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F

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F rmacos que afetam a fun o Cardiovascular Anti-Hipertensivos Quinapril um pr -f rmaco. A clivagem do grupo ster por esterases hep ticas origina o ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: F


1
Fármacos que afetam a função Cardiovascular
  • Anti-Hipertensivos

2
Hipertensão Arterial Sistêmica
  • Elevação sustentada da pressão arterial
  • Fator de risco importante
  • Aumenta a incidência de
  • aterosclerose
  • cardiopatia isquêmica
  • doença cerebrovascular
  • vascular renal
  • Vascular periférica

3
Hipertensão Arterial Sistêmica
  • Etiologia comum de insuficiência cardíaca e
    insuficiência renal devido à sobrecarga de
    trabalho crônica imposta ao ventrículo esquerdo ,
    é causa da cardiopatia hipertensiva.
  • Elevada prevalência no Brasil e no mundo
  • Incidência de hipertensão no Brasil aumenta a
    cada ano
  • 2006 21,5 da população
  • 2009 24,4 da população

4
Hipertensão Arterial Sistêmica
  • Recomendações não farmacológicas indicadas para
    o tratamento da HAS
  • Tratar a obesidade como pricipal objetivo
  • Reduzir a ingestão de sal a menos de 6g/dia
  • Aumentar a ingestão de frutas e veduras
  • Limitar a ingestão diária de bebidas alcoólicas
    ao equivalentea menos de 30 mL de álcool
  • Rduir a ingestão de gorduras saturadas e
    açúcares
  • Realizar exercícios físicos dinâmicos

5
Hipertensão Arterial Sistêmica
  • Classificação de Fármacos Anti-hipertensivos
  • Diuréticos
  • Tiazídicos hidroclorotiazida, clortalidona
  • De alça furosemida, bumetanida, ácido etacrínico
  • Poupadores de Potássio espironolactona,
    triantereno, amilorida.

6
Hipertensão Arterial Sistêmica
  • Classificação de Fármacos Anti-hipertensivos
  • Antagonistas do Sistema Renina Angiotensina
  • Antagonistas da ECA captorpril, enalapril,
    lisinopril, ramipril, fosinopril.
  • Bloqueadores e rceptores da angiotensina
    losartan, ibesartan

7
Hipertensão Arterial Sistêmica
  • Classificação de Fármacos Anti-hipertensivos
  • Antagonistas Adrenérgicos
  • Bloqueadores beta
  • Não seletivos propranolol, timolol, nadolol,
    nadolol, pindolol.
  • Seletivos metoprolol, atenolol.
  • Bloqueadores beta e alfa labetalol.
  • Bloqueadores alfa parazosin, terazosim,
    doxazosim.

8
Hipertensão Arterial Sistêmica
  • Classificação de Fármacos Anti-hipertensivos
  • Bloqueadores centrais metildpa, clonidina,
    guanabenzo
  • Andiadrenérgicos reserprina, guanetidina
  • Bloqueadores dos canais de Cálcio Nifedipina,
    anlodipina, isradipina, nicardipina, verapamil,
    diltiazem.
  • Vasodilatadores direto hidralazina, ninoxidil,
    diazóxido, nitroprussiato de sódio,
    nitroglicerina.

9
Fármacos Inibidores do Sistema Renina Angiotensina
10
(No Transcript)
11
(No Transcript)
12
Inibidores da ECA
-
13
Inibidores da ECA
  • Efeito essencial Inibir a conversão da
    angiotensina I , relativamente iativa, em
    angioensina II, ativa.
  • São fármacos altamente seletivos. Não interagem
    diretamente com outros componentes do SRA e seus
    principais efeitos derivam da supressão da
    síntese de angiotensina II.
  • Como os inibidores da ECA aumentam os níveis de
    bradicinina , e como a bradicinina (hipotensora)
    estimula a biossíntese de prostaglandinas , a
    bradicinina e/ou as prostaglandinas podem
    contribuir para os efeitos farmacológicos dos
    inibidores de ECA.

