Title: EQUIPE DE RESPOSTA A EMERG
1EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS QUÍMICAS
- Major CLOVIS EDUARDO GODOY ILHA
- Departamento de Assuntos Nucleares e
- Bens Sensíveis
2TOPICOS
- EMERGÊNCIAS QUÍMICAS
- PRINCIPAIS CONVENÇÕES
- PROPOSTA DE UMA EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
QUÍMICAS
3TOPICOS
- EMERGÊNCIAS QUÍMICAS
- A INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA
- ACIDENTES INDUSTRIAIS
- O ACIDENTE DE BOPAL
- USO MILITAR DE ARMAS QUÍMICAS
- TERRORISMO
- HERBICIDAS NO PLANO COLÔMBIA
4EMERGÊNCIAS QUÍMICASA INDÚSTRIA QUÍMICA
BRASILEIRA
5EMERGÊNCIAS QUÍMICAS
- A INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA
- 15,7 de todo o produto da indústria de
transformação - 3,6 PIB
- Faturamento anual de US 42 bilhões (1998)
- 7ª Indústria química do mundo
- Exportação US 4 bilhões (1997)
- Importação US 10 bilhões (1997)
- Concentração em torno dos 4 pólos petroquímicos
(Cubatão, - Camaçari, Triunfo e Rio de Janeiro)
- (Fonte Anuário 1998 ABIQUIM)
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6EMERGÊNCIAS QUÍMICASACIDENTES INDUSTRIAIS
7EMERGÊNCIAS QUÍMICAS
8EMERGÊNCIAS QUÍMICASACIDENTES INDUSTRIAIS
9EMERGÊNCIAS QUÍMICASACIDENTES INDUSTRIAIS
- O ACIDENTE DE BOPAL
- Planta produtora de pesticidas, pertencente à
Union Carbide, localizada próxima a um núcleo
populacional com 800.000 pessoas. - Lançamento de 25 toneladas de MIC na atmosfera.
- 100.000 pessoas receberam tratamento médico
- 2800 mortos.
- Uma investigação posterior comprovou que os
níveis de segurança seriam insatisfatórios para
países mais desenvolvidos. -
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10EMERGÊNCIAS QUÍMICASAMEAÇA MILITAR
11EMERGÊNCIAS QUÍMICASAMEAÇA MILITAR
- USO DE ARMAS QUÍMICAS
- 1ª GM - 100.000 soldados mortos pelo uso de AQ
- Entre as 1ª e 2ª GM - uso pela Itália, na
Abissínia e pelo Japão, na China. - 2ª GM - não houve uso
- Uso maciço AQ na Guerra Irã - Iraque
- A CPAQ afasta boa parte do perigo de uso de AQ
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12EMERGÊNCIAS QUÍMICASAMEAÇA MILITAR
- ATAQUES A INDÚSTRIAS
- - Ex Guerra na Iugoslávia ataque a instalações
industriais liberando produtos tóxicos -
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13EMERGÊNCIAS QUÍMICASTERRORISMO
- ATAQUE NO METRÔ DE TÓQUIO
- 20 Mar. 1995 - Uso do gás Sarin pela seita
Suprema Verdade - 800 pessoas intoxicadas 12
mortos. - O TERRORISMO PODE USAR ARMAS QUÍMICAS
- Perfil dos grupos terroristas caráter messiânico
ou panfletário - querem chamar a atenção da
opinião pública - NÃO NECESSARIAMENTE SUA
SIMPATIA. - Ataques terroristas na Argentina e Quênia -
TODOS OS PAÍSES ESTÃO EXPOSTOS. -
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14EMERGÊNCIAS QUÍMICASUSO DE HERBICIDAS PARA FINS
MILITARES
- GUERRA DO VIETNÃ
- EUA utilizaram 72 milhões de litros de herbicidas
durante a guerra. - USO MILITAR AGENTE DESFOLHANTE
- FINALIDADE REVELAR O DISPOSITIVO DO INIMIGO E
SUAS ROTAS DE ABASTECIMENTO - EVITAR EMBOSCADAS. - IMPACTO NA POPULAÇÃO E DESTRUIÇÃO DE ECOSSISTEMAS
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15EMERGÊNCIAS QUÍMICASUSO DE HERBICIDAS NO PLANO
COLÔMBIA
16EMERGÊNCIAS QUÍMICASUSO DE HERBICIDAS PARA FINS
MILITARES
- PLANO COLÔMBIA
- Assessoria militar norte americana para
treinamento de tropas colombianas de combate ao
