Title: 54Mn e 52Mn em estudos de NMP
154Mn e 52Mn em estudos de NMP
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Centro de Energia
Nuclear na Agricultura Laboratório de Nutrição
Mineral de Plantas Laboratório de Fertilidade do
Solo
Pós-doutorando José Lavres Jr. Supervisor Prof.
Dr. Takashi Muraoka Prof.
Dr. Eurípedes Malavolta (In memoriam)
PIRACICABA Estado de São Paulo Brasil 27 de
novembro 2009
254Mn e 52Mn em estudos de NMP
1 INTRODUÇÃO ? Características Físicas e
Químicas do Mn ? Histórico do uso de isótopos em
NMP ? Hipóteses de pesquisas
2 ABORDAGEM METODOLÓGICA e CRITÉRIOS
3 ESTUDOS COM Mn INERTE x 54Mn ou 52Mn
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
31 INTRODUÇÃO
Características Físicas e Químicas do Mn
? Peso atômico 54,938 u.m.a.
? Possui 1 isótopo estável 55Mn e 18 nuclídeos
instáveis (radioativos).
? 53Mn meia vida de 3,7 milhões de anos ? decai
para 53Cr.
? 54Mn meia vida de 312 anos ? decai para 54Fe /
54Cr.
- 52Mn meia vida de 5,6 dias (núcleo instável por
excesso de prótons ß) ? decai para 52Cr. -
? Demais nuclídeos Mn meia vida de 3 horas ou
menos.
? Radiomanganês 54Mn largamente utilizado em
estudos de NMP e Fert. Solo.
4Histórico do uso de isótopos em NMP
- 1º Experimento fisiológico de NMP movimento do
42K no xilema (e floema). Stout Hoagland
(1939).
Retirado de Epstein Bloom (2005)
5Histórico do uso de isótopos em NMP (contin...)
- Experimento de Cinética de Absorção em raízes
destacadas potássio radioativo (42K e 86Rb) ?
Epstein Hagen (1952). - - experimento que 1º descreveu a
absorção como resultado de um processo enzimático
enzima-substrato.
Retirado de Epstein Bloom (2005)
6Histórico do uso de isótopos em NMP (contin...)
(1957)
5 mg/L Mn ausência de Si
5 mg/L Mn 30 mg/L Si
7Histórico do uso de isótopos em NMP (contin...)
- 1º Experimento no Brasil - absorção de 65Zn por
orquídeas.
854Mn e 52Mn em estudos de NMP
Aspectos relacionados com a nutrição em Mn
- Diferenças genotípicas na aquisição
- Distribuição (partição) do Mn no tecido
- Localização celular
- Taxa de caminhamento no xilema (52Mn).
9Hipóteses das pesquisas
- - Deficiência de Mn à menor eficiência de
absorção ao menor transporte à longa distância,
ou ambos os fatores.
- - Tolerância a toxidez de Mn maior
compartimentalização nas raízes transporte
localização na parede celular/vacúolo
102. ABORDAGEM METODOLÓGICA e CRITÉRIOS
Critérios para uso de isótopos
? Tipo de experimento e objetivos do estudo.
? Características do nuclídeo
112. ABORDAGEM METODOLÓGICA e CRITÉRIOS
? Adequação da área de trabalho (licenciamento)
- Atendimento das Normas atuais do CNEN
- (Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica
- CNEN NN 3.01)
? Aspectos éticos
- Agência Financiadora
registro
123. ESTUDOS COM Mn INERTE x 54Mn ou 52Mn
Fig. Absorção de Mn por raízes destacadas
transferidas para solução nutritiva.
Munns et al. (1963)
133. ESTUDOS COM Mn INERTE x Mn - 54
Fig. Absorção de Mn seguida à adição de Mn-54
na solução nutritiva. Círculos vazios
correspondem ao Mn determinado quimicamente.
Círculos fechados correspondem à contagem do
Mn-54.
Munns et al. (1963)
143. ESTUDOS COM Mn INERTE x Mn - 54
Fig. Plantas transferidas para solução
não-radioativa após crescimento em solução
contendo 54Mn. Parte (a), plantas transferidas
para solução sem Mn e (b) com suprimento de Mn
estável.
Munns et al. (1963)
153. ESTUDOS COM Mn INERTE x Mn - 54
Fig. Plantas transferidas para solução
não-radioativa após crescimento em solução
contendo 54Mn. Parte (a), plantas transferidas
para solução sem Mn e (b) com suprimento de Mn
estável.
Munns et al. (1963)
163. ESTUDOS COM Mn INERTE x Mn - 54
Fig. Autoradiografia. Conteúdo e distribuição
de 54Mn em folhas primárias de cowpea. Tvu 91
Mn sensível Tvu 1987 Mn tolerante
Horst (1983)
173. ESTUDOS COM Mn INERTE x Mn - 54
183. ESTUDOS COM Mn INERTE x Mn - 52
- ? Primeiro trabalho utilizando a técnica - imagem
do pósitron (ß) emitido. - Demonstraram que (1) plantas deficientes gt
transporte de Mn-52, da R para a PA, em relação
àquelas bem supridas. - Por outro lado, a redistribuição do 52Mn da PA
para as R foi interrompido ? excesso. - Nas plantas mantidas no escuro houve
redistribuição para as folhas novas e que o
movimento independe da taxa transpiratória. - 52Mn aplicado na folha moveu-se para região do
colo em 27 min, do colo para as raízes e, por
fim, das R para FN.
193. ESTUDOS COM Mn INERTE x Mn - 52
Tsukamoto et al. (2006)
203. ESTUDOS COM Mn INERTE x Mn - 54
Lavres Jr. (2007)
Figura - Curvas de depleção de Mn pelos
cultivares Santa Rosa, IAC-15 e IAC-Foscarin 31,
em função dos tempos de exposição das plantas a
uma solução de cultivo contendo Mn na
concentração de 2,0 µmol L-1 e taxa de
crescimento absoluto de raízes (mm/dia), em
função do tempo de cultivo.
213. ESTUDOS COM Mn INERTE x Mn - 54
Tabela parâmetros cinéticos.
Cult. Cmim µmolL-1 Km µmolL-1 Vmax µmol g-1 h-1
Sta Rosa 0,98 1,02 0,42
IAC-15 0,55 0,87 0,50
IAC-31 0,25 0,45 0,67
Figura - Influxos estimados de Mn nos cultivares
Santa Rosa, IAC-15 e IAC-Foscarin 31, em função
das doses de Mn na solução nutritiva.
Lavres Jr. (2007)
223. ESTUDOS COM Mn INERTE x Mn - 54
23(No Transcript)
244. CONSIDERAÇÕES FINAIS
? Qual a prioridade do estudo?
? Levar em consideração o tempo de execução
exeqüível
? Há possibilidade do estudo, porém, com a
utilização de um nuclídeo estável?
? Integridade física X proteção radiológica X
ambiente.
25A radiação não deve ser temida, mas sim,
respeitada! (E.
Malavolta)
26Obrigado !
E-mail jlavres_at_cena.usp.br