IDEOLOGIA - PowerPoint PPT Presentation

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IDEOLOGIA

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Title: Apresenta o do PowerPoint Author: Alexandra Last modified by: Cida Created Date: 9/5/2006 4:32:34 PM Document presentation format: Papel A4 (210 x 297 mm) – PowerPoint PPT presentation

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Title: IDEOLOGIA


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IDEOLOGIA
  • IDEOLOGIA conjunto de idéias autônomas, sem
    ligação com a realidade. Idéias das classes
    dominantes, sistemas de representação da
    realidade que servem para sustentar relações de
    dominação, evitando que os dominados lutem por
    mudança social.
  • O uso, emprego de formas simbólicas
    (significados, sentidos) p/ criar, sustentar e
    reproduzir determinados tipos de relações.

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  • O que vai dar sentido às coisas e poderá servir
    p/ criar e sustentar relações tanto justas,
    éticas, como também relações injustas, de
    dominação.
  • DOMINAÇÃO SOCIAL não se dá apenas na economia,
    mas também e sobretudo nas leis, ciências, moral,
    religião etc.
  • DOMINAÇÃO se dá na relação entre pessoas,
    grupos, ou entre os dois, através da qual uma das
    partes expropria, rouba, se apodera do poder
    (capacidade) de outros.

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  • É uma relação onde alguém, a pretexto de o outro
    possuir determinadas qualidades ou
    características (como o fato de ser mulher, de
    fazer parte de determinada etnia, de ser jovem
    etc.) se apropria de seus poderes e passa a
    tratá-lo de maneira desigual, portanto, dominação
    é uma relação de não correspondência em grandeza,
    forma (assimétrica) desigual e injusta.
  • Ex. As mulheres são mais afetivas não possuem
    tanto poder de decisão, de realização. A partir
    daí fica fácil pagar às mulheres apenas 60 do
    que se paga aos homens, pelo mesmo tipo de
    trabalho, como demonstram as estatísticas.

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  • A IDEOLOGIA no dia-a-dia, vai criando definições
    de determinadas realidades. Essas, têm sempre uma
    conotação de valor positivo ou negativo. A partir
    de aparências nem sempre fundamentadas, vamos
    criando juízos de valor, discriminações,
    estereótipos, preconceitos vamos juntando,
    ligando qualidades, características valorativas a
    determinadas pessoas e coisas.
  • A expropriação econômica está baseada num
    estereótipo ideológico.
  • Ex. O mesmo acontece com os negros,
    primeiramente se diz que os negros são mais
    alegres, gostam de festas, portanto, não gostam
    muito de trabalhar

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  • (outra maneira de dizer que são preguiçosos)
    etc. daí para se pagar 70 do salário que se
    paga aos brancos, é apenas um passo.
  • DIALÉTICA modo de entendermos a realidade como
    algo contraditório e em constante transformação.
  • Para Hegel, não existem pressupostos atemporais,
    as bases do conhecimento mudam de geração a
    geração, logo, não existem verdades absolutas,
    eternas. Um determinado pensamento, idéias, não
    estão certos para sempre, podem estar corretos
    para o momento.
  • A razão é algo dinâmico, um processo em constante
    mutação. É progressista, sempre se acrescenta
    algo de novo ao já existente, assim é o
    conhecimento humano, caminha com a humanidade.

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  • Um novo pensamento surge com base em outros
    formulados anteriormente, porém, o novo é
    contradito para outro.
  • Duas formas de se pensar se opõem e entre elas
    surge uma tensão, essa é quebrada quando o novo
    pensamento é formulado, dentro do qual se
    acomoda, o que havia de melhor nos dois
    precedentes.
  • Isto seria evolução dialética. O conhecimento se
    dá em três estágios Tese, antítese e síntese. A
    síntese serve como novo ponto de partida p/ uma
    nova tese.
  • Ex.Descartes----racionalismotese
    Hume-----empirismo (contradito)antítese
    Kant-------racionalismoempirismosíntese

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CONCEPÇÃO MARXISTA DE IDEOLOGIA
  • Para Marx, o pensamento é historicamente
    determinado. Ele não separa a produção de idéias
    e as condições sociais e histórias nas quais são
    produzidas (esta separação é o que caracteriza a
    ideologia).
  • Toda ideologia se reduz a uma concepção
    distorcida da história ou a uma abstração
    completa dela.
  • Portanto, Marx concebe a história como um
    conhecimento dialético e materialista da
    realidade.

