Title: M
1MÓDULOS do CLP
- Os principais módulos existentes para a
utilização do CLP são - Módulo de entradas e saídas discretas (digitais)
- Módulos de estradas/saídas analógicas
- Módulos especiais.
2ENTRADAS E SAÍDAS DISCRETAS
- É a classe mais comum de interface de
entrada/saída. Esta interface é limitada a
sensoriar sinais do tipo ON/OFF ou
fechado/aberto. - Da mesma forma, o controle da saída é limitado a
dispositivos que somente requerem comutação em
dois estados, ligado ou desligado.
3ENTRADAS E SAÍDAS DISCRETAS
- Normalmente, os módulos de entrada/ saída são
dotados de - Isolação óptica para proteção da CPU, fonte de
alimentação e demais módulos. - Indicadores (LEDs) de status para auxílio
durante a manutenção. - Conectores removíveis que reduzem o tempo de
manutenção e/ou substituição dos módulos.
4Tipos de entradas digitais (CC)
- Entrada consumidora de corrente (Sink)
- Entrada fornecedora de corrente (Source)
5Tipos de entradas digitais (CA)
- Funcionam de forma idêntica as entradas digitais
CC, porém os sensores fornecem um sinal
alternado. - Possui isolação entre o sinal de entrada e a
parte lógica do CLP através de um acoplador
óptico. - Após o acoplador óptico existe um filtro formado
por C1, R3 e R4, este filtro fará com que ruídos
existentes na alimentação não causem um
acionamento indevido.
6Tipos de saídas digitais físicas mais comuns
- Transistor / Triac
- Características Chaveamento eletrônico para
cargas DC (Transistor), para cargas AC (Triac). - Vantagem Alta vida útil, alta freqüência de
chaveamento (apenas para o transistor), ocupam
pouco espaço no módulo, isolação entre módulo e
carga. - Desvantagens Baixa proteção contra sobrecorrente
e curto-circuito (necessita ser associado a
fusíveis). Geralmente para cargas de baixa
potência (100 a 500 mA). -
7Tipos de saídas digitais físicas mais comuns
- Saída a transistor consumidora de corrente
(Sink). - Saída a transistor fornecedora de corrente
(Source).
8Tipos de saídas digitais físicas mais comuns
- Relé
- Características Chaveamento eletro-mecânico para
cargas AC ou DC. - Vantagem Alta isolação entre módulo e carga,
permite chavear cargas de média potência. - Desvantagens Vida útil limitada pelo desgaste
mecânico, baixa freqüência de chaveamento.
9ENTRADAS E SAÍDAS DISCRETAS
10ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS
- A interface analógica permite que grandezas
analógicas possam ser lidas pelo controlador ou
que o controlador possa modificar uma grandeza
analógica, através de conversores A/D e D/A. - Os níveis mais utilizados são para tensão de 0 a
10Vcc e corrente de 0 a 20mA.
11ENTRADAS ANALÓGICAS
- A tensão ou corrente de entrada é convertida para
um código digital proporcional ao valor
analógico, através de um conversor analógico
digital.
12ENTRADAS ANALÓGICAS
- As seguintes características são importantes na
escolha do módulo - Quantidade de canais disponíveis são oferecidos
módulos de 2, 4, 8 ou 16 canais. - Tipo e faixa de operação os valores mais comuns
são corrente (0-20mA, 4-20mA), tensão (0-10V,
10V) ou temperatura. - Resolução do conversor A/D os valores mais
comuns são 8, 10, 12 ou 16 bits. - Ciclo de atualização da amostragem há um tempo
necessário para que os sinais analógicos sejam
digitalizados e disponibilizados para a CPU.
13SAÍDAS ANALÓGICAS
- A interface para saídas analógicas recebe do
processador dados numéricos que são convertidos
em valores proporcionais de corrente ou tensão e
aplicados nos dispositivos de campo.
14SAÍDAS ANALÓGICAS
- As seguintes características são importantes na
escolha do módulo - Quantidade de canais disponíveis são oferecidos
módulos de 2, 4, 8 ou 16 canais. Esses canais
podem ser isolados (isolação galvânica) ou não
isolados (comuns) - Tipo e faixa de operação dos canais corrente
(0-20mA, 4-20mA) ou tensão (0-10V, 10V). - Impedância de saída apresenta as resistências
mínima e máxima a que o canal de saída pode ser
conectado, para sinais de corrente e tensão
específicos - Resolução do conversor D/A a resolução é o menor
incremento que o dado enviado ao conversor D/A
pode causar no valor analógico de saída - Ciclo de atualização da saída analógica
semelhante às entradas, o ciclo de atualização da
saída analógica depende de um tempo e do número
de canais.
15MÓDULOS ESPECIAIS
- Módulos especiais, também chamados de módulos
inteligentes, incorporam um microprocessador de
forma que a tarefa a ser realizada pelo módulo
fica independente da varredura do processador. - São necessários módulos especiais, em aplicações
como, interface para termopares, geração de
mensagens, execução de algoritmos PID,
comunicação em rede, etc.
