Title: Teorema Russell-Vogt
1 Teorema Russell-Vogt
1.7 DETERMINAÇÃO DE MASSAS ESTELARES (e RAIOS)
- A despeito das faixas de luminosidades e
temperaturas estelares, existe um único parâmetro
físico unificador - a MASSA da estrela - estrelas brilhantes, quentes ? altas massas
- estrelas fracas, frias ? baixas massas
- Essa única dependência com a massa é tão forte
que lhe valeu um nome TEOREMA DE RUSSELL-VOGT - ?
- todos os parâmetros de uma estrela (seu tipo
espectral, luminosidade, - tamanho, raio e temperatura) são determinados
primeiramente pela massa. - Obs. A ênfase em primeiramente deve-se ao fato
que isso só se aplica durante a fase de queima de
H (sequência principal) da vida de uma estrela.
Uma estrela pode evoluir e mudar seu tamanho e
temperatura, mas a maior parte de sua vida, o
teorema de Russell-Vogt está correto massa
determina tudo.
2DETERMINAÇÃO DE MASSAS ESTELARES (continuação)
- Raio de estrelas isoladas estrelas estão tão
distantes comparadas ao seus tamanhos, que
telecópios normais não podem fazer imagens de
suas superfícies ou medir seus tamanhos ? - ? Isto requer interferometria estelar (ver slide
extra a seguir) - Massa medindo-se velocidades, tamanhos e
orientações de órbitas em sistemas estelares
múltiplos ligados gravitacionalmente ? - ? mais útil em sistemas estelares binários.
- Observações de certos sistemas estelares binários
podem ajudar na determinação do raio e
temperatura. - Existem estrelas próximas em número suficiente
(!) para fazer isso para a faixa completa de
tipos espectrais
3EXTRA- Interferometria Estelar
- An optical interferometer samples the wavefronts
of light emitted by a source at two or more
separate locations and recombines the sampled
wavefronts to produce interference fringes. The
wavefronts add constructively or destructively,
depending on the path difference between the
wavefronts, and produce fringes that appear as
bright and dark bands, with the bright bands
being brighter than the sum of intensities in the
two separate wavefronts. A path length change in
one arm of the interferometer by a fraction of a
wavelength causes the fringes to move. - The advantage of interferometry for optical
astronomy is that it can provide measurements of
stars with a higher angular resolution than is
possible with conventional telescopes. Angular
resolution is the ability to distinguish
accurately two or more points of light that
appear close together on the sky.
4DETERMINAÇÃO DE MASSAS ESTELARES
(continuação)ESTRELAS BINÁRIAS
- Binárias visuais (resolvidas) vê-se as estrelas
separadas na órbita. Observa-se o movimento
próprio mútuo periódico de estrelas. - Binárias Astrométricas somente o membro mais
brilhante é visto, com oscilação periódica no
traçado de seu movimento próprio.
- Binárias Espectroscópicas binárias não
resolvidas ditas binárias via - oscilação periódica do deslocamento Doppler
nas linhas - espectrais. Observa-se a velocidade radial
orbital periódica das - estrelas. Movimento gt km/s órbita
pequena. Período dias - anos. - Binárias Espectrais (ou espectros binários) -
períodos orbitais maiores que períodos de
observações conhecidas. - Binárias Eclipsantes - órbitas vistas
aproximadamente edge-on, de modo que uma estrela
eclipsa a outra (mais útil).
5DETERMINAÇÃO DE MASSAS ESTELARES
(continuação)ESTRELAS BINÁRIAS (continuação)
- Binárias visuais (resolvidas) vê-se as estrelas
separadas, mede-se os semi-eixos orbitais e
velocidades radiais diretamente. - Não há muitas desse tipo.
- Período lt algumas centenas de anos.
(Exemplo Sirius A e B) - Ao lado ? observações feitas em relação ao centro
de massa das duas estrelas mostra suas
respectivas órbitas elípticas.
