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CINEMA E ENSINO DE ARTE

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CINEMA E ENSINO DE ARTE APRECIA O E MEIO PEDAG GICO PARA O ENSINO DA ESCULTURA Ms. Miguel Luiz Ambrizzi miguelirou_at_gmail.com - CEPAE-UFG / FESURV – PowerPoint PPT presentation

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CINEMA E ENSINO DE ARTE APRECIAÇÃO E MEIO
PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DA ESCULTURA
  • Ms. Miguel Luiz Ambrizzi miguelirou_at_gmail.com -
    CEPAE-UFG / FESURV
  • Edmária Pereira Gomes edmariagomes_at_hotmail.com
    - Colégio Paroquial Nossa Senhora DAbadia -
    Buriti Alegre

Resumo O cinema tem a possibilidade de trazer
informações sobre todas as outras expressões
artísticas. Buscamos levar aos docentes a
possibilidade de trabalho com a imagem do cinema.
Tivemos por objetivo construir alicerces para o
uso de recursos áudios-visuais, especificamente o
Cinema, no Ensino Médio, voltado para os docentes
em Arte estabelecer métodos para uso e discussão
na sala de aula que propicie uma forma do pensar
e agir crítico e também elaborar material com
sugestões de filmes para o uso na sala de aula,
contribuindo assim para que se faça um melhor uso
de tal ferramenta. Pretendemos utilizar o cinema
(Filme Camille Claudel) como meio para se chegar
ao ensino da escultura. Através do uso do filme
pudemos chegar ao conhecimento da escultura, como
se dá sua elaboração e a amplitude de tudo que a
envolve. O filme propiciou a percepção
tridimensional da forma (percepção limitada
quando utilizamos reproduções impressas) e o
esforço para a elaboração de esculturas.
Portanto, ele talvez seja a manifestação da arte
mais completa, porque por ele passa todas as
formas de manifestação artística, propiciando que
a escola possa fazer um uso mais adequado acerca
deste recurso. Palavras-chave cinema, ensino de
arte, escultura.
Muitos professores têm trabalhado constantemente
com a leitura de imagens em sala de aula. O
bidimensional está presente na maioria dos
trabalhos artísticos da escola, diferentemente
dos trabalhos tridimensionais, talvez pela
dificuldade de materiais e pelo acesso às obras.
Portanto, nessa realidade, diante de um trabalho
tridimensional, na impossibilidade do professor
ter materiais específicos como a própria
escultura estudada em sala de aula, como fazer
com que o aluno tenha uma melhor percepção visual
de um objeto tridimensional, que não esteja numa
fotografia impressa (bidimensional)? Segundo
Carmo, de acordo com texto publicado nos Cadernos
de Cinema e Educação vol.1, A arte é uma
meta-educação, uma educação para além da
educação. Para esta autora, o cinema na escola
é o salto de quantidade que nos abre a porta da
cidadania. Cidadania nesse sentido significa um
indivíduo pleno de suas capacidades éticas e
estéticas, devendo assim, possibilitar o acesso
da população à arte e a cultura é um ato
político, o maior de todos os atos educativos
(2002,p.19). Os filmes podem ser usados para
discussão dos problemas da realidade que nos
cerca, tanto quanto dos povos distantes. Quer-se
com este trabalho, levar aos docentes a
possibilidade de trabalharem com a imagem do
cinema, pois acreditamos que os educandos não
devem ser consumidos pelas imagens, mas o consumo
das imagens deverá impulsionar a criação de um
novo aprendizado onde a ética e a cidadania sejam
os pilares de uma forma do pensar e do agir
crítico. Dessa forma, tivemos por objetivo
construir alicerces para o uso de recursos
audiovisuais, especificamente o Cinema, no Ensino
Médio, voltado para os docentes em Arte. Ainda
buscamos estabelecer métodos para uso e discussão
na sala de aula que propicie uma forma do pensar
e agir crítico, usando para isso o recurso do
Cinema, como material didático para o uso nas
aulas de arte, contribuindo assim para que se
faça um melhor uso de tal ferramenta. O que se
pretendeu com este estudo foi utilizar o cinema
(Filme Camille Claudel) como meio para se chegar
ao ensino da escultura. O projeto foi
desenvolvido no Colégio Paroquial Nossa Senhora
DAbadia situado na cidade de Buriti Alegre
Goiás, em uma turma de alunos do 3º ano do Ensino
Médio no ano de 2007. Abaixo apresentamos as
propostas de tal ação educativa, os objetivos e
metodologias abordadas.
Tivemos por objetivos Promover experiências
estéticas, visando discutir nossas necessidades,
desejos e fantasias, que, basicamente é o que nos
caracteriza como humanos. Propiciar através do
conhecimento artístico uma articulação dos
