Title: Prof. Norival de Paula
1Planejamento Estratégico
- Prof. Norival de Paula
- Livro base Planejamento estratégico conceitos,
metodologia e práticas. - Autor Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira
- 21ª Edição - Atlas, 2004
2Conceito de planejamento estratégico
- O processo de planejar envolve
- um modo de pensar
- um salutar modo de pensar envolve indagações
- indagações envolvem questionamentos sobre
- o que será feito
- como
- quando
- quanto
- para quem
- por que
- por quem
- onde será feito.
3Algumas modificações provocadas pelo planejamento
Planejamento
Provoca modificações em
Pessoas
Tecnologia
Sistemas
4Partes do planejamento
- Para Ackoff, o planejamento é um processo
contínuo que envolve um conjunto complexo de
decisões inter-relacionadas que podem ser
separadas de formas diferentes. - Ackoff apresenta 5 partes para as quais foram
realizadas adaptações para enquadramento dos
conceitos - Planejamento dos fins
- Planejamento dos meios
- Planejamento organizacional
- Planejamento dos recursos
- Planejamento da implanta-
- ção e controle
5Partes do planejamento
- Planejamento dos fins especificação do estado
futuro desejado, ou seja, a missão, os
propósitos, os objetivos, os objetivos setoriais,
os desafios e as metas. - Planejamento dos meio proposição de caminhos
para a empresa chegar ao estado futuro desejado,
por exemplo, pela expansão da capacidade
produtiva de uma unidade e/ou diversificação de
produtos. Aqui tem-se a escolha de
macroestratégias, macropolíticas, estratégias,
políticas, procedimentos e práticas.
6Partes do planejamento
- Planejamento organizacional esquematização dos
requisitos organizacionais para poder realizar os
meios propostos. Aqui pode se ter, por exemplo, a
estruturação da empresa em unidades estratégicas
de negócios. - Planejamento de recursos dimensionamento de
recursos humanos, materiais, determinação da
origem e aplicação dos recursos financeiros. Aqui
tem-se o estabelecimento de programas, projetos,
planos de ação necessários ao alcance do futuro
desejado.
7Partes do planejamento
- Planejamento da implantação e controle
corresponde à atividade de planejar o
gerenciamento da implantação do empreendimento. - Devem-se ressaltar alguns aspectos, a saber
- o próprio processo de planejamento deve ser
planejado - o processo é interativo, ou seja, sua ação se
exerce mutuamente, entre duas ou mais partes do
todo e, - o processo é iterativo, ou seja, repete-se ao
longo do tempo.
8Níveis de decisão e Tipos de planejamento
- Na consideração dos grandes níveis hierárquicos,
podem-se distinguir 3 tipos de planejamento
Decisões estratégicas
Planejamento estratégico
Nível Estratégico
Decisões táticas
Planejamento tático
Nível Tático
Decisões operacionais
Planejamento operacional
Nível Operacional
9Tipos de planejamento
- O planejamento estratégico relaciona-se
- com os objetivos de longo prazo e
- com estratégias e ações para alcançá-los
- que afetam as empresa como um todo.
- O planejamento tático relaciona-se a
- objetivos de curto prazo e
- com estratégias e ações que, geralmente, afetam
somente parte da empresa.
10Tipos e níveis de planejamento nas empresas
- O PE considera
- a empresa como
- um todo.
- Parte da alta direção
NÍVEL
TIPO
ESTRATÉGICO
Planejamento estratégico
Planejamento mercadológico
Planejamento financeiro
Planejamento da produção
Planejamento de RH
Planejamento organizacional
TÁTICO
Plano de preços e produtos
Plano de despesas
OPERACIONAL
Plano da capacidade de produção
Plano diretor de sistemas
Plano de recrutamento e seleção
Plano de promoção
Plano de investimento
Plano do controle da qualidade
Plano de estrutura organizacional
Plano de treinamento
Plano de vendas
Plano de compras
Plano de estoque
Plano de rotinas administrativas
Plano de cargos e salários
Plano de distribuição
Plano de fluxo de caixa
Plano de utilização da Mão-de-Obra
Plano de informações gerenciais
Plano de promoções
Plano de pesquisa de mercado
Plano orçamentário
Plano expedição de produtos
Plano de comunicações
Plano capacitação interna
11Ciclo básico dos 3tipos de planejamento
Planejamento estratégico da empresa
Análise e controle de resultados
Consolidação e interligação dos resultados
Planejamentos táticos da empresa
Análise e controle de resultados
Análise e controle de resultados
Planejamentos operacionais das
unidades organizacionais
12Desenvolvimento de planejamentos táticos
Planejamentos táticos
Mercadológico
Financeiro
Planejamento estratégico
Planejamentos operacionais
Resultados esperados pela unidades organizacionais
Resultados apresentados pelas unidades organizaci
onais
Recursos Humanos
Produção
Organizacional
Retroalimentação e avaliação
13Diferenças básicas entre os 3 tipos de
planejamento
Discriminação
Planejamento estratégico
Planejamento tático
Prazo Amplitude Riscos Atividades Flexibilidade
Mais longo Mais ampla Maiores Fins e meios Menor
Mais curto Mais restrita Menores Meios Maior
- O planejamento estratégico é de mais longo prazo,
pois considera um conjunto de planejamentos
táticos, e sua soma deve provocar um período de
tempo maior para sua conclusão
- O planejamento estratégico é de amplitude maior,
pois considera a empresa como um todo, enquanto o
planejamento tático considera apenas parte dela.
14Diferenças básicas entre os 3 tipos de
planejamento
Discriminação
Planejamento estratégico
Planejamento tático
Prazo Amplitude Riscos Atividades Flexibilidade
Mais longo Mais ampla Maiores Fins e meios Menor
Mais curto Mais restrita Menores Meios Maior
- O planejamento estratégico é relacionado às
atividades-fins e meios da empresa, enquanto os
planejamentos tático são mais relacionados às
atividades-meios (não em sua totalidade)
- O planejamento estratégico é de risco maior, por
sua maior amplitude e maior prazo de execução em
relação ao planejamento tático
15Diferenças básicas entre os 3 tipos de
planejamento
Discriminação
Planejamento estratégico
Planejamento tático
Prazo Amplitude Riscos Atividades Flexibilidade
Mais longo Mais ampla Maiores Fins e meios Menor
Mais curto Mais restrita Menores Meios Maior
- O planejamento estratégico é de flexibilidade
menor, por considerar toda a empresa, bem como
sua situação e posição em seu ambiente.
