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Universidade Federal de Campina Grande

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Universidade Federal de Campina Grande Centro de Tecnologia e Recursos Naturais rea de Engenharia de Recursos H dricos Introdu o a polui o da gua – PowerPoint PPT presentation

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Title: Universidade Federal de Campina Grande


1
Universidade Federal de Campina Grande Centro de
Tecnologia e Recursos Naturais Área de Engenharia
de Recursos Hídricos
Introdução a poluição da água
Disciplina Ciências do Ambiente Estagiário
Docente Danniel Claudio de Araújo Professora
Márcia Maria Rios Ribeiro
2
Disponibilidade da água no Brasil
  • O Brasil é um país privilegiado no que diz
    respeito à quantidade de água.
  • Porém, sua distribuição não é uniforme em todo o
    território nacional.

Floresta amazônica
  • Cerca de 47 dos recursos hídricos do planeta
    estão na América do Sul
  • Grande parte concentrada no Rio Amazonas, o maior
    rio do mundo em extensão e volume dágua, que
    corta seis países Brasil, Peru, Equador,
    Colômbia, Venezuela e Bolívia.

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Bacias Hidrográficas do Brasil
  • Bacia Hidrográfica
  • É um conjunto de terras banhadas por um rio
    principal e seus tributários (afluentes,
    subafluentes etc.)
  • Formação dá-se através dos desníveis dos
    terrenos que direcionam os cursos da água, sempre
    das áreas mais altas para as mais baixas. E é
    essa tendência que a água tem em seguir uma
    determinada orientação dada pelo relevo e pelo
    efeito da gravidade que pode ser chamada de bacia
    hidrográfica.

Fonte Ministério de Minas e Energia
4
Dominialidade dos corpos dágua
  • Águas federais
  • rios atravessando mais de um estado ou outro
    país.
  • Águas estaduais
  • águas subterrâneas e rios situados inteiramente
    no território de um único estado, exceto aqueles
    reservados em obras da União.

5
Importância da água
  • A água é um elemento essencial à vida dos seres
    vivos (sua falta provoca a debilidade ou até a
    morte dos seres vivos)
  • Essencial a manutenção dos ecossistemas do
    planeta
  • Usos da água
  • Abastecimento humano
  • Abastecimento industrial
  • Irrigação
  • Geração de energia elétrica
  • Navegação
  • Preservação da flora e da fauna
  • Aqüicultura
  • Recreação
  • Diluição de despejos.
  • Desafio de alimentar o mundo agricultura e água.

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Usos da água
  • Consuntivos
  • abastecimento humano
  • dessedentação de animais
  • indústria
  • irrigação
  • Não consuntivos
  • geração de energia elétrica - hidroelétricas
  • recreação/lazer
  • harmonia paisagística
  • conservação da flora e fauna
  • navegação
  • pesca
  • diluição de despejos

7
Principais problemas relacionados com a água
  • Quantidade distribuição
  • Qualidade poluição
  • População Mundial crescimento populacional
  • Vários países já enfrentam escassez crônica de
    água
  • Oriente Médio (Israel, Jordânia, Arábia Saudita e
    Kuwait), China, Índia e o norte da África (região
    abrange países situados no deserto do Saara, como
    Argélia e Líbia)
  • No Brasil Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Sergipe,
    Rio Grande do Norte, Distrito Federal e mais
    recentemente, a grande São Paulo.

8
A Evolução da Gestão de Recursos Hídricos no
Brasil
  • Negligência Preocupação / Atenção
  • Constituição de 1824 Constituição
    1988
  • Código de Águas 1934
  • Água pública, comum e particular
  • Marcante atenção para o uso energético
  • Importantes conferências mundiais acerca do meio
    ambiente
  • Conferencia das Nações Unidas sobre Água (1977)
    Mar del Plata
  • Estocolmo (1972) Conservação do Meio Ambiente
  • Seminário Internacional de Gestão de Recursos
    Hídricos (1982) - Brasília
  • Montreal (1987) Emissões Atmosféricas

