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Inicia o na Astronomia NAGG - N cleo de Astronomia Galileu Galilei Ad Astra (Associa o para a Divulga o da Astronomia de Amadores) Fernando Jo o Fernandes ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Inicia


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Iniciação na Astronomia
NAGG - Núcleo de Astronomia Galileu Galilei Ad
Astra (Associação para a Divulgação da Astronomia
de Amadores) Fernando João Fernandes Oliveira
Martins Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus
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1. Introdução
  • Para começar em Astronomia é preciso saber
    começar, por isso vamos iniciar com umas
    indicações, que embora muito básicas, são muito
    importantes para quem quer iniciar-se nesta área
    cientifica, de forma amadora ou mesmo
    profissional.

Existe uma ideia generalizada que é necessário
dispor, à partida, de um super-telescópio e
possuir largos conhecimentos para poder fazer
mesmo como simples passatempo observações
astronómicas. Nada mais errado. Este é um falso
pressuposto que leva muitas pessoas a desistirem
logo à partida de uma actividade tão espectacular
e fascinante.
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Para a realização de observações astronómicas,
são só necessários alguns conhecimentos muito
básicos, que lentamente se expandirão à medida
das necessidades do observador.
Efetivamente para começar bem, é necessário
equiparmos-nos primeiramente com alguns bons
livros, que essencialmente funcionem como guias e
possuam alguns mapas, depois é só esperar por uma
noite de céu limpo e começar a trabalhar...
4
Alguns Livros bons para iniciação na Astronomia
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Estará agora a perguntar ... "Ótimo, já tenho os
livros, hoje o céu até está limpo, mas qual o
equipamento de observação que devo utilizar?"
  • Esta é uma resposta muito simples ... já o tem
    consigo, os olhos. Nada de binóculos ou
    telescópios nas primeiras sessões, pois estes
    representam um salto muito significativo
    relativamente às observações a olho nu. De que
    adiantaria ir todo equipado para uma observação,
    se não sabe para onde apontar o equipamento?
    Seria uma perda de tempo utilizar estes
    equipamentos sem ainda conhecer minimamente o céu.

Então, só com os livros de referência, as
observações a olho nu devem incidir nos seguintes
aspetos
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  • Localizar as principais constelações do céu e
    identificação das estrelas mais brilhantes,
    associando-as aos seus nomes correspondentes.
  • Reconhecer as cores das estrelas mais brilhantes.
  • Distinguir os planetas das estrelas.
  • Localizar no céu a eclíptica.
  • Determinar aproximadamente o radiante das chuvas
    de meteoros.
  • Acompanhar as sucessivas posições dos planetas
    mais brilhantes, relativamente às constelações,
    Vénus, Marte, Júpiter e Saturno.
  • Observar a Via Láctea.
  • Medir as distâncias angulares entre estrelas, ou
    entre estrelas e planetas.
  • Observar, quando possível, cometas, como sucedeu
    há poucos anos com o Hyakutake e o Hale-Bopp.

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Sugestões eventualmente úteis
  • Qualquer tipo de observação astronómica a
    realizar, deve ser feita no local mais escuro
    possível (dentro do quarto às escuras não serve,
    tem de ser, de preferência, na rua...).
  • O olho humano demora cerca de 15 a 20 minutos a
    habituar-se ao escuro, pelo que deve esperar mais
    ou menos este tempo antes de iniciar qualquer
    observação.
  • Evite usar lanternas ou qualquer outro tipo de
    iluminação de luz branca. Se usar lanternas (para
    iluminar os mapas), cubra a saída de luz com
    papel celofane vermelho (se possível), pois a luz
    vermelha não afecta tanto a observação,
    permitindo que a pupila humana se mantenha com o
    máximo de abertura. Se possível adquira uma
    lanterna com filtro vermelho.

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2. Binóculos
  • Nunca é demais lembrar a grande ajuda que uns
    binóculos representam relativamente à vista
    desarmada.

Passando pela grande facilidade de utilização que
nos podem oferecer, os binóculos dão-nos também a
comodidade de visão e a aparente sensação
(alargada pelo uso de dois olhos ao mesmo tempo)
de tridimensionalidade. Ao contrário dos
telescópios manuais, o utilizador consegue mais
facilmente localizar e seguir as estrelas devido
ao seu amplo campo de visão. Outra vantagem é o
preço, o qual é bastante inferior ao de um
telescópio.
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Antes de Comprar ...
Se está a pensar em adquirir uns binóculos, tenha
sempre em atenção a
  • Experimente sempre vários binóculos antes de
    fazer a compra final
  • Veja se, ao apontar para uma fonte luminosa,
    aparecem auréolas coloridas nos bordos -
    normalmente é quase impossível eliminar este
    problema de aberração cromática - e veja em qual
    nota este problema de forma menos acentuada
  • Veja se há distorção de imagem nos bordos
  • Veja a nitidez de imagem e os contrastes
  • Opte, sempre que possível, por binóculos com
    prismas de Porro
  • Quando os binóculos passam das 8 ou 10 ampliações
    geralmente são pesados, por isso, considere a
    possibilidade de comprar também um tripé (com
    respectivo adaptador) para evitar o cansaço.

