Title: ESTA
1ESTAÇÃO DE CEPÃES
ESTAÇÃO DE CEPÃES
2ESTAÇÃO DE CEPÃES
ESTAÇÃO DE CEPÃES
A estação de Cepães, devido à sua
localização próxima do aglomerado da freguesia
foi, durante o período em que o comboio circulou,
uma importante plataforma para a população da
freguesia. A transformação da antiga linha
férrea em pista de cicloturismo, veio dar um novo
fôlego à estação, que serve actualmente como sede
social da Associação de Recreio Cepanense.
O destino desta estação é contrário ao de muitas
que, mesmo sendo revitalizadas para outros fins,
perdem a identidade. No caso da estação de Cepães
é notória a preocupação em manter as linhas
constructivas da estação e a designação da
mesma nas paredes laterais. A plataforma que
sustenta a carruagem introduz mais uma ligação ao
passado, ao utilizar os materiais usuais na
construção de linhas férreas -
Travessas - Brita - Carris A
colocação de uma carruagem naquele espaço irá, de
igual modo, manter a memória da importância do
comboio viva.
3REQUALIFICAÇÃO DO LARGO 1º DE DEZEMBRO
REQUALIFICAÇÃO DO LARGO 1º DE DEZEMBRO
4REQUALIFICAÇÃO DO LARGO 1º DE DEZEMBRO
REQUALIFICAÇÃO DO LARGO 1º DE DEZEMBRO
O Caminho de Ferro foi o principal
impulsionador do progresso civilizacional no Séc
XIX e primeira metade do Séc XX. O maior
crescimento da Rede Ferroviária em Portugal
ocorreu na segunda metade do Séc. XIX passando de
36km de linha em 1856 para quase 3000km em 1912.
No seguimento da expansão da Rede surgiu a
possibilidade de trazer o comboio a Fafe.
A decisão de prolongar a via férrea até Fafe
surge em 1898, tendo o Rei D. Carlos
concessionado definitivamente a construção e
exploração da linha à Companhia de Caminhos de
Ferro de Guimarães. A obra iniciou-se em
1903, ficando os 22km de extensão de linha
concluídos em 1907, após vários avanços e recuos
na empreitada. A localização do terminal de
Fafe foi muito discutida, tendo sido avançados
vários locais, Ruival Retiro Feira Velha,
etc..., acabando por se optar pela área a Norte
das traseiras das casas existentes na Feira
Velha. O comboio influenciou o progresso de
Fafe de variadas formas - Aproximou as
populações - Impulsionou o turismo em
Fafe - Permitiu a evolução da própria
Vila A obra mais importante desta época, a
par com o Jardim do Cálvario, é o Largo da
Estação e a Avenida que faz a ligação ao Centro
de Fafe.
5REQUALIFICAÇÃO DO LARGO 1º DE DEZEMBRO
REQUALIFICAÇÃO DO LARGO 1º DE DEZEMBRO
- Características do espaço
O Largo 1º de Dezembro (antigo Largo da
Estação) pode ser considerado um espaço de
eleição na cidade de Fafe. Aquando da sua
execução, nos inícios do Séc. XX, tinha como
objectivo servir de postal de boas-vindas a
quem chegava a Fafe de Comboio. A pendente
natural do jardim permitiu criar vários acessos
de e para a estação. Os ditos acessos foram
projectados de modo a tornar o espaço o mais
agradável possível, diminuindo a sua inclinação
O desenho simétrico dos caminhos seguem o
ideal romântico seguido na altura (ex Jardim do
Cálvario) A cobertura arbórea a rodear o
espaço pelo limite nascente e a existência de
zonas amplas ajardinadas (onde terão existido
diversas espécies arbustivas), a limitação dos
mesmos espaços ajardinados recorrendo à plantação
de sebes de buxo, apoiam o aspecto romântico do
jardim. O Largo da Estação era, como
qualquer porta de entrada um local de passagem,
havendo por isso poucas zonas de contemplação,
sendo esta possível apenas em dois ou três pontos
dispersos.
6REQUALIFICAÇÃO DO LARGO 1º DE DEZEMBRO
REQUALIFICAÇÃO DO LARGO 1º DE DEZEMBRO
Com o encerramento da ligação
Guimarães-Fafe, o Largo perdeu a importância que
tinha como local de chegada. O desinteresse
da população naquele que é um dos jardins
emblemáticos da cidade levou a uma degradação
continuada do largo a vários níveis. O
mobiliário urbano, escasso, encontra-se em
avançado estado de degradação. A pouca
iluminação existente impede a utilização do
espaço durante a noite. O pavimento, tanto
viário como pedonal encontra-se em mau estado
afastando, também por esse motivo, a população do
jardim. O automóvel tomou conta do espaço do
largo, servindo o mesmo como estacionamento.
As poucas pessoas que utilizam o largo, fazem-no,
maioritariamente, para atravessamento, ou para se
dirigirem à Indaqua (Ex-estação) ou de e para a
Rua do Retiro Os canteiros existentes
encontram-se em bom estado, tendo a manutenção
conseguido manter algumas das características que
identificavam este local como um espaço de
excelência na cidade.
7REQUALIFICAÇÃO DO LARGO 1º DE DEZEMBRO
REQUALIFICAÇÃO DO LARGO 1º DE DEZEMBRO
Objectivos Revitalizar o espaço e dar-lhe
um cunho histórico relacionado com o simbolismo
inerente à sua utilização anterior (Estação)
Manter as características de jardim romântico
inerentes ao espaço Criar condições que
permitam uma maior utilização do largo por parte
da população Criação de solução alternativa
à passagem automóvel, por forma a permitir um
aumento da àrea destinada ao peão bem como
organizar os estacionamentos. Proposta
Ligação ao passado Criação de
plataforma para a implantação da locomotiva.
Memória da sua utilização no passado.
Introduzir elementos comuns aos jardins
românticos Fonte ornamental com
escadaria simétrica Zonas mais
recatadas (nichos) rodeadas de roseiras
Implantação de plantas aromáticas
Criação de zonas de estar. Linhas gerais da
proposta Manutenção das passagems
(pedonal e viária) existentes no lado nascente do
Largo Cobertura arbórea e arbustiva
reforçada, mantendo-se as espécies centenárias
existentes, introduzindo-se no espaço algumas
espécies novas Criação de uma
passagem central, com uma pendente mais suave,
que permita o acesso aos nichos Criar um
elo entre o largo e a cidade Utilização
de materiais já utilizados na cidade
Mobiliário urbano adequado ao tipo de espaço.
8OBRIGADO PELA ATENÇÃO DISPENSADA
OBRIGADO PELA ATENÇÃO DISPENSADA
FONTE WWW.MUSEU-EMIGRANTES.ORG