Hospital Regional do Vale do Ribeira. - PowerPoint PPT Presentation

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Hospital Regional do Vale do Ribeira. Protocolo de Atendimento da Dor Tor cica Dr. Wilson V. Gal rraga CRM: 97310 Protocolo de Atendimento da Dor Tor cica : 1-Dor ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Hospital Regional do Vale do Ribeira.


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Hospital Regional do Vale do Ribeira.
  • Protocolo de Atendimento da Dor Torácica
  • Dr. Wilson V. Galárraga
  • CRM 97310

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Protocolo de Atendimento da Dor Torácica
  • 1-Dor torácica Cardíaca Isquêmica
  • Angina estável,angina instável,infarto agudo do
    miocárdio.
  • 2-Dor Torácica Cardíaca Não-isquêmica
  • Pericardite,Dissecção aguda da Aorta,Valvular.
  • 3-Dor Torácica Gastro-esofagiana
  • Refluxo gastro-esofagiano,espasmo
    esofagiano,úlcera péptica.
  • 4-Dor Torácica Não-cardíaca e Não
    gastro-esofagiana
  • Pneumotórax,Embolia pulmonar,Dor
    músculo-esquelética,Dor psico-emocional.

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Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do
segmento ST
  • -Situação clínica de extrema gravidade
    determinada por oclusão de uma artéria coronária
    epicárdica,com tratamento específico, devendo ser
    instituído o mais precocemente possível,para
    modificar a história natural da doença.
  • -DiagnósticoBaseado na associação de dois ou
    mais dos seguintes critérios
  • a-Dor torácica anginosa ao repouso, com duração
    de 20 minutos ou mais,irradiada para membros
    superiores e pescoço,com sintomas associados como
    dispnéia, náusea,vômitos, que melhora
    parcialmente com os nitratos.
  • Pode ser o primeiro episódio ou mudança no
    padrão de angina prévia.

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  • b-ECG- Elevação nova do segmento ST no ponto J em
    duas ou mais derivações contíguas ( gt 0,2 mV em
    precordiais e gt 0,1 mV em periféricas). Bloqueio
    de ramo esquerdo novo ou presumivelmente novo.
  • C- Marcadores de necrose alterados-CK-MB e
    Troponina I ou T.
  • Obs A presença ou ausência de marcadores de
    necrose miocárdica não deve ser levada em
    consideração para a indicação de terapia de
    reperfusão por trombólise, angioplastia ou RM
    cirúrgica, devido ao fato de que estes marcadores
    apresentam elevação após o período ideal de
    intervenção terapêutica.
  • Servem para confirmação diagnóstica, avaliação
    prognóstica e controle após reperfusão coronária.

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  • Abordagem Inicial
    1-Anamnese breve e
    direcionada para identificação de candidatos à
    terapia de reperfusão e possível contra indicação
    à trombólise.
  • Avaliar fatores de risco coronarianos
    Tabagismo, obesidade( IMCgt30KG/m2),HAS,Dislipidemi
    a, diabetes I e II, antecedentes familiares,etc
  • 2-Exame físico direcionado com aferição dos
    dados vitais, palpação de pulsos, identificação
    de sinais clínicos de gravidade, escala de Killip
    e Kimball.
  • 3- Monitorização cardíaca contínua.
  • 4- Saturação de oxigênio.
  • 5-ECG de 12 derivações, complementando com
    derivações direitas ( V3R E V4R) e dorsais ( V7
    e V8 ) se infarto posterior.
  • 6- Acesso venoso periférico.
  • 7- Exames laboratoriaisHemograma completo
    ,marcadores cardíacos, Coagulograma,eletrólitos,
    glicemia. Pedir colesterol total e frações,
    Tgo,Tgp,Cpk,TSH no dia seguinte.

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  • 8- Rx de tórax para avaliar congestão pulmonar,
    possibilidade diagnóstica de dissecção da
    aorta,etc.
  • 9-Terapêutica de suporte MONAB
  • -Morfina
  • -Oxigênio
  • -Nitratos
  • -Aspirina
  • -Beta-bloqueador
  • 1 -Morfina- Indicada em todos os pacientes com
    dor torácica isquêmica, IAM sem hipotensão ou
    depressão respiratória e edema agudo de pulmão.
  • Dose e Administração
  • - 1 ampola (10mg1ml de Dimorf) diluida em 9 ml
    de diluente, aplicar 2 a 4 ml EV a intervalos de
    5 a l5 minutos até o alívio da dor ou
    aparecimento de sinais de toxicidade.

