Title: Protocolo Aloha
1Protocolo Aloha
2Protocolo Aloha
- Uma estação transmite quando precisa, sem se
preocupar em escutar o canal.
3Protocolo Aloha
- Técnica mais simples que utiliza a estratégia de
acesso a um meio comum, que pode ser acessado
por todos os usuários. - Existem dois tipos de protocolo Aloha
- Aloha Puro
- Aloha Segmentado
4Protocolo Aloha puro
- Duas ou mais estações podem transmitir ao mesmo
tempo. Esta situação dá origem a colisões, que
devem ser detectadas e logo resolvidas.
Est. 1
Est. 2
Est. 3
Tempo
5Modelo Aloha puro
CANAL
Est. 1
. . .
Est. N
6Modelo Aloha puro
- Hipóteses
- Comprimento fixo dos pacotes T
- Canal livre de ruído (perda de pacotes somente
por colisões) - Estações têm comportamento homogêneo
- Uma estação transmite pacotes com sucesso antes
da chegada do seguinte
- Chegada de pacotes em cada estação obedece a um
proceso de Poisson ? taxa de chegadas ao meio
comum tem distribuição de Poisson
7Taxa efetiva de transmissão
CANAL
Est. 1
. . .
Est. N
- ??? taxa média de transmissão de novos pacotes
ao canal, em cada estação (pac/seg) - ? taxa média de transmissão ao canal de
pacotes novos mais os retransmitidos (devido a
colisões), em cada estação (pac/seg)
8Taxa efetiva de transmissão
CANAL G
Est. 1
. . .
S
Est. N
- ? tamanho fixo de um pacote (seg)
- S N ? T utilização proporcional do canal por
pacotes efetivamente transmitidos (novos) - G N ? T utilização proporcional do canal
pelo total de pacotes transmitidos (novos mais
colisões)
9Taxa efetiva de transmissão
P0 probabilidade de transmissão com sucesso de
pacotes pelo canal (sem colisões)
- Taxa total de transmissão de pacotes tem
distribuição de Poisson com parâmetro N?
10Taxa efetiva de transmissão
- Colisão entre duas mensagens
Canal
0
Tempo
2T
Tempo de vulnerabilidade
- A probabilidade de que não ocorram colisões
nesse intervalo 0,2T é a probabilidade de que
não sejam transmitidos pacotes neste intervalo.
Logo, de (2) obtem-se
11Taxa efetiva de transmissão
- Das equações (1) e (3) obtém-se a capacidade do
canal (S) em função da taxa de transmissão total
de pacotes (G)
- Rendimento máximo ocorre para G0.5, com
S0.184
Max (S) 18
12Taxa efetiva de transmissão
0,184
- Observações
- Para cargas baixas de pacotes acontecem poucas
colisões, portanto S G - À medida em que G aumenta e, portanto, S
aproxima-se de 0.18, o número de colisões aumenta.
13Taxa efetiva de transmissão
0,184
- Observações
- Ao aumentar o número de colisões, aumenta o
número de retransmissões e, por conseguinte,
aumenta a probabilidade de que ocorra uma
colisão. - Então, S decai e o sistema torna-se instável
para altos valores de G.
14Protocolo Aloha segmentado
- A estação espera que comece um intervalo de
tempo para transmitir um pacote - O sistema passa de contínuo a discreto
Est. 1
Est. 2
Est. 3
Tempo
- Neste caso, ocorre colisão total ou não ocorre.
- É necessário haver sincronismo geral.
15Taxa efetiva de transmissão
- Tempo de vulnerabilidade cai à metade
T
- Após a mesma análise que foi feita com Aloha
puro, obtém-se o seguinte resultado para Aloha
segmentado
16Taxa efetiva de transmissão
0,368
- Rendimento máximo ocorre para G1, com S0.368
Max (S) 37
17 Aloha puro
Comparação
Est. 1
Est. 2
Est. 3
Tempo
Est. 1
Est. 2
Est. 3
Tempo
18 Resumo de resultados
Comparação
Taxa efetiva S(G)
Máximo rend. S
Puro
18 (G 0,5)
Segmentado
37 (G 1)
19 Comparação de gráficos
Comparação
20Distribuições contínuas
21Variáveis aleatórias contínuas
- Variáveis aleatórias contínuas a v.a. assume
valores em um contínuo de valores possíveis, seu
domínio não é um conjunto enumerável. - X é uma variável aleatória contínua se existe uma
função f (-?,?) ? ? tal que ?B ? ? - PX?B
- f(.) é a função de densidade de probabilidade da
v.a. X
22Variáveis aleatórias contínuas
- PX?(-?,?)
