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RELATO DE CASO CL

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RELATO DE CASO CL NICO LEMDAP 2.010 KOZAK, A. L. ; NEGRETTI, F. Acad mica do Curso de Medicina da UNIOESTE; Coordenador da Liga de Estudos em Medicina ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: RELATO DE CASO CL


1
RELATO DE CASO CLÍNICOLEMDAP 2.010
  • KOZAK, A. L.¹ NEGRETTI, F.²
  • ¹Acadêmica do Curso de Medicina da
    UNIOESTE²Coordenador da Liga de Estudos em
    Medicina Diagnóstica e Anatomia Patológica e
    Docente do Curso de Medicina da UNIOESTE.

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Identificação
  • D.M.B. , 5 anos, natural de Brasília, residente
    no Paranoá (DF).
  • Queixa Principal
  • Surgimento de bolhas por todo o corpo há 7 dias.

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História da Moléstia Atual - HMA
  • Cça, saudável, história de 7 dias, com pápulas
    pruriginosas e eritematosas, início em pescoço,
    progredindo p/ corpo (palma , planta e mucosa
    oral e vaginal), sem febre
  • Alteração no sono devido ao caráter pruriginoso
    das lesões prostração e hiporexia
  • Relato de uso de Penicilina Benzatina 5 dias
    antes do início do QC, p/ tto de amigdalite.

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História Mórbida Familiar - HMF
  • Mãe, 35 anos, dona de casa, 2º grau completo,
    saudável
  • Pai, motorista de caminhão, 2º grau completo,
    saudável
  • Avó materna cardiopata
  • Avô paterno asmático
  • Sem outras patologias na família.

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História Mórbida Pregressa - HMP
  • Antecedentes Pessoais
  • Pré-natal sem intercorrências
  • Nascida a termo, cesárea (oligodrâmnio)
  • Período neonatal sem intercorrências com alta
    hospitalar em 3 dias
  • Desenvolvimento neuro-psicomotor adequado para a
    idade.

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História Mórbida Pregressa - HMP
  • Antecedentes Patológicos
  • Varicela aos 3 anos
  • Pneumonia aos 4 anos
  • OMA aos 4 anos
  • Amigdalite de repetição
  • Nega internações/cirurgias/transfusões prévias
  • Nega alergias
  • Não trouxe cartão vacinal.

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Condições e Hábitos de Vida - CHV
  • Reside em casa de alvenaria, 3 cômodos, 5
    pessoas, fossa asséptica e luz elétrica
  • Nega animais em casa
  • Alimentação diversificada.

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Revisão de Sistemas
  • Dor em região posterior de coxas, dificultando a
    deambulação, surge junto com o início do QC
  • Tosse seca esporádica, sem expectoração
  • Nega náuseas, vômitos e alterações no hábito
    intestinal
  • Um episódio de colúria, com resolução espontânea,
    sem queixas urinárias
  • Sem queixas nos demais sistemas.

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HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS
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Hipóteses Diagnósticas
  • Farmacodermia
  • Eritema multiforme
  • Síndrome de Stevens-Johnson
  • Vasculite
  • Endocardite
  • Sepse
  • Insuficiência hepática
  • ICC
  • Choque Séptico
  • Neutropenia febril

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Exame Físico
  • Pele pápulas hipercrômicas com halo delimitado,
    predominando em tronco e face
  • Linfonodos palpável em cadeia cervical
    posterior direita, menor que 1 cm, móvel,
    indolor
  • SNC Sem sinais de irritação meníngea
  • Genitália externa pápulas esparsas
  • Membros Dor à extensão de MMII lesões
    eritematosas em palma e planta
  • Extremidades Perfundidas, sem edema.

