Title: PRINCIPIOS DA ULTRA-SONOGRAFIA E LES
1PRINCIPIOS DA ULTRA-SONOGRAFIA E LESÕES MUSCULARES
2Ecografia ou Ultra - Sonografia
3IMPORTÂNCIA
- USG ultra-sonografia
- Contribuição na avaliação de lesões musculares,
possibilitando o estudo dinâmico do músculo. - Diagnóstico preciso da estrutura envolvida, seja
fascial ou muscular. - Orientação na drenagem de hematomas extensos, na
ruptura muscular.
4Ecografia ou Ultra - Sonografia
- Segurança
- Não usa radiação ionizante (x TC).
- Permitido em pacientes com marcapasso ou clips
metálicos neurocirúrgicos ( x RM) - Múltiplos planos de análise.
- Mais barata
- Portabilidade do método.
- Imagens em tempo real, dinâmico
5ULTRA-SONOGRAFIA
- Baseia-se na reflexão do som.
- A reflexão é chamada de ECO!!!!!
- FREQUENCIA USADA NO USG
- 1.000.000z a 15.000.000z.
- No ultra-som temos uma fonte vibrante produtora
de sons na freqüência mencionada e um mecanismo
de detecção e processamento das ondas refletidas.
6Ecografia ou Ultra - Sonografia
- Faixa Sonora Audível pelo Homem 20 Hz a 20.000
Hz - Ultra-som Freqüência acima da audível pelo
ouvido humano - Freqüência usada no diagnóstico 1.000.000 Hz
(1MHz) a 20.000.000 (20MHz)
7Ecografia ou Ultra - Sonografia
8BASES FÍSICAS
- SOM onda mecânica, portanto precisa de um meio
material para se propagar. - Meios ar, líquidos, materiais sólidos..
- Produção de som ocorre através de fontes
vibratórias ( sino, alto falante, cordas vocais). - Propagação do som ocorre pela vibração das
partículas do meio. - Nas ondas sonoras não há transporte, deslocamento
de partículas, mas sim compressão e rarefação.
9Ecografia ou Ultra - Sonografia
Baixa Freqüência
Comprimento de onda
Alta Freqüência
Comprimento de onda Metros Freqüência Número
de ciclos completos em 1 seg Hertz Período
Tempo para a ocorrência de um ciclo Inverso da
freqüência Amplitude Magnitude ou Intensidade
da onda
10VELOCIDADE DO SOM
- AR 330m/s
- SANGUE 1.560m/s
- PULMÃO 600m/s
- FÍGADO 1.555M/S
- OSSO 4.080 m/s
- MUSCULO 1.600m/s
- ÁGUA 1.480m/s
- No aparelho a velocidade é de 1.540m/s.
11Fenômenos físicos do som
- REFLEXÃO parte do feixe sonoro sofre reflexão na
interface entre duas estruturas
diferentes,permitindo observamos o limite entre
elas.Quanto maior a diferença de impedância
acústica (velocidade do som no meio x densidade
do meio),maior a reflexão.Ex água e ar. - Quanto maior a reflexão,maior dificuldade de
observamos estruturas mais profundas.
12Ecografia ou Ultra - Sonografia
- Feixe sonoro é emitido em direção à estrutura
objeto de estudo e então, refletido ao deparar
se com interfaces existentes entre os tecidos,
que possuem diferentes impedâncias acústicas - Som retorna ao transdutor e é convertido em sinal
elétrico
13Ecografia ou Ultra - Sonografia
- Fornece imagens de um corte corporal
- Obtém-se, dirigindo ao corpo um feixe de ondas
sonoras e registrando a reflexão das ondas de
órgãos internos ou outras estruturas superficiais.
14FUNÇÃO DO GEL
- 1- DESLIZAMENTO DO TRANSDUTOR
- 2- IMPEDIR A INTERPOSIÇÃO DE AR ENTRE O
TRANSDUTOR E A PELE.