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Inibidores da ECA
  • Nos seres humanos com níveis normais de Na, a
    administração de uma dose única oral de um
    fármaco inibidor de ECA exerce pouco efeito sobre
    a pressão arterial sistêmica entretanto, o uso
    de doses repetidas durante vários dias provoca
    uma pequena redução da PA. Em contraste , até
    mesmo uma dose única desses fármacos, reduz
    consideravelmente a pressão arterial em
    indivíduos normais quando sofrem depleção de NA.

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Inibidores da ECA
  • Podem ser classificados com base na estrutura
    química em
  • Inibidores da ECA que contém sulfidrila,
    estruturalmente relacionados com o captopril. Ex
    fentiapril, pivalopril, zofinopril e alacepril.
  • Inibidores de ECA que contém dicarboxila,
    estruturalmente relacionados com o enalapril.
    Ex lisinopril, benazepril, quinapril, moeipril,
    espirapril, pirinopril, ramipril, trandolapril,
    pentopril, e cilazapril.
  • Inibidores de ECA que contém fósforo,
    estruturalmente relacionados com o fosinopril.

16
Inibidores de ECA
  • Muitos inibidores de ECA são pró-fármacos que
    contém éster, 100 a 1000 vezes menos potentes que
    as moléculas ativas, mas que exibem
    biodisponibilidade oral muito melhor.
  • Em geral, os inibidores de ECA diferem-se entre
    sí nas seguintes prpriedades
  • Potência
  • O fato de a inibição da ECA ser primariamente um
    efeito direto do próprio fármaco ou efeito de um
    metabólito ativo
  • Farmacocinética ( extensão da absorção, efeito do
    alimento sobre a absorção, meia-vida plasmática,
    distribuição tecidual e mecanismo de eliminação.

17
Inibidores de ECA
  • Por que se utiliza quase que exclusivamente o
    captopril?

18
Inibidores de ECA
  • Mesmo efeito bloqueiam efetivamente a ECA
  • Indicações terapêuticas semelhantes
  • Perfis e efeitos adversos semelhantes e
  • Contra-indicações semelhantes.
  • CAPTOPRIL MELHO QUALIDADE DE VIDA NOS
    HIPERTENSOS.

19
Inibidores de ECA
  • Importância da Integridade renal
  • Os inibidores da ECA são depurados
    predominantemente pelos rins, com excessão do
    fosinopril e do espirapril, que possuem
    eliminação hepática e renal equilibradas.
  • Menor depuração renal maior concentração
    plasmática do fármaco

REDUÇÃO DA DOSE
20
Inibidores da ECA
  • Importância da Integridade renal
  • A elevação da atividade da renina plasmática
    torna os pacientes hiper-responsivos à hipotensão
    induzida por inibidores da ECA. Ex Pacientes com
    insuficiência cardíaca e pacientes com depleção
    de sal.

REDUÇÃO DA DOSE
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Inibidores de ECA - Farmacocinética
  • Captopril
  • Administrado via oral, sofre rápida absorção
  • Possui biodisponibilidade de cerca de 75
  • Concentrações plasmáticas máximas alcançadas em
    1h
  • Depuração rápida meia vida de cerca de 2h
  • Maior parte eliminada da urina 40 a 50 na
    forma de captopril e o restante na forma de
    dímeros d dissulfeto de captopril e dissulfeto de
    captopril cisteína

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Inibidores de ECA - Farmacocinética
  • Captopril
  • Dose oral varia de 6,25 mg a 150 mg, distribuídas
    de 2 a 3x/dia.
  • As doses de 6,25 mg 3x/dia ou 25mg 2x/dia
    mostram-de apropriadas para o início da terapia
    no tratamento da insuficiência cardíaca ou da
    hipertensão, respectivamente
  • A maioria dos pacientes não deve receber doses
    diárias superiores a 150 mg/dia
  • O alimento reduz a biodisponibilidade oral do
    captopril em 25 30 administração 1 h antes
    das refeições.