- PX?a,b
- PX a
- Probabilidade de uma v.a. contínua assumir
determinado valor é nula
23Variáveis aleatórias contínuas
- Função de distribuição acumulada
- F(a) PX ? a
24Variáveis aleatórias contínuas
- Seja X uma v.a. contínua. Então, seu valor
esperado é dado por
25Distribuição uniforme
26Distribuição uniforme
27Distribuição uniforme
28 Distribuição uniforme
- Valor esperado
-
- EX
-
-
- Portanto, EX
29Distribuição uniformeParâmetros
EX
(ba)/2
(b-a)2/12
VarX
30Distribuição uniforme
- Discos de um dispositivo de memória rodam uma vez
a cada 25 ms. Quando a cabeça de leitura/escrita
está posicionada sobre uma trilha para ler algum
registro em particular dessa trilha, este pode
estar em qualquer lugar. Então, o retardo
rotacional T até que o registro fique na posição
para ser lido é uniformemente distribuído no
intervalo 0 a 25 ms. - (a) ET ?
- (b) VarT ?
- (c) probabilidade do retardo rotacional ficar
entre 5 e 15 ms?
31Distribuição uniforme
32Distribuição exponencial
33Distribuição exponencial
9
? 8
8
7
6
5
4
3
2
1
x
2?x 0.25
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
0.125 Ex
34Distribuição exponencial
6
6
??
5
4
2
??
3
4
??
2
1
x
0
0.5
1.5
2.0
1.0
35Distribuição exponencial
1.0
0.9
0.8
0.7
0.6
?? 8
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
2?x 0.25
x
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
0.125 Ex
36Distribuição exponencial
37 Distribuição exponencial
- Valor esperado
- EX
- Para integrar por partes, define-se
- u x du dx
- v dv
- Logo
- EX
-
- Portanto, EX
38Distruibuição exponencial
39Exemplo 1
X
- X v.a. tamanho de um pacote
- X Exp (1/L)
- L Valor médio do tamanho do pacote
- L bits/pacote
40Exemplo 2
X
Canal de transmissão C (bps)
- X tamanho do pacote
- Y v.a. tempo de transmissão de cada pacote
- Y Exp (C/X)
- X/C valor médio do tempo de transmissão de um
pacote (seg/pacote)
41Exemplo 3Tempo entre chegadas
chegada de pacotes
Nó
t
??
??
t0
t1
t2
tn
- ?i t i -t i-1 tempo entre chegadas
- ?i Exp (?)
- ?i são independentes
- 1/? valor médio do tempo entre pacotes
(seg/pacote)
42Falta de memória
?
?
?
?
P
X
s
t
X
t
P
X
s
?
?
?
?
?
s
t
?
?
,
0
f
(x)
??
8
?
?
P
X
s
?
?
?
P
X
s
t
X
t
?
?
?
x ut
0
s
t
st
ut ? unidades de tempo
43Falta de memória
- X Exp (?) probabilidade de falha de uma rede
- PX gt s probabilidade de que a rede não falhe
durante s unidades de tempo - PX gt s t X gt t probabilidade de que a rede
não falhe durante st unidades de tempo, dado que
funcionou durante t unidades de tempo - Como o sistema não tem memória
- PX gt s t X gt t PX gt s
44Ordem entre eventos exponenciais
- X1 Exp (?1)
- X2 Exp (?2)
- Problema ?
- Solução
45Generalização
?
