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OSTEOARTROSE

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OSTEOARTROSE 1- SINON MIA Osteoartrite/Artrose/DAD 2- CONCEITO Cartilagem/Osso/Sinovial Revis o de OA de quadril Resultados 18 artigos 10 tinham crit rios para ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: OSTEOARTROSE


1
OSTEOARTROSE
  • 1- SINONÍMIA
  • Osteoartrite/Artrose/DAD
  • 2- CONCEITO
  • Cartilagem/Osso/Sinovial

2
(No Transcript)
3
  • 3- ETIOLOGIA
  • As Oas podem se iniciar
  • A partir da própria cartilagem(alterações
    estruturais do tecido de origem genética)
  • A partir da sinovial( AR)
  • A partir do osso ( Osteoporose)

4
  • 4- INCIDÊNCIA
  • A prevalência da OA aumenta com a idade
  • Pouco comum abaixo dos 40 anos
  • Mais freqüente após os 60 anos
  • Em média, aos 75 anos, 85 dos pacientes têm
    evidência radiológica e clínica da doença
  • No conjunto tem preferência feminina
  • É responsável por 40 das consultas em
    ambulatórios de reumatologia
  • São fatores de risco Idade/ Sexo/ Predisposição
    genética/ Obesidade/Stress mecânico

5
  • 5- QUADRO CLÍNICO
  • Pode envolver várias articulações
  • Certas localizações são preferencialmente
    femininas(mãos e joelhos), outras masculinas
    (coxofemural)
  • Coluna cervical/ Coluna lombar/ joelhos/ mãos/
    coxofemurais são frequentemente comprometidas.
  • E raramente cotovelos/ ombros/tornozelos
  • As Oas não apresentam manifestações sistêmicas

6
  • Sua sintomatologia se instala de maneira
    insidiosa e progride para mínima ou grave
    incapacidade
  • Há tendência para a bilateralidade
  • Sinais
  • Crepitação
  • Limitação da ADM
  • Hipotrofia
  • Mal alinhamento articular
  • Alterações da morfologia articular
  • Sinais flogísticos
  • Sensibilidade à mobilização/ palpação

7
  • Sintomas - Dor
  • - Rigidez pós-repouso
  • Os sintomas variam em função da gravidade das
    lesões, a dor a princípio aparece quando a
    articulação é utilizada mais intensamente, à
    medida em que o processo se agrava ela surge após
    pequenos esforços.
  • O exame físico pode detectar aumento de volume,
    hipotrofia do quadríceps, dor à palpação e à
    mobilização da patela, crepitação à
    flexo-extensão, Sinal de Galen.
  • As limitações funcionais e a bilateralidade do
    processo são causas significativas de
    incapacidade.

8
  • 6- JOELHOS( Gonartrose)
  • Localização periférica mais comum
  • Predomina entre os 50 e 60 anos, preferindo o
    sexo feminino.
  • Está demonstrada a ligação entre gonartrose e
    obesidade.

9
  • São atingidas tanto a articulação fêmuro-patelar,
    como a fêmuro-tibial(medial ou lateral)
  • Nos casos mais evoluídos todas estão
    comprometidas

Normal Artrose
10
(No Transcript)
11
Valgo
Varo
12
  • 7- MÃOS( Rizartrose ou Osteoartrite rizomélica)
  • Nódulos de Heberden-Interfalangeanas
    distais/Nódulos de Bouchard- Interfalangeanas
    proximais/Rizartrose( Metacarpiana)
  • A hereditariedade é fator importante no
    comprometimento das interfalangeanas.
  • O 2º e o 5º dedos são os mais precocemente
    atingidos, com a evolução os demais são
    comprometidos.

13
  • A rizartrose predomina no sexo feminino, muitas
    vezes relacionada a atividades que solicitam
    repetidamente a articulação.

14
(No Transcript)
15
  • 8- COXOFEMURAL( Coxartrose)
  • Mais comum no sexo masculino
  • Os sintomas surgem insidiosamente, e a dor pode
    ser precedida por fadiga do membro inferior e
    dificuldade na marcha.
  • A dor ao deambular vai se tornando gradativamente
    o principal incômodo.
  • Presença de contraturas em flexão e adução, e
    marcha claudicante.

16
(No Transcript)
17
(No Transcript)
18
  • 9- OSTEOARTROSE CENTRAL
  • Articulações apofisárias, preferencialmente entre
    50 e 60 anos.
  • Há predomínio masculino.
  • A dor exacerba-se com os movimentos e
    frequentemente melhora com o repouso, mas quando
    há compressões radiculares ela se torna
    insuportável em qualquer que seja a posição que o
    paciente assuma.
  • Os segmentos mais comumente acometidos são C5-C6
    e C6 C7/ L4-L5 e L5 S1.

