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UNIDADE DE ENSINO DE MEDICINA F SICA E DE REABILITA O FCML S NDROME DE IMOBILIZA O Conjunto de complica es surgidas em consequ ncia do acamamento ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: S


1
UNIDADE DE ENSINO DE MEDICINA FÍSICA E DE
REABILITAÇÃO FCML
SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
  • Conjunto de complicações surgidas em consequência
    do acamamento prolongado ou da imobilização de um
    ou vários segmentos do organismo

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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
DOENÇA PRIMÁRIA
COMPLICAÇÕES PRIMÁRIAS COMPLICAÇÕES IMOBILIZAÇÃO
SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
SÉC. XIX imobilização no leito como arma
terapêutica ATÉ DÉCADA DE 60 doentes com EAM
acamados 6 semanas
no entanto, estudos de Deitrick e col. após 2ª
Guerra Mundial e estudos com astronautas nos anos
60 permitiram grandes avanços no conhecimento dos
efeitos nefastos da inactividade prolongada.
A IMOBILIZAÇÃO PROLONGADA NO LEITO É
PREJUDICIAL É CAUSA DE MAIOR MORBILIDADE E
MORTALIDADE DIMINUI A QUALIDADE DE VIDA DOS
DOENTES
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
Tratamento / Prevenção
EQUIPA
MÉDICO DA ESPECIALIDADE EM CAUSA MÉDICO
FISIATRA ENFERMEIRO DE REABILITAÇÃO FISIOTERAPEUTA
TERAPEUTA OCUPACIONAL DIETISTA PSICÓLOGO ASSISTEN
TE SOCIAL
PROMOVER A AUTONOMIA DO DOENTE
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
INACTIVIDADE
DESCONDICIONAMENTO DIMINUI. ACTIVIDADE MUSCULAR
DIMINUI. CAP. FUNCIONAL DIMINUI. CAP.
FUNCIONAL SIST. CV SIST. MUSC-ESQULÉTICO
INACTIVIDADE
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
VANTAGENS DA SUA PREVENÇÃO
lt TEMPO INTERNAMENTO lt UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
DE SAÚDE gt INDEPENDÊNCIA NAS AVDs lt APOIO
FAMILIAR lt CUSTOS SOCIAIS
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
  • Caracteriza-se pelo aparecimento de múltiplas
    alterações que resultam na redução da capacidade
    funcional da generalidade dos órgãos e sistemas

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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
SISTEMA EFEITOS
MUSCULO-ESQUELÉTICO Atrofia muscular, contracturas articulares, osteoporose
CARDIOVASCULAR E HEMATOLÓGICO Descondicionamento CV, hipotensão, tromboembolismo, anemia
RESPIRATÓRIO Infecção respiratória, atelectasia
METABÓLICO Alt. met. glúcidos, proteínas, electrólitos, insulina, PTH, HG, androgéneos
GENITOURINÁRIO Infecções urinárias, litíase renal
GASTROINTESTINAL Obstipação, anorexia, emagrecimento
NERVOSO Privação sensorial, ansiedade, depressão, desorientação, disf.intelectual, alt. coordenação e do equilíbrio
PELE Úlceras de pressão,atrofia pele
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
CONTRACTURAS ARTICULARES/ / RIGIDEZ ATROFIA
MUSCULAR OSTEOPOROSE
SISTEMA MUSCULO-ESQUELÉTICO
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
CONTRACTURAS ARTICULARES
Limitação da mobilização passiva e activa de uma
articulação por falta de mobilização regular em
toda a sua amplitude fisiológica
ARTROGÉNICAS ombro, joelho
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
MIOGÉNICAS ossificação heterotópica (TVM, TCE,
cirurgia articular)
COM ORIGEM TECIDOS MOLES queimaduras
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
CONTRACTURAS ARTICULARES
  • Induzem alterações biomecânicas
  • Alteram a qualidade gestual e postural

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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS CONTRACTURAS
ARTICULARES
  • Preservar amplitudes articulares fisiológicas
  • Preservar amplitudes articulares funcionais
  • Manter as articulações em posição funcional

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Articulações posições funcionais (I)
  • Escapulo-umeral abdução 90º/ rotação interna 30º
  • Radio-cárpica extensão e pronação ligeiras
  • Metacarpo-falângicas flexão 45º
  • Inter-falângicas flexão 45º
  • Polegar oponência mediana

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Articulações posições funcionais (II)
  • Coxo-femoral extensão
  • Joelho extensão
  • Tornozelo posição neutra

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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
PREVENÇÃO Mobilização -passiva, activa
assistida, auto-passiva, activa
eventualmente técnicas especiais cinesiterapia
3-5x/dia Posicionamento correcto no leito
(ortóteses, rolos, p.e.) Imobilização das
articulações em posição funcional, qd possível
(ortóteses)
TRATAMENTO Técnicas especiais de cinesiterapia
(Kabat, Bobath, p.e.) Estiramentos sucessivos
utilizando ortóteses Cirurgia (alongamentos
tendinosos, p.e.)
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Posicionamentos no leito
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Posicionamento no leito - DD
  • Ombro em abdução e rotação neutra
  • Rolo trocantérico para evitar rotação externa da
    anca
  • Ancas e joelhos em extensão
  • Almofada debaixo da região gemelar (evitar a
    compressão da região calcaneana)

