Title: A fraude do aquecimento global
1A fraude do aquecimento global
2A ação do homem sobre a natureza
Forças geológicas (vento, erosão, erupções vulcânicas etc.) 50 bilhões de ton/ano
Ação do homem população mundial 6 bilhões hab material usado per capita 8 ton/ano 48 bilhões de ton/ano
3Crescimento da população mundial
4População e estágios de desenvolvimento
Estágio de desenvolvimento Ano População (106 habitantes) Consumo diário per capita (103 kcal) Consumo (109 kcal)
Agrícola avançado - 4.000 a.C. 80 12 960
Agrícola avançado 0 130
Agrícola avançado 1.500 d.C. 450 20 9.000
Agrícola avançado 1.800 d.C. 900
Industrial 1.950 d.C. 1.600 77 123.200
Tecnológico 2.000 d.C. 6.000 230 1.380.000
20 X
1438 X
5Evolução da quantidade de energia consumida pela
população mundial
6A atmosfera atual
- Desconsiderando a umidade, a composição
percentual média dos constituintes atmosféricos
ao nível do mar é atualmente - Nitrogênio (N2) - 78,084
- Oxigênio (O2) - 20,948
- Argônio (Ar) - 0,934
- Gás carbônico (CO2) - 0,031
- Neônio (Ne) - 0,001818
- Hélio (He) - 0,000524
- Metano (CH4) - 0,0002
- Kriptônio (Kr) - 0,000114
- Hidrogênio (H2) - 0,00005
- Xenônio (Xe) - 0,0000087
- Também há traços de óxidos de
- Nitrogênio (NO, NO2 e N2O)
- Monóxido de carbono (CO)
- Ozônio (O3)
- Amônia (NH3)
7Composição da Atmosfera
Ozônio
8Efeito Estufa Natural
- A superfície da terra seria
- 33 graus Celsius mais fria se não existissem na
sua atmosfera os gases do efeito estufa
9(No Transcript)
10(No Transcript)
11Vida útil das infraestruturas
Taxa de mudança tecnológica está fortemente
relacionada à vida útil do estoque de capital e
de equipamentos
12Is there an acceptable limit for CO2 emissions?
CO2, GtC
ºC
6 - 5 - 4 - 3 - 2 - 1 - 0 -
25
20
15
10
5
1990
0
1980
2000
2020
2040
2060
2080
2100
Source IPCC 2001
13Energy use, development and CO2
Power generation emissions gCO2/kWh
1000
Coal gt
Oil gt
800
Source WBCSD adaptation of IEA 2003 and CIA 2004
600
Gas gt
400
200
Geothermal Nuclear Hydro Wind gt
0
Diversity of fuel sources
14Todays energy infrastructure
2000
15One Giga-tonne of carbon emissions per year?
16Some options at a glance
17MACROTENDÊNCIAS
- Os países ricos querem que os emergentes,
principalmente China, Índia e Brasil, assumam um
compromisso de redução da emissão de GEE. - Os emergentes cobram maior compromisso e
implementação das obrigações por parte dos países
desenvolvidos - Tendências após 2013
- metas mais rigorosas para países desenvolvidos
- obrigatoriedade de adoção de políticas públicas
para países em desenvolvimento - após 2018 sejam estabelecidas metas para todos os
países
18MACROTENDÊNCIAS
- Meta obrigatória para o Brasil não deverá ser tão
rigorosa quanto para a Europa, que tem o
compromisso de reduzir as emissões em 20 até
2020 - Investimentos em ecoeficiência e em energias
renováveis (biocombustíveis e biomassa)
potencializarão as oportunidades do país de
diminuir seu principal passivo de emissões de
GEEs - Consumidores vêm procurando produtos
ecologicamente corretos e confeccionados com
baixa emissão de GEE. - Redução compensada", por meio do desmatamento
evitado 2/3 das emissões do Brasil são oriundas
dos desmatamentos e das queimadas comprovada a
redução das taxas de desmatamento, entre 2008 e
2012, em relação médias históricas, seria
compensado pelos países desenvolvidos conforme o
valor de mercado da quantidade de CO2
19PL-19/2007 Dispõe sobre o estabelecimento de
metas voltadas para a redução da emissão de GEE.
