade Infantil e Abuso Sexual Palestrante: Thereza Bastos A sexualidade antecede o nascimento. Ela se inicia, antes ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Quebrando tabus, aprendendo como lidar.


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(No Transcript)
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Sexualidade Infantil e Abuso Sexual
  • Quebrando tabus, aprendendo como lidar.

Palestrante Thereza Bastos
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  • A sexualidade antecede o nascimento. Ela se
    inicia, antes mesmo do exercício da maternidade,
    quando surge o desejo de ter um filho, quando o
    embrião foi fecundado numa relação sexual, em que
    supomos que o casal experimentou o prazer.

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  • A partir do momento em que descobrem que estão
    esperando um bebê, inicia-se no imaginário
    materno e paterno a constituição deste sujeito.

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  • As marcas culturais da construção social da
    sexualidade, na montagem da identidade de gênero,
    já começam a ser impressas desde aí, no lugar a
    ser destinado ao futuro bebê.

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  • A sexualidade segue sendo construída nas
    primeiras experiências afetivas do bebê com a mãe
    e com o pai ou com quem cuida dele .
  • Os primeiros contatos da mãe com o bebê na
    amamentação, no banho, na hora de ninar faz com
    que ambos obtenham prazer ou desprazer nessas
    experiências.
  • Essas experiências serão a base para o
    desenvolvimento da resposta erótica da criança.
    Possibilitam a manifestação da curiosidade
    sexual, da capacidade para a construção dos
    vínculos afetivos e do desejo de aprender.

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  • Agregam-se as relações com outros membros da
    família, amigos e demais pessoas pertencentes ao
    seu meio sócio-cultural.

A curiosidade sexual se manifesta logo no início
da vida. Ela é a principal responsável pelo
despertar da aprendizagem e pelo desejo de saber.
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  • Suas manifestações estão presentes no contato com
    o próprio corpo, com o corpo do outro, nas
    brincadeiras, nos jogos, nos relacionamentos, nas
    conversas através de perguntas, de reflexões
    sobre o que viu ou o que ouviu e se interessou.

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  • Diante da curiosidade sexual da criança, é muito
    importante primeiro entender a pergunta e
    verificar o que ela quer saber.
  • Ao compreendermos o alcance e o conteúdo da
    pergunta, é importante que possamos dar uma
    resposta cientificamente e culturalmente correta
    e objetiva e corrigir informações deturpadas.
  • Devemos responder sempre, mesmo que seja para
    dizermos que não sabemos.

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  • A forma da criança compreender o mundo se dá por
    meio das fantasias, uma forma não elaborada, não
    amadurecida de pensamento. Somente com o tempo e
    por meio de um confronto entre a fantasia e a
    realidade que lhe é apresentada e decodificada
    pelo adulto que atua como o seu cuidador, é que a
    criança vai poder crescer e construir as suas
    referências de mundo .

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  • Esse processo é gradual e está relacionado as
    experiências que a criança vivencia.
  • Enquanto os adultos se utilizam basicamente da
    linguagem oral e escrita para se comunicar e
    construir os seus laços afetivos a criança o faz
    por meio da brincadeira e do jogo.
  • Ao brincar, as crianças vivenciam conflitos,
    expressam sentimentos, vivem fantasias em que
    podem desempenhar diferentes papeis ora ativos,
    ora passivos.
  • O brincar e a curiosidade infantil são
    indicativos de um desenvolvimento infantil sadio
    e criativo

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(No Transcript)
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Abuso sexual infantil Como saber se é
brincadeira ou realidade
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  • A violência sexual pode ser definida como o
    envolvimento de crianças e adolescentes,
    dependentes e imaturos quanto ao seu
    desenvolvimento, em atividades sexuais que eles
    não têm condições de compreender plenamente e
    para as quais são incapazes de dar consentimento,
    ou que violam as regras sociais e os papeis
    familiares. Tais atividades incluem a pedofilia,
    os abusos sexuais violentos e o incesto, sendo
    classificados como intrafamiliares ou
    extrafamiliares. Especialistas apontam que 80
    são praticados por membros da família ou por
    pessoa conhecida e confiável, sendo que cinco
    tipos de relações incestuosas são conhecidas
    pai-filha irmão-irmã mãe-filho pai-filho e
    mãe-filha... (AZAMBUJA, FERREIRA e COLS 2011. p.
    19).

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  • No caso do abuso sexual intrafamiliar praticada
    contra a criança, muitos fatores contribuem para
    a demora na revelação. Dentre eles o segredo e a
    negação dos fatos pela criança e pela família.
    Sua revelação implica rupturas e resistências dos
    sujeitos envolvidos na relação violenta, que pode
    ter sido episódica e isolada, ou ter sido
    perpetrada ao longo de dias e até anos.