16Diferenças básicas entre os 3 tipos de
planejamento
Discriminação
Planejamento tático
Planejamento operacional
Prazo Amplitude Riscos Atividades Flexibilidade
Mais longo Mais ampla Maiores Meios Menor
Mais curto Mais restrita Menores Meios Maior
17Níveis de mudanças
- Podem-se estabelecer 3 níveis de mudanças nas
empresas - no nível estratégico
- no nível tático e
- no nível operacional.
- Conforme mencionado anteriormente a mudança
maior é no nível estratégico, o que poderá
provocar alterações nos outros níveis da empresa.
18Níveis de mudanças
- O processo pode também abranger os alguns
aspectos de mudança - negócios
- objetivos
- funções
- tecnologias
- estruturas e
- pessoas.
- Naturalmente, pode-se alterar um, alguns ou
todos os aspectos.
19Níveis de mudanças
- Dentro de um processo de mudança, as que se
referem às pessoas têm-se mostrado mais difíceis
e complicadas de se efetivarem - Mudanças de estrutura normalmente são as mais
fáceis de se efetivarem. - Para que as mudanças organizacionais apresentem
melhores resultados, deve-se estar atento a
determinados aspectos, entre os quais podem ser
citados
20Elementos componentes do sistema
Objetivos
Processos
Entradas
Saídas
Retroalimentação
Controle e Avaliações
21Ambiente do sistema empresa
Mercado de mão-de-obra
Concorrência
Governo
EMPRESA
Consumidores
Fornecedores
Comunidade
Sistema Financeiro
Tecnologia
Sindicatos
22Empresa como sistema
- O ambiente é também chamado
- meio ambiente
- meio externo
- meio
- entorno.
- O executivo deve considerar três níveis de
hierarquia de sistemas - sistema é o que se está estudando
- subsistema são as partes do sistema e
- supersistema ou ecossistema é o todo, e o
sistema é um subsistema dele.
23Níveis do sistema
ECOSSISTEMA
Subsistema
Subsistema
SISTEMA
Subsistema
Subsistema
Subsistema
Subsistema
24- Uma metodologia de elaboração e implementação do
Planejamento Estratégico nas empresas
25Introdução
- Toda e qualquer empresa tem alguma forma de
estabelecimento de decisões e ações estratégicas - a maior parte dessa empresas apresenta alguma
forma para desenvolver e implementar essas
decisões e ações estratégicas de maneira
estruturada, ainda que de modo informal e - quando o processo apresenta-se de maneira
estruturada e formal, normalmente há metodologias
diferentes, mas que contêm os grandes aspectos,
que podem ser considerados comuns às diferentes
metodologias.
Oliveira, 2004, p. 64
26Introdução
- Através do planejamento estratégico a empresa
espera - a) Conhecer e melhor utilizar seu pontos fortes.
- Ponto forte é a diferenciação conseguida pela
empresa - variável controlável - que lhe
proporciona uma vantagem operacional no ambiente
empresarial. - b) Conhecer e eliminar ou adequar seus pontos
fracos. - Ponto fraco é uma situação inadequada da empresa
- variável controlável - que lhe proporciona uma
desvantagem operacional no ambiente empresarial.
27Introdução
- c) Conhecer e usufruir as oportunidades externas.
- Oportunidade é a força ambiental incontrolável
pela empresa, que pode favorecer sua ação
estratégica, desde que conhecida e aproveitada,
satisfatoriamente, enquanto perdura. - d) Conhecer e evitar as ameaças externas.
- Ameaça é a força ambiental incontrolável pela
empresa, que cria obstáculo a sua ação
estratégica, mas que poderá ou não ser evitada,
desde que conhecida em tempo hábil.
28Introdução
- e) Ter um efetivo plano de trabalho,
estabelecendo - as premissas básicas que devem ser consideradas
no processo - as expectativas de situações almejadas pela
empresa - os caminhos, inclusive os alternativos, a serem
seguidos pela empresa - o quê, como, por quem, para quem, por que e onde
devem ser realizados os planos de ação e - como e onde alocar recursos.
29Introdução
- Como resultado de trabalho, o planejamento
estratégico deverá apresentar os seguintes
resultados finais - direcionamento de esforços para pontos comuns
- consolidação do entendimento por todos os
funcionários da - missão,
- dos propósitos,
- das macroestratégias, das macropolíticas, da
postura estratégica, - dos objetivos gerais, dos objetivos funcionais,
- dos desafios, das metas,
- das estratégias, das políticas e dos projetos da
empresa, - bem como indicar a elaboração do programa de
atividades das várias unidades organizacionais e
30Introdução
- Estabelecimento de uma agenda de trabalho por um
período de tempo que permita à empresa trabalhar
levando em conta as prioridades estabelecidas e
as exceções justificadas. - O planejamento estratégico não deve ser
considerado apenas como uma afirmação das
aspirações de uma empresa, pois inclui também o
que deve ser feito para transformar essas
aspirações em realidade. - O conhecimento detalhado de uma metodologia de
elaboração de implementação do planejamento
estratégico nas empresas propicia ao executivo o
embasamento teórico necessário para otimizar sua
aplicação.
31Introdução
- Resumindo o planejamento estratégico possui 4
aspectos de atuação - o que a empresa pode fazer em termos de ambiente
externo - o que a empresa é capaz de fazer em termos de
capacidade e competência - o que a alta administração da empresa quer fazer,
consideradas as expectativas pessoais e das
equipes e - o que a empresa deve fazer, consideradas as
restrições sociais e éticas.
32Fases da metodologia
- A metodologia apresentada a seguir deverá ser
adaptada às condições e realidades internas e
ambientais da empresa a ser considerada. - As fases básicas para a elaboração e
implementação do planejamento estratégico podem
ser as seguintes - Fase I - Diagnóstico estratégico
- Fase II - Missão da empresa
- Fase III - Instrumentos prescritivos e
quantitativos - Fase IV - Controle e avaliação
33Fases do planejamento estratégico
Diagnóstico estratégico
Missão da empresa
Controle e avaliação
Instrumentos prescritivos e quantitativos
34Fase I - Diagnóstico estratégico
- Esta fase é também denominada auditoria de
posição, deve-se determinar como se está - É realizada através de pessoas representativas
das várias informações, que analisam e verificam
todos os aspectos inerentes à realidade externa e
interna da empresa. - Esta fase pode ser dividida em 4 etapas básicas
identificação da visão, análise externa, análise
interna e análise dos concorrentes.