9
  • Comissão Mundial do Meio Ambiente e
    Desenvolvimento (1987) O Nosso Futuro Comum
  • Art. 225 da Constituição de 1988 Todos têm
    direito ao meio ambiente ecologicamente
    equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial
    à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder
    público e à coletividade o dever de defendê-lo e
    preservá-lo para as presentes e futuras
    gerações.
  • Divisão da água em domínio da União e dos Estados
    Art. 20 e 26
  • Conferência das Nações Unidas Sobre Meio Ambiente
    e Desenvolvimento (1992) Agenda 21 Capítulo
    18
  • Proteção da Qualidade e do Abastecimento dos
    Recursos Hídricos
  • Conferência Internacional Sobre Água e Meio
    Ambiente Dublin 1992
  • Ministério do Meio Ambiente criado em 1995
  • Política Nacional de Recursos Hídricos Lei
    9.433/97
  • Agência Nacional de Águas Lei 9.984/00

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Resumo do saneamento no Brasil
  • De acordo com o IBGE, um quarto da população do
    Brasil não conta com água potável e quase metade
    não têm serviço de esgoto
  • Apenas 6 dos esgotos são tratados no Brasil.
    Mais de 90 são lançados nos rios, nos solos e
    nos mares
  • A falta de água potável e de saneamento é causa
    de 80 das doenças e 65 das internações
    hospitalares no Brasil, implicando gastos de US
    2,5 bilhões, de acordo com a Organização Mundial
    da Saúde (OMS).

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Principais problemas relacionados com a água
  • Problemas
  • Proliferação de doenças transmitidas pela água,
    como cólera e diarréias
  • Grande parte da população não dispõem de
    abastecimento adequado de água potável
  • Imprópria para os diversos usos.
  • Fonte de conflitos internacionais
  • Guerras mundiais pela água em 1967, um dos
    motivos da guerra entre Israel e seus vizinhos
    foi justamente a ameaça, por parte dos árabes, de
    desviar o fluxo do rio Jordão. Países como a
    Síria também depende desse rio
  • Crescimento populacional exige cada vez mais dos
    recursos naturais, principalmente a água.

12
Quantidade de água
13
Quantidade de água
  • Os oceanos contêm a maior parte da água do
    planeta (975 a cada 1.000 litros )
  • A água do mar apresenta _at_ 3,3 de sais
    dissolvidos (principalmente NaCl(aq))
  • Uma pessoa pode beber água com até 5g de sal/kg
    de água. Os oceanos contêm 35 g de sal/kg de água
    (7 vezes mais).
  • Uma pessoa que bebe apenas água do mar acabará
    morrendo
  • A água do mar também não pode ser usada na
    agricultura ou na indústria
  • O excesso de sal mataria as plantações
  • Deterioraria maquinários, entupiria válvulas e
    explodiria caldeiras.

14
Quantidade de água
  • Para que a água dos oceanos possa ser usada é
    necessário que o sal seja retirado
  • Todos os métodos de dessalinização consomem
    grandes quantidades de energia

_at_ 0,30 dólar
15
Qualidade da água
  • Recursos hídricos ? condições físicas e químicas
    adequadas para sua utilização
  • Devem conter substâncias essenciais à vida e
    estar isentos de outras substâncias que possam
    produzir efeitos nocivos aos organismos
  • Disponibilidade da água em quantidade e
    qualidade adequadas
  • Devido às suas propriedades de solvente e à sua
    capacidade de transportar partículas, incorpora a
    si diversas impurezas.

16
Uso x qualidade da água
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Padrões de qualidade
  • Padrões são teores máximos de impurezas
    permitidos na água, estabelecidos em função dos
    seus usos
  • São fixados por entidades públicas, de acordo com
    uma legislação, com o objetivo de garantir que a
    água a ser utilizada para um determinado fim não
    contenha impurezas que venham a prejudicá-lo
  • Em termos práticos, há 3 tipos de padrões de
    interesse direto dentro da Engenharia Ambiental
    referentes a qualidade da água
  • Padrões de lançamento no corpo receptor
  • Padrões de qualidade do corpo receptor
  • Padrões de qualidade para determinado uso
    imediato (ex. padrões de potabilidade,
    balneabilidade, irrigação)

