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Trombose Venosa cerebral

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Residente Dr(a)Vanessa Vieira Disciplina Neurologia Famema Ambulat rio Neurovascular Docente Milton Marchioli Infec o 4% ACO 75% Gesta o 3% Puerp rio ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Trombose Venosa cerebral


1
Trombose Venosacerebral
  • Residente Dr(a)Vanessa Vieira
  • Disciplina Neurologia Famema
  • Ambulatório Neurovascular
  • Docente Milton Marchioli

2
  • Doença vascular cerebral ? oclusão dos seios
    venosos e/ou das veias cerebrais por trombos,
    tromboflebite ou tumores
  • Seios venosos acometidos? lateral, cavernoso e
    sagital superior
  • Raramente reto e veia de galeno

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  • 1825- Ribes pcte 45 anos com crises convulsivas
    e alteração de consciência. Autopsia trombose
    Seio Sagital Superior e veias corticais
  • 1966- Carrol et al metanalise de 181 casos
    associado gestação e puerpério 11600
  • 1970- Atkinson et al e Fairburn-casos
    relacionados a ACO e anticoagulação como
    Tratamento
  • Década 80 associada a trombofilias

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anatomia
  • Superficial e profundo
  • Superficial Seio sagital superior, veias
    corticais, seios tranversos, seios sigmóides e
    seios cavernosos
  • Profundo veias cerebrais internas, veia de
    Galeno e seio reto

5
(No Transcript)
6
Quadro clinico
  • Cefaléia
  • Defícit focal
  • Papiledema e redução da Acuidade Visual
  • Paralisia NC
  • Crises convulsivas
  • Alteração do estado de consciência

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Síndromes Clínicas
  • Hipertensão Intracraniana Isolada cefaléia,
    náuseas e/ou vômitos, déficit visual transitório,
    papiledema e paresia VI NC.
  • Trombose de seio lateral
  • Encefalopatia subaguda alteração progressiva de
    consciência, sem sinais focais. Crises
    convulsivas
  • Trombose sistema venoso profundo

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  • Síndrome focal déficit focal associada a
    cefaléia, crise convulsiva e alteração de
    consciência
  • Oftalmoplegia dolorosa lesão de III,IV,VI NC
  • Trombose de seio cavernoso

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Fatores de risco
  • Estados Pró-trombóticos
  • Gravidez e Puérperio
  • Policitemia
  • Anemia ferropriva e falciforme
  • Leucemias
  • Vasculites
  • SAF
  • ACO

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Fatores de risco
  • Trombofilias hereditárias
  • Deficiência de Proteina C, S, e antitrombina III
  • Resistência Fator V Leiden
  • Hiperhomocisteinemia

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Fatores de risco
  • Mastoidite
  • Otite media
  • Sinusite
  • Doença de Behcet
  • Sarcoidose
  • Abscessos, meningites
  • Sindrome Sjogren
  • Uso de drogas
  • Idiopática

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Sinais diretos
  • Sinal do triângulo denso Seio Sagital Superior
    com trombose
  • Sinal da corda trombose de veias corticais
    hiperatenuante
  • Sinal do delta vazio falha de enchimento na área
    torcula após contraste
  • Hiperatenuação do sistema venoso profundo

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(No Transcript)
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(No Transcript)
15
(No Transcript)
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Sinais indiretos
  • Edema cerebral
  • Hematomas e hemorragias
  • Infartos venosos isquêmicos
  • Realce da tenda do cerebelo e da dura-máter

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(No Transcript)
18
(No Transcript)
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(No Transcript)
20
(No Transcript)
21
Tratamento
  • Acetazolamida
  • Prednisona
  • Topiramato
  • Anticoagulação

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Prognóstico
  • 80 recuperação completa ou com sequelas mínimas.
  • Pior prognóstico associado a
  • Idade gt 37 anos
  • Sexo masculino
  • Comprometimento do estado mental
  • Trombose do sistema profundo
  • Hemorragia intracraniana
  • Infecção do SNC