23
Inibidores de ECA - Farmacocinética
  • Enalapril
  • É um pró-fármaco que é hidrolisado por esterases
    no fígad, produzindo o ácido dicarboxílico ativo,
    o enalaprilate (é um potente inibidor da ECA)
  • Sofre rápida absorção quando administrado por via
    oral com bioadisponiblidade de cerca de 60 (que
    não é reduzida pela presença de alimentos)
  • Embora suas concentrações plasmáticas máximas
    sejam alcançadas em 1 h, as concentrações máximas
    do enalaprilate ocorrem apenas após 3 a 4 h.

24
Inibidores de ECA - Farmacocinética
  • Enalapril
  • Enalapril apresenta meia-vida de apenas 1 a 3 h,
    enquanto o enalaprilate, em virtude d sua forte
    ligação à ECA, tem uma meia-vida plasmática de
    cerca de 11 h.
  • Quase todo o fármaco é eliminado na urina na
    forma de enalapril inalterado ou enalaprilate
  • Doe oral varia de 2,5 a 40 mg/dia (dose única ou
    fracionada)
  • Doses de 2,5 mg mostra-se apropriada para início
    do tratamento da insificiência cardíaca
  • Dose de e 5 mg/dia mostra-se apropriada para
    inicio do tratamento da hipertensão
  • A dose inicial para pacientes em uso de
    diuréticos e/ou com insuficiência cardíaca é de
    2,5mg/dia.

25
Inibidores de ECA - Farmacocinética
  • Enalaprilate
  • Não é absorvido por via oral
  • Está disponível para administração intravenosa
    quando a terapia oral não é apropriada
  • Para pacientes hipertensos, a dose é de 0,625 a
    1,25 mg por via intravenosa, durante 5 min.
  • Dose pode ser repetida a cada 6 h.

26
Inibidores de ECA - Farmacocinética
  • Lisinopril
  • É um análogo lisina do enalaprilate
  • É um fármaco ativo
  • Sofre absorção lenta, variável e incompleta
    (cerca de 30) após administração oral
  • Absorção não é reduzida pela presença de alimento
  • Concentrações plasmáticas máximas alcançadas em
    cerca de 7 h.
  • Depurado na forma intacta pelo rim.
  • Meia-vida plasmática é de cerca de 12 h.

27
Inibidores de ECA - Farmacocinética
  • Lisinopril
  • Não se acumula nos tecidos
  • Administração oral varia de 5 a 40 mg/dia (dose
    unitária ou fracionada)
  • Doses de 5 mg/ dia apropriada pra início da
    terapia da insuficiência cardíaca
  • Dose de 10 mg/dia apropriada para início da
    terapia da hipertensão
  • Recomenda-se uma dose diária de 2,5 mg para
    pacientes com insuficiência cardíaca que
    apresentam hiponatremia ou comprometimento renal.

28
Inibidores de ECA - Farmacocinética
  • Benazepril
  • É um pró-fármaco. Sofre clivagem do grupo éster
    por esterases hepáticas que o transorma em
    benazeprilate.
  • Benazepril sofre rápida, porém incompleta,
    absoção (37) após a admnistração, que é
    ligeiramente reduzida pela presença de alimentos
  • Quase totalmente metabolizado a benazeprilate e
    aos conjugados glicurônídeos de benazepril e
    benazeprilate.
  • Excretados tanto na bile quanto na urina

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Inibidores de ECA - Farmacocinética
  • Benazepril
  • As concentrações máximas de benazepril são
    alcançadas em cerca de 0,5 a 1 h, e de
    benazeprilate no plasma são alcançadas em cerca
    de 1 a 2 h.
  • O benazeprilate apresenta meia-vida plasmática
    efetiva cerca de 10 a 11 h
  • Com excessão dos pulmões, o benazaprilate não s
    acumula nos tecidos
  • A admnistração varia de 5 a 80 mg/dia (dose única
    ou fracionada)

30
Inibidores de ECA - Farmacocinética
  • Fosinopril
  • É um pró-fármaco. Sofre clivagem do grupo éster
    por esterases hepáticas que transformam o
    fosinopril em fosinoprilate
  • O fosinopril sofre absorção lenta e incompleta
    (36) após administração oral (cuja taxa, mas não
    extensão, é reduzida pela presença de alimento)
  • É em grande parte metabolizado em fosinoprilate
    (75) e no conjugado glicurônídeo de
    fosinoprilate
  • Ambos são excretados tanto na urina quanto na
    bile