(Dep. Sarney Filho)
- Determina a redução em 4, até 2012, do total de
GEE em relação ao percentual emitido em 1990 - Com a carbonização crescente da matriz elétrica,
reduzir, até 2012, em 4 o montante de GEE, é um
desafio IMPOSSÍVEL - O que fazer com as fontes de emissão contratadas
que aumentarão as emissões em 2012 (serão 35
milhões de t CO2)? - Como vialibilizar fontes limpas em novo leilão
A-5 ainda ESTE ano para entrada em até 2012 que
evite as emissões de 35 milhões de t CO2? - Se o Setor elétrico tiver que comprar créditos
equivalentes a 35 milhões de t CO2 anuais isto
representaria em valores de hoje (1 t CO2 16,00
euros) R 1, 43 Bilhões/ano!!!
20R 250 Bilhões?
21Mudança Climática no Brasil Iniciativas -
Ações - Arranjos Institucionais
22PROJEÇÕES DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS FUTURAS
Aquecimento maior no continente e em altas
latitudes e menor em algumas áreas oceânicas
23Sul do Brasil tem tendência observada de aumento
de chuvas tendências da chuva de 1901-2005
(IPCC 2007)
Não tem sinais de redução de chuva na Amazônia
devido ao desmatamento ou aumento na concentração
de GEE. Secas associadas a variabilidade
interanual de clima.
Causa do Aumento das Chuvas Variabilidade
Natural ou Aquecimento Global?
24Fonte José Marengo CPTEC/INPE
Anomalias anuais de chuva (painel superior, em )
e temperatura (painel inferior, em ºC) para
Amazônia, período 2071-2100 em relação a 1961-90,
para os cenários IPCC A2 (pessimista) e IPCC B2
(Otimista). As projeções representam a média
aritmética dos cenários produzidos pelos modelos
regionais Eta/CCS, RegCM3 e HadRM3P (50 km de
resolução).
25Futuro dos Biomas Amazônicos?
2100
2000
savana
floresta
caatinga
campos
deserto
Savanização da Amazônia um estado de equilíbrio
na relação bioma-clima?
fonte Oyama and Nobre, 2003
26Balanço de Carbono das florestas da Amazônia
(estimativas)
- Estoque aproximadamente 100 bilhões de toneladas
de C - Emissões por desflorestamento de 200 a 400
milhões de toneladas de C por ano - Seqüestro pela fotossíntese de 300 a 600
milhões de toneladas de C por ano
27Mudanças Climáticas
Ambiente percebido
Ambiente a perceber
28Mudanças Climáticas
- CRISE ENERGÉTICA
- AQUECIMENTO
- GLOBAL
- Armadilha energetica
- Riscos regulatórios
- Custos ambientais
- crescentes
- Limites do
- crescimento
- sustentável
- Barreiras socioambientais
- Eco-escravidão
- Nova geopolitica do clima
- Biocomplexidade
- Níveis ótimos de
- poluição
- Esfriamento global
- Fraudes
- Destinação do CO2 sequest.
29Humanidade já consome 45 da energia do planeta
30(No Transcript)
31Efeitos das Mudanças Climáticas
32- Enquanto isso na Bacia do Tocantins...
- Durante os últimos 60 anos houve aumento de
precipitação, de vazão dos rios e da produção de
sedimentos... - O aumento da produção de sedimentos se deve ao
efeito do aumento da precipitação e da vazão, o
aumento de áreas desmatadas para agricultura e
assentamentos humanos com a conseqüente erosão
acelerada - Constatada tendência de aumento das chuvas médias
anuais - Cheias ficam cada vez mais freqüentes!
330,14 ao ano
Precipitações médias anuais em Carolina (MA) no
período de 1920 a 1996
34-2,01 ao ano
Vazões médias anuais no Rio Tocantins em Marabá
no curto período de 1978 a 1998
353,44 ao ano
Descargas sólidas médias anuais no Rio Tocantins
em Marabá de 1978 a 1998
36Para Refletir...
- Na história do clima terrestre, as flutuações das
temperaturas no passado, ocorreram em ambas as
direções - Ótimo Climático Medieval, entre 800-1300, quando
as temperaturas no Hemisfério Norte eram cerca de
1,5-2ºC superiores às atuais - a Pequena Idade do Gelo, entre 1350-1850,
- Haverá sempre mudanças erráticas de zonas
climáticas na Terra. Mesmo as maiores flutuações
parecem ser um fenômeno totalmente natural.