sentidos, na dinâmica sensível de quem aprende e
reaprende com experiências que permitam
transformar o vivido. Compreender o processo de
criação de escultura no início do século
XX. Proporcionar situações para que os alunos
pensem sobre a arte que vem sendo produzida ao
longo da história e na transformação que este
conhecimento pode fazer na sua produção. Fornecer
dados que possibilitem a realização do diálogo
com o mundo para o ler, compreender, refletir e
fazer. Possibilitar o conhecimento do grande
escultor moderno Auguste Rodin (1840 1917) que
desenvolveu um estilo próprio com base no modelo
vivo. Conhecer a aluna, modelo e amante de Rodin,
a escultora Camille Claudel. Ter contato com a
alma criadora e conflituosa no processo de uma
criação artística. Possibilitar o conhecimento do
processo manual da construção de uma escultura.
Da busca da matéria prima (barro) até a produção
final em bronze ou mármore. Propiciar o
descobrir, colocando a mão no barro, dando
resposta a um problema (tema). Como você faria o
O Pensador de hoje, obra escolhida para se
fazer uma releitura. Estabelecer critérios para a
produção artística. Esse projeto foi desenvolvido
em 05 aulas iniciou com a apreciação da obra O
Pensador, O beijo de Auguste Rodin e algumas
obras de Camille Claudel, as quais foram
analisadas pelos alunos. Em seguida os alunos
foram assistir ao filme Camille Claudel e
discutiram os seguintes aspectos do filme Qual o
sentimento que o filme causou? Como era a
sociedade naquele período? Qual era o processo de
criação de Rodin? Qual era o processo de criação
de Camille? Como eles lidavam com seus
sentimentos? Como tratar com o valor em dinheiro,
de uma obra de arte? Os alunos realizaram uma
pesquisa bibliográfica de cada um dos escultores
e fizeram associações entre as biografias e o
filme. Discutiram os vários aspectos observados e
as questões morais daquela época, retratadas no
filme. A partir deste momento, eles realizaram
um esboço de escultura para, em seguida,
trabalharem na sua peça tridimensional final, com
reflexão sobre o processo criativo e apreciação
coletiva dos trabalhos. Esse momento foi possível
a revisão de conceitos, dúvidas e problemas
durante o processo e experiências individuais
sobre o trabalho com a argila. O uso do filme
possibilita grande oportunidade de conhecimento,
portanto o cinema atua como um elemento de
aprimoramento cultural e intelectual dos docentes
como também dos discentes. E, ao mesmo tempo,
problematiza para além da ciência, da história,
da arte o uso do cinema no campo da educação. O
recurso áudio-visual do cinema é a representação
que nos permite apreciar e estudar as produções
culturais nas diversas linguagens (música, dança,
representação e a imagem em movimento). Ele
talvez seja a manifestação da arte mais completa,
porque por ele passa todas as formas de
manifestação artística, propiciando que a escola
possa fazer um uso mais adequado acerca deste
recurso. As produções oferecem grandes momentos
de apreciação e são referências valiosas da
trajetória da humanidade. Este projeto reforça a
percepção da importância da apreciação fílmica,
na relação da Arte-Educação com o ensino. O
filme como um todo deve ser observado nas
entrelinhas da obra, o diálogo expresso na
história e no conjunto dos elementos que o compõe
(como cenário, sonoplastia, climas e temas
musicais) e aqui especificamente a escultura.
Quando fazemos a apreciação de um filme devemos
observar também o argumento, o roteiro, a edição,
portanto, observar todas as partes do filme e do
produto acabado como um todo. Através do uso do
filme pudemos chegar ao conhecimento da
escultura, como se dá sua elaboração e a
amplitude de tudo que a envolve. O filme
propiciou a percepção tridimensional da forma, e
o esforço para a elaboração de esculturas.
Reconhecendo a utilidade do áudio-visual, a
nossa intenção não era o mero exercício do
cinema, a sua linguagem. Mas, o objetivo
principal foi a demonstração do uso do cinema
para se chegar à construção das esculturas, bem
como conhecer um pouco da história da escultura
moderna e dos artistas abordados. Portanto, o
cinema na escola necessita de um estudo
consistente e aplicável. E a tarefa de exibir
filmes na escola, modificando a prática
pedagógica do ensino e da aprendizagem, é um fato
em processo e uma tarefa que deve ser coletiva de
educadores de todas as áreas do conhecimento.
Fig. 4 Aluno do Cepae realizando
pintura Fig. 5 Trabalho realizado no Cepae
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