6DETERMINAÇÃO DE MASSAS ESTELARES
(continuação)ESTRELAS BINÁRIAS (continuação)
- Binárias Visuais (continuação)
- Observabilidade se
- 0.1 Msol lt M1 M2 lt 10 Msol
- P lt 100 anos
- ? pela 3ª lei de Kepler a3 lt P2 M
- a3 lt 1002 x 10 105 a lt 50 ua
- a (arcsec) gt 0.5 ? D lt 100 pc!!!! Bastante
restrito - ? futuro Interferometria
7DETERMINAÇÃO DE MASSAS ESTELARES
(continuação)ESTRELAS BINÁRIAS (continuação)
- Binárias Espectroscópicas
- Outro modo determinar massas das estrelas é medir
suas velocidades relativas via deslocamento
Doppler de suas linhas espectrais. - Note que não é preciso que se veja dois
espectros somente o movimento de uma das
estrelas é necessário para que se deduza a
existência do sistema binário. - Mesmo que elas sejam muito próximas para que
suas componentes sejam separadas, a binaridade
pode ser atestada pelos deslocamentos Doppler. - Velocidades típicas entre binárias são 3 a 50
km/s. Assim, espectros de alta resolução devem
ser feitos para se observar essse fenômeno.
8DETERMINAÇÃO DE MASSAS ESTELARES
(continuação)ESTRELAS BINÁRIAS (continuação)
- Binárias Espectroscópicas (continuação)
- Observabilidade(admitir órbitas circulares)
- v 2? a/P
- a3/P2 M1 M2 ? (v / 2?) (M1 M2)/a1/2
- v grande ? a pequeno
- v gt 3 km/s (10 de precisão com erros 300 m/s)
- ? a lt 1.6 ua (binárias muito próximas)
9DETERMINAÇÃO DE MASSAS ESTELARES
(continuação)ESTRELAS BINÁRIAS (continuação)
- Espectros Binários
- Frequentemente, um sistema binário está tão
longe ou as estrelas são tão próximas, que o par
óptico não pode ser resolvido. - Entretanto, um espectro de tal objeto mostrará
pegadas espectrais de dois tipos estelares
diferentes (desde que as estrelas pertençam a
diferentes tipos) - O problema com este método é que estrelas frias
(e fracas) são mais comuns que as quentes e,
portanto, a companheira é muito fraca para ser
detectada em um espectro. - Além disso, somente a detecção de dois espectros
não irá determinar suas massas pois necessita-se
das velocidades relativas.
10DETERMINAÇÃO DE MASSAS ESTELARES
(continuação)ESTRELAS BINÁRIAS (continuação)
- Binárias Eclipsantes
- Linha de visada proxima ao plano da orbita
- São estudadas através do monitoramento de suas
curvas de luz, mudanças de brilho com o tempo. - Quando a menor, mais fraca passa na frente da
mais brilhante, ocorre um mínimo profundo. Quando
a mais fraca passa atrás da mais brilhante, um
mínimo menos profundo ocorre. Note a zona de
transição no início e final de cada eclipse. - Binárias eclipsantes são muito raras já que a
órbita das estrelas deve estar edge-on em relação
a linha de visada. - Note também que uma binária eclipsante representa
a única maneira direta para se medir o raio de
uma estrela.
11DETERMINAÇÃO DE MASSAS ESTELARES
(continuação)ESTRELAS BINÁRIAS (continuação)
12DET. DE MASSAS ESTELARES (cont)ESTRELAS BINÁRIAS
(continuação)
- Binárias de contacto
- Ao redor das duas estrelas há linhas de
equipotencial gravitacional como curvas de nível.
Elas delimitam a influência de cada uma. - A primeira curva comum às duas é chamada de
lóbulo de Roche.
13- DETERMINAÇÃO DE MASSAS ESTELARES
- ESTRELAS BINÁRIAS (continuação)
Superfícies equipotenciais de Roche e pontos de
Lagrange (onde ??Grav 0)
14DET. DE MASSAS ESTELARES ESTRELAS BINÁRIAS
(continuação)
- Binárias de contacto
- Ao redor das duas estrelas há linhas de
equipotencial gravitacional como curvas de nível.
Elas delimitam a influência de cada uma. - As forças de maré gravitacional são tão mais
fortes quanto mais próximas estiverem as
estrelas. - Como as estrelas não são corpos sólidos, a
gravidade pode arrancar material de uma estrela e
?? outra. - Para que isto ocorra é necessário que
- Ec gt Ep.
