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EXTRA O DE LEO VEGETAL ALTERNATIVAS TECNOL GICAS SUSTENT VEIS NO PROCESSAMENTO DE LEOS VEGETAIS Programa do Aulas 1- Introdu o: A ind strializa o de ... – PowerPoint PPT presentation

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  • EXTRAÇÃO DE ÓLEO VEGETAL

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ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS SUSTENTÁVEIS NO
PROCESSAMENTO DE ÓLEOS VEGETAIS
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Programa do Aulas
  • 1- Introdução A indústrialização de óleos
    vegetais
  • 2 - Oleaginosas e seus usos alimentos,
    cosméticos, fármacos e energia
  • 3a- Caracterização química de óleos ácidos
    graxos e estabilidade
  • 3b-Impactos ambientais extração de óleos
  • 4 - Alternativas sustentáveis para extração de
    óleos e gorduras polpas e sementes
  • 5a - Impactos ambientais refino de óleos vgetais
  • 5b - Alternativas sustentáveis para refino de
    óleos e gorduras
  • 6 - Seminários
  • 7 -Tecnologia de membranas para refino de óleos e
    gorduras
  • 8 - Extração sólido-líquido teoria e resultados
    de equilíbrio
  • 9 - Modelagem extração sólido-líquido (19/05)
  • 10- Prova

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INTRODUÇÃO
  • A indústria de óleos vegetais ocupa um lugar
    estratégico no contexto da indústria alimentícia
  •   elabora um produto para consumo final e é um
    insumo fundamental para a indústria de alimentos.
    Óleos, farelos e seus derivados são alimentos
    usados na alimentação humana por conterem
    proteínas de baixo custo e boa qualidade.
  •   o mercado mundial de oleaginosas representa
    cerca de 36 do valor total gerado pelo comércio
    dos produtos agropecuários. A demanda por
    oleaginosas é determinada basicamente pela
    procura por produtos processados.

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  •     há uma maior relevância dos óleos vegetais,
    em relação aos grãos, em termos de valor agregado
    pela importância no mercado mundial. Segundo o
    Departamento de Agricultura dos Estados Unidos,
    em 2004 a produção de óleos vegetais foi da ordem
    de 100 milhões de toneladas.
  •    os óleos vegetais mais consumidos são soja,
    palma, colza (canola), girassol, amendoim,
    algodão e coco. Além desses, vale destacar os
    óleos de milho, oliva, gergelim, arroz e uva.

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  • O Brasil ocupa a posição de maior produtor e
    consumidor da América Latina. A história dos
    óleos vegetais no Brasil foi marcada por épocas
    distintas
  • Na fase pioneira dos anos 50 predominou o óleo de
    algodão.
  • Óleo neutro com propriedades adequadas para
    industrialização.
  • Desvantagem a presença do gossipol.
  • No início da década de 60 predominou o uso do
    óleo de amendoim
  • Óleo de aroma agradável.
  • Desvantagem aflotoxina
  • A partir de 1972 surgiu a cultura da soja
    inaugurando uma nova fase que iria marcar
    definitivamente a evolução dos agronegócios em
    oleaginosas.
  • Em 2004 o Brasil produziu cerca de 63 milhões de
    tonelada de soja. A maior parte é direcionada
    para a industrialização do óleo.

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Produção mundial (em milhões de toneladas
  • Óleo 2000 2006 (estimada)
  • Soja (3 ao ano) 24,5 28.39
  • Palma (4 ao ano) 21,7 26.41
  • Canola (5 ao ano) 13,7 16.65
  • Outros () 27,0
  • girassol, algodão, amendoim, palmiste, coco
  • Soja demanda de proteína de baixo custo
  • Palma demanda de óleo rico em antioxidantes
    naturais
  • Canola marketing (elevado teor de
    insaturados-oléico)