18
Padrões de qualidade
  • Padrões de lançamento no corpo receptor
  • Tem como objetivo a preservação da qualidade do
    corpo dágua
  • Os padrões de lançamento existem apenas por uma
    questão prática, já que é difícil se manter o
    controle efetivo das fontes poluidoras com base
    apenas na qualidade do corpo receptor
  • Além de satisfazer os padrões de lançamento, deve
    proporcionar condições tais no corpo receptor, de
    tal forma que a qualidade do mesmo se enquadre
    dentro dos padrões para corpos receptores

19
Padrões de lançamento e qualidade do corpo
receptor
  • Estabelecimento do nível de qualidade (classe) a
    ser alcançado e/ou mantido em um segmento de
    corpo dágua ao longo do tempo
  • No Brasil o dispositivo legal em vigor é a
    Resolução CONAMA nº. 357 do Conselho Nacional do
    Meio Ambiente CONAMA de 2005, que apresenta
  • padrões de qualidade dos corpos receptores
  • padrões para o lançamento de efluentes nos corpos
    receptores
  • padrões de balneabilidade
  • e classifica as águas de acordo com seus usos
    predominantes.

20
Padrões de lançamento e qualidade do corpo
receptor
  • A resolução CONAMA n?. 357/05, dividiu as águas
    do território nacional em
  • Águas doces ? salinidade 0,5
  • Salobras ? 0,5 lt salinidade lt 30
  • Salinas ? salinidade 30
  • Em função dos usos previstos, foram criadas
    classes para águas superficiais brasileiras
  • Águas doces ? Classe especial e classes 1, 2, 3,
    4
  • Águas salinas ? Classe especial e classes 1, 2,
    3
  • Águas salobras ? Classe especial e classes 1, 2,
    3
  • A cada uma dessas classes corresponde uma
    determinada qualidade a ser mantida no corpo
    dágua, são os Padrões de Qualidade.

21
Legislação
  • Cabe aos órgãos ambientais dos estados,
    territórios e Distrito Federal efetuar, não só o
    enquadramento dos corpos de água no âmbito das
    classes preconizadas pela Resolução CONAMA n0.
    357/05, como exercer atividade orientadora,
    fiscalizadora e punitiva junto às fontes de
    poluição que possam alterar os valores dos
    padrões de qualidade das águas da classe
    estabelecida para o corpo dágua receptor.

22
Padrões de lançamento e qualidade do corpo
receptor
  • Resolução CONAMA 396/08 Enquadramento de águas
    subterrâneas
  • Águas subterrâneas águas que ocorrem
    naturalmente ou artificialmente no subsolo
  • Capítulo II - classificação das águas
    subterrâneas
  • Classe Especial, Classe 1, Classe 2, Classe 3,
    Classe 4, Classe 5
  • Capítulo III - condições e padrões de qualidade
    das águas
  • Os parâmetros a serem selecionados para subsidiar
    a proposta de enquadramento das águas
    subterrâneas em classes deverão ser escolhidos em
    função dos usos preponderantes, das
    características hidrogeológicas,
    hidrogeoquímicas, das fontes de poluição e outros
    critérios técnicos definidos pelo órgão
    competente.
  • Dentre os parâmetros selecionados, deverão ser
    considerados, no mínimo, Sólidos Totais
    Dissolvidos, nitrato e coliformes
    termotolerantes.

23
Poluição hídrica
  • É qualquer alteração nas características
    físicas, químicas e/ou biológicas das águas, que
    possa constituir prejuízo à saúde, à segurança e
    ao bem estar da população e, ainda, possa
    comprometer a fauna ictiológica e a utilização
    das águas para fins recreativos, comerciais,
    industriais e de geração de energia (CONAMA).
  • POLUIÇÃO f (uso)
  • USO f(qualidade da água)
  • QUALIDADE f(características físicas, químicas
    e/ou biológicas das águas).

24
(No Transcript)
25
Causas da poluição
  • Alto grau de urbanização aliado à falta de
    saneamento básico
  • Desenvolvimento da indústria e seus despejos
    complexos
  • Aumento da produção agrícola, que resulta numa
    carga mais pesada de pesticidas e fertilizantes
    no ambiente.