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Os Binóculos mais Usuais
Mas também é preciso, e direi, mesmo
indispensável, saber utilizar os binóculos em
Astronomia e conhecer o céu. Como é óbvio deve-se
escolher um modelo conveniente para este tipo de
observações.
Todos os valores acima descritos estão limitados
à qualidade dos binóculos, podendo assim os
valores variarem de fabricante para
fabricante. Os recomendados para iniciados são os
7x50 ou 10x50.
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Onde e o que observar?
  • Os binóculos são o instrumento ideal para
    observação de amplas regiões celestes, perfeitos
    para a procura de novos cometas. Experimente, com
    o uso dos binóculos, observar as constelações
    mais perto do zénite todas as noites e, se as
    condições o permitirem, memorize as estrelas mais
    luminosas. Repare que, nas noites seguintes, elas
    lá estarão, mas com insistência, numa noite mais
    límpida poderá observar uma estrela que ainda não
    tinha descortinado. As crateras do nosso satélite
    natural (Lua) também são um bom alvo a apontar,
    que, para melhores resultados, tente evitar a
    observação do nosso satélite natural na fase de
    Lua Cheia (curiosamente, e ao contrário do que
    aponta o senso comum, é a pior altura para ver o
    nosso satélite ou quaisquer outros astros).

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Entre as observações possíveis estão as seguintes
  • Reconhecer os principais "mares" na Lua
  • Observar as maiores crateras lunares
  • Acompanhar o movimento de translação dos
    satélites de Júpiter
  • Reconhecer as cores das principais estrelas
  • Observar algumas estrelas duplas
  • Observar enxames de estrelas (abertos)
  • Explorar a Via Láctea
  • Observar campos de estrelas no plano da Via
    Láctea
  • Explorar o céu (num céu verdadeiramente escuro e
    límpido, um observador atento poderá observar
    diversos enxames globulares de estrelas, algumas
    galáxias e diversas nebulosas...).

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3. Telescópios
Induzidos à primeira vista, a capacidade de um
telescópio é traduzida pelo diâmetro da sua
objectiva (abertura), e não pelo comprimento do
seu tubo ou pelo valor de ampliação que,
fantasiosamente, alguns vendedores apregoam. A
solução mais vantajosa, do ponto de vista da
relação possibilidades de observação, preço e
qualidade, baseia-se num telescópio do tipo
Newton de 10 a 15 cm de abertura. É ainda de
referir que, mais do que o número de vezes que
este amplia, o fundamental é a área da objectiva,
a qual determina a quantidade de luz captada. O
diâmetro da objectiva é a abertura do telescópio.
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Embora capte geralmente mais luz que um binóculo,
e permita ampliações muito maiores, um telescópio
é mais difícil de apontar para o alvo desejado,
por ter evidentemente um campo visual muito mais
estreito. Deve ser utilizado pois por quem já
tenha experiência na observação a olho nu e com o
binóculo.
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Entre as observações possíveis com este
equipamento destacamos para observação
  • Observação do nascer e do pôr do Sol dentro das
    crateras lunares
  • Observação dos "mares" e crateras na superfície
    da Lua, incluindo a correspondente identificação
    (com o auxílio de um mapa da Lua, claro)
  • Observação de ocultações de estrelas e planetas
    por parte da Lua
  • Observação das fases de Vénus e Mercúrio
  • Observação de Júpiter
  • Acompanhar o movimento de translação dos
    satélites de Júpiter
  • Acompanhar o movimento de rotação de Júpiter
    através da Grande Mancha Vermelha
  • Observação dos anéis de Saturno
  • Observação dos planetas Mercúrio e Marte (embora
    estes planetas apresentem pouco interesse quando
    vistos com um telescópio pequeno
  • Observação das manchas solares e verificação da
    rotação do Sol
  • Reconhecimento das cores das estrelas
  • Observação de estrelas duplas
  • Observação de vários enxames de estrelas
    (globulares e abertos)
  • Observação de várias nebulosas e diversas
    galáxias.