35Fase I - Diagnóstico estratégico
- A - Identificação da visão
- Identificam-se quais são as expectativas e os
desejos dos acionistas, conselheiros e elementos
da alta administração da empresa. - Esses aspectos proporcionam o grande delineamento
do planejamento estratégico a ser desenvolvido e
implementado. - A visão pode ser considerada como os limites que
os principais responsáveis pela empresa conseguem
enxergar dentro de um período de tempo mais longo
e uma abordagem mais ampla.
36Fase I - Diagnóstico estratégico
- A - Identificação da visão
- Algumas vezes a visão pode configurar-se em uma
situação irrealista quanto aos destinos da
empresa, que será ajustada quando da análise
interativa da empresa diante das oportunidades e
ameaças ambientais.
37Fase I - Diagnóstico estratégico
- B - Análise externa
- Essa etapa verifica as ameaças e oportunidades
que estão no ambiente da empresa e as melhores
maneira de evitar ou usufruir desses situações. - A empresa deve olhar para fora de si, para o
ambiente onde estão as oportunidades e ameaças. - Essa análise deverá ser efetuada pela empresa
como um todo, considerando-se uma série de
tópicos, entre os quais se podem destacar
38Fase I - Diagnóstico estratégico
Tópicos a serem considerados quando da análise
externa da empresa
- mercado nacional e regional
- mercado internacional
- evolução tecnológica
- fornecedores
- aspectos econômicos e financeiros
- aspectos socioeconômicos e culturais
- aspectos políticos
- entidades de classe
- órgãos governamentais
- mercado de mão de obra
- concorrentes.
39Fase I - Diagnóstico estratégico
- Neste ponto da análise, devem-se fazer algumas
considerações sobre as oportunidades externas da
empresa, procurando distingui-las em - oportunidades ambientais e
- oportunidades da empresa.
- Deve-se considerar como oportunidade da empresa
situações que esta realmente tem condições e/ou
interesse de usufruir. Do contrário, a situação
pode tornar-se uma ameaça.
40Fase I - Diagnóstico estratégico
- Para Kotler, a chave de oportunidade de uma
empresa repousa sobre a questão de se poder fazer
mais por essa oportunidade ambiental que os
concorrentes, pois - toda oportunidade ambiental tem algum requisito
para o sucesso - toda empresa tem características especiais, isto
é, coisas que pode fazer especialmente bem, e - uma empresa, provavelmente, se aproveitará de uma
vantagem diferencial na área de uma oportunidade
ambiental, se suas características particulares
satisfazem aos requisitos para o sucesso da
oportunidade ambiental de forma mais eficaz que
sua concorrente potencial
41Fase I - Diagnóstico estratégico
- O executivo deve identificar todas as
oportunidades, e é analisar cada uma, em termos
de sua contribuição efetiva para a empresa e, em
seguida, elencar as melhores para a formação de
uma carteira estratégica de oportunidades. - Para tanto, alguns aspectos devem ser
considerados - os objetivos da empresa devem ser usados como
critérios para avaliar e classificar as
oportunidades, e - procurar ter alguma garantia de que,
praticamente, todas as oportunidades atraentes
possíveis foram indicadas, descritas e
analisadas. (Ansoff)
42Fase I - Diagnóstico estratégico
- É possível predizer que empresas de um mesmo
ramo econômico, área geográfica, amplitude de
atuação - nacional e multinacional - e de,
aproximadamente, mesmo porte terão diferentes
graus de receptividade ou repulsão ao fatores
ambientais, dependendo da amplitude relativa de
seus insumos e resultados.
43Fase I - Diagnóstico estratégico
- Outro aspecto a considerar na análise externa é
a divisão do ambiente da empresa em duas partes
ambiente direto e ambiente indireto. - Ambiente direto - representa o conjunto de
fatores através dos quais a empresa tem condições
não só de identificar, mas também de avaliar e
medir, de forma mais efetiva e adequada, o grau
de influência recebido e/ou proporcionado. - Ambiente indireto - representa o conjunto de
fatores através dos quais a empresa identificou,
mas não tem condições, no momento, de avaliar,
medir o grau de influência entre as partes. Pode
ser, por exemplo, o caso de algumas variáveis
culturais, demográficas ou sociais.
44Fase I - Diagnóstico estratégico
- Naturalmente, o executivo deve saber trabalhar
com essas variáveis, pois, a partir do momento em
que tem melhor conhecimento da influência de uma
variável que esteja no ambiente indireto, deve
ser tentada a transferência dessa para o ambiente
direto. - Portanto, é um processo evolutivo e questionador
de conhecimento da influência de cada uma das
variáveis ou fatores considerados.
45Níveis do ambiente da empresa
Influência identificada
Influência não identificável
A
AMBIENTE INDIRETO
AMBIENTE DIRETO
EMPRESA
46Fase I - Diagnóstico estratégico
- O ambiente está fora do controle da empresa, mas
afeta seu comportamento e vice-versa. - O executivo deve atentar para as falhas mais
freqüentes na consideração do ambiente de uma
empresa que são - não considerar fatores ambientais que exerçam
influência sobre a empresa - não considerar o grau de influência da empresa
sobre os fatores considerados no ambiente e - não atuar de forma adequada sobre os fatores
identificados no ambiente.
