Title: Simula
1Simulação de fluxos de tráfego
- Prof. Dr. José Reynaldo Setti
- Programa de Pós-Graduação em Engenharia de
Transportes - Escola de Engenharia de S. Carlos
- UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
2O que é um modelo?
3O que é um modelo?
- Realidade artificial
- Second life (metaverso)
- Hipóteses simplificadoras
- Suposições sobre comportamentos
- Complexidade depende do problema a ser resolvido
4O que é simular?
- Imitar a operação ou funcionamento de sistema
real - Criar uma história artificial
- Modelo é um arremedo da realidade
5Modelo de um sistema
- Representação do sistema real
- lógica,
- matemática ou
- computacional
- Conjunto de suposições relativas ao
- sistema e
- seu funcionamento
- Resultados do modelo
- medidas de desempenho
6Usos dos modelos de simulação
- Prever o impacto de uma alteração no sistema real
- Estudar alternativas para modificações no sistema
real - Estudar sistemas que não existem
- Estudar situações improváveis (difíceis de serem
observadas)
7Simulador de tráfego
- Modelo de car-following
- velocidade do seguidor em função da velocidade e
distância do líder
seguidor
líder
8Simulador de tráfego
- Modelo de car-following
- velocidade do seguidor em função da velocidade e
distância do líder
seguidor
líder
9Car-following ondas de choque
10Rede viária representação no modelo
- Nós cruzamentos,entradas e saídas
- Tramos trechos entre cruzamentos
- Complexidade da rede depende dos objetivos da
simulação
11Rede viária representação no modelo
1
- Nós cruzamentos,entradas e saídas
- Tramos trechos entre cruzamentos
- Complexidade da rede depende dos objetivos da
simulação
5
2
4
3
12Rede viária representação no modelo
1
- Nós cruzamentos, entradas e saídas
- Tramos trechos entre cruzamentos
- Complexidade da rede depende dos objetivos da
simulação
5
2
4
3
13Simulação de interseções em nível
14O que é um simulador de fluxos de tráfego?
- Linguagem de simulação especializada
- Capaz de representar
- redes viárias e seus componentes
- semáforo, PARE, Preferencial etc.
- freeways, arteriais e vias locais
- pontos de ônibus
- uso de faixas de tráfego e conversões
15O que é um simulador de fluxos de tráfego?
- Linguagem de simulação especializada
- Capaz de representar
- comportamento dos veículos
- car-following
- mudanças de faixas opcionais e obrigatórias
- fenômenos do tráfego veicular
- demanda por viagens
- fluxos nas vias a partir de matriz O/D
16Demandas O/D
Destinos
1 2 3 4
1 V12 V13 V14
2 V21 V23 V24
3 V31 V32 V34
4 V41 V42 V43
Origens
17Simular requer dados
18Simular requer dados
- Fluxos de tráfego
- Curva fluxo-velocidade
- fluxos de saturação (capacidade)
- densidade de congestionamento
- Número de faixas de tráfego
- Geometria, etc.
- Matriz O/D
- pode ser sintética
19Simuladores
- CORSIM (TSIS)
- antigo, mas é o mais usado no mundo
- INTEGRATION
- pioneiro da representação integrada
- VISSIM, AIMSUN, Paramics etc.
- pacotes comerciais, bem acabados, representação 3D
20Simuladores são modelos
21Simuladores são modelos
- Todos têm vantagens
- Todos têm desvantagens
- Um é diferente do outro
- simuladores diferentes
- resultados discrepantes para o mesmo caso
- Conhecer as capacidades e os limites
22Simuladores são modelos
23Simuladores são modelos
24Quem deve usar simulador de tráfego?
- Engenharia de tráfego
- Facilidade com programação de computadores
- Conhecer bem o simulador
25Qual simulador usar?
- Custo total de aquisição
- Treinamento, documentação, suporte etc.