- A não ser que Restrela gt lóbulo de Roche, pois
aí os gases estão livres para ?? de uma estrela
para outra, geralmente na forma de um tubo ou
stream. - Sistemas onde as duas ?s preenchem o lobo de
Roche "binárias em contacto"
15- Transferência de matéria por transbordamento do
lobo de Roche
Fcentrifuga ? r-2
Potencial gravitacional num sistema binário
16DETERMINAÇÃO DE MASSAS ESTELARES (continuação)
MASSAS DE ESTRELAS BINÁRIAS VIA LEIS DE KEPLER
- 1 ? Todas as órbitas estelares binárias são
elipses coplanares, cada uma com o foco no centro
de massa - A maior parte das binárias tem baixa
excentricidade ( circular) - 2 ? O vetor posição do centro de massa até cada
uma das estrelas varre áreas iguais em tempos
iguais - 3
- ?
17DETERMINAÇÃO DE MASSAS ESTELARES
(continuação)MASSAS ESTELARES PARA SISTEMAS
BINÁRIOS
- Se os eixos orbitais maiores (em relação ao
centro de massa) ou velocidades radiais são
conhecidos, então a razão de massas é - Lembre-se que a partir da definição de centro de
massa - Se, além deles, o período e a soma dos
comprimentos dos eixos maiores são conhecidos, a
3ª lei de Kepler pode ser usada juntamente com a
relação acima para separar as massas. - P2 ? G(M1 M2) a3
18DETERMINAÇÃO DE MASSAS ESTELARES
(continuação)MASSAS ESTELARES PARA SISTEMAS
BINÁRIOS (cont.)
- Se somente a amplitude das vel. radiais v1 e v2
são conhecidas, a soma de massas é (3ª lei de
Kepler) - Se a orientação da órbita em relação à linha de
visada for conhecida ? determinação separada das
massas. - Essa é a razão da importância de binárias
eclipsantes (se o sistema eclipsa, devemos estar
vendo o plano orbital muito próximo a edge-on ?
- Ou seja, o angulo i e conhecido
19 DETERMINAÇÃO DE MASSAS ESTELARES
(continuação)DETERMINAÇÃO DE RAIOS ESTELARES
PARA SISTEMAS BINÁRIOS COM ECLIPSES TOTAIS
- Duração de eclipses e forma da curva de luz podem
ser usadas para determinar os tamanhos (RAIOS) de
estrelas - (l ? maior estrela s ? menor estrela)
- Profundidade relativa dos mínimos de brilho
primário e secundário pode ser usada para
determinação da razão de temperaturas efetivas
das estrelas
20DETERMINAÇÃO DE MASSAS ESTELARES
(continuação)DETERMINAÇÃO DE RAIOS ESTELARES
PARA SISTEMAS BINÁRIOS COM ECLIPSES TOTAIS (Cont)
- Para binárias eclipsantes próximas ? i 90 ?
obter eclipses mútuos ? fluxo total é
periodicamente variável - Mesma área estelar é bloqueada nos dois eclipses
por período. O mais profundo (eclipse primário)
ocorre quando a estrela mais quente está atrás
21EXEMPLO
- Uma binária eclipsante é observada como tendo um
período de 8.6 anos. - As duas componentes têm amplitudes de velocidade
radial de 11.0 e 1.04 km/s e variação senoidal de
velocidade radial com o tempo. - Os mínimos do eclipse são achatados e duram 164
dias. A partir do primeiro contato, 11.7 horas
são necessárias para atingir o mínimo do eclipse. - Qual é a inclinação orbital?
- Quais são os raios orbitais?
- Quais são as massas das estrelas?
- Quais são os raios das estrelas?
22EXEMPLO (continuação)
23EXEMPLO (continuação)
- Respostas
- Como as estrelas eclipsam, a órbita deve ser
aproximadamente edge-on como as velocidades são
senóides, as órbitas devem ser aproximadamente
circulares. - Dimensoes orbitais
- (l maior/larger estrela s menor/smaller
estrela)
24EXEMPLO (continuação)
- Massas
- Raios estelares ( nota raio Sol 6.96 x 1010
cm)
25DADOS SOBRE BINÁRIAS ECLIPSANTES
L ? Mn
26(No Transcript)
27(No Transcript)
28(No Transcript)
29(No Transcript)