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  • Pensa a história como um processo dotado de uma
    força que produz os acontecimentos. Esse motor é
    a contradição.
  • Contradição, só existe na relação, ou seja, entre
    dois termos antagônicos. São criados por essa
    relação e transformados nela e por ela.
  • Numa relação de contradição, os termos que se
    negam um ao outro só existem nessa negação.
  • Ex. o escravo é o não-senhor e o senhor é o
    não-escravo. E só haverá escravo enquanto (onde)
    houver senhor e só haverá senhor onde (enquanto)
    houver escravo.

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  • Somente quando o senhor afirma que o escravo não
    é homem, mas um instrumento de trabalho, e
    somente quando o escravo afirma sua
    não-humanidade, dizendo que só o senhor é homem,
    temos contradição.
  • Aspecto fundamental da contradição ela é motor
    temporal, as contradições não existem como fatos
    dados no mundo, são produzidas.
  • A produção e superação das contradições é o
    movimento da história. A produção e superação das
    contradições revelam que o real se realiza com
    luta.
  • Nesta, uma realidade é produzida já dividida,
    fraturada, num pólo positivo e num pólo que nega
    o primeiro, essa negação, sendo a luta mortal dos
    contrários e que

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  • só termina quando os dois termos se negam
    inteiramente um ao outro e engendram uma nova
    síntese.
  • Esta realidade nova também surgirá fraturada e
    reabre a luta dos contraditórios de sua negação
    recíproca e da criação de uma nova síntese.
  • Assim, a história é um processo contraditório
    unificado em si mesmo.
  • A história é a história do modo real como os
    homens reais produzem suas condições reais de
    existência. O conhecimento da realidade exige que
    diferenciemos o modo como uma realidade aparece e
    o modo como é concretamente produzida (suspensão
    da alienação).

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ALIENAÇÃO
  • Reificação, fetichismo processo fantástico no
    qual as atividades humanas começam a se realizar
    como se fossem autônomas ou independentes dos
    homens e passam a dirigir e comandar suas vidas,
    sem que estes possam controlá-las.
  • Fenômeno da ideologia sistema ordenado de idéias
    ou representações e das normas e regras como algo
    separado e independente das condições materiais.

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  • Como se formam os valores nos seres humanos,
    como eles se dão e orientam o cotidiano das
    pessoas. . .
  • Esse é o desafio, esmiuçar como se dão os
    processos, não só na formação de valores, mas na
    mudança de valores. Sem esquecer que eles vêm
    carregados de muita história a familiar, a social
    e não é fácil mudar. A não ser que a pessoa
    assuma, realmente, uma reflexão crítica . . .
  • Aí surge outro dilema, outra contradição entre
    imaginação e fantasia. A fantasia leva à
    alienação, é destrutiva, porque perde os vínculos
    com o real, enquanto que a imaginação tem os pés
    no real, no cotidiano.

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  • Outro desafio que surgiu há pouco tempo é a
    apatia, o desinteresse.
  • Alguém indiferente às coisas está negando a
    própria vida, a emoção, o afeto! Isso é terrível!
    Como se forma um sentimento de indiferença? Ele é
    a morte, é virar um robô.
  • São desafios nos quais temos que nos aprofundar,
    pesquisar. Se assumirmos que a transformação
    social só se dará eticamente, quem mais do que
    nós, psicólogos, tem essa arma na mão?
  • É exatamente esse pensar ético que deve estar
    presente onde o psicólogo estiver atuando. (Lane,
    2000).
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