47Fatores ou variáveis ambientais e seus
componentes
Fatores ou variáveis ambientais
Econômicas
Sociais
Políticas
Demográficas
Culturais
Legais
Tecnológicas
Ecológicas
Taxa de inflação
Situação socioeconômica de cada segmento da
população
Monetárias
Densidade
Nível de alfabetização
Área tributária
Aquisição tecnológica pelo País
Nível de desenvolvimento ecológico
Taxa de juros
Situação sindical (organização, participação e
ideologias)
Tributárias
Mobilidade
Nível de escolaridade
Área trabalhista
Desenvolvimento tecnológico pelo País
Índices de poluição
Mercado de capitais
Situação político- partidária (org., patic. e
ideologias)
De distribuição de rendas
Taxa de crescimento
Veículo de comunicação de massa (estrutura,
níveis de audiência e de concentração)
Área criminalista
Transferência de tecnologia pelo País
Legislações existentes
Nível do produto nacional bruto
De relações internacionais
Composição e distribuição da população
Área comercial
Proteção de marca e patentes
Balanço de pagamentos
Legislativa (federal, estadual e municipal)
Processo migratório
Velocidade das mudanças tecnológicas
Nível de reservas cambiais
De estatização ou de privatização
Nível de orçamento de pesquisa e
desenvolvimento do País
Nível de distribuição de rendas
De estrutura do poder
Nível de incentivos governamentais
48Fase I - Diagnóstico estratégico
- C - Análise interna
- Esta etapa verifica os pontos fortes, fracos e
neutros da empresa. - Os pontos neutros devem ser considerados na
análise interna, pois, muitas vezes, não há
condições de estabelecer se determinada atividade
ou aspecto está beneficiando ou prejudicando a
empresa. - Ponto neutro é uma variável identificada pela
empresa todavia, no momento, não existem
critérios ou parâmetros de avaliação para sua
classificação como ponto forte ou fraco.
49Fase I - Diagnóstico estratégico
- Pontos fortes
- É fundamental para o sucesso da estratégia que a
área de atuação da empresa seja escolhida
considerando o que ela melhor pode fazer, ou
seja, a empresa deve ser puxada por suas
principais capacidades. - No caso da empresa ter de realizar atividades em
áreas em que não haja pontos fortes, o
reconhecimento dessa fraqueza torna mais fácil o
processo corretivo. - A análise dos pontos fortes, francos e neutros
deve envolver a preparação de um estudo dos
principais concorrentes na relação produtos
versus mercados, para facilitar o estabelecimento
de estratégias da empresa no mercado.
50Fase I - Diagnóstico estratégico
Os fatores a serem considerados na análise
interna são
- produtos e serviços atuais
- novos produtos e serviços
- promoção
- imagem institucional
- comercialização
- sistema de informações
- estrutura organizacional
- tecnologia
- suprimentos
- parque industrial
- recursos humanos
- estilo de administração
- resultados empresariais
- recursos financeiros e
- controle e avaliação
51Fase I - Diagnóstico estratégico
- É importante salientar a necessidade de
considerar, tanto na análise externa como análise
interna da empresa, a identificação e conseqüente
utilização dos recursos intangíveis. - Exemplo potencial de desenvolvimento
tecnológico, marca registrada.
52Fase I - Diagnóstico estratégico
- D - Análise dos concorrentes
- Esta etapa decompõe um aspecto da etapa da
análise externa. - Seu tratamento deve ser detalhado, pois seu
resultado irá influenciar a identificação das
vantagens competitivas da própria empresa e a dos
concorrentes. - Nessa etapa, evidencia-se a necessidade de uma
avaliação da qualidade da informação para uma
avaliação preliminar do nível de risco que a
empresa está adotando.
53Fase I - Diagnóstico estratégico
- D - Análise dos concorrentes
- Deve ser feita uma análise interna e externa dos
próprios concorrentes. - O resumo das sugestões deve ser tratado de forma
que despersonalize as idéias individuais e
estabeleça as idéias da empresa. - Um debate dirigido deve proporcionar o bom senso
e o consenso geral.
54Fase II - Missão da empresa
- Neste ponto deve ser estabelecida a razão de ser
da empresa, bem como seu posicionamento
estratégico. - A - Estabelecimento da missão da empresa
- A missão é a determinação do motivo central do
planejamento estratégico, ou seja, a determinação
de onde a empresa quer ir. - Corresponde a um horizonte dentro do qual a
empresa atua ou poderá atuar.
55Fase II - Missão da empresa
- A missão deve ser definida em termos de
satisfazer alguma necessidade do ambiente
externo, e não em termos de oferecer algum
produto ou serviço ao mercado. (Kotler) - Salienta-se que essa missão não está,
diretamente, relacionada com o estatuto social da
empresa, e é, na realidade, muito mais ampla, e
envolve, inclusive, expectativas.
56Fase II - Missão da empresa
- B - Estabelecimento dos propósitos atuais e
potenciais - Dentro da missão, o executivo deve estabelecer os
propósitos da empresa. - Propósitos - correspondem à explicação dos
setores de atuação dentro da missão que a empresa
já atua ou está analisando a possibilidade de
entrada no setor, ainda que esteja numa situação
de possibilidade reduzida.
57Fase II - Missão da empresa
- Estes setores de atuação referem-se tanto a
produtos e serviços como a segmentos de mercado. - A empresa deve armazenar todos os dados e
informações referentes a seu propósitos atuais e
futuros.
58Fase II - Missão da empresa
- C - Estruturação e debate de cenários
- Cenários representam critérios e medidas para a
preparação do futuro da empresa. - Esses cenários devem ser montados com base nos
dados e informações fornecidas pelo sistema de
informações estratégicas. - O executivo pode desenvolver cenários que
retratem determinado momento no futuro ou que
detalhem a evolução e a seqüência de eventos,
desde o momento atual até determinado momento no
futuro.
59Fase II - Missão da empresa
- Por outro lado, existem cenários alternativos
que, por definição, não são previsões do que deve
ocorrer, - Pelo contrário, por questionar premissas, devem
explorar possibilidades alternativas do futuro,
possibilidades estas inconsistentes entre si em
algumas dimensões, mas compatíveis em outras.
60Fase II - Missão da empresa
- D - Estabelecimento da postura estratégica
- A postura estratégica da empresa é maneira como a
empresa posiciona-se diante de seu ambiente. - A postura proporciona um quadro-diagnóstico geral
da empresa, resultante do - confronto entre seus pontos fortes e fracos
- e que a qualifica quanto a sua capacidade de
aproveitar oportunidades e - de enfrentar ameaças externas ou não controláveis
pela empresa.
61Fase II - Missão da empresa
- D - Estabelecimento da postura estratégica
- A postura estratégica corresponde à maneira ou a
postura mais adequada para a empresa alcançar
seus propósitos dentro da missão, respeitando sua
situação interna e externa atual, estabelecida no
diagnóstico estratégico. - Exemplo intensificar a propaganda na região
sudeste, no primeiro semestre. - E - Estabelecimento das macroestratégias e
macropolíticas - É na fase do delineamento da missão que o
executivo deve estabelecer as macroestratégias e
as macropolíticas da empresa.