19
(No Transcript)
20
  • 10- DIAGNÓSTICO
  • As radiografias convencionais continuam sendo o
    método mais simples e adequado para se
    estabelecer o diagnóstico de AO, determinar sua
    extensão e gravidade,e monitorizar sua
    progressão.

21
  • 11- TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO- OBJETIVOS
  • Alívio do quadro álgico
  • Aumentar ADM
  • Minimizar deformidades
  • Reequilíbrio muscular
  • Minimizar a progressão da doença
  • Controlar a dor
  • Prevenir limitações
  • Elevar a qualidade de vida

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  • 1-FISIOTERAPIA
  • Tto deve ser multidisciplinar.
  • Diagnóstico e Tto precoce
  • Minimizam os sintomas e auxiliam ao retorno ou a
    manutenção de suas AVDs.
  • 2- ATIVIDADE FÍSICA
  • Atualmente - Atividade física orientada e regular
    pode melhorar alterações relacionadas com a
    doença, diminuindo a incapacidade e melhorando o
    condicionamento físico desses pctes.
  • Escolha da AF - Deve ser cautelosa, atividades
    que promovam alto impacto ou sobrecarga articular
    são prejudiciais.

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  • Ter Cautela - Dor, sinal inflamatório,
    instabilidade articular, sedentarismo.
  • Repouso prolongado(Inatividade) - Predispõe ao
    ganho de massa corporal e é um agravante ao
    quadro clínico desses pctes (DAD de mmii).
  • Estimulação da art. osteoartrósica nas fases
    iniciais com carga leve - Estimula a síntese de
    matriz cartilaginosa, enquanto a inatividade pode
    ser um fator de estímulo ao processo degenerativo
    e de rigidez tecidual com proliferação de tecido
    fibroso, aderência entre as superfícies
    articulares, atrofia cartilaginosa.
  • Conclusão- A indicação de atividade física
    moderada e de baixo impacto parece ser mais
    vantajosa que a restrição dessas atividades.

24
  • 3- EXERCÍCIO TERAPÊUTICO
  • Objetivos do E.T. na OA
  • Redução de alterações funcionais
  • Facilitação das AVDs
  • Redução da dor
  • Aumento da ADM
  • Aumento da força muscular
  • Melhora da postura e do condicionamento físico.
  • Os E.T. prescritos devem ser específicos a cada
    caso, dependendo do estágio clínico da art.,
    buscando ganho de função sem gerar estresse
    articular.

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  • FASE AGUDA( Estágios de agudização)
  • Podem ser realizadas mobilizações passivas para
    diminuir a formação de contraturas e ganhar ADM,
    aumentar a lubrificação da articulação
  • FASE SUB-AGUDA E CRÔNICA
  • Alongamentos diminuem as retrações e os
    encurtamentos miofasciais, descomprimindo as
    arts., garantindo, assim, nutrição e a hidratação
    cartilaginosa.
  • Alongamentos passivos e estáticos são ideais para
    o aumento nos níveis de flexibilidade articular
    garantindo ADM. (Devem ser realizados com mais
    cautela em art. instáveis e evitados em reações
    inflamatórias).

26
  • GANHO DE FORÇA MUSCULAR
  • Exercícios isométricos realizados em diferentes
    angulações, permitem o treino muscular sem gerar
    movimento articular, com um índice de estresse
    mecânico menor sobre a cartilagem.
  • EXERCÍCIOS ISOTÔNICOS
  • Podem ser realizados em uma etapa mais avançada,
    empregados com pouca carga e pouca repetição.
  • Podem ser intercalados com o uso de criocinética
    com o objetivo de não permitir a elevação da
    atividade enzimática e controlar a dor e espasmo.

27
  • Artigos Científicos sobre Exercício em
    Osteoartrose
  • Schilke et al., 1996 estudaram 20 pacientes com
    OA de joelhos com o objetivo de avaliar um
    programa de fortalecimento isocinético.
  • Os pacientes foram randomizados em 2 grupos
    experimental que realizou 6 séries de 5
    contrações máximas na velocidade de 90
    graus/segundo em um dinamômetro isocinético Cybex
    II, 3 vezes/semana durante 8 semanas.
  • Avaliação força muscular (flexão e extensão de
    ambas as pernas), tempo de caminhada, ADM de
    joelho, OASI, AIMS.
  • Houve melhora significante na dor, rigidez e
    mobilidade

28
  • Rogind et al., 1998 selecionaram 25 pacientes com
    OA de joelhos e os randomizaram e um grupo de
    treinamento e outro controle. A intervenção foi
    realizada 2 vezes/semana durante 3 meses com
    exercícios de coordenação, equilíbrio, força,
    alongamento e um programa domiciliar.
  • Avaliação força, função, dor e velocidade da
    marcha.
  • Houve melhora na força e velocidade da marcha.
    Não houve avaliação intergrupo.