- Capacidades e limitações
- Integração com outros usuários
- projetistas, consultores, outros órgãos públicos
etc.
26Vantagens da simulação
- Analisar alterações no funcionamento e na
estrutura do sistema - Analisar situações e alternativas que não existem
- Visualização do funcionamento de cada alternativa
estudada - Ajuda a avaliar uma proposta quando os dados de
entrada são insuficientes
27Desvantagens da simulação
- Modelos complexos
- tempo e dados para elaboração e validação
- Requer calibração adequada
- Replicações para garantir a qualidade dos
resultados - Abandono de soluções expeditas mais fáceis
28Modelos de simulação
- Modelo discreto, estocástico e dinâmico
- estado do sistema muda a intervalos discretos de
tempo - Usam métodos numéricos (e não analíticos)
- variáveis de saída dos modelos de simulação
- medidas de desempenho
- variáveis de saída usadas para avaliar os
resultados da simulação
29Passos numa simulação (1)
- Formulação do problema
- Determinação dos objetivos e do projeto geral de
abordagem do problema - Modelagem (criação do modelo)
- focalizar características essenciais do problema
- elaboração de hipóteses realistas
- aperfeiçoamento até representação adequada do
sistema real - nível de complexidade adequado
30Passos numa simulação (2)
Formulação do problema
Codifiçãodo modelo
Não
Definição dos objetivos e abordagem geral
Verificação
Sim
N
Validação
Construçãodo modelo
Coleta de dados
S
31Passos numa simulação (3)
Projeto do experimento
Documentar modelo e preparar relatório
Execução doexperimento e análise dos resultados
Implementar resultados
S
Maisrodadas?
N
32Exemplos de projetos de simulação de tráfego
33Equivalentes para caminhões em rodovias de pista
dupla
- Objetivo
- Determinar fatores de equivalência para caminhões
em rodovias de pista dupla do Brasil, para
substituição dos valores que aparecem no HCM2000 - Fator de equivalência
ET 2 cpe
34Abordagem geral
- Simular fluxos formados por
- caminhões carros
- carros
- Comparar fluxos com mesma impedância
- Impedância medida de desempenho escolhida
- densidade
Impedância
Fluxo misto (carros caminhões)
L
Fluxo básico (só carros)
qM
qB
Fluxo
35Modelo de simulação
- 2 faixas de tráfego
- Links de 1 km no início e no fim
- Link central de comprimento e inclinação
variáveis - 0,5 a 2 km
- 0 a 8
- Dados coletados no link central
1 km
1 km
variável
36Medida de desempenho densidade
ni, ni-1 número acumulado de veículos que
passaram pelo tramo desde o início da simulação
(t0) até os instante ti e ti-1 ?t intervalo
de medição das variáveis de tráfego (300 s) N
número de faixas de tráfego (N 2) tvi, tvi-1
soma dos tempos de viagem no tramo analisado de
todos veículos que passaram pelo tramo desde o
início da simulação (t0) até os instantes ti e
ti-1 L comprimento do tramo (km)
37Codificação, calibração e validação
- Codificado no INTEGRATION e no CORSIM
- Calibrado com dados da SP330 e SP310
- modelo de car-following
- modelo de desempenho dos caminhões
- Validado com dados coletados na SP310
- capaz de representar adequadamente o
comportamento dos caminhões no aclive
38Projeto do experimento (1)
- Coleta de dados da densidade a cada 5 minutos
- Tempo de simulação para cada cenário
- 7 horas (84 intervalos de 5 minutos)
- 2 horas de warm-up (24 intervalos)
- 60 observações para cada simulação
39Projeto do experimento (2)
- 4.200 horas simuladas
- tempo de processamento de cada simulação depende
de - comprimento do greide,
- rampa
- fluxo de veículos
- computador usado
40Resultados
- Médias dos valores encontrados para a densidade
- Usadas para o procedimento de cálculo dos fatores
de equivalência
41Fim da parte 1