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Fontes poluidoras
  • Águas subterrâneas
  • Infiltração de
  • esgotos a partir de sumidouros ou valas de
    infiltração (fossas sépticas)
  • esgotos depositados em lagoas de estabilização ou
    em outros sistemas de tratamento usando
    disposição no solo
  • esgotos aplicados no solo em sistemas de
    irrigação
  • águas contendo pesticidas, fertilizantes,
    detergentes e poluentes atmosféricos depositados
    no solo
  • outras impurezas presentes no solo
  • águas superficiais poluídas
  • Vazamento de tubulações ou depósitos
    subterrâneos
  • Percolação do chorume resultante de depósitos de
    lixo no solo
  • Injeção de esgoto no subsolo
  • Intrusão de água salgada
  • Resíduos de outras fontes cemitérios, minas,
    depósitos de materiais radioativos.
  • Águas superficiais
  • Esgoto doméstico
  • Efluentes industriais
  • Águas pluviais, carreando impurezas do solo ou
    contendo esgotos lançados nas galerias
  • Resíduos sólidos (lixo)
  • Pesticidas
  • Fertilizantes
  • Detergentes
  • Precipitação de poluentes atmosféricos (sobre o
    solo ou a água)
  • Alteração nas margens dos mananciais, provocando
    carreamento do solo, como conseqüências da erosão.
  • As águas subterrâneas e superficiais muitas vezes
    se interligam, e assim os mananciais da
    superfície proporcionam a recargas dos
    reservatórios subterrâneos, ou, vice-versa,
    podendo servir de fontes poluidoras
  • A poluição das águas também estão ligadas com
    alterações (poluições) provocadas no solo e ar -
    Ex. uso de fertilizantes e chuva ácida.

27
Fontes poluidoras
ou
28
Fontes poluidoras
29
Principais poluentes e indicadores
  • Mat. Orgânica - DBO, DQO e OD (mg/l)
  • Sólidos - SS e RS (ml/l) turbidez (unt)
  • Ácidos e Álcalis - pH
  • Bactérias - IC (coli/100 ml)
  • Óleos e Gorduras - OG (mg/l)
  • Nitratos - NO3 (mg/l)
  • Fosfatos - PO4 (mg/l)
  • Temperatura - T (C)
  • Metais Metais (mg/l).

30
Principais formas de poluição
31
Poluição sedimentar
  • Acúmulo de partículas em suspensão (solo,
    produtos químicos insolúveis).

32
Poluição biológica
  • Presença de microorganismos patogênicos,
    especialmente na água potável
  • 4 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso à
    água potável tratada
  • 2,9 bilhões de pessoas vivem em áreas sem coleta
    ou tratamento de esgoto.

33
Poluição térmica
  • Descarte de grandes volumes de água aquecida em
    rios e oceanos.

34
Poluição por despejo de substâncias
  • Substâncias tóxicas cuja presença na água não é
    fácil de identificar nem de remover
  • Em geral os efeitos são cumulativos e podem levar
    anos para serem sentidos
  • Os poluentes mais comuns das águas são
  • Fertilizantes agrícolas
  • Esgotos doméstico e industrial
  • Compostos orgânicos sintéticos
  • Plásticos
  • Petróleo
  • Metais pesados.

35
Poluição por fertilizantes agrícolas
Poluição por esgotos domésticose industriais
36
Poluição por compostos orgânicos sintéticos
37
Poluição por plásticos
Alta produção
Alta velocidade de uso e descarte
Longo tempo para degradação
Causam a morte de animais por sufocamento
38
(No Transcript)
39
Poluição por petróleo
40
Poluição por petróleo
  • O petróleo vaza e se espalha no mar ou no rio
  • A mancha recobre a superfície das águas
  • Sem a luz do sol as algas param de fazer
    fotossíntese.

41
Poluição por petróleo
  • A quantidade de oxigênio diminui e outras
    espécies acabam morrendo
  • Os peixes da superfíciemorrem por intoxicaçãoe
    falta de oxigênio
  • Peixes que vivem nofundo e se alimentamde
    resíduos, morremenvenenados.