62Fase II - Missão da empresa
- Macroestratégias correspondem às grandes ações
ou caminhos que a empresa deverá adotar para
melhor interagir, usufruir e gerar vantagens
competitivas no ambiente. - Exemplo contratar uma agência de propaganda
multinacional. - Macropolíticas correspondem às grandes
orientações que servirão como base de sustentação
para as decisões, de caráter geral, que a empresa
deverá tomar para melhor interagir com o
ambiente. - Exemplo não contratar agência de propaganda que
se envolveu nas falcatruas do governo.
63Fase II - Missão da empresa
- É importante que o executivo faça uma revisão das
macroestratégias e macropolíticas estabelecidas
nessa fase da metodologia, visando a seu
enquadramento, de acordo com a postura
estratégica. - O estabelecimento de macroestratégias básicas,
geralmente em número reduzido, bem como das
alternativas, possibilitam ao executivo alterar o
rumo da empresa de forma estruturada.
64Fase II - Missão da empresa
- O conjunto das macroestratégias e das
macropolíticas corresponde às grandes orientações
estratégicas da empresa.
65Fase III - Instrumentos prescritivos
equantitativos
- Instrumentos prescritivos
- Os instrumentos prescritivos do processo de
planeja-mento estratégico proporcionam - a explicitação do que deve ser feito pela
empresa para que se direcione ao alcance dos
propósitos estabelecidos dentro de sua missão, - de acordo com sua postura estratégica,
- respeitando as macropolíticas,
- bem como as ações estabelecidas pelas
macroestratégias - e se direcionando para a visão estabelecida,
- ou seja, o que a empresa quer ser.
66Postura estratégica da empresa
Análise Interna
Predominância de
Pontos fracos
Pontos fortes
Ameaças
Sobrevivência
Manutenção
Predominância de
Análise Externa
Oportunidades
Crescimento
Desenvolvimento
67Fase III - Instrumentos prescritivos
equantitativos
- O tratamento dos instrumentos prescritivos podem
ser realizados através de determinadas etapas - A - Estabelecimento de objetivos, desafios e
metas - Nessa etapa o executivo deve estabelecer,
através de diferentes técnicas (cruzamento dos
fatores externos e internos, interação com
cenários, administração por objetivos, etc.) os
aspectos - Meta é o alvo ou situação que se pretende
atingir. Aqui se determina para onde a empresa
deve dirigir seus esforços. - Objetivo corresponde aos passos ou etapas,
perfeitamente quantificados e com prazo para
alcançar os desafios e metas.
68Fase III - Instrumentos prescritivos
equantitativos
- Objetivo funcional é o objetivo intermediário,
relacionado às áreas funcionais, que deve ser
atingido com a finalidade de alcançar os
objetivos da empresa. - Desafio é uma realização que dever ser,
continuada-mente, perseguida, - perfeitamente quantificável
- e com prazo estabelecido,
- que exige esforço extra
- e representa a modificação de uma situação,
- bem como contribui para ser alcançada uma
situação desejável identificada pelos objetivos.
69Fase III - Instrumentos prescritivos
equantitativos
- B - Estabelecimento das estratégias e políticas
funcionais - Nessa etapa, os aspectos a serem definidos,
utilizando-se diferentes técnicas de análise,
são - Estratégia é a ação ou caminho mais adequado a
ser executado para alcançar o objetivo, o desafio
e a meta. - É importante procurar substabelecer estratégias
alternativas para facilitar as alterações dos
caminhos ou ações de acordo com as necessidades. - As estratégias podem ser estabelecidas por área
funcional da empresa. - A partir das estratégias, devem ser desenvolvidos
planos de ação, os quais são consolidados através
de um conjunto de projetos.
70Fase III - Instrumentos prescritivos
equantitativos
- Política é a definição dos níveis de delegação,
faixas de valores e/ou quantidades limites e
abrangência das estratégias e ações para a
consecução dos objetivos. - A política fornece parâmetros ou orientações
para tomada de decisões. - Corresponde a toda base de sustentação para o
planejamento estratégico. - Normalmente, são estabelecidas por área funcional
da empresa, embora se ressalte que a política é
um parâmetro ou orientação para a tomada de
decisões pela empresa como um todo. - Diretrizes é o conjunto estruturado e interativo
dos objetivos, estratégias e políticas da empresa.
71Fase III - Instrumentos prescritivos
equantitativos
- C - Estabelecimento dos projetos e planos de ação
- Nessa etapa, devem ser estabelecidos, a partir
das estratégias e respeitando as políticas, os
seguintes aspectos - Projetos são trabalhos a serem feitos com
- responsabilidade de execução,
- resultados esperados com quantificação de
benefícios - e prazos para execução preestabelecidos,
- considerando os recursos humanos, financeiros,
materiais e equipamentos, - bem como as áreas envolvidas necessárias a seu
desenvolvimento.
72Fase III - Instrumentos prescritivos
equantitativos
- Programas são conjuntos de projetos homogêneos
quanto ao seu objetivo maior. - Planos de ação são conjuntos das partes comuns
dos diversos projetos quanto ao assunto que está
sendo tratado.
73Fase III - Instrumentos prescritivos
equantitativos
- Quando se consideram os instrumentos
prescritivos mais precisamente o estabelecimento
de objetivos e estratégias, ocorre o momento mais
adequado para a definição da estrutura
organizacional da empresa, pois somente dessa
maneira se pode criar uma estrutura privada de
lacunas e de conflitos e contradições entre seus
elementos, pois todos estão com seus esforços
direcionados para os objetivo estabelecidos.
74Fase III - Instrumentos prescritivos
equantitativos
- Intrumentos quantitativos
- Consistem nas projeções econômico-financeiras do
planejamento orçamentário, - necessárias ao desenvolvimento dos plano de ação,
projetos e atividades previstas. - Deve se analisar, nessa etapa,
- quais os recursos necessários e
- quais expectativas de retorno para atingir os
objetivos, desafios e metas da empresa.
75Fase III - Instrumentos prescritivos
equantitativos
- A consideração dos instrumentos quantitativos,
representados basicamente pelo planejamento
orçamentário, na metodologia de elaboração e
implementação do planejamento estratégico ,
torna-se extremamente importante, pois o
executivo deve sempre fazer, de forma
estruturada, a interligação do planejamento
estratégico com os planejamentos operacionais.