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Exame Físico
13
Exame Físico
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Exames Complementares
  • Hemograma Bioquímica

Leucócitos 5.200
Leucócitos Segmentados 58
Leucócitos Bastonetes -
Leucócitos Linfócitos 38
Leucócitos Monócitos 04
Hemoglobina Hemoglobina 34
Hematócrito Hematócrito 11.1
Plaquetas Plaquetas 29.7000
Uréia Creatinina
2,1 0,2
V.R. Leucócitos 4 000 a 10 000/mm3 Hb 11,0
- 13 Hematócrito 36 - 44 Plaquetas 150.000 à
400.000/ µl Uréia 0,6-1,2 mg/dL Creatinina
0,40 a 0,90 mg/dL.
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Tratamento e evolução
  • Instituída terapia com polaramine
  • Observação da evolução do quadro
  • Transferida para Ala B.
  • Ala B- 3º DIH Evoluindo com melhora clínica
  • EC ASLO, FAN, Fator Reumatóide, EAS e Urocultura
  • Resultado normal

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Tratamento e evolução
  • Ala B 5º DIH Começou a apresentar picos febris
    diários, bem clinicamente.
  • Ala B 7º DIH Colhido 3 amostras de
    hemocultura.
  • Iniciado Ceftriaxona e Oxacilina.
  • Ala B 7/8º DIH Evoluiu com quadro de vômitos,
    dor abdominal e fezes pastosas sem sangue ou
    muco. Criança prostrada e hipoativa

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Tratamento e evolução
  • Ala B 10º DIH Persistindo com febre diária,
    hiporexia, astenia, dor abdominal difusa (gt em
    abdome inferior), vômitos e colúria.
  • Admissão na DIP Hipoativa, ictérica, com dor e
    distensão abdominal, hepatoesplenomegalia (fígado
    há 7 cm RCD, baço há 4 cm RCE), taquipnéica e
    oligúrica, edema periférico e ressurgimento de
    lesões com prurido. Indicado hemotransfusão.
    Suspenso ceftriaxona e oxacilina, iniciado
    cefepime.

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Tratamento e evolução
  • DIP 12º/13º DIH Evoluindo com piora clínica.
    Epistaxe e sg em AV. Se alimentando por SNE.
    Raio-X com sinais de congestão cardíaca. Suspenso
    cefepime/ Clindamicina e Gentamicina
  • DIP 14º DIH Suspenso genta e clinda/ Iniciado
    Amicacina/ Supenso Gamaglobulina. Pulsoterapia

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Tratamento e evolução
  • Admissão UTIP Iniciado Anfotericina B e
    Aciclovir/ Suspenso pulsoterapia/ Realizado
    mielograma.
  • UTIP - 17º DIH (3º UTI) Suspenso Meropenem.
  • UTIP 19º DIH Segue grave com hematúria franca,
    obstrução VAS e instabilidade hemodinâmica.
    Transferida para UTI particular. Instável
    evoluindo para óbito.

20
Exames complementares
21
Exames complementares
22
Exames complementares
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SÍNDROME DE STEVENS JOHNSON (SSJ)
http//www.aad.org
24
Introdução
  • Sd. caracterizada por erosões na mucosa, pqnas
    bolhas disseminadas a partir de área eritematosa
  • Diferente da EM
  • NET é uma variante de SSJ
  • SSJ quando a doença envolve menos de 10 da
    superfície corporal
  • NET quando envolve mais de 30.
  • Freqüentemente as lesões confluem
  • Nicolsky e descolamento da epiderme.

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Epidemiologia
  • Freq. de 1,2 a 6/ milhão de ind. /ano (HIV
    1/1000 ind. por ano)
  • Mortalidade de 5
  • HM
  • Idade média 48 anos
  • Indivíduos mais novos têm incidência e
    severidade maiores.

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Fisiopatologia
  • Ainda não é bem esclarecida
  • Imunologicamente mediada/resposta anormal ao
    metabolismo da droga
  • Os indivíduos são baixos acetiladores
  • via alternativa de oxidação pelo P450,
  • no número de metabólicos tóxicos (aderência à
    proteína das céls da epiderme),
  • Indução da resposta imune,
  • Intensa reação na pele.

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Manifestações Clínicas
  • História
  • 10 a 30 relatam febre, tosse persistente e
    astenia
  • Erupções mucocutâneas
  • Tempo de aparecimento,
  • Simétricas e estendem da face e dorso para
    extremidades proximais,
  • Dificuldade de ingesta,
  • Disúria,
  • Fotofobia,dor ocular e da acuidade visual,
  • Diarréia profusa,
  • Respiração superficial e dispnéia.

28
Manifestações Clínicas
  • Exame físico
  • 1º máculas simétricas em face e dorso
  • Rápida evolução para abdome,costas e extremidades
    proximais
  • Menos de 10 da superfície corporal
  • Bolha ou área desnuda avermelhada no centro de
    cada lesão.