Adicionalmente, um clima mais quente promove a
diversidade das espécies - Os períodos de aquecimento antecedem em cerca de
8 séculos os aumentos da concentração de CO² na
atmosfera.
37Para Refletir...
- Embora os recentes aumentos no CO² sejam de
origem antropogênica, não há qualquer evidência
de que eles sejam responsáveis pelos aumentos de
temperatura, enfatizando as incertezas referentes
ao papel humano no clima como elemento de
perturbação do equilíbrio ecológico naturalista. - A temperatura média global da troposfera
experimentou um ligeiro declínio nas últimas duas
décadas (0,04ºC por década) - Partículas em suspensão na atmosfera (incluindo
as partículas emitidas pelas termelétricas a
carvão, queima da palha da cana, etc.) impedem um
aumento de pelo menos 6ºC da temperatura global
as partículas podem rebater a luz solar,
diminuindo a radiação que aquece o planeta, ou
gerar mais nuvens do que o normal, o que também
diminui o calor vindo do Sol
38Para Refletir...
- Os motores da mudança climática seriam a
influência dos raios solares e cósmicos, que são
fluxos de partículas carregados de alta energia. - Há 580 milhões de anos, o CO² era de 120 mil
partes por milhão devido às explosões vulcânicas,
350 vezes superiores ao nível atual, e há cerca
de 438 milhões de anos era 16 vezes maior do que
agora. - Eventualmente, Kyoto pode significar estarmos
gastando bilhões de US que poderiam estar sendo
gastos em algo melhor, como a poluição do ar
39Para Refletir...
- A Terra está à beira de uma nova era glacial. A
fase interglacial atual, que já tem 11.500 anos
de existência, está em sua etapa final, diante da
anterior de apenas 10 mil e seria sucedida por
uma nova era do gelo
40Resfriamento Global Paulatino ?
X
Aquecimento Global de Longo Prazo ?
41Impactos no Brasil...
- As mudanças climáticas podem representar o
próximo campo de batalha legal os pedidos
judiciais por danos climáticos (Responsabilidade
Civil por emissão de GEE) - Criação de barreiras não-alfandegárias aos
produtos brasileiros, relacionadas ao processo de
degradação ambiental - A adoção de energias renováveis sem prestar muita
atenção aos custos imediatos, onde pagar mais por
energia ainda não é uma opção - Como os combustíveis fósseis (diesel, óleo
combustível, gás natural e carvão) têm uso
crescente na matriz elétrica brasileira
considerando sua participação em 1990 (base para
cálculo de futuras reduções), atualmente, não é
viável em curto prazo recorrer a fontes
alternativas de energia em escala suficiente para
substituir o avanço das fontes não renováveis,
uma limitação dos GEE para o Brasil poderia se
tornar, de fato, uma limitação na geração de
energia - ou um choque na oferta de energia. - O uso econômico de combustíveis não é equivalente
à diminuição do consumo. O verdadeiro é
exatamente o oposto. É a própria economia do seu
uso que leva à expansão do consumo
42Impactos no Setor Elétrico...
- Os níveis do mar podem subir e ameaçar ilhas e
zonas costeiras de baixa altitude (perda de
mercado e de instalações ou sobrecusto de
reloccações. - Existência de refugiados ambientais alterando de
forma imprevisível o mercado (possivelmente
reduzindo o mesmo nas áreas mais afetadas e
aumentando nas áreas de maior altitude e
precipitação). - Redução na oferta de energia de origem hidráulica
para distribuição frente ao aumento de
intemperismo climático (em especial secas, mas
também nas cheias com afogamento das máquinas e
redução da energia produzida). - Barreiras socioambientais às commodities
brasileiras. De cunho comercial se valem de teses
ambientais para punir os parceiros comerciais que
não reduzirem suas emissões de gases do efeito
estufa. Exigiria que os países que não agirem
para reduzir as emissões até 2020 compensem a
eletricidade em alguns produtos exportados aos
EUA através de aquisição de "créditos
internacionais de reserva" dos EUA. Esses
créditos seriam adotados para as importações de
ferro, aço, alumínio, cimento, vidro, papel e
outros produtos que precisam de grandes
quantidades de eletricidade para a sua
fabricação. Além disso poderia haver perda de
receita decorrente do encolhimento do mercado
interno pelas restrições as exportações
brasileiras.