31
Inibidores de ECA - Farmacocinética
  • Fosinpril
  • As concentrações plasmáticas máximas são
    alcançadas em cerca de 3 h.
  • O fosinoprilate apresenta meia-vida plasmática
    efetiva de cerca de 11,5 h.
  • Sua depuração não é significativamente alterada
    na presença de comprometimento renal
  • A administração oral de fosinopril via de 10 a 80
    mg/dia (dose única ou fracionada)
  • A dose é reduzida a 5 mg/dia em pacientes com
    depleção de Na ou de água ou co insuficiência
    renal.

32
Inibidores de ECA - Farmacocinética
  • Trandolapril
  • É um pró-fármaco
  • É metabolizado a trandolaprilate e a metabólitos
    ativos
  • Cerca de 10 de trandolapril e 70 de
    trandolaprilate são biodisponíveis (a taxa de
    absorção, mas não sua extensão, é reduzida pela
    presença de alimentos).
  • O trandolaprilate é cerca de 8 vezes mais potente
    que o trandolapril como inibidor da ECA
  • São excretados na urina (33 principalmente na
    forma de trandolaprilate) e nas fezes 66

33
Inibidores de ECA - Farmacocinética
  • Trandolapril
  • As concentrações plasmáticas máximas do
    trandolaprilate são alcançadas em 4 a 10 h.
  • O trandolaprilate possui uma cinética de
    eliminação bifásica, com meia-vida inicial de
    cerca de 10 h, seguida de uma meia-vida mais
    prolongada, em virtude da dissociação lenta di
    trandlaprilate da ECA tecidual
  • As insuiciências hepática e renal resultam em
    diminuição da depuração plasmática do
    trandolaprilate.
  • A administração oral varia de 1 a 8 mg/dia (dose
    única ou francionada)
  • A dose inicial é de 0,5 0,5 mg para pacientes em
    uso de diurético que apresentam comprometimento
    renal.

34
Inibidores de ECA - Farmacocinética
  • Quinapril
  • É um pró-fármaco. A clivagem do grupo éster por
    esterases hepáticas origina o quinaprilate.
  • Quinapril é rapidamente absorvido (taxa de
    absorçao oral 60)
  • Concentrações plasmáticas máximas podem ser
    atingidas em 1 h porém o pico pode ser reduzido
    na presença de alimento (sua extensão não é
    alterada)
  • As concentrações máximas do quinaprilate são
    alcançadas em cerca de 3 h.
  • A conversão de quinapril em quinaprilate é
    reduzida em pacientes com redução da função
    hepática.

35
Inibidores de ECA - Farmacocinética
  • Quinapril
  • A meia-vida inicial do quinaprilate é de cerca de
    2 h, a meia-vida terminal prolongada, de cerca de
    25 h pode ser decorrente de uma ligação de alta
    afinidade à ECA tecidual.
  • O quinaprilate é excretado tanto na rina (61)
    quanto nas fezes (37)
  • Administração oral de quinapril varia de 5 a 80
    mg/dia (dose única ou fracionada)

36
Inibidores de ECA - Farmacocinética
  • Ramipril
  • É um pró-fármaco A clivagem do grupo éster por
    esterases hepáticas transforma o ramipril em
    ramiprilate e metabólitos ativos.
  • É rapidamente absorvido. A taxa, porém não a
    extensão, é reduzida pela presença de alimeno.
  • Concentrações plasmáticas máximas alcanças em 1
    h.
  • Concentrações plasmáticas máxima do ramiprilate e
    metabólitos ativos são atingidas em cerca de 3 h.
    Estes são excretados predominantemente pelo rim

37
Inibidores de ECA - Farmacocinética
  • Ramipril
  • O ramiprilate exibe uma cinética de eliminação
    trifásicacom meias-vidas de 2 a 4 h, de 9 a 18h e
    de mais de 50 h. Essa eliminação trifásica
    deve-se a extensa distribuição do fármaco pelos
    tecidos (meia-vida inicial) , à depuração do
    ramiprilate livre no plasma (meia-vida
    intermediária) e à dissociação da ECA tecidual (
    meia-vida terminal).
  • A administração oral de ramipril varia de 1,25 a
    20 mg/dia (dose única ou fracionada.