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Cerebral venous sinus thrombosis
  • 154 pacientes com o diagnóstico na clínica Mayo
    entre 1978 e 2001
  • O diagnóstico foi confirmado por tomografia
    computadorizada, ressonância magnética,
    angiografia convencional, ou autópsia em todos os
    pacientes

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  • Grupo 1-selecionado aleatoriamente de um grupo de
    pacientes que recebem terapia anticoagulante para
    TVP
  • Grupo 2-selecionado com base da idade e sexo da
    população branca dos EUA
  • Grupos selecionados randomizados

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  • 56 paciente receberam tanto heparina e warfarina
  • 12 pacientes receberam só heparina
  • 21 pacientes receberam só warfarina
  • A duração do tratamento com warfarina média foi
    de 9-10 meses
  • Dos 77 pacientes recebendo warfarina, 25 estavam
    comprometidos com a terapia ao longo da vida

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  • Durante 36 meses de seguimento, houve 10
    episódios de trombose do seio recorrente e 13 de
    trombos venosos envolvendo a veia profunda dos
    membros inferiores ou artérias pulmonares Apenas
    2 pacientes tiveram mais de 1 recorrência
  • 9 dos eventos recorrentes ocorreram durante a
    terapia de warfarina
  • Após 8 anos de seguimento, não houve impacto da
    warfarina na sobrevida livre de recidiva

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  • O papel da terapia anticoagulante oral em
    trombose venosa cerebral também permanece incerto

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  • Opinião de especialistas sugerem anticoagulação
    warfarina por 3 a 6 meses, se a etiologia
    subjacente é transitória ou passível de
    tratamento eficaz
  • Se a etiologia é persistente ou não reversível, a
    terapia anticoagulante prolongada é garantido

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Neurovascular USP
  • Estudo clinico prospectivo USP com 111 pacientes
    admitidos no Ambulatório Neurovascular entre 1996
    a 2006
  • Critérios de inclusão
  • 1- Quadro compatível com Trombose
  • 2- Confirmados por exames de imagem

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Exames Solicitados
  • Hemograma
  • Coagulograma
  • Proteina C e S
  • Antitrombina III
  • Plasminogênio
  • Fator VIII, XII
  • Anticoagulante lúpico
  • Vit B12 e acido fólico
  • TSH e T4
  • Anticardiolipina IgM e IgG
  • Homocisteina
  • Eletroforese de Hb
  • FAN
  • FR
  • Anti-DNA
  • ANCA
  • C3 e C4
  • Lipidograma
  • VHS e PCR

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  • Submetidos aos exames de imagem no inicio da
    doenças e alguns em 6 meses de tratamento
  • CT de crânio
  • RM de encéfalo
  • Angiorressonância cerebral
  • Angiografia digital por cateterismo

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Quadro Clínico
  • Cefaléia
  • Papiledema
  • Diplopia
  • Redução da acuidade visual
  • Déficit sensitivo, motor e afasia
  • Crises focais e generalizadas
  • Alteração nível de consciência

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Fatores de Risco Associados
  • Tabagismo 47
  • Hipertensão 22
  • Diabetes Mellitus 3
  • Dislipidemia 48

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comorbidades
  • Infecção 4
  • ACO 75
  • Gestação 3
  • Puerpério 2
  • SAF 13
  • Trombofilia hereditária 31
  • Hiperhomocisteinemia 11
  • Doença Behcet 5,5
  • Sarcoidose 1
  • MAV 3

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ACHADOS DE iMAGENS
  • Trombose seio sagital superior 69
  • Trombose seio lateral 58
  • Trombose seio reto 20
  • Trombose sistema venoso profundo 20
  • Trombose de múltiplos seios 42
  • Isquemia cerebral 18
  • Hemorragia 33
  • Edema cerebral 37

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Tratamento
  • Anticoagulação oral 96
  • Destes 9 com heparina HBPM inicialmente e após
    Warfarina
  • Demais com heparina Não Fracionada seguido de
    Warfarina
  • Tempo médio de tratamento 1,3 ano
  • 34 mantiveram o tratamento
  • Após tratamento com anticoagulantes ? AAS 100
    mg/dia

