Analisis da Situacao da Producao Local de ARVs:

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Analisis da Situacao da Producao Local de ARVs:

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Analisis da Situacao da Producao Local de ARVs: Precos, Custos, Planejamento de Producao e Competitividade Internacional Brasilia 8 Augusto 2006 – PowerPoint PPT presentation

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Title: Analisis da Situacao da Producao Local de ARVs:


1
  • Analisis da Situacao da Producao Local de ARVs
  • Precos, Custos, Planejamento de Producao e
    Competitividade Internacional
  • Brasilia 8 Augusto 2006

2
Que é e que faz a Fundacao Clinton?
  • ONG, financiada a traves de doacoes. Nao cobramos
    nem recebemos dinheiro dos paises, as empresas ou
    as agencias com as que colaboramos.
  • Nao doamos dinhero, mas trabalho e experiencia.
  • Fundada por William J. Clinton em 2001 tras a sua
    presidencia. A Iniciativa HIV/AIDS da Fundacao
    for criada em resposta ao pedido de ajuda dos
    lideres de paises africanos para controlar a
    epidemia de AIDS.
  • Estrategia trabalhar com a industria de
    medicamentos e insumos de laboratorio na reducao
    de custos e aumento da concorrencia, como base
    sostenivel para a reducao de precos.
  • Precos negociados ? disponiveis para todos os
    paises onde colaboramos
  • Nao tomamos parte nos procesos de compra
    negociamos em forma previa e global, e os paises
    seguem comprando como o fazem normalmente (em
    forma direta, ou por pregao, ou a traves da OPAS,
    IDA, Unicef ou outros) Mas a precos menores
  • Onde colaboramos?
  • 58 paises na Africa, Asia, Caribe, America Latina
    e Europa do Este.
  • Em LAC Guatemala, Honduras, Ecuador, Brasil,
    Argentina, Colombia, Republica Dominicana,
    Guyana, Surinam, Jamaica, Haiti, Bahamas, OECS,
    Trinidad y Tobago, Barbados, e outros.
  • Iniciativa Pediatrica ? ajudar a poer 50,000
    crianzas em tratamento ARV em 2006

3
Estrategia da Fundacao para inducir a Reducao
Global de Precos
  • Melhorar a informacao e conhecimento das
    necesidades e mercados locais (pela colaboracao
    direta com ja 58 paises)
  • Contribuir a previsibilidade do mercado global ?
    ajudar a industria a melhorar a planificacao de
    producao e decisoes de investimento.
  • Analisis, melhora e negociacao a traves de tuda a
    cadena de valor da producao dos ARVs (Materias
    Primas, Intermediarios, Principios Ativos e
    Formulacao Final) ? menor custo produtivo, base
    sostenivel do menor precio negociado.
  • Promocao da concorrencia (asistencia em
    certificacao de qualidade mais opcoes
    elegiveis-, estimulo e asistencia as empresas
    para o registro de produtos nos distintos paises,
    etc.)

4
Paises onde colaboramos conhecendo as
necesidades e os mercados
5
Etapas de Producao Intermediario
2-Chloro, 3-Amino Pyridine Production Process
Molasses
SOLD
Carbon Dioxide
Biocompost
SOLD
Alcohol
Formaline
Alcetaldehyde
Pyridine Derivatives
Acetic Acid
Ethenol
Ethyl Acetate
2-Chloro, 3-Amino, Pyridine
Used in Multiple Products
Used in NVP API Production
6
Etapas de Producao Principio Activo (APIs)
FOR ILLUSTRATIVE PURPOSES ONLY
  • Chem A B
  • Water
  • Int. X
  • Chem C
  • C.S. Lye
  • Water
  • Int. X
  • Chem D, E F
  • Chlorform
  • Water
  • Int. X
  • Chem L, M, N, O
  • Water
  • Int. X
  • Chem G, M P
  • Water
  • Crude API
  • Chem Q R

2-amino, 4 methyl pyridine
Step X
Step X
Step X
Step X
Step X
  • Reaction
  • Nutch Filter
  • Wash
  • Distill
  • Crystallize
  • Centrifuge
  • Dry
  • Reaction
  • Cool
  • Adjust PH
  • Centrifuge
  • Dry
  • Reaction
  • Separate
  • Adjust PH
  • Centrifuge
  • Spin dry
  • Dry
  • Reaction
  • Cool material
  • Separate
  • Wash
  • Distil
  • Crystallize
  • Centrifuge
  • Dry

Key Activities
  • Reaction
  • Cool material
  • Adjust PH
  • Separate
  • Wash
  • Distill

Hours
XX
XX
XX
XX
XX
Reactors
X
X
X
X
X
7
Etapas de Producao Formulacao Final
PLANT X EXAMPLE
Equipment Process
Labor Description
Direct Labor
Yield
Run Rate or Cycle Time
Utilization
--------------------------------------------------
---------- 33 -----------------------------------
-------------------------
8
Modelo de Custo
  • Example Manufacturing Cost Structure For Bulk
    Pharmaceuticals Lamivudine
  • (composite multiple companies)