38
Inibidores de ECA - Farmacocinética
  • Moexipril
  • Pró-fármaco cuja atividade anti-hipertensiva é
    quase totalmente decorrente de seu metabólito,
    desesterificado moexiprilate.
  • Sofre absorção incompleta, com biodisponibilidade
    de cerca de 13 na forma de moexiprilate
  • A biodisponibilidade é acentuadamente reduzida na
    presença de alimento, portanto o fármaco deve ser
    administrado 1 h antes da refeição
  • Tempo necessário para atingir a concentração
    plasmática máxima de moexiprilate é de quase 1,5 h

39
Inibidores de ECA-Farmacocinética
  • Moexipril
  • Meia-vida de eliminação varia entre 2 e 12 h.
  • Dosagem recomendada varia de 7,5 a 30 mg/dia, em
    uma ou duas doses fracionadas
  • A posologia deve ser reduzida à metade para
    pacientes em uso de diuréticos ou que apresentem
    comprometimento renal.

40
Inibidores da ECA-Farmacocinética
  • Perindopril
  • Pró-fármaco onde de 30 a 50 do perindopril
    sistematicamente disponíveis são transformados em
    perindoprilate por esterases hepáticas
  • Biodisponibilidade oral -75- não é afetada pela
    presença de alimento, porém a do perindprilate é
    reduzida em cerca de 35.
  • Perindoprilate e outros metabólitos ativos são
    excretados predominantemente pelo rim
  • Concentrações plasmáticas máximas do
    peridoprilate são alcançadas em 3 a 7 h.

41
Inibidores da ECA-Farmacocinética
  • Perindopril
  • Exibe uma cinética de eliminação bifásica, com
    meias-vidas de 3 a 10 h (o principal componente
    da eliminação) e de 30 a 120 h (em virtude da
    dissociação lenta do perindoprilate da ECA
    tecidual ).
  • A administração oral varia de 2 a 16 mg/dia (dose
    única ou fracionada).

42
Usos terapêuticos dos Inibidores de Eca e
Aplicações clínicas
43
Usos terapêuticos dos Inibidores de Eca e
Aplicações clínicas
  • Inibidores da ECA na hipertensão
  • A inibição da ECA diminui a resistência vascular
    sistêmica e as pressões arteriais média,
    diastólica e sistólica.
  • Reduzem a pressão arterial em hipertensos, com
    exceção de hipertensão causada por aldosteronismo
    primário
  • Os inibidores de ECA isladamente normalizam a PA
    em cerca de 50 dos pacientes com hipertensão
    leve e moderada.
  • Em 90 dos indivíduos com hipertensão leve a
    moderada, obtém-se um controle por meio da
    combinação de um inibidor de ECA com um
    bloqueador dos canais de cálciom, um bloqueador
    dos receptores beta adrenérgicos ou um diurético

44
Usos terapêuticos dos Inibidores de Eca e
Aplicações clínicas
  • Inibidores da ECA na hipertensão
  • Os diuréticos, em particular aumentam a
    respostaant-hipertensiva aos inibidores de ECA,
    tornando a PA dependente da renina
  • Há evidências recentes que os inibidores de ECA
    são superiores a outros agentes
    anti-hipertensivos para pacientes hipertensos com
    diabetes, nos quais os fármacos melhoram a função
    endotelial
  • Reduzem os eventos cardiovasculares mais do que
    os bloqueadoresde canas de cálcio, os diuréticos
    e antagonistas dos receptores beta adrenérgicos.