15COMPORTAMENTO DOS TECIDOS AO SOM
- Líquido atenua pouco o som que se propaga
livremente e rápido,sem praticamente sofrer
reflexão.Imagem negra- anecóica. - Osso atenuação total- reflexão total-imagem
hiperecogênica.Gera sombra acústica posterior. - Tecidos (MÚSCULO)- reflexão parcial- imagem
ecogênica.
16Ecografia ou Ultra - Sonografia
- O tom de cinza é atribuído de acordo com a
intensidade do eco que retorna. - Eco muito forte hiperecogenico.(cálcio,ar)
- Eco forte ecogênico ( partes moles-MÚSCULO)
- Eco fraco hipoecogênico.(COLEÇÃO COM SANGUE
- Sem eco anecoico.(cisto-líquido)
17(No Transcript)
18(No Transcript)
19 20(No Transcript)
21Ecografia ou Ultra - Sonografia
22Ecografia ou Ultra - Sonografia
Sombra acústica posterior
23TRASNDUTORES
- São dispositivos que transformam uma forma de
energia em outra. - Em ultra-sonografia músculo esquelética usamos
transdutores de alta frequência (avalia
estruturas superficiais- músculo, tendões,
ligamentos...)
24(No Transcript)
25Ecografia ou Ultra - Sonografia
- Estruturas ósseas Não são bem avaliados pela
ecografia - Osso Maior parte do som é refletido, restando
pouco além da interface, para determinar a
análise.
26ANATOMIA MUSCULAR NO USG
Epimisio e fascia
ENDOMÍSIO envolve cada fibra muscular-extensa
rede de capilares e nervos. PERIMÍSIO envolve
grupamento de fascículos- tecido tecido fibroso,
nervos e vasos. EPIMÍSIOsepara ventres
musculares ou músculo distintos. FASCIA envolve
o músculo como todo.
perimísio
27- NA ULTRA-SONOGRAFIA
- Elementos elásticos contráteis- hipoecogênicos.
- Elementos inelásticos hiperecogênico.Destes
apenas o endomísio não é visualizado no USG. - Perimisio- CORTE LONGITUDINAL múltiplas imagens
lineares paralelas, hiperecóicas, separando os
fascículos. - EPIMISIO CORTE LONGITUDINAL - linha ecogênica,
paralela ao maior eixo muscular.
28(No Transcript)
29(No Transcript)
30(No Transcript)
31LESÕES MUSCULARES
- Dor geralmente bem localizada ( ponto doloroso).
- A dor de origem tendínea é geralmente difusa e
irradiada.
32Mecanismo de trauma
- DIRETOS / CONTUSIONAIS
- Ocorre por compressão do músculo contra estrutura
óssea, causando lesão por esmagamento. - INDIRETOS
- Relacionados a estiramento de fibras
musculares.Pode ser por hiperextensão passiva ou
pela contração excentrica (onde músculos se opõe
a determinado movimento -estabilizando a
articulação, controlando a desacelaração do
movimento. Ex musculatura posterior da coxa.,
limitando a amplitude do movimento.
33- FATORES DE RISCO PARA ESTIRAMENTO.
- Cruzar mais de uma articulação.
- Músculos que limitam extensão do movimento.
- Possuirem fibras de contração rápida ( tipoI)
- Localizar-se mais superficialmente e nas
extremidades. - Ex gastrocnêmio(região distal do ventre medial),
quadríceps (reto femural), posteriores da coxa(
semimembranáceo, biceps femural), adutores da
coxa, bíceps braquial, peitoral, reto abdominal.
34OUTROS FATORES DE RISCO
- Excesso de treinamento ( microtraumatismo).
- Fadiga muscular
- Erros de treinamento.
- Condições climáticas externas( temperatura baixa
e umidade elevada.)
35QUADRÍCEPS- edema muscular por contusão.
36Distensão muscular
- Lesão mais elementar- EDEMA (foco de distensão
sem ruptura fibrilar- CONTRATURA. Acomete menos
de 5 do tecido muscular-microrupturas. Podem não
ser vistas no USG.