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  • O nível de desenvolvimento da criança pode ou não
    fornecer instrumentos que lhe facilitem a
    compreensão e a expressão do ocorrido de forma
    clara, verbal e lógica.
  • A criança vítima de abuso, além do sofrimento
    traumático inicial, se encontra no seguinte
    dilema como revelar a quem revelar como reagirá
    a família o que ocorrerá após a revelação.

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  • A violência não é apenas ruptura de laços.
    Contraditoriamente, é também dimensão das
    relações sócio-históricas que se expressam na
    vida cotidiana, não sendo, portanto atingível
    apenas na imediaticidade expressa pela descoberta
    de um ato de violência.
  •  O sentimento de dever para com a família e a
    fantasia de que a destruição foi causada por ela
    mesma são sentimentos dolorosos que acompanham a
    criança em sua evolução.

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  • A vergonha experimentada pela criança resulta na
    negação e na contrição do afeto. Esses mecanismos
    defensivos protegem-na contra o sentimento de
    culpa, tornando difícil a compreensão do abuso
    como um ato lesivo.
  • A necessidade de esquecer envolve mudanças de
    comportamento na criança. Entre outros
    mecanismos, a criança pode desenvolver o que
    Freud chamou de identificação com o agressor,
    isto é, ao personificar o agressor e assumir seus
    atributos ou imitar a sua agressão, a criança
    transforma-se de uma pessoa ameaçada na pessoa
    que ameaça.
  • Uma forma psicológica de sobreviver ao abuso
    sexual sem revelá-lo, mas perpetuando-o repetir
    para não lembrar.

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  • Como identificar a violência sexual Segundo
    Silva (2007)
  • Altos níveis de ansiedade imagem corporal
    distorcida e baixa auto-estima
  • Distúrbios no aprendizado e de socialização
    dificuldades de concentração e hiperatividade
  • Comportamento extremamente tenso, em estado de
    alerta
  • Regressão a um comportamento muito infantil
    tristeza, abatimento profundo choro sem causa
    aparente
  • Masturbação visível e constante, jogos sexuais
    agressivos
  • Desconfiança especialmente dos adultos que lhes
    são próximos

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  • Faltar freqüentemente à escola relutância em
    voltar para casa
  • Expressão de afeto sensualizada ou mesmo certo
    grau de provocação erótica, inapropriado para uma
    criança
  • Brincadeiras sexuais persistentes com amigos,
    animais e brinquedos
  • Relato de avanços sexuais por parentes,
    responsáveis ou outros adultos
  • Desenhar órgãos genitais com detalhes e
    características além de sua capacidade etária.

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  • Ao atuarmos contra o abuso sexual, o objetivo é
    interromper o mais rápido possível a violação,
    agir de forma interdisciplinar para cessar o
    ciclo de violência e minorar as consequências
    íntimas e sociais da violação. A tarefa é ampla e
    complexa, não há solução simples, e a
    responsabilidade é de todos, mas, sobretudo, do
    Estado. A busca de saídas exige o aprofundamento
    da reflexão sobre os princípios e os fundamentos
    da ação técnica e política para não se criar
    medidas com ênfase punitiva-respostas falsas e
    efêmeras a uma questão muito complexa (AZAMBUJA,
    2011).

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(No Transcript)
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Referências
AZAMBUJA, M. R. F. FERREIRA, M.H.M (et al).
Violência sexual contra criança e adolescente.
Porto Alegre Artmed, 2011 (slide 14, 17 e
21). CURY, M. Estatuto da Criança e do
adolescente comentado Comentários jurídicos e
sociais. São Paulo PC Editora Ltda, 2010. LOURO,
G.L. FELIPE, J. GOELLNER, S.V. Corpo gênero e
sexualidade um debate contemporâneo na educação.
Petrópolis, Rio de Janeiro Vozes, 2003. SILVA,
M.C.P. (et al) Sexualidade começa na infância-
São Paulo Casa do Psicólogo, 2007 (slide 3 a 6
e 20). VÍDEO. Faculdade de Formação de
Professores (FFP) da Universidade do Estado do
Rio de Janeiro - UERJ. Música "João e Maria" de
Chico Buarque. Colaboração de Daniel Júlio.
Trabalho da Disciplina de Informática na
Educação, orientada pelo professor Rogério.
Disponível em http//youtu.be/yd1R2LiD-as.
Acesso em 29 jul 2011.
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