45
Usos terapêuticos dos Inibidores de Eca e
Aplicações clínicas
  • Inibidores da ECA na disfunção sistólica
    esquerda
  • A disfunção sistólica ventricular esquerda varia
    desde uma redução assintomática e modesta do
    desempenho sistólico até um grave comprometimento
    da função sistólica do ventrículo esquerdo com
    insuficiência cardíaca congestiva de grau IV
  • Os inibidores de ECA devem ser administrados à
    todos os pacientes com comprometimento da função
    sistólica ventricular esquerda, tanto na presença
    quanto na ausência de sintomas de insuficiência
    cardíaca fraca ( a não ser por contra-indicação)

46
Usos terapêuticos dos Inibidores de Eca e
Aplicações clínicas
  • Inibidores da ECA na disfunção sistólica
    esquerda
  • Diferentes estudos demonstraram que a inibição da
    ECA em indivíduos com disfunção sistólica impede
    ou retarda a progressão da insuficiência
    cardíaca, diminui a incidência de morte súbita e
    IAM, diminui a hospitalização e melhora a
    qualidade de vida
  • Quanto mais grave a disfunção ventricular, maior
    o benefício obtido com a inibição de ECA.

47
Usos terapêuticos dos Inibidores de Eca e
Aplicações clínicas
  • Inibidores da ECA no Infarto Agudo do Miocárdio
  • Os efeitos benéficos dos inibidores de ECA no IAM
    são particularmente significativos nos pacientes
    hipertensos e diabéticos.
  • Estes fármacos devem ser iniciados imediatamente
    durante a fase aguda do IAM e podem ser
    administrados juntamente com os agentes
    trombolíticos, AAS e antagonistas dos receptores
    beta adrenérgicos
  • Em pacientes de alto risco (ex infarto de
    grandes proporções, disfunção ventricular..)
    estes fármacos devem ser mantidos a longo prazo.

48
Usos terapêuticos dos Inibidores de Eca e
Aplicações clínicas
  • Inibidores da ECA em pacientes com alto risco de
    eventos cardiovasculares
  • Os inibidores de ECA desviam o equilíbrio
    fibrinolítico para um estado pró-fibrinolítico ao
    reduzir os níveis plasmáticos do inibidor do
    ativador do plasminogênio I
  • Melhoram a disfunção vasomotora endotelial em
    pacientes com coronariopatia

49
Usos terapêuticos dos Inibidores de Eca e
Aplicações clínicas
  • Inibidores da ECA na Insuficiência renal crônica
  • Em paciente com Diabetes melito tipo I e
    nefropatia diabética, o captopril retarda ou
    impede a progressão da doença renal
  • A proteção renal do diabetes tipo I definida por
    alterações na excreção de albumina, também é
    observada com o lisinopril
  • Os efeitos renoprotetores destes fármacos são, em
    parte, independentes da redução da PA
  • Podem diminuir a progressão da retinopatia
    diabética em
  • Atenuam a progressão da insuficiência renal em
    indivíduos com uma variedade nefropatias
    não-diabéticas e podem interromper o declínio da
    TFG, mesmo em doentes renais graves.

50
Efeitos Adversos dos Inibidores da ECA
51
Efeitos Adversos dos Inibidores da ECA
  • Hipotensão pode ocorrer uma queda abrupta,
    particularmente após a primeira dose e sobretudo
    em pacientes com insuficiência cardíaca que foram
    tratados com diuréticos de alça , nos quais o SRA
    encontra-se altamente ativado
  • Tosse
  • em 5 a 20 dos pacientes, os inibidores de ECA
    induzem tosse seca e incômoda.
  • Em geral, a tosse não está relacionada com a dose
  • Mais frequente nas mulheres
  • Desenvolve-se, em geral, entre 1 semana e 6 meses
    após o início da terapia
  • Algumas vezes exige a interrupção do tratamento
  • Este efeito pode ser mediado pelo acúmulo de
    bradicinina , e/ou prostaglandinas nos pulmões.