37ESTIRAMENTO-LESÃO GRAU1
- Músculo se estira além do limite máximo.
- São lesões microscópicas, comprometendo menos de
5 da espessura total do músculo. Formam-se
pequenas cavidades líquidas sero-hemáticas que
representam microroturas, que podem estar
rodeadas por edema . - DIFÍCIL DIAGNOSTICO DEVIDO AO PEQUENO TAMANHO.
38RETO FEMURAL
ESTIRAMENTO - pequenas áreas hipoecóicas ( zonas
de desorganização fibrilar, pequenas áreas
líquidas anecóicas paralelas ao maior eixo do
musculo (mm)- extravasamento de sangue após
ruptura de pequena magnitude de fibras com
retração.
39RUPTURA PARCIAL-LESÃO GRAU II
- Envolve mais de 5 da substância muscular.
- Descontinuidade de fibras- interrupção dos septos
fibroadiposos intramuscular acompanhada de
hematoma.
40(No Transcript)
41RUPTURA TOTAL-LESÃO GRAU III
- Compromete ventre total do músculo com separação
completa por retração das bordas interposição de
hematoma. - Equimose é comum e defeito palpável.
42semimembranoso
Ruptura total
43HEMATOMA
- Sela o diagnostico de ruptura muscular.
- Pode ser intermuscular ou intramuscular.
- Imagem varia com o tempo de lesão.
44PRECOCE
TARDIO
45RESOLUÇÃO DAS LESÕES
- Depende da magnitude da lesão, capacidade de
regeneração muscular e cicatrização fibrosa. - Varia de 3 semanas a 16 semanas.
- Geralmente na cicatrização músculo menor e menos
funcional.
46- Na cicatrização há reabsorção do hematoma da
periferia para o centro com substituição por
tecido de granulação.
47ComplicaçõesSÍNDROME COMPARTIMENTAL
- Quando a pressão tecidual em um ou mais
compartimentos musculares supera a pressão
sanguínea local, temos a possibilidade de
estabelecimento de síndrome compartimental. - Pode resultar em necrose ou paralisia dos
tecidos, conhecida como contratura isquêmica de
Volkmann. - O reconhecimento da síndrome compartimental é
essencial para que se possa fazer a fasciotomia
que corrija a constrição dos compartimentos
musculares, diminuindo a pressão intersticial e
restaurando a perfusão antes que ocorra a
necrose. A síndrome compartimental em geral se
desenvolve em um período de várias e pode ocorrer
após o restabelecimento da perfusão em membro
isquêmico. - dor, que aumenta quando se estiram passivamente
os músculos envolvidos, diminuição da
sensibilidade dos nervos que atravessam os
compartimentos comprometidos, edema e
endurecimento da região envolvida e fraqueza ou
paralisia dos músculos comprometidos. - A pressão intracompartimental maior que 35 a 45
mmHg indica a necessidade de fasciotomia,
48Aumento muscular, fascia abaulada, perda do
padrão fibrilar.
49CICATRIZ FIBROSA
- Formada por processo natural de cura de rupturas
musculares. - USG imagem estrelada, retráctil, redução de
volume e sinais de atrofia muscular. - Predispõe a rupturas frequentes.
50(No Transcript)
51HÉRNIAS MUSCULARES
- Herniação focal de músculo através de um defeito
na fascia que o envolve - Maior freqüência nas extremidades inferiores,
especialmente no compartimento tibial anterior. - USG permite o estudo dinâmico demonstrando
melhor a lesão.
52(No Transcript)
53MIOSITE OSSIFICANTE
- As contusões musculares com hematoma
intramuscular podem calcificar ou até ossificar. - "Miosite" é um denominação equivocada pois não
há inflamação e sim ossificação pós traumática. - Freqüente em atletas com trauma direto.
- 5-6 meses pós trauma para ossificar.
54(No Transcript)