43Impactos no Setor Elétrico...
- Criação de novos tributos e encargos para
compensação e ou pagamento por serviços
ambientais, em especial para as hidrelétricas,
reduzindo a competitividade do potencial
hidráulico e elevando o custo da energia elétrica
em geral, com perda de competitividade e de
mercado para outras fontes ou até mesmo nações
com preços mais atrativos. O 'Fator Médio de
Emissão' do sistema interligado (é a razão de
todo CO2 equivalente por toda energia gerada) é
de 0,265 tCO2e / MWh, enquanto que o fator de
emissão de sistemas isolados varia de 0,80 a 1,20
tCO2e / MWh. Na pratica, pelos valores atuais
negociados ( 16,00/t CO2), isto poderia impor um
sobre custo nas tarifas de até R 10,86/MWh -
sistema interligado e de R 32,80/MWh até R
49,20/MWh para sistemas isolados, se estas
emissões tiverem que ser neutralizadas - No Brasil os setores que mais contribuem para os
GEE são os que menos podem pagar o agronegócio.
Em contrapartida, a facilidade de tributar o SEB
(menos de 20 boletos são suficientes para taxar
85 da geração de energia elétrica com alcance em
todo o território nacional) faz do mesmo alvo
preferencial para arrecadação de pagamentos por
serviços ambientais.
44Como Eu Posso Participar?
45CIDADANIA CLIMÁTICA Formas de Participação
- Consumo
- responsável
- Utilize o transporte público
- Reuse e recicle
- Ecoeficiência
- Mobilize e faça ainda mais!
46CIDADANIA CLIMÁTICA Formas de Participação
- Conscientização
- Participação institucional
- Atuação profissional
- Divulgação de informação
- Defesa da ordem jurídica
- Educação dos filhos
47CIDADANIA CLIMÁTICA Formas de Participação
- Valorização dos profissionais especializados
- Participação política (partidária ou não
partidária) - Fundação de ONGs
- Encaminhamento de denúncias
48(No Transcript)
49Curva de temperaturas do IPCC em 1990
Ele mostra o Período Quente Medieval, entre os
séculos IX e XII, com temperaturas mais altas que
as atuais, e a Pequena Idade do Gelo, entre os
séculos XVII e XIX, mais fria e da qual o
aquecimento registrado no século XX parece não
ser mais que uma recuperação.
50Reconstrução das temperaturas no Hemisfério Norte
(o taco de hóquei)
- O problema é que ele é simplesmente falso.
- Elimina sumariamente o Período Quente Medieval e
a Pequena Idade do Gelo. - Os algoritmos empregados sempre produzem um
gráfico em forma de taco de hóquei,
independentemente dos dados aplicados a eles.
51Ciclos climáticos nos últimos 415.000 anos,
registrados no perfil de gelo do sítio Vostok
52Falha na teoria holística, pela qual o CO2
atmosférico controla o balanço de radiação da
Terra e, portanto, determine as temperaturas
médias globais
53Desvios da temperatura média global com relação à
média do período 1961-90. (Jones et al., 1999)
- A polêmica que essa série de anomalias tem
causado reside no fato de o segundo aquecimento,
a partir de 1978, não ter sido verificado,
aparentemente, em todas as partes do Globo.
54Anomalias de temperatura médias para os Estados
Unidos (NCEP, 1999)
- A série de temperatura média para os Estados
Unidos não mostrou esse segundo aquecimento.
55Anomalias de temperatura obtidas com dados de
satélites para o período 1979-2000 (Fonte,
Miller, 2000)
- A média da temperatura global, obtida com dados
de satélites a partir de 1979 (Figura 3), mostrou
uma grande variabilidade anual, com uma ligeira
tendência de aquecimento global de 0,12C por
década e, para o Hemisfério Sul, uma tendência de
0,08C por década, dentro, portanto, da
variabilidade natural do clima.