narcotráfico - Incidente no Rio Traíra prova que FARC atua em
área de selva, próxima à nossa fronteira - Um recrudescimento do conflito levaria ao uso de
herbicidas em larga escala ? - O que ocorreria ? EMERGÊNCIA QUÍMICA
- IMPACTO AMBIENTAL NA AMAZÔNIA OCIDENTAL
BRASILEIRA -
17TOPICOS
- EMERGÊNCIAS QUÍMICAS
- PRINCIPAIS CONVENÇÕES
- Convenção para a Proibição de Armas Químicas
(CPAQ) - Agenda 21 - Forum III - COPASQ
- Convenção 174 - OIT
- PROPOSTA DE UMA EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
QUÍMICAS
18Convenção para a Proibição de Armas Químicas
(CPAQ)
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- Sede da OPAQ
Assinatura da CPAQ
19Convenção para a Proibição de Armas Químicas
(CPAQ)
- A CPAQ é um tratado internacional de proibição de
armas químicas que - proíbe o desenvolvimento, produção, estoque,
transferência e uso de armas químicas - não tem precedentes em seu alcance e complexidade
(regimes de declaração e de verificação) - possui grande interação com a indústria, pois
controla substâncias de uso civil - criou a Organização para a Proibição de Armas
Químicas (OPAQ)
20CONVENÇÃO PARA A PROIBIÇÃO DE ARMAS QUÍMICAS
- DEFINIÇÃO DE ARMAS QUÍMICAS
- as substâncias químicas tóxicas ou seus
precursores, com exceção das que forem destinadas
para fins não proibidos pela CPAQ, desde que os
tipos e as quantidades em questão sejam
compatíveis com aqueles fins - munições ou dispositivos destinados de forma
expressa para causar morte ou lesões mediante as
propriedades tóxicas das substâncias químicas
tóxicas ou seus precursores e que sejam liberadas
pelo uso dessas munições ou dispositivos ou - qualquer tipo de equipamento destinado de forma
expressa a ser utilizado diretamente em relação
com o uso das munições ou dispositivos
especificados.
21CONVENÇÃO PARA A PROIBIÇÃO DE ARMAS QUÍMICAS
- DEFINIÇÃO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS TÓXICAS
- Toda substância que, por sua ação química sobre
os processos vitais, possa causar morte,
incapacidade temporal ou lesões permanentes a
seres humanos ou animais. - Ficam incluídas nessa definição todas as
substâncias químicas dessa classe, seja qual for
sua origem ou método de produção,
independentemente de serem produzidas em
instalações, como munições ou de outra forma.
22CPAQ - ASSISTÊNCIA E PROTEÇÃO
- A CPAQ entende por "assistência" a coordenação e
o fornecimento aos Estados Parte de proteção
contra as armas químicas, o que inclui - sistemas de alarme,
- equipamentos de detecção, de proteção e de
descontaminação - substâncias descontaminantes
- antídotos e tratamentos médicos e
- assessoria com relação a quaisquer dessas medidas
de proteção
23CPAQ - ASSISTÊNCIA E PROTEÇÃO
- O Artigo X da CPAQ estipula que todo Estado Parte
se compromete a prestar assistência por meio da
OPAQ e, para esse fim, deve optar por uma ou mais
das seguintes medidas - a) contribuir a um fundo voluntário para a
prestação de assistência - b) estabelecer acordos com a OPAQ a respeito da
obtenção de assistência, quando demandada - c) declarar o tipo de assistência que poderá
proporcionar quando em resposta a um chamado da
OPAQ. Essa Declaração teria de ser feita até 29
de outubro de 1997. - O nosso país ainda não optou por nenhuma das
medidas acima e também não cumpriu o prazo da
declaração do tipo de assistência que poderia
proporcionar.