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Manifestações Clínicas
http//www.emedicine.com/med/topic727.htm
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Manifestações Clínicas
http//www.emedicine.com/med/topic727.htm
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Diagnóstico
  • Clínico
  • Nenhum teste específico
  • Linfopenia em 90
  • Neutropenia em 30
  • Trombocitopenia em 15
  • Anemia
  • Azotemia pré renal e das escorias
  • do VHS
  • das aminotransferases

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Diagnóstico
  • Outros
  • IL 2,IL 6, TNF-a e PCR (não são rotina)
  • Imunofluorescência direta
  • Biópsia confirmar ou excluir desordens
    bolhosas
  • Infiltrado de linfócito e macrófagos na junção
    dermoepitelial
  • Vacúolos necrose de queratinócitos

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Diagnóstico
  • Vacuolização bolhas
  • Epiderme solta e necrose da junção dermo
    epitelial c/ derme relativamente inalterada
  • Infiltrado linfócitos perivascular acima da
    derme
  • LT CD8 na epiderme e LT CD4 na derme.

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Diagnóstico Diferencial
  • Exantema pustuloso generalizado agudo
  • Pênfigo Bolhoso
  • Reações bolhosas fototóxicas
  • Queimadura química
  • Eritrodermia
  • Dermatite esfoliativa
  • Dermatose linear por IgA
  • Farmacodermias c/ rashs maculopapulares
  • Acantose pênfigo paraneoplásica
  • Pênfigo Vulgar
  • Síndrome da Pele Escaldada
  • Queimaduras térmicas
  • NET
  • Doença de Lyme.

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Tratamento
  • Não há tratamento específico
  • A sobrevida depende do suporte agressivo inicial
    e suspensão do agente agressor
  • Morte por atraso na terapia
  • Manter um índice de alerta sobre possíveis
    complicações.

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Tratamento
  • Suporte sintomático manter SV
  • Transferência do paciente para unidade de
    queimados (UTI)
  • Observar drogas usadas
  • Até 2 meses antes
  • Suspender toda medicação não necessária.

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Tratamento
  • O processo de cura inicia usualmente em 2
    semanas
  • Medidas de assepsia e evitar mat adesivos
  • Usar Nitrato de Prata e clorexidina
  • Evitar Sulfadiazina de Prata.
  • Reposição Hidroeletrolítica
  • Administrar fluidos mornos em angiocatéteres
    periféricos longe das lesões
  • Trocar todos os cateteres em intervalos
    regulares
  • Sonda vesical para monitorização.

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Referências Bibliográficas
  • ABBAS, Abul K. LICHTMAN, Andrew H. PILLAI,
    Shiv. Imunologia celular e molecular. 6.ed.
    Enselvier Rio de Janeiro, 2.008
  • Azulay Azulay . Dermatologia. 3. ed. Guanabara
    Koogan Rio de Janeiro, 2.002
  • FILHO, G. Bogliolo Filho. Patologia.
    7.ed.Guanabara Koogan Rio de Janeiro, 2.006
  • FOSTER, Stephen . Stevens-Johnson Syndrom.
    Disponível em http//www.emedicine.com/oph/topic2
    68.htm. Acesso em 22 dez. 09
  • GHISLAN, Pierre-Dominique M.D., ROUJEAU,
    Jean-Claude M.D. Treatment of severe drug
    reactions Stevens-Johnson Syndrome, Toxic
    Epidermal Necrolysis and Hypersensitivity
    syndrome. Dermatology Online Journal 8(1) 5
    Disponível em http//dermatology.cdlib.org/DOJvol
    8num1/reviews/drugrxn/ghislain.html. Acesso em 22
    dez. 09
  • KATO, Keiko. Dicionário Termos Técnicos de Saúde.
    2. ed. São Paulo Conexão
  • KIERSZENBAUM, Abraham L. Histologia e Biologia
    Celular uma introdução à patologia.2.ed. Rio de
    Janeiro Enselvier ,2.008.
  • KUMAR, Vinay FAUSTO, Nelson ABBAS, Abul K.
    Robbins Cotran. Patologia- Bases Patológicas
    das Doenças. 7.ed. Enselvier Rio de Janeiro,
    2.007
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