56Anomalias de temperatura obtidas com dados de
satélites para o período 1979-2000 (Fonte,
Miller, 2000)
- A concentração de CO2 ultrapassou 380 ppmv várias
vezes no século passado, ex. em 1942 (420 ppmv),
contrariando a afirmação do IPCC AR4/SPM que a do
ano 2005 (379 ppmv) tenha sido a maior dos
últimos 650 mil anos. Há evidências que a
temperatura do ar aumentou antes do aumento da
concentração de CO2. Ou seja, é o aumento de
temperatura que causa o aumento de CO2 e não o
contrário, como afirma o IPCC AR4/SPM (2007).
57- A variabilidade natural do Clima não permite
afirmar que o aquecimento de 0,6ºC seja
decorrente da intensificação - natural ou causada
pelas atividades humanas - do efeito-estufa, ou
mesmo que essa tendência de aquecimento
persistirá nas próximas décadas, como querem os
cenários produzidos pelo IPCC. - A aparente consistência entre os registros
históricos e as previsões dos modelos não
significa que ele já esteja ocorrendo. - Na realidade, as características desses
registros históricos conflitam com a hipótese do
efeito-estufa intensificado.
58- O planeta aqueceu-se mais rapidamente entre 1920
- 50, quando a quantidade de CO2 lançada na
atmosfera era inferior a 10 da atual, e
resfriou-se entre 1947-76, quando ocorreu o
desenvolvimento econômico acelerado após a
Segunda Guerra. - Dados de satélites não confirmaram o aquecimento
pós-1978, aparente na série de temperatura obtida
com dados de superfície. - O único fato incontestável é que a concentração
de CO2 aumentou de 35 nos últimos 150 anos.
Porém, isso pode ter sido devido a variações
internas ao sistema Terra-oceano-atmosfera.
59- Sabe-se que a solubilidade do CO2 nos oceanos
depende de sua temperatura com uma relação
inversa. - Como a temperatura dos oceanos aumentou, devido à
redução do albedo planetário e ao aquecimento do
sistema entre 1920-50, a absorção de CO2 pelos
oceanos pode ter sido reduzida e mais CO2 ter
ficado armazenado na atmosfera. - É o aumento de temperatura que causa o aumento de
CO2 e não o contrário!
60- A influência humana sobre as variações de
temperatura atmosférica existe, o problema é a
escala. - Os impactos locais e até regionais são
sobejamente conhecidos - urbanização, mudança de
padrões de vegetação etc. - Não há qualquer evidência sólida que permita
concluir que a alta de temperaturas médias do
planeta verificada nos últimos 150 anos, de
0,6-0,8 graus centígrados, se deva à ação humana.
- Muito provavelmente, trata-se de uma mera
recuperação da Pequena Idade do Gelo que marcou
os dois séculos precedentes.
61- Em todos os milhares de textos citados pelo IPCC
desde que este órgão passou a ser o "templo
sagrado" do aquecimento global, não há um único
que apresente uma explicação concreta e plausível
em contrário. - Ao longo da maior parte da história geológica do
planeta as concentrações de CO2 foram bem maiores
que as atuais, e que nem sempre houve correlações
com as temperaturas. - O que questionamos, juntamente com a maioria dos
geocientistas, é a ultra-simplificação do
fenômeno para atribuí-lo às emissões de gases de
efeito estufa.
62- O mesmo argumento vale para as variações do nível
do mar, nas quais os movimentos geológicos das
massas continentais são incomparavelmente mais
importantes do que os efeitos térmicos (que na
verdade são praticamente desprezíveis). - Quanto às nossas recordações pessoais, elas não
são bons indicadores de tendências geofísicas
planetárias. - As mudanças climáticas em escala planetária e de
longo prazo só podem ser percebidas em escala
histórica, pois dentro de cada ciclo climático
ocorrem altos e baixos de todos os parâmetros
relavantes para a nossa percepção - temperatura,
umidade, correntes aéreas etc.
63Duas estradas divergiam numa floresta, e eu...
64... fui pela menos utilizada. E isto fez toda a
diferença.(Robert Frost)
65Verdades inconvenientes Esteja pronto para
repensar o que pretende ser verde
- Você evita usar o ar-condicionado, veste a camisa
contra a energia nuclear, fica boquiaberto com as
emissões da China e chora ao ver as árvores sendo
arrancadas? - Não há nada melhor para evitar as emissões que
uma usina nuclear - Após ficarem velhinhas, as árvores deveriam ser
derrubadas, pois começam a tossir o carbono que
um dia já absorveram - A China é quem vai deslanchar o uso de energia
alternativa e - Ar-condicionados não são tão ruins quanto
aquecedores.