29
  • Mangione et al., 1999 realizaram um estudo com
    39 pacientes com osteoartrose de joelho e média
    de idade de 71(6,9) anos. Os pacientes foram
    randomizados em 2 grupos um grupo com
    treinamento de alta intensidade (70 da FC
    reserva) e outro com treinamento de baixa
    intensidade (40 da FC reserva).
  • Programa aquecimento com caminhada rápida e
    exercícios de membros superiores e tronco, 25
    minutos de bicicleta estacionária e resfriamento
    com caminhada lenta e exercícios respiratórios. A
    duração do treinamento foi de 1 hora, 3 vezes
    semanais durante 10 semanas.

30
  • Avaliação dor, caminhada de 6 minutos, sentar na
    cadeira, marcha,
  • WOMAC, capacidade aeróbia, VO2 máx e pico de VO2.
  • Ambos os grupos melhoraram em todas as variáveis
    estudadas, porém não houve diferença entre os
    grupos. O treinamento de baixa intensidade foi
    tão efetivo quanto o de alta intensidade.

31
  • Hopman-Rock M and Westhoff M, 2000 estudaram
    pacientes com OA de quadril ou joelho. 105
    pacientes foram randomizados em grupo controle e
    experimental.
  • O grupo experimental realizou sessões de
    fortalecimento com fisioterapeuta com duração de
    2 horas, 1 vez/semana durante semanas mais
    educação. O grupo controle não realizou
    intervenção. Avaliação dor, qualidade de vida,
    conhecimento da doença e IMC. Os pacientes do
    grupo experimental melhoraram em todas as
    variáveis.

32
  • Uma revisão sistemática publicada na Cochrane
    sobre exercícios para OA de joelhos e quadril com
    artigos publicados até 2002, encontrou 40 artigos
    controlados randomizados e 17 preencheram os
    critérios para serem incluídos na análise.
  • Somente 2 artigos tinham pacientes com OA de
    quadril.
  • Os revisores concluíram que os exercícios
    terapêuticos reduzem a dor e melhoram a função
    física de pacientes com OA de joelhos, enquanto
    para OA de quadril não foi possível analisar
    devido ao pequeno nº. de artigos.
  • Em outra revisão sistemática publicada na
    Cochrane sobre a intensidade dos exercícios no
    tratamento da osteoartrose foram encontrados 3
    artigos e somente 1 preencheu os critérios para
    inclusão.

33
  • Revisão sistemática 16 estudos sobre exercício e
    intervenções para OA de joelhos
  • Exercício melhora aspecto físico e impacto da OA
  • Percepção de melhora do estado psicológico
    permanece incerto
  • Educação do paciente e programa de exercícios
    mostrou melhora clinicamente importante
  • Devos-Comby L, Cronan T, Roesch SC. Do exercise
    and self-management interventions benefit
    patients with osteoarthritis of the knee? A
    metaanalytic review. The Journal of Rheumatology
    2006 Apr33(4)744-756

34
  • Revisão de OA de quadril
  • Resultados 18 artigos
  • 10 tinham critérios para revisão
  • 3 categorias
  • a) exercícios específicos para OA de quadril
    (n3) b) exercícios para OA de quadril e joelho
    (n4) e c) exercícios para pré e póscirurgia de
    artroplastia decorrente de OA (n3).
  • Dos dez estudos analisados, três revelaram
    limitações dos benefícios dos exercícios
  • A maioria dos estudos demonstrou bons resultados
    com a prática de exercícios no tratamento da OA
  • Não é possível afirmar qual o benefício desse
    tipo de terapêutica no quadro geral da doença e
    para sua progressão, tendo em vista a escassez de
    estudos e falta de especificidade das
    intervenções propostas.
  • Natália Aquaroni Ricci, Ibsen Bellini Coimbra.
    Exercício Físico como Tratamento na Osteoartrite
    de Quadriluma Revisão de Ensaios Clínicos
    Aleatórios Controlados. Rev Bras Reumatol, v. 46,
    n.4, p. 273-280, jul/ago, 2006

35
  • 4- HIDROTERAPIA
  • Efeitos térmicos, mecânicos e relaxantes da
    hidroterapia sobre a melhora da dor e da função
    são benéficos aos pctes. (Movimento em meio
    líquido com redução do estresse articular, da
    percepção dolorosa, desenvolve o condicionamento
    aeróbico.
  • (Não tratar em temperaturas acima de 34º).