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Tratamento Sintomático
  • Corticosteróide na fase aguda
    Hipertensão intracraniana 63
  • Manitol
    Hipertensão Intracraniana
    grave 4
  • Acetazolamida
    Hipertensão intracraniana 46
  • Punção LCR repetição 4
  • Drogas antiepilépticas 46

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Complicações
  • Sequelas atrofia óptica, amaurose, afasia,
    déficit motor e sensitivo, alteração cognitiva
  • Do tratamento hemorragia

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Prognóstico
  • 83 assintomáticos ou com déficit mínimo
  • 12,5 déficit significativo ou incapacitante
  • 4,5 morreram na fase aguda por HIC refratária ao
    tratamento

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ARTIGO
  • Diagnosis and Management of Cerebral Venous
    Thrombosis A Statement for Healthcare
    Professionals From the American Heart
    Association/American Stroke
  • Fevereiro/2011.

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Justificativas para a terapia de anticoagulação
em trombose venosa cerebral/Cerebral Venous
Thrombosis
  • 1- Impedir o crescimento do trombo
  • 2- Facilitar a recanalização

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  • O maior estudo, de longe, foi o ISCVT, que
    incluía 624 pacientes em 89 centros em 21 países
  • Quase todos os pacientes receberam
    anticoagulação inicialmente, com mortalidade de
    8,3 em 16 meses, 79 tiveram recuperação
    completa
  • 10,4 apresentaram depressão leve aincapacidade
    moderada
  • 2,2 permaneceram severamente incapacitados

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Recomendações
  • 1. Pacientes com CVT e uma suspeita de infecção
    bacteriana devem receber antibióticos adequados
    e drenagem cirúrgica de coleções purulentas de
    doenças infecciosas associadas com CVT, quando
    apropriado (Classe I nível de evidência C)
  • 2. Em pacientes com CVT e com aumento da pressão
    intracraniana , apresentando perda visual
    progressiva é recomendado tratamento com
    acetazolamida
  • 3. Em pacientes com CVT e uma única crise,
    iniciar precocemente uso de antiepiléptico é
    recomendado para evitar mais crises (Classe I,
    nível de evidência B)

44
recomendações
  • 4. Na ausência de convulsões, a utilização de
    rotina de drogas antiepilépticas em pacientes
    com CVT não é recomendado (Classe III, Nível de
    Evidência C)
  • 5. Intervenção endovascular pode ser considerada
    sedeterioração ocorrer apesar de anticoagulação
    intensiva tratamento (Classe IIb, Nível de
    Evidência C)
  • 6. Em pacientes com deterioração neurológica
    devido àefeito de massa ou hemorragia
    intracranianacausando hipertensão intracraniana
    intratável, craniectomia descompressiva pode ser
    considerado(Classe IIb, Nível de Evidência C)

45
recomendações
  • 7.CT ou MRI é útil no inicio da avaliação de
    pacientes com suspeita de CVT. O estudo venoso
    (quer CTV ou MRV) deve ser realizada no CVT
    (Classe I, Nível de Evidência C)
  • 8. Em pacientes com CVT anterior que se
    apresentam comrecorrência dos sintomas
    sugestivos de CVT, repetir CTV ouMRV é
    recomendada (Classe I, Nível de Evidência C)
  • 9. Angiografia cerebral pode ser útil nos
    pacientes com CTV inconclusivos ou MRV nos quais
    uma suspeita clínica para o CVT (Classe
    IIaNível de evidência C)
  • 10. Um CTV seguimento ou MRV 3 a 6 meses
    apósdiagnóstico é razoável para avaliar a
    recanalização da veia ocluída cortical / seios
    em pacientes estáveis(Classe IIa, Nível de
    Evidência C)

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(No Transcript)
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RESULTADOS CT/RM - IMAGEM
  • Seio sagital superior 62
  • Seio transverso 41-45
  • Seio reto 18
  • Sistema profundo profundo 11

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