24CPAQ - ASSISTÊNCIA E PROTEÇÃO
- Todo Estado Parte tem o direito de solicitar e
receber assistência e proteção contra o uso ou a
ameaça de uso de armas químicas, quando - armas químicas foram empregadas contra ele
- agentes de controle de distúrbios foram usados
contra ele como método de guerra ou - estiver ameaçado por atividades de qualquer
Estado, que violem as obrigações gerais da CPAQ.
25CPAQ - ASSISTÊNCIA E PROTEÇÃO
- Há quatro formas distintas de assistência
- assistência de emergência - ofertas dos Estados
Parte- USO DE AQ - assistência humanitária - ofertas dos EP - GRAVE
AMEAÇA DO USO DE AQ - assistência complementar - Provida pelo
Secretariado Técnico da OPAQ em cooperação com os
EP e outras organizações internacionais - medidas de assistência de emergência imediata -
ao dispor de provas suficientes da existência de
vítimas de armas químicas - é prestada pelo
Diretor Geral, utilizando os recursos colocados à
sua disposição pela Conferência dos Estados
Parte.
26PRINCIPAIS CONVENÇÕESAGENDA 21 - FORUM III -
COPASQ
- O capítulo 19 da Agenda 21 trata do manejo
ecologicamente saudável de substâncias químicas - O documento propôs a criação de um fórum
intergovernamental para fortalecer o Programa
Internacional sobre Segurança Química - O FISQ foi criado pela Conferência Internacional
de Segurança Química, realizada na Suécia, em
1994. - É um instrumento de cooperação e fomento para a
gestão segura de Substâncias Químicas
27PRINCIPAIS CONVENÇÕESAGENDA 21 - FORUM III -
COPASQ
- A terceira Reunião do FISQ (Forum III) ocorreu
em Salvador, Brasil, em 2000. - A Comissão Coordenadora do Plano de Ação para
Segurança Química (COPASQ) tem a finalidade de
implementar no País as decisões do Forum III. - A COPASQ é coordenada pelo Ministério do Meio
Ambiente e está dividida em 16 Grupos de
Trabalho. - O Grupo de Trabalho Nr 5 trata da Prevenção e da
Resposta a Emergências Químicas e é coordenado
pela FUNDACENTRO.
28PRINCIPAIS CONVENÇÕESCONVENÇÃO 174 DA OIT
- A Convenção 174 da OIT tem por objeto a
prevenção de acidentes industriais maiores que
envolvam substâncias perigosas e limitação desses
acidentes - Ao assinar a Convenção. o País deverá, dentre
outras providências - criar um sistema de identificação das instalações
mais propensas a acidentes químicos - assegurar a criação de planos e procedimentos de
emergência, contendo medidas de proteção à
população e do meio ambiente fora do local de
cada instalação de risco
29TOPICOS
- EMERGÊNCIAS QUÍMICAS
- PRINCIPAIS CONVEÑÇÕES
- PROPOSTA DE UMA EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
QUÍMICAS -
30EQUIPE DE RESPOSTA
- PROTEÇÃO QUÍMICA NO BRASIL
- Proteção existente - Defesa civil
- - indústria - ABIQUIM
- - Forças Armadas
- - Outras iniciativas
- Diversos órgãos, governamentais ou não, vêm
trabalhando sobre o tema. Até a criação da
COPASQ, os esforços foram desencontrados. -
31PROTEÇÃO QUÍMICA NO BRASILDEFESA CIVIL
- A defesa civil é um encargo do Ministério da
Integração Nacional e constitui-se num
instrumento de garantia da população frente a
desastres naturais ou provocados pelo homem e que
ponham em perigo o meio ambiente, o patrimônio e
a vida da população - as emergências químicas são desastres.