36
  • 5- TERMOTERAPIA
  • Seu emprego justifica-se quando se pretende
    reduzir a rigidez articular ou diminuir a dor e
    espasmo muscular.
  • Efeitos Térmicos do US são pouco interessantes
    para os quadros de AO, enquanto os efeitos
    mecânicos são importantes no tto de contraturas
    ou tensões miofasciais e nos quadros de fibrose
    cápsuloligamentar. (O modo pulsátil evita
    aquecimentos indesejáveis)

37
  • 6- CRIOTERAPIA
  • Exercício leva a aumento da temperatura
    intra-articular induzindo ao aumento da
    degeneração enzimática e lesão da cartilagem.
    (Uso associado do exercício à criocinética, pode
    ser uma forma de controlar esse efeito adverso do
    exercício)
  • 7- MASSOTERAPIA
  • Massagem - Importante recurso no tto dos tecidos
    miofasciais adjacentes às arts.
  • É comum posturas antálgicas e tensões musculares.
  • As manobras devem envolver deslizamentos
    superficiais, importantes para a
    dessensibilização local, diminuindo a percepção
    dolorosa.

38
  • 8- ELETROTERAPIA
  • Baixa Freqüência (TENS)- Estimula seletivamente
    fibras táteis de diâmetro largo sem ativar as
    fibras nociceptivas de menor diâmetro, promovendo
    alívio da dor. (O alívio da dor está diretamente
    relacionado com ganhos funcionais, reduzir a
    percepção dolorosa é prioridade na abordagem
    terapêutica).
  • Alta Freqüência - (MO/ OC) - A atividade
    enzimática responsável pela degeneração
    cartilaginosa aumenta à medida que a temperatura
    se eleva. (Um aumento da temperatura
    intra-articular normal, em torno de 3º C , pode
    aumentar o nível de colagenólise em até quatro
    vezes - Não combinar calor com exercício).

39
  • 9.Órteses
  • 1 estudo com brace (limitada evidência)
  • Brace mostrou melhora no WOMAC, MACTAR e testes
    funcionais, quando comparados ao tratamento
    medicamentoso
  • Joelheira mostrou melhora no WOMAC e
    testesfuncionais, quando comparado ao grupo de
    medicamento
  • Brace foi mais efetivo do que joelheira
  • Verhagen AP, Verhaar JAN, Bierma-Zeinstra SMA.
    Braces and orthoses for treating osteoarthritis
    of the knee (Cochrane Review). In The Cochrane
    Library, Issue 2, 2007.
  • Kirkley A, Webster-Bogaert S, Litchfield R,
    Amendola A, MacDonald S, McCalden R, Fowler P.
    The effect of bracing on varus gonarthrosis. The
    Journal of Bone and Joint Surgery (American
    volume) 1999539-47.

40
  • Orteses

41
  • Revisão Cochrane incluiu 3 artigos (2 alta
    qualidade)
  • Palmilha com apoio lateral diminuiu o consumo de
    AINH comparados com palmilha neutra
  • Paciente prefere palmilha com apoio lateral do
    que neutra
  • Tira teve mais efeitos adversos do que a
    palmilha com apoio lateral para pacientes com OA
    de joelho
  • Verhagen AP, Verhaar JAN, Bierma-Zeinstra SMA.
    Braces and orthoses for treating osteoarthritis
    of the knee (Cochrane Review). In The Cochrane
    Library, Issue 2, 2007.
  • Maillefert JF, Hudry C, Baron G, Kieffert P,
    Bourgeois P, Lechevalier D, Coutax A, Dougados M.
    Laterally elevated wedged insoles in the
    treatment of medial compartment osteoarthritis a
    prospective randomized controlled trial.
    Osteoarthritis and Cartilage / OARS
    Osteoarthritis Research Society 20019738-45.
  • Toda Y, Segal N, Kato A, Yamamoto S, Irie M.
    Effect of a novel insole on the subtalar joint of
    patients with medial compartment osteoarthritis
    of the knee. The Journal of Rheumatology
    2001282705-10.
  • Toda Y, Segal N. Usefulness of an insole with
    subtalar strapping for analgesia in patients with
    medial compartment osteoarthritis of the knee.
    Arthritis and Rheumatism 20025468-73.