42
Poluição por petróleo
  • As aves marinhas ficam com o corpo impregnado de
    óleo
  • Deixam de reter o ar entre aspenas e morrem
    afogadas aomergulhar
  • O óleo penetra no bulbocausando intoxicação
  • Mesmo as aves tratadas acabam morrendo.

43
Poluição por petróleo
  • No mangue o óleo impede as árvores de captar o
    oxigênio do ar causando sua morte
  • Os crustáceos morrem pela falta de alimento
    (folhas decompostas)
  • Além disso, o óleo fecha asbrânquias, por onde
    respiram,e superaquece a lama, seuhábitat
  • No acidente da Baía deGuanabara espécies como
    ocaranguejo-uça podem ter sidoextintas.

44
Poluição por petróleo
  • Com o ecossistema comprometido milhares de
    pessoas ficam sem trabalho
  • Famílias de pescadores perdem sua fonte de
    sustento
  • O comércio local acaba falindo com o fim do
    turismo na região.

45
Poluição por metais pesados
46
Poluição por metais pesados
47
Poluição orgânica
  • Resultante do lançamento de esgotos domésticos e
    industriais ricos em matéria orgânica
  • Forma de poluição mais presente no dia-a-dia dos
    brasileiros
  • Carência do sistema de esgotamento sanitário
  • Esse tipo de poluição é causada por matérias
    orgânicas suscetíveis de degradação bacteriana
  • Degradação aeróbia ? água rica em oxigênio
    dissolvido e matéria orgânica pouco abundante
    (formam-se gás carbônico, água e nitratos)
  • Degradação anaeróbia ? água não contém oxigênio
    suficiente (produção de gás carbônico, metano,
    amônia, ácidos graxos, etc.)
  • Morte do corpo dágua ? quantidade de esgotos
    lançada gtgt volume do corpo receptor e capacidade
    de de oxigenação ? proliferação de bactérias ?
    consumo de todo oxigênio dissolvido.

48
Carga Poluidora Orgânica
  • É a observação da quantidade de poluente lançada
    pela fonte.
  • Expressa em DBO ou DQO.
  • DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO - DQO
  • Quantidade de oxigênio requerida para
    estabilizar, através de processos químicos, a
    matéria orgânica através de um oxidante forte em
    meio ácido
  • Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO
  • Quantidade de oxigênio estabilização da matérias
    orgânica através de processos bioquímicos.

49
Demanda Química do Oxigênio
  • Expressa em termos de concentração (mgO2/l)
  • ou carga (kg de DQO/dia)
  • Demanda
  • Quantidade consumida ou a consumir
  • Química
  • Trata de agentes químicos
  • Oxigênio
  • Favorece a oxidação
  • Valores da DQO normalmente maiores que os da DBO.
  • Trata também substâncias não biodegradáveis
    (inertes)
  • Teste realizado num prazo menor de 2 horas e
    em primeiro lugar, servindo os resultados de
    orientação para o teste da DBO.
  • Indicativo de despejos de origem industrial.

50
Demanda Bioquímica do Oxigênio
  • Expressa em termos de concentração (mgO2/l)  
  • ou carga (kg de DBO/dia)
  • Demanda
  • Quantidade consumida ou a consumir
  • Bioquímica
  • Mistura de reações de origem biológica e química.
  • Consumo de oxigênio através de reações biológicas
    e químicas.
  • Oxigênio
  • Favorece a oxidação
  • DBO5,20
  • Verificação do oxigênio consumido em 5 dias a uma
    temperatura de 20ºC.
  • Considera apenas a matéria orgânica biodegradável
  • Não consideração o efeito tóxico ou inibidor de
    materiais sobre a atividade microbiana. 

51
Demanda Bioquímica do Oxigênio
  • Classificação dos corpos dágua
  • Águas limpas ? DBO5 na ordem de 2 a 4 mg/l
  • Águas poluídas ? várias dezenas de miligramas
  • Esgoto doméstico ? chega a 300 mg/l.