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3.1. Tipos de Telescópios
Existem diversas configurações de telescópios e
para se poder optar por um convém primeiro saber
um pouco mais sobre estes. Assim, de acordo com o
tipo de objetiva, estes classificam-se de
refratores
refletores
catadióptricos
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3.1.1. Telescópios refratores (ou lunetas
telescópicas)
Estes telescópios foram os primeiros a ser
inventados (sendo vulgarizados e difundidos por
Galileu) tendo como objetiva uma lente
convergente. Deve o nome ao facto de a luz, ao
atravessar a objetiva, sofrer um processo dito de
refração, ficando a imagem invertida quando a
observamos na lente chamada de ocular.
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3.1.2. Telescópios reflectores
Agora a objectiva é um espelho côncavo, que
recebe a luz e a envia para outro espelho, dito
secundário, que a reenvia para a ocular. O
espelho secundário está dentro do tubo e fixado a
este por uma estrutura apelidada de aranha. Há
dois tipos diferentes de telescópios reflectores,
os de Newton, que têm uma abertura lateral no
tubo onde se situa a ocular, e os de Cassegrain,
em que a ocular se situa depois do espelho
principal, que está perfurado, o que encurta
significativamente o tamanho do telescópio.
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(No Transcript)
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3.1.2. Telescópios catadióptricos
Nestes telescópios a objetiva é uma lente
associada a um espelho (aparentemente uma mistura
dos dois anteriores). São telescópios muito
compactos e interessantes. Os mais utilizados são
apelidados de Schmidt-Cassegrain e
Maksutov-Cassegrain.
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3.2. Algumas características dos Telescópios dos
Astrónomos Amadores
Os telescópios utilizados habitualmente pelos
amantes da Astronomia têm aberturas entre 50 e
100 mm se são refractores (lunetas) e entre 90 e
250 mm se forem reflectores ou catadióptricos. O
preço e a facilidade de transporte são factores
fundamentais na altura da escolha. O quadro
seguinte apresenta alguns dados relativos a
alguns destes telescópios, independentemente da
marca e configurações ópticas dos instrumentos.
De notar que é comum utilizar como unidade de
medida da abertura a polegada (medida inglesa, no
original inch). Para facilitar refira-se que
uma polegada é igual a 25,4 milímetros (1
25,4 mm 2,54 cm). Como exemplos, refira-se que
um telescópio de 4 tem aproximadamente 102 mm
de abertura (101,6 mm) e um telescópio com cerca
de 400 mm (40 cm) de abertura pode-se dizer de 16
polegadas (16 40,64 cm).
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Valores típicos dos principais Telescópios de
Astrónomos Amadores
1 - Comparativamente com o olho humano em visão
nocturna (o diâmetro da pupila ocular é de cerca
de 7 mm). 2 - Magnitude (brilho) das estrelas
menos brilhantes visíveis no telescópio os
números negativos representam brilhos muito
elevados e os positivos, à medida que aumentam,
vão sendo mais reduzidos assim o Sol tem
Magnitude 26,8, a Lua, quando Cheia, 12,8, o
planeta Vénus atinge o máximo de 4,0, a estrela
Sírio 1,44, a estrela Polar 2,0 (ou
simplesmente 2,0) e Plutão 13,7. 3 - A valor
máximo de separação (possibilidade de ver
distintamente) com boas condições de observação
B valor normal de separação com condições de
observação menos favoráveis C dimensões, na
superfície lunar, dos pormenores que estão no
limite de resolução do telescópio.
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Valores típicos dos principais Telescópios de
Astrónomos Amadores
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4. Onde comprar Telescópios?
Em qualquer ponto do país, quase qualquer casa de
Fotografia ou Oculista já dispõe de pequenas
lunetas e telescópios que expõem em suas
montras. Não se iludam os incautos com a
aparência destes pequenos aparelhos, pois 90 do
material de que são feitos é à base de plásticos
e matérias muito frágeis. A relação
qualidade/preço é deveras dececionante. Diversos
astrónomos amadores já tiveram a oportunidade de
visitar algumas casas com pequenas lunetas e
telescópios feitos quase integralmente de
plástico - incluindo as próprias oculares... - em
que os preços atingiam os 100 a 200 euros.
Desconfie sempre de telescópios que anunciem
apenas a sua potência ("Potência de 360x" ou
"Amplia 360x").
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A própria exorbitância do preço, leva por vezes o
potencial comprador e pouco entendedor destas
coisas a pensar que ... se é assim tão caro,
deve ser mesmo bom .... Desengane-se portanto,
pois se o ditado diz ... o barato sai caro ...,
aqui ... o caro sai caríssimo ... e com pouco
tempo de utilização já a luneta/telescópio estará
de tal forma desengonçada que já nem se aguenta
em pé, para não falar das lentes que acompanham
estes conjuntos, que ao serem de um material
plástico, contêm um nível de aberração cromática
que até faz doer os olhos.
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Tenha sempre preferência pela compra do seu
material apenas em casas da especialidade, onde
quem vende tenha largos conhecimentos sobre o
assunto. Por outro lado, se tem jeito para
trabalhos manuais, porque não construir um? Se
desejar optar por este modo, pode contactar uma
associação de astrónomos amadores, como a Ad
Astra, que tem manuais e dá apoio para este tipo
de actividades.
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Zénite - Ponto da esfera celeste directamente
colocado por cima do observador, na vertical.
28
Eclíptica - zona do céu onde o Sol passa de dia e
onde de noite circulam os planetas.
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NOTA IMPORTANTE As observações do Sol, embora
seguras, requerem procedimentos muito precisos
não faça uma observação do Sol sem saber como
nunca se esqueça que, se observar directamente o
Sol (com telescópio ou até simplesmente com
binóculos) ficará definitivamente cego....

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Objetiva - sistema ótico que tem por finalidade
receber a luz que vem de objeto observado (daí o
seu nome).
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Ocular - lente similar a uma lupa que amplia a
imagem primária recebida da objetiva chama-se
assim porque é sobre ela que o observador coloca
um dos olhos.
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