46Exemplo
- Sistema de servidor de impressão formado por duas
partes principais servidor e impressora - Sejam
- Xs Exp(?s) vida útil servidor
- Xi Exp(?i) vida útil impressora
- EXs 10.000 hrs
- EXi 3.000 hrs
- Problema Qual é a probabilidade do sistema
falhar devido a uma falha no servidor?
47Exemplo
- Problema
- Qual é a probabilidade do sistema falhar devido
a uma falha no servidor? - Solução
?
1
10000
?
1
1
?
10000
3000
3
?
13
48Distribuição de Erlang
- X ??Erl (k,?)
- X ???????
- Função de densidade de probabilidade
- Função de distribuição
(1)
(2)
49Distribuição de Erlang
0.8
0.7
0.6
k 2 ? 2
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
x
0
2
3
4
5
Ex1
50Distribuição de Erlang
51Distribuição de Erlang (k,?) Parâmetros
52Relação entre Exponencial e Erlang
servidor ?
- Servidor com somente uma entrada e uma saída
- Todos os pacotes devem ser atendidos
- Servidor atende somente um pacote de cada vez
- Existe retardo somente no servidor
- X v.a. tempo de serviço
- X Exp(?) f(x) ??e-?x, x ??0
- Ex 1/? ?x2 1/?2
53Relação entre Exponencial e Erlang
- Servidor com duas etapas em série
- Cada pacote deve passar por ambas etapas
- Servidor atende um pacote de cada vez (ambas
etapas não podem estar ativas simultaneamente) - não há retardo entre etapas
- Xi v.a. tempo de serviço da etapa i
- Xi Exp(2?) f(xi ) 2??e -2?, x ??0
- EXi 1/(2?? ?xi2 1/(2??2
54Relação entre Exponencial e Erlang
- Problema qual é a distribuição do tempo total de
serviço (retardo total)? - Solução soma de duas variáveis aleatórias
independentes e idênticamente distribuídas com
distribuição exponencial - X v.a. tempo de serviço total
- Seja f(x) a transformada de Laplace de f(x)
Então f(x) f(x1) f(x2) - f(x) ???xe-??x, x ????
- EX EX1 EX2 1/?
- ?x2 ?x12 ?x22 1/(2?2)
55Relação entre Exponencial e Erlang
- Servidor de k etapas em série
- Cada pacote deve passar pelas k etapas
- Um novo pacote pode entrar na etapa i apenas
quando o pacote em serviço acabar a etapa k - não há retardo entre etapas
- Xi v.a. tempo de serviço da etapa i
- Xi Exp(k?) f(xi ) k ? e -k?x, x ??0
- Exi 1/(k?? ?xi2 1/(k???2
56Relação entre Exponencial e Erlang
- Problema qual é a distribuição do tempo total de
serviço (retardo total)? - Solução é a soma de k variáveis aleatórias
independentes e idênticamente distribuídas. - X v.a. tempo de serviço total
EX ??EXi k (1/(k?)) 1/? ?X2 ? ?Xi2
k (1/(k?))2 1/(k?2) f(x) ??f(xi)
57Relação entre Exponencial e Erlang
- x atraso total (em unidades de tempo) de um
pacote ao atravessar k etapas, cada uma das
quais introduz um retardo y - Y Exp(?)
- X Erl(k,?), ???/k
- EX k EY
- ?x2???k?y2
- ?x????????y
58Relação entre Exponencial e Erlang
Função de densidade para ? . k 2 ? x Erl
(k , ?) y Exp (?)
59Função de densidade para ?? 1
1.4
1.2
k 10
1
k 1
0.8
k 2
0.6
k ?
0.4
0.2
0
x
0
1
2
3
4
5
Fazendo df(x)/dx 0 obtém-se
60Exemplo
- Problema obter o tempo médio ET que demora um
nó para transmitir n pacotes de um buffer, se o
tempo de transmissão de um pacote é Exp(?) com
média 1/?. -
Nó
Buffer
Canal de transmissão
61Exemplo
- Solução
- S Exp(?) v.a. tempo de serviço por elemento
- T v.a. tempo de serviço de n elementos
- Como o tempo de serviço por elemento distribui-se
exponencialmente, então o tempo de transmissão de
n elementos tem distribuição de Erlang. - Logo
- T Erl(n,??n)
- ET n/?