66Viver urbano é mais amável para o planeta que o
estilo de vida suburbano
- Manhattan é talvez o lugar mais verde no EUA. A
pegada de carbono de um Manhattanite é 30 menor
que o americano comum. - A taxa de propriedade de carro está entre a mais
baixa no país. - 65 da população caminham, usam bicicletas, ou
transporte urbano de massa para trabalhar. - Prédios de apartamentos grandes são as habitações
mais eficientes para aquecer e esfriar. - O elevador de contrapeso (inventado em 1857) é o
meio de alta velocidade de transporte vertical
que emite menos CO2 que trens, aviões, e
automóveis.
67Ar Condicionado na verdade emite menos C02 que
aquecedor
- O condicionador de ar é inerentemente mais
eficiente que o aquecedor (gasta-se menos energia
para esfriar um determinado espaço através de 1º
C que aquecer isto pela mesma quantia), a
diferença tem implicações grandes para os gases
de efeito estufa. - O aquecimento de residências em climas temperados
( de até 55º C para 23º C) emite quase oito
vezes mais carbono que residências em climas
tropicais (de até 40º C para 23º C).
68Agricultura convencional pode ser mais amigável
para o planeta que a orgânica
- Vacas leiteiras orgânicas elevam em 16 as
emissões de GEE, pela produtividade menor que as
tratadas convencionalmente. Mais vacas são mais
emissões para atender o mesmo consumo. Idem para
a carne orgânica (duas vezes mais metano arrotado
que a convencional). - Produtos orgânicos deixam de ser bom para o clima
quando crescem em estufas energo-intensivas e
exigem transporte à grandes distâncias, quando
comparada com a comida produzida localmente.
69Florestas envelhecidas podem contribuir de fato
para o efeito estufa
- Uma árvore velha deixa de ser um aspirador de pó
para CO2 atmosférico para ser um emissor. - Uma árvore absorve aproximadamente 50 de seu
peso em CO2 em seus primeiros 55 anos. - Depois disso, reduz a velocidade seu crescimento,
e seqüestra menos carbono. - No final apodrece (emitindo metano até 23 mais
nocivo que o CO2) ou queima e tudo aquilo que é
CO2 é liberado.
70Créditos de carbono eram uma grande idéia, mas os
benefícios são ilusórios
- Todos os projetos de MDL (4.817 milhões de t. de
CO2 fora da atmosfera antes das 2012) reduzirão a
velocidade a elevação de emissões de carbono
por... 22 dias. - Falta preocupação real com o meio ambiente. O
interesse das empresas e governos está em como
entrar nesse mercado para ganhar dinheiro e não
com a preservação do meio ambiente. - Trata-se um mecanismo de mercado, pouco prático e
nada efetivo, que promove o comércio do direito
de poluir. Acabou funcionando de maneira perversa
ao drenar as atenções de soluções mais radicais e
efetivas que agora se mostram urgentes.
71Não Compre Aquele Prius Novo! Dirija um
carro usado!
- A utopia Vá verde. Compre um carro usado. É
melhor que um híbrido. - Para fabricar um Prius são necessários 33.117 kWh
(em grande parte devido ao custo ambiental das
438 kg de níquel na bateria híbrida). - Por outro lado, carros usados podem ter uma
vantagem o primeiro dono pode já ter pago sua
dívida de carbono (as vezes o próprio fabricante
já neutralizou o carbono). - Use um carro antigo com baixo consumo de
combustível, ele não terá ar condicionado ou
airbags, mas ninguém disse que economizar os
recursos naturais do planeta seria confortável,
ou até mesmo seguro.
72Mudanças no clima são inevitáveis.
Acostuma-se a isto.
- Na história do clima terrestre, as flutuações das
temperaturas no passado, ocorreram em ambas as
direções. - Haverá sempre mudanças erráticas de zonas
climáticas na Terra. - Mesmo as maiores flutuações parecem ser um
fenômeno totalmente natural. - Os motores da mudança climática seriam a
influência dos raios solares e cósmicos, que são
fluxos de partículas carregados de alta energia. - É o aumento de temperatura que causa o aumento de
CO2 e não o contrário!