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ÓLEOS VEGETAIS DEFINIÇÃO
  • Os azeites e óleos vegetais são constituídos
    predominantemente por ésteres de glicerol com 3
    ácidos orgânicos chamados ácidos graxos formando
    os triglicerídios.
  • Os óleos são alimentos energéticos pois fornecem
    9,5 kcal/g quando metabolizado no organismo
    humano enquanto os carboidratos e proteínas cerca
    de 4 kcal/g.
  • São fontes de vitaminas e de ácido linoleico
    (essencial ao homem e não metabolizado no
    organismo humano).     
  • Azeite é o óleo vegetal que não é extraído por
    solventes químicos e não sofre o processo de
    refinação.
  •      Azeites virgens são aqueles obtidos por
    prensagem a frio e não refinados.
  •      Óleos. Os óleos são, em geral, obtidos por
    prensagem, extração com solventes e posterior
    purificação e refino.

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QUALIDADE
  • A qualidade e digestibilidade dos azeites e óleos
    vegetais comestíveis é determinada pela qualidade
    e quantidade dos ácidos graxos insaturados e
    saturados que os compõem, sendo fundamental a
    presença do ácido linoléico em quantidades
    adequadas já que o organismo não pode
    sintetizá-lo.
  • As porcentagens de ácidos graxos saturados e
    insaturados contidos nos óleos vegetais são
    variáveis de acordo com as condições climáticas,
    os solos, como também as variedades ou os
    híbridos das quais foram obtidos.

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Ácidos graxos mais comuns nos óleos vegetais
  • Saturados Insaturados
  •         Láurico 12 C Palmitoleico 15C (I)
  •         Mirístico 14 C Oleico 18 C (I)
  •         Palmítico 16 C Linoleico 18 C (II)
  •         Márgarico 17 C Linolenico (18C) (III)
  •         Esteárico 18 C

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Substâncias menores encontradas nos óleos brutos
  • Fosfatídeos ou gomas principais componentes não
    glicerídeos do óleo - lecitinas
  • Esteróis álcoois cristalinos neutros de alto
    ponto de fusão matéria insaponificável.
  • Ceras alcoois monoídricos de longa cadeia de
    carbono conhecido como álcoois graxos
  • Pigmentos carotenóides responsáveis pela
    coloração do óleo, amarelada tendendo para o
    vermelho. O mais importante é o beta-caroteno ou
    pró-vitamina A.
  • Antioxidantes evita a oxidação do óleo
    (tocoferóis ou vitamina E). Em geral são
    eliminados na etapa de refino.

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Evolução dos métodos de extração
  • Indústria caseira - milhares de anos A.C
  • Prensas hidráulicas - início do século XIX
    aumento acentuado no rendimento de extração.
  • Prensa contínua - fim do século XIX. Em 1904
    ANDERSON construiu o expeller que é até hoje
    utilizado para extrair óleos vegetais.
  • Extração mista - prensagem da semente com
    expeller seguida por uma etapa de extração com
    solvente orgânico do óleo presente na torta.

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DADOS DA EXTRAÇÃO
  • O solvente mais usado na indústria é hexano, um
    derivado do petróleo, que possibilita a extração
    da quase totalidade do óleo deixando um resíduo
    desengordurado denominado farelo. A recuperação
    do solvente é a etapa mais crucial no
    processamento de óleo comestível devido aos
    problemas de segurança, ambientais e econômicos.
    Resultados alcançados
  • Dados da extração com HEXANO
  •         Óleo residual na torta 1 a 2
  •         Perda de solvente total 1 a 1,3
  •         Consumo de vapor 170 kg/ton
  •         Consumo de energia elétrica 18 a 20
    kwh/ton

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INDUSTRIALIZAÇÃO
  • Pré-limpeza e classificação das sementes
  • Decorticação retirada de fibras usando rolos ou
    discos estriados girando em sentidos opostos com
    velocidades diferentes ou despeliculamento por
    atrito, ou por impacto
  • Separação das amêndoas usando peneiras
    vibratórias para eliminação das cascas
  • Moagem (moinho de facas ou martelos) e laminação
    (rolos aquecidos a 60oC) ou Extrusão (expander)
    facilita a penetração do solvente na célula
  • Cozimento