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  • Complicações da Morfina Hipotensão, depressão
    respiratória, vômitos severos, etc...
  • Pode ser revertida com trendelemburg, atropina
    0,5 a 1,5mg EV de 15 em 15 minutos,
    metoclopramida 1 a 2 ampolas EV.
  • Naloxone 0,4 a 2 mg EV a cada 2 minutos
    (antagonista da morfina).
  • Meperidina (dolantina) deve ser utilizada quando
    não há morfina disponível. Diluir 1 ampola
    (2ml100mg) em 8ml de diluente e aplicar 2ml EV
    em intervalos de 5 a 15 minutos até o alívio da
    dor ou evidente toxicidade.
  • 2 OXIGÊNIO Deve ser administrado por máscara
    ou cânula nasal a 2 a 4 litros/minuto.
  • - Deve-se administrar oxigênio a todos os
    pacientes com saturação menor que 90 por período
    indefinido.
  • 3 NITRATOS
  • - Pacientes com desconforto torácico isquêmico
    persistente devem receber dinitrato de
    isossorbida 5 mg ou nitroglicerina 0,4mg SL, a
    cada 5 minutos, até um total de 3 doses. Após
    isso, deve-se avaliar a necessidade de manutenção
    de nitroglicerina EV.

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  • Nitroglicerina EV está indicada para aliviar o
    desconforto torácico isquêmico persistente,
    controlar a hipertensão arterial sistêmica ou
    manejar o tratamento da congestão pulmonar.
  • Diluição 1 ampola(25mg) de Tridil em 250ml de SG
    5.
  • Bolo inicial 12,5 a 25mcg (1ml da diluição 9ml
    de SF0,9
  • E fazer 1,5 a 2,5ml EV).
  • Dose por bomba de infusão iniciar com
    10mcg/minuto (6ml/hora) e deverá ser aumentado em
    5 a 10 mcg/minuto a cada 5 a 10 minutos até
    melhora da dor ou ocorrer efeitos colaterais
    (queda de 10 PAS nos normotensos e queda de 30
    da PAS nos hipertensos.
  • FLUXO DA DILUIÇÃO x MCG/MINUTO
  • 6
    10
  • 12
    20
  • 24
    40
  • 48
    80
  • 72
    120
  • 96
    160

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  • Mononitrato de isossorbida (Monocordil) 10mg,
    diluindo 3 ampolas em 100ml de SG5 e administrar
    em bomba infusora a 33ml/hora a cada 8 horas se
    não houver nitroglicerina EV.
  • Complicações dos Nitratos
  • Hipotensão sistêmica inesperada, muitas vezes
    refratária a vasopressores.
  • Tratar rapidamente com atropina 0,5 a 1,5mg EV e
    trendelemburg.
  • 4 ASPIRINA Administrar 200mg VO amassados ou
    para mastigar.
  • Continuar com dose diária de 100mg
    indefinidamente após o IAM.
  • Nos casos de contra-indicações (úlcera péptica
    ativa, hepatopatia grave, desordens
    hemorrágicas), hipersensibilidade ou não
    responsividade à aspirina pode-se usar
    ticlopidina ou clopidogrel.
  • Para pacientes com planos de coronariografia
    diagnóstica e para aqueles com plano de ACTP,
    CLOPIDOGREL deve ser usado 300mg VO de ataque
    seguido de 75mg VO/dia e continuado por pelo
    menos 1 mês após STENT METÀLICO (3 meses para
    SIRULIMUS e 6 meses para
  • PACLITAXEL) podendo ser prolongado por 12
    meses ou mais em pacientes que não possuem alto
    risco de sangramento.

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  • BETABLOQUEADORES
  • Indicados nas primeiras 12 horas de sintomas para
    todos os pacientes sem contra-indicações, dor
    torácica persistente ou recorrente,
    taquiarritmias (FA com resposta ventricular
    rápida), IAM com supra ST.
  • Contra-indicações FClt60bpm, PASlt100mmHg,
    insuficiência grave de VE, BAV grau I com
    intervalo PRgt0,24, BAV grau II ou BAVT.
  • DOSE E ADMINISTRAÇÃO
  • Metoprolol EV - dose inicial de 5mg em 5 minutos
    que pode ser repetido a cada 10 minutos até o
    total de 15mg.
  • metoprolol VO - 25mg de 12/12 horas aumentando
    até atingir 50 a 100mg VO de 12/12 horas conforme
    tolerabilidade.
  • Carvedilol VO 3,125mg VO de 12/12 horas e
    aumentar até a dose de 25 mg VO de 12/12 horas se
    houver tolerabilidade.
  • Propranolol EV 1mg EV em 1 minuto repetido a
    cada 5 minutos até o total de 5mg.
  • Propranolol VO 20mg de 8/8 horas e tentar
    atingir a dose de 40 a 80mg de 8/8 horas.
  • Atenolol VO 25mg de 24 em 24 horas e tentar
    atingir a dose de 50 a 100mg a cada 24 horas.