DBO5 ? dá uma idéia do grau de poluição Avaliação
da poluição ? necessidade de correlacionar esse
indicador com a quantidade de despejos Representa
a quantidade de oxigênio que vai ser requerida
do corpo dágua na unidade de tempo CP
Concentração (DBO5) x Vazão Superávit ou déficit
de oxigênio
52
Equivalente Populacional
  • Traduz a equivalência entre o potencial poluidor
    de uma industria (comumente em termos de matéria
    orgânica) e uma determinada população.
  • Um industria tem um equivalente populacional de
    20.000 habitantes a carga de DBO do efluente
    industrial corresponde à carga gerada por uma
    localidade com uma população de 20.000 habitantes.

53
Equivalente populacional
  • Poluição orgânica ? f (quantidade média de
    detritos produzidos diariamente por uma pessoa)
  • EP ? corresponde à carga poluidora ou carga de
    DBO5 produzida por uma pessoa diariamente.

Indústria Quant./dia EP (hab)
Cerveja 1000 litros de cerv. 1.500
Curtume 1 ton de peles 2.500
Matadouro 1 ton de bovino 300
Celulose 1 ton de celulose 5.000
Álcool 65 litros de álcool 400
Granja de Aves 10 aves abatidas 2
Laticínios 1.000 litros de leite 200
Lavanderia 1 ton de roupas 700
Manual de Tratamento de Águas Residuárias.
54
Autodepuração
  • Zona de Degradação
  • Zona de Decomposição Ativa
  • Zona de Recuperação
  • Zona de Águas Limpas

55
Características das zonas de autodepuração
  • Zona de Degradação
  • Início ? ponto de lançamento dos despejos
  • Água turva (cor acinzentada)
  • Precipitação de partículas ? lodo no leito do
    corpo dágua
  • Proliferação de bactérias (consumo de matéria
    orgânica)
  • Redução da concentração de oxigênio dissolvido
  • Limite da 1ª zona ? concentração de oxigênio
    atinge 40 da concentração inicial
  • Não há odor
  • Presença de oxigênio não permita a decomposição
    aneróbia.

56
Autodepuração
  • Zona de Degradação
  • Zona de Decomposição Ativa
  • Zona de Recuperação
  • Zona de Águas Limpas

57
Características das zonas de autodepuração
  • Zona de Decomposição Ativa
  • Início ? oxigênio atinge valores inferiores a 40
    da concentração de saturação
  • Água ? cor cinza-escura, quase negra
  • Bancos de lodos no fundo em ativa decomposição
    anaeróbia
  • Desprendimento de gases mal cheirosos (amônia,
    gás sulfídrico, etc)
  • Oxigênio dissolvido ? pode zerar ou ficar
    negativo
  • Biota aeróbia é substituída por outra anaeróbia
  • Ambiente fétido e escuro
  • Oxigênio passa a ser reposto ? ar atmosférico ou
    fotossíntese
  • População de bactérias ? decresce
  • Água começa a ficar mais clara (ainda impróprio
    p/ os peixes)
  • Fim da 2ª zona ? oxigênio elevar-se a 40 da
    conc. de saturação.

58
Autodepuração
  • Zona de Degradação
  • Zona de Decomposição Ativa
  • Zona de Recuperação
  • Zona de Águas Limpas

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Características das zonas de autodepuração
  • Zona de Recuperação
  • Início ? 40 de oxigênio de saturação
  • Término ? água saturada de oxigênio
  • Água ? mais clara e límpida
  • Proliferação de algas que reoxigenam o meio
  • Amônia ? oxidada a nitritos e nitratos (
    fosfatos fertilizam o meio, favorecendo a
    proliferação de algas)
  • Cor esverdeada intensa (alimento p/ crustáceos,
    larvas de insetos, vermes, etc., que servem de
    alimentos p/ os peixes)
  • Diversificação da biocenose.

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Autodepuração
  • Zona de Degradação
  • Zona de Decomposição Ativa
  • Zona de Recuperação
  • Zona de Águas Limpas

61
Características das zonas de autodepuração
  • Zona de Águas Limpas
  • Água ? características diferentes das águas
    poluídas
  • Água encontra-se eutrófica
  • Não é limpa, devido a presença das algas (cor
    verde)
  • Água ? recuperou-se, melhorou suas capacidade de
    produzir alimento protéico (piorou no quesito de
    potabilidade)
  • Péssimo aspecto estético
  • Grande assoreamento nas margens
  • Invasão de plantas aquáticas indesejáveis.
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