76Fase III - Instrumentos prescritivos
equantitativos
- No operacional, o planejamento básico a ser
considerado no assunto em questão é o
planejamento orçamentário, pois ele - consolida os aspectos de realizações da empresa,
quanto receita, despesas e investimentos - normalmente, é uma realidade estabelecida em
qualquer empresa e - está inserido no processo decisório do dia-a-dia
da empresa.
77Fase IV - Controle e Avaliação
- Nesta fase, verifica-se como a empresa está
indo para a situação desejada. - O controle pode ser definido como a ação
necessária para assegurar a realização dos
objetivos, desafios, metas, estratégias e
projetos estabelecidos.
78Fase IV - Controle e Avaliação
- Essa função, em sentido amplo, envolve processos
de - avaliação de desempenho
- comparação do desempenho real com os objetivos,
desafios, metas e projetos estabelecidos - análise dos desvios dos objetivos, desafios,
metas e projetos estabelecidos - tomada de ação corretiva provocada pelas análises
efetuadas - acompanhamento para avaliar a eficiência da ação
de natureza corretiva e - adição de informações ao processo de
planejamento, para desenvolver os ciclos futuros
da atividade administrativa.
79Fase IV - Controle e Avaliação
- Nesta quarta fase, devem-se considerar, entre
outros aspectos, os critérios e parâmetros de
controle e avaliação, dentro de uma situação
adequada de custos versus benefícios. - É aconselhável que o controle e a avaliação sejam
realizados passo a passo no desenvolvimento do
planejamento estratégico.
80Processo de planejamento estratégico
O processo inicia-se a partir da
VISÃO
Algumas vezes irrealistas quanto aos destinos
da empresa e submetida a uma avaliação racional
e criteriosa das
OPORTUNIDADES
AMEÇAS
- Em termos de
- mercados a explorar
- recursos a aproveitar
Que prejudicarão a empresa e suas oportunidades
Considerando a realidade da empresa e de seus
CONCORRENTES
com seus
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS PONTOS NEUTROS
81Processo de planejamento estratégico
Tudo isso dentro do horizonte estabelecido para
MISSÃO
E que deve conduzir à escolha de
PROPÓSITOS
A partir de detalhes de
CENÁRIOS
Respeitando a
POSTURA ESTRATÉGICA
Que possibilita o estabelecimento de
MACROESTRATÉGIAS MACROPOLÍTICAS
Que orientarão a formalização de
OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS FUNCIONAIS
82Processo de planejamento estratégico
Mais realistas que as expectativas e os desejos,
como base para formulação de
DESAFIOS e METAS
Quantificados, que permitirão o estabelecimento,
em nível funcional, de
ESTRATÉGIA e POLÍTICAS
- Capazes de
- tirar proveito dos pontos fortes e
oportunidades e - evitar ou eliminar os pontos fracos e ameaças da
empresa que devem ser traduzidas em
PROJETOS e PLANOS DE AÇÃO
83Processo de planejamento estratégico
Destinados a orientar a operacionalização do
plano estratégico através do
ORÇAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO
84Impacto da oportunidade e da ameaça na
expectativa da empresa
Lucro
Ação de uma oportunidade
Expectativa de resultado da empresa
Ação de uma ameaça
Tempo
85Classificação das oportunidades e ameaças
ambientais
Oportunidades
Ameaças
Naturais De Evolução Sinérgicas Da inovação
Naturais Aceitáveis Inaceitáveis
86Classificação das oportunidades e ameaças
ambientais
Oportunidades
Ameaças
Naturais De Evolução Sinérgicas Da inovação
Naturais Aceitáveis Inaceitáveis
Oportunidades naturais são as incorporadas à
natureza da empresa. Por exemplo, uma
oportunidade natural pode corresponder à
oportunidade empresarial da indústria de
computadores. Nesse caso, a empresa simplesmente
deverá verificar se seus recursos e competência
adaptam- se aos requisitos da oportunidade
natural.
87Classificação das oportunidades e ameaças
ambientais
Oportunidades
Ameaças
Naturais De Evolução Sinérgicas Da inovação
Naturais Aceitáveis Inaceitáveis
Oportunidades de evolução são proporcionadas à
empresa através da formação e consolidação
gradativa das condições e circunstâncias que
tenderão a concretizar uma vantagem competitiva
definida e concreta. Nesse caso, o que vai
distinguir uma empresa com ações estratégicas de
outra é sua faculdade de perceber, com a
necessária sensibilidade e antecedência, o
surgimento das condições necessárias à geração da
oportunidade
88Classificação das oportunidades e ameaças
ambientais
Oportunidades
Ameaças
Naturais De Evolução Sinérgicas Da inovação
Naturais Aceitáveis Inaceitáveis
Oportunidade sinérgicas proporcionam situações
complementares e adicionais para a empresa.
Normalmente, provocam modificações na estrutura
organizacional e exigem novo setor de
conhecimento. A utilização de oportunidade
dentro de um processo de verticalização da
empresa pode ser um exemplo.
89Classificação das oportunidades e ameaças
ambientais
Oportunidades
Ameaças
Naturais De Evolução Sinérgicas Da inovação
Naturais Aceitáveis Inaceitáveis
Oportunidades de inovação, normalmente,
modificam as características econômicas
fundamentais e a capacidade da empresa, requerem
grandes esforços, recursos de primeira classe,
dispêndios em pesquisa e desenvolvimento
e/ou grandes investimentos em tecnologia
de ponta, apresentam grande nível de risco para a
empresa, bem como são capazes de criar uma nova
indústria em vez de apenas um produto adicional.
Como por exemplo, pode-se ter uma empresa
desenvolvendo oportunidades no setor de
robotizaão.
90Classificação das oportunidades e ameaças
ambientais
Oportunidades
Ameaças
Naturais De Evolução Sinérgicas Da inovação
Naturais Aceitáveis Inaceitáveis
Ameaças naturais são as incorporadas à natureza
da empresa. Como por exemplo pode se citar o
risco empresarial da indústria eletrônica, pela
própria evolução tecnológica.
91Classificação das oportunidades e ameaças
ambientais
Oportunidades
Ameaças
Naturais De Evolução Sinérgicas Da inovação
Naturais Aceitáveis Inaceitáveis
Ameaças aceitáveis são as que a empresa permite
aceitar, sendo importante analisar até que ponto
a situação é aceitável. Um exemplo é a ameaça
que uma empresa pode sofrer ao entrar no mercado
com um produto já existente e aceito pelos
consumidores.