62Exemplo
n1024 pacotes ?100 pacotes/seg
63Variáveis aleatórias conjuntas e probabilidade
condicional
64Variáveis aleatórias conjuntas
- Cálculos de probabilidades envolvendo duas ou
mais variáveis simultaneamente - Função de distribuição de probabilidade acumulada
de X e Y - F(a,b) PX ? a,Y ? b -? lt a,b lt ?
- FX(a) PX ? a PX ? a,Y ? ? F(a,?)
65Variáveis aleatórias conjuntas
- X e Y variáveis aleatórias discretas
- Função de massa de probabilidade conjunta
- p(x,y) PX x, Y y
- pX(x)
66Variáveis aleatórias conjuntas
- X e Y são variáveis aleatórias contínuas
conjuntas se existe uma função real f (x,y)
definida para qualquer reais x e y tal que para
quaisquer conjuntos A,B ? ? -
- PX?A, Y?B
- f(x,y) é a função de densidade de probabilidade
conjunta de X e Y
67Variáveis aleatórias conjuntas
- PX?A, Y?B PX?A, Y?(-?,?)
-
- onde
-
-
68Variáveis aleatórias independentes
- X e Y são variáveis aleatórias independentes se
para qualquer a e b tem-se - PX ? a,Y ? b PX ? a.PY ? b
- F(a,b) FX(a).FY(b)
- X discreta p(x,y) pX(x).pY(y)
- X contínua f(x,y) fX(x).fY(y)
69Funções geradoras de momentos
- X variável aleatória discreta
-
- X variável aleatória contínua
70Funções geradoras de momentos
71Probabilidade condicional
- Cálculo de probabilidades quando há informações
parciais
72Probabilidade condicional
- PEF
- Caso discreto função de massa de probabilidade
condicional -
- pXY(xy) PXxYy
- Se X é independente de Y, então
- pxy(xy) px(x)
73Probabilidade condicional
- Função de distribuição de probabilidade
condicional de X dado que Y y - Valor esperado condicional de X dado que Yy
74Probabilidade condicional
- X e Y v.a.s independentes
75 Exemplo 1
- X e Y v.a.s independentes com distribuição de
Poisson de parâmetros ?1 e ?2 respectivamente. -
- Calcular
- PXk X Y n ?
- EX X Y n ?
- PX k X Y n
-
76 Exemplo 1
- Como XY tem distribuição de Poisson de
parâmetro ?1?2 -
- PX k X Y n
-
-
-
77 Exemplo 1
- Interpretação
- PX k X Y n é uma v.a. Bi(n, ),
- logo
- EX X Y n n
-
78 Exemplo 2
- Sejam n m experimentos independentes, cada um
sendo do tipo Be(p). Avaliar o número esperado de
sucessos nos n primeiros experimentos, dado que
nocorreram k sucessos no total. - Sejam as seguintes v.a.s
- se houve sucesso no i-ésimo exp.
- caso contrário
- Y número de sucessos nos (nm) experimentos.
79 Exemplo 2
80Probabilidade condicional
- Caso contínuo se X e Y têm uma função de
densidade de probabilidade conjunta f(x,y), então
a função de densidade de probabilidade
condicional de X dado que Y y é dada por -
- Valor esperado condicional de X dado que Yy
81 Exemplo
- Sejam X e Y v.a.s tais que
-
- Problema
82Probabilidade condicional
- Caso discreto
- EX EX Y y PY
y - Caso contínuo
- EX EX Y y fY(y)dy
- Em geral
- EX EEXY
83 Probabilidade condicional
84 Exemplo
- Sejam N uma v.a. Ge(p) e Y a seguinte v.a.
- , primeiro é cara (probabilidade
p) - , primeiro é coroa
(probabilidade 1-p) - EN número médio de experimentos realizados
até obter-se a primeira cara ? - Solução condicionando no resultado do primeiro
- experimento
- ENENY1.PY1 ENY0.PY0
- p.ENY1. (1-p).ENY0
- EN p.1 (1-p).(1 EN)
- EN 1/p
-