52
Efeitos Adversos dos Inibidores da ECA
  • Tosse
  • o antagonismo do tromboxano, o ácido
    acetilsalicílico e a suplementação de ferro
    reduzem a tosse induzida por inibidores de ECA
  • Quando a terapia com estes fármacos é
    interrompida, a tosse desaparece habitualmente
    dentro de 4 dias.
  • Hiperpotassemia
  • Podem causar hiperpotassemia em pacientes com
    insuficiência renal, bem como naqueles em uso de
    diuréticos poupadores de potássio, suplemento de
    poyássio, bloqueadores dos receptores beta
    adrenérgicos ou AINE

53
Efeitos Adversos dos Inibidores da ECA
  • Insuficiência renal aguda
  • Os pacientes com estenose bilateral da artéria
    rnal desenvolvem previsivelmente insuficiência
    renal se foram tratados co inibidores de ECA,
    visto que a filtração glomerular na presença de
    baixa pressão arteriolar aferente é mantida pela
    constrição da arteríola eferente mantida pela
    angiotensina II. Essa insuficiência renal é
    reversível, contanto que seja reconhecida
    imediatamente e que o inibidor de ECA seja
    interrompido.

54
Efeitos Adversos dos Inibidores da ECA
  • Potencial fetopático
  • Não são teratogênicos durante o primeiro
    trimestre da gravidez . Porém a administração
    contínua desses inibidores durante o segundo e o
    terceiro trimestres pode causar hipoplasia da
    calota craniana fetal, hipoplasia pulmonar fetal,
    atraso do crescimento fetal, entre outros. Estes
    efeitos podem ser causados, em parte, por
    hipotensão fetal.
  • Embora não sejam contra-indicados para mulheres
    em idade fértil, uma vez diagnosticada a
    gravidez, é imperativo interromper o mais rápido
    possível s administração destes fármacos.

55
Efeitos Adversos dos Inibidores da ECA
  • Exantema cutâneo
  • Em certas ocasiões, os inibidores da ECA provocam
    exantema maculopapular, que pode ou não causar
    prurido. O exantema pode desaparecer de modo
    espontâneo ou responder a uma diminuição da dose
    ou a um breve curso de anti-histamínico.
  • Angioedema
  • Em 0,1 a 0,5 dos pacientes, os inibidores da
    ECA induzem rápido edema no nariz, na garganta
    boca, glote, laringe, lábios e/ou língua. Efeito
    denominado angioedema aparentemente não está
    relacionado com a dose e, quando ocorre, surge na
    primeira semana da terapia, habitualmente nas
    primeiras horas após a administração da dose
    inicial. Pode levar à morte.
  • Interrompendo a administração o angioedema
    desaparece.
  • Os indivíduos afro-americanos correm risco 4,5
    vezes maior de angioedema induzido por IECA.

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Efeitos Adversos dos Inibidores da ECA
  • Disgeusia
  • Pode ocorrer alteração ou perda do paladar em
    pacientes em uso de inibidores de ECA. Esse
    efeito, que pode ser observado mais
    frequentemente com o captopril , é reversível.
  • Neutropenia
  • Efeito colateral raro, porém grave. Ocorre
    predominantemente em pacientes hipertensos com
    doença vascular do colágeno ou com doença
    parenquimatosa renal. Se a concentração séria de
    creatinina for de 2 mg/dL ou mais, a dose do
    IECA deve ser mantida baixa, e deve-se aconselhar
    o paciente a procurar uma avaliação médica se
    surgirem sintomar de neutropenia (faringite,
    febre...).
  • Hepatotoxicidade
  • Efeito raro e reversível de mecanismo não
    elucidado

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Interações Medicamentosas
  • Os antiácidos podem diminuir a biodisponibilidade
    dos inibidores da ECA
  • A capsaicina pode agravar a tosse induzida
  • Os AINEs, incluindo o AAS, podem reduzir a
    resposta anti-hipertensiva aos inibidores de ECA
  • Os diuréticos poupadores de potássio e os
    suplementos de potássio podem exacerbar a
    hiperpotasemia induzida pelos inibidores de ECA
  • Os Inibidores de ECA podem aumentar os níveis
    plasmáticos de digoxina e de lítio, bem como as
    reações de hipersensibilidade ao alopurinol.

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Muito Obrigada!Boa Semana!Próxima
AulaAntagonistas dos Receptores de
Angiotensina II
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