- A Secretaria de Defesa Civil (SEDEC) coordena o
Sistema Nacional de Defesa Civil (SINDEC) -
integra órgãos públicos, entidades e comunidades
na prevenção e proteção contra desastres - A DEFESA CIVIL ESTÁ PREPARADA PARA EMERGÊNCIAS
QUÍMICAS DE GRANDES PROPORÇÕES ?
32PROTEÇÃO QUÍMICA NO BRASILPARTICIPAÇÃO DA
INDÚSTRIA
- PRÓ-QUÍMICA (ABIQUIM) - DDG 0800 11 8270 -
central telefônica que fornece orientações
técnicas e, nos casos de emergências químicas,
contata as autoridades competentes e as empresas
envolvidas. - CIPA Prevenção de acidentes - toda a empresa
deve possuir - BRIGADA DE INCÊNDIO - Presente nas empresas
maiores - atua no caso de emergências
33PROTEÇÃO QUÍMICA NO BRASILPARTICIPAÇÃO DAS
FORÇAS ARMADAS
- Dentre as atribuições que a legislação reserva
para as Forças Armadas está o seu emprego na
preservação da ordem pública, no combate a
delitos fronteiriços ou ambientais, na defesa
civil e no desenvolvimento nacional
34PROTEÇÃO QUÍMICA NO BRASILPARTICIPAÇÃO DAS
FORÇAS ARMADAS
- A Companhia de Defesa QBN (Cia Def QBN) é a
Organização Militar (OM) do Exército Brasileiro
encarregada de prover material e ações de defesa
contra agentes Químicos, Biológicos e Nucleares. - Localizada no Rio de Janeiro, tem um efetivo de
200 homens, especialistas em defesa contra
agentes químicos
35EQUIPE DE RESPOSTA PARA GRANDES EMERGÊNCIAS
QUÍMICAS
- Num primeiro esboço, a equipe teria as
seguintes características - Seria composta por 30 especialistas, dentre os
quais, bombeiros da Defesa Civil do Rio de
Janeiro técnicos da PETROBRÁS do Exército (Cia
Def QBN) do Meio Ambiente e da Saúde. - O Comandante seria um oficial superior da Defesa
Civil do RJ - Prontidão para o acionamento imediato
- Alta mobilidade, podendo ser deslocada por 01
(um) avião C-130 da FAB, do Campo dos
Afonsos (RJ) - Possibilidade de operar 01 (uma) semana sem apoio
logístico - Prover seus próprios meios de comunicação e
proteção - Possibilidade de emprego em outros países
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36EQUIPE DE RESPOSTA PARA GRANDES EMERGÊNCIAS
QUÍMICAS
- Atribuições
- Coordenar os trabalhos da defesa civil do local
do acidente, quando a situação assim o exigir - Integrar as equipes já constituídas, se for o
caso - Detectar a presença de substâncias químicas
tóxicas - Descontaminar pessoas, material e instalações
- Identificar pontos de risco que ainda subsistam
- Ligar-se com hospitais e rede de assistência
médica do local - Prover os primeiros socorros
- Avaliar o impacto ambiental
- Prestar informações atualizadas para o SINDEC
37IDÉIAS FINAIS PARA REFLEXÃO
- O Trabalho da COPASQ exige esforços conjugados
- O terrorismo químico nunca pode ser descartado
- O Brasil possui a 7ª maior indústria química do
mundo sujeito a acidentes e emergências
químicas - O País tem a obrigação de cumprir as convenções
e acordos que assina, dentre as quais a CPAQ e a
Convenção 174 - OIT - Será que necessitamos mesmo de uma equipe de
resposta a grandes emergências químicas ? -
-