42
  • Prescrição de bengala
  • 161 pacientes com OA de quadril perguntados sobre
    a prescrição de bengala.
  • 76 tiveram prescrição
  • 86,2 usaram
  • 28 receberam prescrição de fisioterapia
  • 73 realizaram exercícios
  • Shrier I, Feldman DE, Gaudet MC, Rossignol M,
    Zukor D, Tanzer M, Gravel C, Newman N, Dumais R.
    Conservative non-pharmacological treatment
    options are not frequently used in the management
    of hip osteoarthritis. J Sci Med Sport. 2006
    May9(1-2)81-6.

43
  • 10- ORIENTAÇÕES / EDUCAÇÃO
  • Programas de orientação e educação de pctes com
    AO de joelho e quadril, associados a um série de
    exercícios ativos e regulares, trazem benefícios
    em relação a dor, qualidade de vida, força
    muscular e conhecimento referente à doença.
  • 10.1- GERAIS
  • Esclarecer ao pcte que OA não é sinônimo de
    envelhecimento,
  • Explicar ao pcte que o programa de fisioterapia
    poderá melhorar sua qualidade de vida,
  • O pcte deverá ser o agente principal(ativo) do
    processo de reabilitação,
  • O repouso só deve ser empregado em quadros
    agudizados,

44
  • 10.2- QUADRIL
  • Perda de peso,
  • Repouso em DV com objetivo de se prevenir
    contraturas em flexão,
  • Evitar carregar objetos pesados,
  • Evitar caminhadas excessivas,
  • Não caminhar em superfícies irregulares,
  • Evitar subir e descer escadas repetidamente,
  • Não permanecer longos períodos em pé,
  • Uso de bengala contralateral em OA unilateral,
  • Uso de andador ou muletas em OA bilateral,

45
  • O repouso absoluto é prejudicial para as art. com
    OA,
  • Não permanecer em uma mesma postura por períodos
    longos,
  • Evitar atividades traumatizantes e repetitivas,
  • Estabelecer um programa de atividades físicas
    diárias,
  • Melhorar a ergonomia do ambiente de trabalho e
    doméstico.

46
  • 10.3. Recomendações
  • 10 recomendações baseadas na evidência e nos
    experts
  • Tratamento da OA de joelho requer modalidades
    farmacológicas e não farmacológicas
  • Tratamento da OA de joelho basear-se
  • Fator de risco para o joelho obesidade, fatores
    mecânicos, atividade física
  • Fatores de risco gerais idade, comorbidades e
    polifarmácia
  • Nível de dor
  • Sinal de inflamação
  • Localização e grau da lesão articular

47
  • 3. Não-farmacológicos educação, exercício,
    bengala, palmilha, brace e redução de peso
  • 4. Paracetamol é a primeira escolha de analgésico
    e, se houver sucesso, é o preferido a longo prazo
  • 5. Uso tópico (AINH e capsaícina)
  • 6. AINH deve ser considerado em pacientes que não
    respondem ao paracetamol. Verificar o risco da
    medicação.
  • 7. Opiódes, com ou sem paracetamol, são
    alternativas quando os AINH são contra indicados,
    inefetivos ou baixa tolerabilidade

48
  • 8. SYSADOA (symptomatic slow acting drugs for AO)
    glucosamine sulphate, chondroitin sulphate,
    diacerein, hyaluronic acid) têm efeito na
    sintomatologia
  • 9. Infiltração intra-articular com
    corticosteróide é indicado no alívio da dor e
    melhora no processo inflamatório
  • 10. Prótese de joelho deve ser considerada quando
    evidência radiográfica de osteoartrose e piora da
    dor e incapacidade

K M Jordan, N K Arden, M Doherty, B Bannwarth, J
W J Bijlsma, P Dieppe, K Gunther, H Hauselmann, G
Herrero-Beaumont, P Kaklamanis, S Lohmander, B
Leeb, M Lequesne, B Mazieres, E Martin-Mola, K
Pavelka, A Pendleton, L Punzi, U Serni, B
Swoboda, G Verbruggen, I Zimmerman-Gorska, M
Dougados. EULAR Recommendations 2003 an evidence
based approach to the management of knee
osteoarthritis Report of a Task Force of the
Standing Committee for International Clinical
Studies Including Therapeutic Trials (ESCISIT)
Ann Rheum Dis 20036211451155.
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