16MÓDULO PARA TERMOPAR
- O módulo de entrada para termopar aceita sinais
provenientes diretamente do transdutor. - A operação desta interface é similar a entrada
analógica com exceção de que os sinais de baixo
nível dos termopares são aceitáveis. - Estes sinais são filtrados, amplificados e
digitalizados por um conversor e então enviados
ao processador sob o comando do programa de
controle do usuário.
17MÓDULO DE ENTRADA PARA PT-100
- Este módulo possui uma função específica na
aquisição de dados de um sensor de temperatura,
tipo PT 100 (resistor variável de Platina).
18MÓDULOS PARA CONTAGEM RÁPIDA
- São providos de um contador de alta velocidade,
externo ao processador. - Aplicações típicas destes módulos são operações
que requerem entrada direta do encoder em tarefas
de - posicionamento de
- máquinas, etc.
- A freqüência máxima
- de pulsos varia numa
- faixa de 100 Hz a 50 kHz.
19MÓDULOS DE ENTRADAS/ SAÍDAS REMOTOS
- A instalação de módulos de entradas/saídas é
realizada distante do controlador programável. - Um subsistema de entradas/saídas remoto é
composto por fontes de alimentação, módulos I/O e
adaptadores de comunicação. - Há vantagens em termos de fiação de campo e
custos de manutenção em grandes sistemas.
20MÓDULOS DE ENTRADAS/ SAÍDAS REMOTOS
- Na utilização de módulos remotos deve-se analisar
os seguintes fatores - Velocidade de comunicação do módulo remoto com a
CPU - A possibilidade de interferência externa na rede
- Falhas no equipamento remoto. Na ocorrência de
falhas, o sistema não pode ser prejudicado e a
manutenção deve ser rápida.
21SISTEMAS SUPERVISÓRIOS SCADA
- Os sistemas SCADA são sistemas de supervisão,
controle e aquisição de dados. - São usados extensivamente na indústria,
aplicações SCADA costumam ir de algumas centenas
de pontos de entrada e saída até vários milhares
de pontos de entrada e saída. - Os sistemas SCADA possuem um ambiente integrado
de desenvolvimento que possui editor de gráficos,
editor para banco de dados, relatórios, receitas
e editor de scripts (pequenos programas pelo
usuário).
22INTERFACE HOMEM-MÁQUINA IHM
- As IHMs surgiram diante da necessidade de
modificar certos parâmetros dentro de um
programa, sem a necessidade de conectar-se a um
computador para a realização desta tarefa. - As interfaces são ligadas ao CLP através de sua
porta de comunicação. Existem dois tipos as
interfaces alfa-numéricas e as de interfaces
gráficas.
23INTERFACE HOMEM-MÁQUINA IHM
- A interface alfa-numérica é constituída de teclas
de sistema, teclas de funções, teclas
alfa-númericas, LEDs indicadores e um display
LCD, geralmente de 2 linhas e 20 colunas. - O princípio de funcionamento consiste em
pré-programar mensagens, onde cada uma possui um
número. Quando se deseja acessar qualquer
mensagem, basta fazer com que o CLP coloque o
número desta no registrador designado para
indicar qual mensagem será mostrada no momento.
24INTERFACE HOMEM-MÁQUINA IHM
- Nas IHM's gráficas, o usuário pode, por meio de
um programa específico, desenhar comandos em
forma de botões, bem como, lâmpadas para aviso ou
alarmes, escolhendo cores, formatos, tamanhos e
definindo, também, endereços do CLP para cada
elemento. - O usuário pode modificar esta interface a
qualquer momento, acrescentando ou retirando
funções, de acordo com suas necessidades. - Existem IHMs gráficas com tecnologia touch
screen (toque de tela).
25REDES DE COMUNICAÇÃO
- A utilização de redes de comunicação de baixo
nível é cada vez mais freqüente e indispensável
no campo da automação e controle dos mais
variados processos de manufatura. - Em termos gerais existem três níveis de redes de
comunicação.
26REDES DE COMUNICAÇÃO
- No topo da pirâmide (primeiro nível) está situada
a empresa através de uma visão macro, tendo todas
as ações da rede de comunicação dirigidas para o
controle gerencial da produção. - Neste nível estão envolvidos a administração,
gerência, contabilidade, compras, vendas, nível
de produtividade, banco de dados, entre outros. - Alto tráfego de informações.
27REDES DE COMUNICAÇÃO
- No segundo nível estão localizadas as células
e/ou sistemas flexíveis de manufatura onde os
controladores gerenciam processos, linhas de
montagens ou mesmo máquinas automáticas. - A comunicação neste nível é feita entre os
mestres ou gerentes das células. - Tráfego de informações médio.
28REDES DE COMUNICAÇÃO
- No nível mais baixo da pirâmide está localizado o
barramento de campo, que é responsável pela
comunicação entre os dispositivos mais simples,
utilizados no chão da fábrica (sensores e
atuadores) e seus respectivos controladores. - Este nível se caracteriza, por possuir uma
quantidade de informações baixa trafegando na
rede, e trabalhando também com velocidades/taxas
de transmissão também baixas.