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INDUSTRIALIZAÇÃO
  • Prensagem a frio ou a quente extração mecânica
    para obtenção do óleo bruto
  • Filtração para remover tecidos vegetais e água
  • Extração com solvente O processo contínuo com
    fluxo contra-corrente cruzado é o mais utilizado
    pois aumenta o rendimento de extração
  • Destilação da micela separa o óleo do solvente
  • Dessolventização do farelo remove o solvente

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INDUSTRIALIZAÇÃO
  • Vantagens da extrusão se comparado com a
    laminação
  • A densidade aumenta de 300 kg/m3 para 550 kg/m3
    da massa laminada
  • a área de contato sólido líquido no extrator
    aumenta de 40 para 50 m2/m3), aumentando a taxa
    de percolação
  • aumenta a eficiência nos primeiros estágios da
    extração, aumentando a concentração de óleo na
    miscela
  • reduz em pelo menos 5 o consumo de solvente na
    saída do extrator e conseqüentemente menor
    consumo de vapor no dessolventizador

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INDUSTRIALIZAÇÃO
  • Vantagens da extrusão se comparado com a
    laminação
  • reduz a quantidade de solvente na torta
  • reduz o consumo de energia
  • aumenta a homogeneidade do produto
  • reduz a quantidade de sólidos extraídos,
    facilitando a filtração do óleo promove um
    aumento na quantidade de fosfatídeos hidratáveis,
    facilitando a etapa de degomagem.

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INDUSTRIALIZAÇÃO
  • Cozimento
  • Esta etapa tem por objetivos desnaturar as
    proteínas promovendo a coalescência das gotículas
    de óleo tornar as membranas celulares, que
    envolvem o óleo, mais permeáveis diminuir a
    viscosidade e a tensão superficial do óleo
    facilitando sua remoção inativar as enzimas
    naturais (peroxidases) destruir microrganismos e
    insolubilizar os fosfatídeos, que são
    emulsificantes naturais, facilitando o refino do
    óleo
  •      Prensagem a frio ou a quente
  • A prensagem é geralmente efetuada em prensas
    contínuas do tipo expeller. Esta etapa é usada
    para remoção parcial do óleo. A torta que deixa a
    prensa é submetida ao processo de extração com
    solvente. O teor de óleo na torta pode ser cerca
    de 5, no caso de pressões elevadas.

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SOLVENTE  HEXANO
  •  O hexano tem ponto de ebulição entre 60 e 80oC.
    Uma parte do óleo é removido por dissolução e
    outra parte por difusão do através da parede
    celular (etapa controladora do processo).
  • Este solvente apresenta as seguintes vantagens
  • grande afinidade com o óleo dissovendo-o,
  • não interage com outras substâncias presentes no
    grão em alta concentração (proteína, amido,
    carboidratos),
  • é imiscívem em água e
  • tem baixo calor latente de ebulição
  • Desvantagens
  • alta inflamabilidade, alto custo e toxicidade

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RECUPERAÇÃO DO SOLVENTE
  •          Destilação da miscela
  • Em geral a destilação é conduzida em um sistema
    de evaporação de 3 estágios a 85ºC, 90ºC e 95ºC,
    trabalhando sob vácuo de 250mmHg. Os aumentos nas
    temperaturas de destilação se deve ao fato que a
    miscela vai se tornando mais pobre em solvente.
    Após a destilação o óleo obtido passa por um
    secador para que tenha sua umidade reduzida a
    0,8, e em seguida segue para a refinaria.
  • O solvente evaporado na destilação segue para uma
    bateria de condensadores. Feita a condensação, o
    solvente sofre decantação para que se separe de
    possíveis impurezas (água) e em seguida é
    reaproveitado para novas extrações.

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RECUPERAÇÃO DO SOLVENTE
  •          Dessolventização do farelo
  • A torta saída do extrator, ainda umedecida pelo
    solvente, recebe o nome de farelo e têm menos de
    2 de óleo, o farelo é levado até um
    dessolventizador e tostador para que o solvente
    residual seja recuperado. Feito isso o farelo
    dessolventizado a uma temperatura de 90ºC é
    transportado até um resfriador que reduz essa
    temperatura para 10ºC acima da temperatura
    ambiente. O farelo dessolventizado e resfriado é
    encaminhado para o moinho onde sofrerá o
    balanceamento de proteínas.