92Classificação das oportunidades e ameaças
ambientais
Oportunidades
Ameaças
Naturais De Evolução Sinérgicas Da inovação
Naturais Aceitáveis Inaceitáveis
Ameaças inaceitáveis são as que a empresa não se
permite aceitar devido à sua incapacidade para
explorar uma situação de êxito quando esta
ameaça existir. Como exemplo pode-se mencionar o
capital de terceiros em determinadas
situações para a empresa.
93Diagnóstico Estratégico
Ação de um ponto forte
Lucro
Expectativa de resultado da empresa
Ação de um ponto fraco
Tempo
94Fatores ou variáveis ambientais e seus
componentes
Fatores ou variáveis ambientais
Econômicas
Sociais
Políticas
Demográficas
Culturais
Legais
Tecnológicas
Ecológicas
Taxa de inflação
Situação socioeconômica de cada segmento da
população
Monetárias
Densidade
Nível de alfabetização
Área tributária
Aquisição tecnológica pelo País
Nível de desenvolvimento ecológico
Taxa de juros
Situação sindical (organização, participação e
ideologias)
Tributárias
Mobilidade
Nível de escolaridade
Área trabalhista
Desenvolvimento tecnológico pelo País
Índices de poluição
Mercado de capitais
Situação político- partidária (org., patic. e
ideologias)
De distribuição de rendas
Taxa de crescimento
Veículo de comunicação de massa (estrutura,
níveis de audiência e de concentração)
Área criminalista
Transferência de tecnologia pelo País
Legislações existentes
Nível do produto nacional bruto
De relações internacionais
Composição e distribuição da população
Área comercial
Proteção de marca e patentes
Balanço de pagamentos
Legislativa (federal, estadual e municipal)
Processo migratório
Velocidade das mudanças tecnológicas
Nível de reservas cambiais
De estatização ou de privatização
Nível de orçamento de pesquisa e
desenvolvimento do País
Nível de distribuição de rendas
De estrutura do poder
Nível de incentivos governamentais
95Missão da empresa
- Nesta fase do processo de elaboração e
implementação do planejamento estratégico é de
elevada criatividade, em que os executivos e
profissionais das empresas têm que explicitar seu
pensamento estratégico. - A missão é a razão de ser da empresa.
- Nesse ponto procura-se determinar
- qual o negócio da empresa,
- porque ela existe,
- que tipos de atividades a empresa deverá
dedicar-se no futuro. - Procura-se responder a pergunta básica aonde se
quer chegar com a empresa?
96Missão da empresa
- O estabelecimento da missão tem como ponto de
partida a análise e interpretação de algumas
questões como - qual a razão de ser da empresa?
- qual a natureza do(s) negócio(s) da empresa?
- quais são os tipos de atividades em que a empresa
deve concentrar seus esforços no futuro?
97Missão da empresa
- Quando a alta administração de uma empresa
responde a essas perguntas, provoca a seguinte
situação - a definição das áreas de atuação prioritárias em
que devem ser aplicados os recursos disponíveis
e - o consenso de uma opinião de que os esforços e os
recursos dirigidos ao alvos estabelecidos no
horizonte da missão serão bem-sucedidos.
98Missão da empresa
- Isso fica de fácil entendimento na análise da
situação de uma empresa fabricante de
microcomputadores que venha como missão - vender microcomputadores para as empresas
- enquanto outra empresa, do mesmo ramo tenha como
missão - atender às necessidades das empresas na
facilitação do processo decisório.
99Missão da empresa
- É importante lembrar que a alteração da missão da
empresa pode provocar conseqüências positivas ou
negativas em toda sua estrutura organizacional. - A missão da empresa exerce uma função orientadora
e delimitadora da ação empresarial, e isto dentro
de um período de tempo, normalmente, longo, em
que ficam comprometidos valores, crenças,
expectativas, conceitos e recursos.
100Missão da empresa
- No sentido figurado
- a missão empresarial estabelece qual vai ser o
jogo, - e em que campo vai ser jogado.
- As regras do jogo serão estabelecidas na fase
seguinte (instrumentos prescritivos).
101Missão da empresa
- A missão da empresa, representa um horizonte no
qual a empresa vai atuar e vai, realmente, entrar
em cada um dos negócios que aparecem nesse
horizonte, desde que seja viável sobre os vários
aspectos considerados. - Esses negócios identificados no horizonte, uma
vez considerados viáveis e interessantes para a
empresa, passam a ser denominados propósitos da
empresa.
102Missão da empresa
MISSÃO
Amplitude para estudo de viabilidade
Empresa
103Missão da empresa
MISSÃO
Empresa
Propósitos
104Missão da empresa
- Propósitos são compromissos que a empresa se
impõe no sentido de cumprir a missão. - Representam grandes áreas de atuação selecionadas
no contexto da missão estabelecida. - Correspondem à explicitação de posições ou áreas
de atuação projetadas para toda a empresa,
devidamente aceitas por seus acionistas e
executivos como desejáveis e possíveis. - A identificação dos propósitos torna-se
interessante à medida que a missão é um negócio
extremamente amplo e, dificilmente, será
alcançado em sua totalidade.
105Missão da empresa
- Para facilitar o entendimento, pode se comparar a
determinação da missão de uma empresa à
utilização de uma bússola (definição da missão)
pela qual se orienta o navio (empresa). - A missão deve ser entendida como uma
identificação a ser seguida, mas nunca como algo
específico a ser alcançado.
106Missão da empresa
Empresa Navio
Definição da missão Bússula
Pode precisar desviar seu rumo provocado por ameaças ambientais diminuir o ritmo de avanço a um resultado devido a determinados pontos fracos, ou parar de atuar num mercado em virtude de uma ação do mercado consumidor. Pode desviar da rota para fugir da tempestade diminuir a marcha num nevoeiro ou parar diante de um terrível furacão.
107Missão da empresa
Empresa Navio
A empresa pode usufruir de oportunidades que aparecem inesperadamente, ou apresentar problema grave em alguma área funcional (produção, recursos humanos, finanças, marketing) O navio pode parar num porto para vender sua carga durante um percurso ou mesmo por causa de um defeito em suas máquinas
108Missão da empresa
Empresa Navio
A empresa com todas as suas oportunidades e ameaças ambientais, bem como sua situação interna, tem um campo de atuação definido, representado por sua missão, assim como por setores de atuação atuais e potenciais, representados pelo propósitos. Apesar de todos os problemas e sucessos, acaba navegando dentro do mar ou oceano estabelecido e atracando no porto de destino.