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  • TERAPIA DE REPERFUSÃO
  • Prioritária no tratamento do IAM com supra ST nas
    primeiras 12 horas de evolução, possibilitando a
    recanalização coronariana e interrupção do dano
    ao miocárdio.
  • Pode ser realizada por angioplastia transluminal
    coronariana percutânea primária (ATCP), cirurgia
    de revascularização miocárdica de emergência ou
    através de agentes trombolíticos.
  • TERAPIA FIBRINOLÍTICA O salvamento máximo do
    miocárdio ocorre quando a aplicação de
    fibrinolítico é feita em curto espaço de tempo
    (ideal lt que 30 minutos possível até 12 horas).
  • CONTRA-INDICAÇÕES AO USO DE TROMBOLÍTICO
  • 1 Contra-indicações absolutas AVCH a qualquer
    tempo, AVCI com menos de 3 meses, malformação
    arteriovenosa do SNC, neoplasia maligna do SNC,
    neurocirurgia ou TCE recente (menos de 3 meses),
    sangramento gastrointestinal no último mês,
    discrasia sanguinea conhecida ou sangramento
    ativo presente (exceto menstruação), dissecção
    aórtica suspeita, doenças terminais.
  • 2 Contra-indicações relativas Ataque isquêmico
    transitório nos últimos 3 meses, terapia com
    anticoagulantes orais, gravidez ou período de
    pós-parto com menos de 1 semana, punção vascular
    não compressível, ressuscitação cardiopulmonar
    traumática, HAS não controlada (maior ou igual a
    180/110 mmHg), doença hepática avançada,
    endocardite infecciosa, úlcera péptica ativa,
    exposição prévia a estreptoquinase).

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  • ESTREPTOQUINASE
  • Diluir 1500000UI em 250ml de SG5 ou 100ml de
    SF0,9 e administrar em bomba infusora a
    250ml/hora.
  • CRITÉRIOS DE REPERFUSÃO
  • Diminuição da dor
  • Diminuição de 50 no supradesnível do segmento ST
  • Arritmias de reperfusão
  • Pico precoce das enzimas cardíacas.
  • MANEJO HOSPITALAR
  • Internação em UTI
  • Monitorização cardíaca contínua
  • Jejum inicial e dieta leve rica em fibras após 24
    horas
  • Laxantes leves
  • Sedação com benzodiazepínicos s/n
  • Exames laboratoriaisPerfil lipídico, hemograma,
    plaquetas, NA, K, Creatinina, glicose, dosagem
    seriada de CK, CKMB.
  • Rx de tórax no leito, com o paciente sentado
  • ECGs diariamente conforme a necessidade.
  • Estratificação de risco contínua (ESCORE DE RISCO
    TIMI PARA IAMCS).

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  • TERAPIA ADJUVANTE
  • Heparina de baixo peso molecular (clexane) 30mg
    EV em bolus, seguido de 1mg/kg SC de 12/12 horas.
  • Inibidores da enzima conversora de angiotensina
    ou bloqueadores dos receptores AT1. Devem ser
    administrados preferencialmente após a terapia
    fibrinolítica ter sido completada e com a pressão
    arterial estabilizada. Os bloqueadores dos
    receptores AT1 serão dados em pacientes
    intolerantes a IECA e que apresentem sinais
    clínicos e radiológicos de ICC ou FElt40.
  • Captopril dose inicial de 6,25mg e 2 horas após
    12,5mg de 12/12 horas. Aumentar até atingir doses
    de 50mg 3x/dia se houver tolerância.
  • Enalapril 2,5mg 2x/dia. Aumentar até atingir a
    dose de 10mg 2x/dia se houver tolerância.
  • Contra-indicações dos IECA Gestação,
    angioedema, PASlt100mmHg, estenose de artéria
    renal bilateral, hipersensibilidade a IECA.
  • Clopidogrel 75mg 1x/dia.
  • Estatinas Seu uso deve ser enfatizado como
    medida de prevenção secundária, sendo a
    internação por IAMCS uma oportunidade para
    fortalecer essa terapêutica.

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  • MEDIDAS AUXILIARES
  • Controle glicêmico rigoroso.
  • Reposição de magnésio principalmente nos
    episódios de torsades des pointes associado com
    QT prolongado (1 a 2g de sulfato de magnésio EV
    em bolus por 5 minutos.
  • Profilaxia de TVP e TEP enoxaparina 40mg SC por
    dia ou Liquemine 5000UI SC 2 a 3x/dia.
  • Implante de marcapasso conforme indicações.
  • Fisioterapia motora e respiratória se necessário.
  • OBS 1-NO IAM SEM SUPRA NÃO SE FAZ TROMBOLÍTICOS.
  • 2-Os outros diagnósticos diferenciais
    do IAM são feitos no PS e muitas vezes com a
    avaliação conjunta do plantonista da UTI que,
    conforme a gravidade do caso, cede vaga na
    Unidade de Terapia intensiva.
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