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Posicionamento no leito - DL
  • Membro inferior de cima com a anca em extensão
    e joelho flectido a 35º
  • Membro inferior de baixo com a anca e joelho
    flectidos a 20º
  • Membro superior de cima afastado do tórax
  • Membro superior de baixo com o ombro em rotação
    neutra

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Posicionamento no leito - DV
  • Ancas e joelhos em extensão
  • Membros superiores levemente abduzidos
  • Cotovelos em extensão
  • Punhos em extensão e supinação
  • Dedos em flexão
  • Almofadas sob os joelhos e cristas ilíacas

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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
ATROFIA MUSCULAR
IMOBILIZAÇÃO PROLONGADA
ALTERAÇÕES MUSCULARES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS
ATROFIA E DIMINUIÇÃO FORÇA MUSCULAR
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
ATROFIA MUSCULAR
  • Duração imobilização perda 10-15 força
    musc./semana
  • Músculos monoarticulares
  • Músculos antigravíticos
  • Encurtamento muscular

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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
ATROFIA MUSCULAR
PREVENÇÃO E TRATAMENTO Mobilização
articular Contracções musculares
isotónicas/isométricas Estimulação eléctrica
(controverso) Imaginação do movimento Técnicas
de facilitação neuromuscular Dieta com aporte
proteico adequado
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
OSTEOPOROSE perda de 0,9 massa óssea/semana
de imobilização agravada por osteoporose prévia
ou paralisia flácida
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
  • PREVENÇÃO
  • Exercícios isotónicos nas regiões gt risco punho,
    coluna, anca
  • Marcha (se impossível, utilizar o plano
    inclinado, standing-frame)
  • Evitar exercícios em flexão e rotação da coluna
  • Medidas farmacológicas
  • Dieta

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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Descondicionamento CV Hipotensão postural
Imobilização prolongada no leito
FCR aumenta 1 bpm a cada 2 dias Diminuição
volume sistólico
2-3 semanas deficiente adaptação do sistema CV
ao ortostatismo
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
PREVENÇÃO Redução ao mínimo do período de
imobilização Elevação m. inferiores Meias
elásticas Plano inclinado 2x/dia Dieta
adequada Exercícios no leito Programa de
exercícios aeróbios (tapete rolante, p.e.)
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
TVP/TEP PREVENÇÃO Exercícios isotónicos e
isométricos Exercícios respiratórios Meias
elásticas Elevação m. inferiores Pressoterapia
Heparina subcutânea
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
SISTEMA RESPIRATÓRIO ALTERAÇÕES DA VENTILAÇÃO
PULMONAR MODIFICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DAS
SECREÇÕES INEFICÁCIA DA TOSSE
INFECÇÃO ATELECTASIA
Causa frequente de morte em doentes acamados
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
PREVENÇÃO E TRATAMENTO Mobilização
precoce Fluidificação e aspiração das secreções
Cinesiterapia respiratória
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
REVESTIMENTO CUTÂNEO ÚLCERAS DE
PRESSÃO Resultam de uma isquémia devida a
pressão exercida entre uma proeminência óssea e o
plano de sustentação corporal Etiopatogenia
multifactorial pressão sustentada, PAS, anemia,
infecções, incontinência esfíncteres, humidade,
atrito, estado nutricional, estado geral, massa
muscular/massa gorda, edema, alterações
sensoriais, factores psicológicos
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Áreas mais susceptíveis
SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
  • Proeminências ósseas subcutâneas ou cobertas por
    uma fina camada de tecido subcutâneo e muscular
  • Áreas submetidas a pressões elevadas durante
    longos períodos de tempo
  • Relação crítica entre o tempo e a pressão

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Doentes de risco
  • Idosos
  • Traumatizados vertebro-medulares
  • Hemiplégicos
  • Esclerose múltipla
  • Próteses da anca
  • Magreza ou obesidade excessivas
  • Alterações da sensibilidade
  • Alteração do estado de consciência
  • Unidades de Cuidados Intensivos
  • Pós-operatório
  • Politraumatizados

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Etiopatogenia
  • Factores primários
  • Pressão
  • Atrito e cisalhamento
  • Temperatura
  • Envelhecimento
  • Factores contributivos
  • Nutrição
  • Edema
  • Anemia
  • Pressão arterial
  • Incontinência
  • Infecções
  • Espasticidade
  • Contracturas

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Classificação
  • Grau I eritema e/ou induração da pele (úlcera
    incipiente)
  • Grau II ulceração superficial (vesículas derme)
  • Grau III tecido celular sub-cutâneo
  • Grau IV úlcera profunda (músculo)
  • Grau V úlcera extensa (ósteo-articular
    cavidades corporais)

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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
PREVENÇÃO Protecção e descarga das zonas de
pressão Mudanças de decúbito de 3/3h Observar a
pele do doente Manter pele seca e
limpa Tratamento precoce das soluções de
continuidade Utilização de materiais de suporte
adequados anti-escara
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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO
CONCLUSÕES Melhor prevenir que
tratar Diminuir ao mínimo o período de
imobilização Deambulação o mais precocemente
possível Cuidados de enfermagem
adequados Instituição de um programa de
reabilitação eficaz
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