109Missão da empresa
- A definição da missão da empresa é importante
porque é nesse ponto que se procura descrever as
habilidades essenciais da empresa. - Essas habilidades são, tipicamente, mais amplas
do que as dimensões genéricas do produto ou
serviço. - As habilidades secundárias são críticas, pois
afetam o que a empresa pode vender e a quem.
110Missão da empresa
- Exemplos de como atingir a essência da missão da
empresa (Levitt, 1960) - empresas de cinema estão no negócio de diversão,
não apenas fabricam filme - ferrovias estão no negócio de transportes
- empresa de computadores estão no negócio de
tratamento de informações - Fica claro que definições mais amplas têm real
impacto sobre o comportamento e estratégia da
empresa.
111Missão da empresa
- A definição da missão da empresa é o ponto
inicial para as macroestratégias e macropolíticas
a serem estabelecidas - Fornece a direção em que a empresa vai
implementar-se e determina os limites dentro dos
quais será escolhida a postura estratégica
relevante.
112Missão da empresa
- A definição da missão deve satisfazer a
critérios racionais e sensatos que devem ser - suficientemente empreendedores para terem impacto
sobre o comportamento da empresa - mais focalizados no sentido da satisfação das
necessidades do cliente do que nas
características do produto fabricado - capazes de refletir as habilidades essenciais da
empresa - entendíveis
- flexíveis
- realistas e
- motivadores.
113Missão da empresa
- A missão da empresa deve ser definida em termos
amplos, tal como de satisfazer alguma necessidade
do ambiente externo, e não ser colocada em termos
de oferecer algum produto ou serviço. (Kotler,
1980) - O mais adequado é a empresa encarar sua missão,
genericamente quanto à necessidade, tal como o
missão da IBM é satisfazer às necessidades de
resolução de problemas de negócios.
114Missão da empresa
- A missão da empresa pode ser traduzida em áreas
específicas de empenho que correspondem aos seus
propósitos. Por exemplo a missão da BIC é
produzir e comercializar produtos descartáveis.
Essa missão propiciou a ela entrar em linhas de
produtos distintos, tais como canetas, isqueiros,
calcinhas. - A missão que estabelece uma satisfação genérica
do ambiente, sem indicar os produtos e/ou
serviços, pode se chamar missão aberta. - A missão que indica o produto ou serviço em que a
empresa atua é chamada missão fechada.
115Missão da empresa
- Temos o exemplo de duas grandes empresas de
transporte marítimo, das quais uma foi à falência
e a outra tornou-se a maior e melhor de todos os
tempos. - Ambas sentiram o impacto que o desenvolvimento
da aviação comercial iria trazer para o negócio
delas. Suas decisões foram opostas. - Sobreviveu e cresceu a que tinha a seguinte
missão
116Missão da empresa
- Nós não transportamos passageiros por mar quem
quiser transporte preferirá o avião, quaisquer
que sejam as mudanças, decisões e estratégias que
estabeleçamos daqui para a frenteprovavelmente,
estaremos certos se redefinirmos as coisas pela
base por uma nova filosofia de negócio, cujas
conseqüências sejam sentidas por todos
precisamos redefinir a missão de nossa empresa,
não apenas tomar decisões precipitadas e sem
critério básico. Vamos partir da idéia de que
nossa missão é outra transporte, hotelaria e
turismo associados.
117Missão da empresa
- É este conceito de missão que permitirá
- a uma ferrovia (trens) ganhar dinheiro com
oleodutos - a uma empresa fabricante de tintas (pintura)
ganhar dinheiro com papel de paredes - a uma empresa de alimentos ganhar dinheiro com
sementes e - a uma empresa farmacêutica (medicamentos) ganhar
dinheiro com produtos de higiene pessoal.
118Missão da empresa
- Cuidados que devem ser tomados quando do
estabelecimento da missão de uma empresa - Não, simplesmente, explicitar o que estão
fazendo, pois tais definições não cumprem sua
finalidade básica, ou seja, a de provocar
decisões de mudanças - Não relacionar, diretamente, com os produtos e
serviços oferecidos, pois reduz, em muito, a
amplitude da missão da empresa
119Missão da empresa
- não procurar definições curtas e objetivas em
excesso, pois esse aspecto pode prejudicar sua
clareza e entendimento. Não estabelecer, também,
definições longas, que podem prejudicar sua
assimilação e
120Missão da empresa
- Não estabelecer uma frase definitiva para a
missão da empresa, pois essa não está isenta de
mudanças no tempo e nas circunstâncias internas e
externas à empresa. - A finalidade não é apenas definir a missão, mas
tornar-se capacitado a defini-la e redefini-la
sempre que for necessário, dentro de um processo
contínuo de observação e pensamento. - O importante é que se tenha sempre uma
definição, e não ter uma definição para sempre.
121Missão da empresa
- Alguns exemplo de missão, sendo que algumas
frases são interagentes com a visão das empresas - 3M resolver problemas não solucionados de forma
inovadora - Escoteiros dos Estados Unidos ajudar um jovem a
alcançar seu potencial máximo - Hewlett-Packard oferecer contribuições técnicas
para o progresso e bem-estar da humanidade - Merck Sharp Dhome preservar melhor a vida
humana
122Missão da empresa
- Nike experimentar a emoção da competição, da
vitória e de vencer os adversários - Sony experimentar a satisfação de progredir e
aplicar a tecnologia em benefício da população - Wal-Mart dar às pessoas simples a oportunidade
de comprar as mesmas coisas que as pessoas ricas - Walt Disney fazer as pessoas felizes e
- Ford ser a empresa de consumo líder mundial no
fornecimento de serviços e produtos
automobilísticos.
123Missão da empresa
- Como exemplo de dinamismo da missão pode-se
citar o caso da IBM, que apresentou, de maneira
resumida, a seguinte evolução - início da década de 50 computadores
- fim da década de 50 processamento de dados
- início da década de 60 manipulação de
informações - fim da década de 60 solução de problemas
- início da década de 70 desenvolvimento de
alternativas - início dos anos 80 otimização de negócios
- início da década de 90 desenvolvimento de
novos negócios das empresas - fim da década de 90 satisfazer