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Dados do processo convencional
  • Na extração por prensagem, a partir de
    oleaginosas ricas em lipídeos, se extrai cerca de
    60 do óleo.
  • A extração de óleo por solvente constitui uma
    operação unitária de transferência de massa por
    contato sólido-líquido.
  • O sistema de extração opera em contra corrente,
    fazendo com que o solvente puro encontre a torta
    mais pobre em óleo e vice-versa.
  • A temperatura ideal para extração fica em torno
    de 55-65ºC, abaixo de 55ºC não há absorção
    perfeita do óleo e acima de 60ºC ocorre
    evaporação do solvente.
  • A concentração de miscela ( óleosolvente ) que
    sai do extrator é de 30 de óleo aproximadamente.
  • A concentração de solvente no farelo é da ordem
    de 2

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REFINO
  • A refinação tem por objetivo separar dos azeites
    brutos as substâncias indesejáveis que possam
    afetar as propriedades organolépticas e a
    estabilidade do óleo
  • pesticidas, gomas, ceras, resinas, ácidos graxos
    livres, peróxidos.
  • Entretanto alguns componentes importantes com
    propriedades anti-oxidantes, são também
    eliminados.
  • Degomagem consiste na remoção das gomas
    (fosfatídeos), ceras e substâncias coloidais.
    Estas substâncias causam escurecimento do óleo na
    etapa de desodorização
  • Em geral a degomagem é feita por adição de 1 a
    3 de água ao óleo aquecido a 70oC, sob agitação
    por ca. de 30 minutos. O precipitado é removido
    por centrifugação.
  •  

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REFINO
  • Neutralização consiste na remoção dos ácidos
    graxos livres com NaOH.
  • Nesta etapa remove-se fosfatídeos residuais (não
    hidratáveis) e corantes (clorofila,
    carotenóides).
  • Os ácidos graxos livres reduzem o ponto de fumaça
    dos óleos, deixam o óleo sujeito a espumar.
  • A neutralização requer uma agitação eficiente
    para promover o contato entre as fases.
  • O óleo neutralizado é lavado com água quente para
    remoção de sabões e é submetido à centrifugação.
  •  

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REFINO
  • Branqueamento
  • Efetuado com terras clarificantes (terra
    diatomácea). Remove o excesso de pigmentos,
    corantes em geral, resíduos de sabões,
    fosfatídeos e metais.
  • A terra branqueadora é adicionada ao óleo seco a
    90oC sob vácuo. Após agitação, durante 30
    minutos, o óleo é filtrado no filtro prensa.
  •  
  • Desodorização
  • Remoção de odores e sabores desagradáveis
    causados pelos peróxidos, ácidos graxos livres,
    pesticidas.
  • A desodorização é efetuada por insuflação de
    vapor direto sob alto vácuo.
  •  

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REFINO
  • Winterização (Centrifugação ou filtração a
    frio)
  • Remove cristais de estearinas, ceras, resinas.
    Comumente faz-se um resfriamento lento do óleo
    para formação de cristais.
  • O refino remove além de impurezas, indesejáveis
    para consumo humano, algumas substâncias com
    propriedades funcionais tais como antioxidantes
    naturais e tocoferóis.

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REFINO FÍSICO
  • Os óleos com acidez acima de 10 (arroz, palma),
    não devem ser neutralizados com álcali, por
    razões econômicas, devido a uma perda de óleo
    neutro. Neste caso a desacidificação pode ser
    feita por destilação dos ácidos graxos livres.
  • Desacidificação se baseia na diferença entre o
    ponto de ebulição dos ácidos graxos livres e dos
    triglicerídios. Os ácidos graxos livres tem ponto
    de ebulição de pelo menos 100oC mais baixo que o
    dos triglicerídios correspondentes.
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