4-10
100
10-21
Indirect Expenses
2-5
2-5
1-2
60-80
Direct Expenses
Raw Material
Direct Labor
Elec./ Fuel
Indirect Labor
Depreciation Repair Maintenance
Other (lab expenses, consumables, etc.)
Total
9
Resultados Precos Reducidos Atuais - ARVs
10
ARV Price Comparison 3TCd4T(40)NVP
October 2003
October 2005
562
562
384
192
140
140
Branded Best Price1
Generic Average Price2
CHAI
Branded Best Price1
Generic Average Price3
CHAI
1 As reported by the manufacturers and by
Médecins Sans Frontières (MSF) in Untangling the
web of price reductions 2 384 was the weighted
average price being offered to CHAI purchasers in
October 2003. Prior to this, MSF, in its May 2003
pricing guide, reported the best prices offered
by Cipla, Hetero and Ranbaxy as 304, 281 and
285, respectively. 3 Average price, per MSFs
June 2005 pricing guide, of three suppliers
currently WHO prequalified (Cipla, Hetero,
Ranbaxy)
11
  • Colaboracao com o
  • Ministerio de Saude do Brasil

12
Contexto
  • Augusto 2005 Firma do Memorando de Entendemento
    entre o Ministerio de Saude do Brasil e a
    Iniciativa HIV/AIDS da Fundacao Clinton
  • Objetivos Principais
  • Ajudar ao Brasil a reducir custos de ARVs (tanto
    os importados como os de producao nacional)
  • Ajudar ao Brasil a reducir custos de insumos de
    laboratorio (Probas Rapidas, CD4 e Carga Viral)
  • Ajudar a articular a colaboracao do Programa
    Nacional de AIDS de Brasil com outros paises onde
    a Fundacao trabalha e que podem aprender da grao
    experiencia brasilera.
  • Uma das linhas de acao avaliar a situacao da
    producao local de ARVs (e Principios Ativos) para
    entender como a Fundacao pode ajudar a reducir
    custos e face-la competitiva internacionalmente.
  • Janeiro 2006 visitas a Far Manguinhos e LAFEPE
    (uma semana em cada uma)
  • Principal Pergunta a responder Por que a pesar
    da caida dos precos dos Principios Ativos
    indianos e chineses dos ultimos anos, os precos
    dos ARVs no Brasil ficam altos (ao mesmo nivel de
    2003) e perdendo competitividade internacional?

13
Como se comparam os precos atuais com aqueles
competitivos internacionalmente?
Os precos dos ARVs de producao local sao entre 2
e 4 veces maiores que aqueles dos genericos do
mercado internacional.
14
Por que os precos de ARVs de producao local ficam
altos?
  • Os precos foram determinados alguns anos atras
    (2003), quando o custo do Principio Ativo era bem
    maior, e entao reflexaba em maior medida o custo
    direto de producao.
  • Desde entao, o custo das materias primas tem
    caido por
  • a) Reducao Internacional de Precos
  • b) Caida do valor do dolar (em relacao ao real)
  • Porem, os ARVs tem hoje maiores custos fixos a
    absorber por
  • caida do volume de producao em algumas empresas
    publicas (nao especificamente ARVs), por
  • Redistribuicao (desde o Ministerio) dos volumes
    de producao entre empresas
  • Transferencia de fundos aos estados,e decisoes de
    compras locais (para alguns medicamentos nao
    ARVs).
  • en alguns casos, aumento ou nao reducao- dos
    custos fixos (infraestrutura ou outros)
  • Mas qual e maior a queda de precos de materias
    primas, ou o aumento relativo (por unidade) dos
    custos fixos?
  • Nao esta claro. Impressao de que esta faltando
    um analisis de custo geral (nao so ARVs)
    atualizado.
  • Pelo entanto, os precos de ARVs nao tem trocado
    porque
  • o Programa Nacional de AIDS ate agora tem tido
    orcamento pra paga-los
  • aparentemente nao e possivel aumentar os precos
    de outras linhas de produtos pra eles absorber
    mais equitativamente os custos fixos

15
Caida do Custo do Principio Ativo
16
Poderiam os ARVs brasileros ser competitivos
internacionalmente?
  • Desde o punto de vista do custo direto (custo do
    Principio Ativo, outras materias primas e proceso
    de producao), SIM, as empresas brasileras
    poderiam ja producir a custo competitivo.
  • Obstaculos inmediatos
  • I. Baixo Volume de Producao ? Baixo de
    Utilizacao de Capacidade ? Alta contribuicao dos
    custos fixos ao custo por unidade.
  • II. Existencia de sub-eficiencias que determinam
    custos indiretos adicionais (o aumento dos custos
    diretos por menor rendimento dos recursos).
  • III. Necesidade e posibilidade das empresas de
    cubrir esos custos adicionais (custos fixos
    indiretos) com os altos precos dos ARVs
  • Porque o Programa Nacional de AIDS tem orcamento
    necesario e pode pagar.
  • Porque e facil so e preciso manter os precos
    atuais nao precisa trocar nada.
  • Porque outros produtos e Programas nao podem
    absorber uma proporcao mais equitativa dos custos
    fixos.
  • Por ausencia de competencia real ou outro
    incentivo real para baixa-los.
  • IV. Falta de validacao internacional de qualidade
    para aumentar volume por exportacao

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Quais sao as sub-eficiencias que geram custos
adicionais?
  • Planejamento de Producao Sub-optimo ? producao
    menos eficiente (e mais cara)
  • Producao muito fragmentada alto numero (nao
    optimo) de produtores de ARVs e outros
    medicamentos esenciais ? perdas de economias de
    escala.
  • Imprevisibilidade (por parte das empresas) dos
    volumes de producao futuros
  • Perda de poder negociador nas compras de materias
    primas
  • Piores decisoes de investimento
  • Problemas/Relativa incerteza com os cronogramas
    de producao
  • Compras e partidas de producao de emergencia
    (maior custo)
  • Compra de materia primas a risco (custo
    financiero, pior negociacao e posibilidade de
    perda/expiracao)
  • 2) Restricoes nos procesos de compra ? Maior
    custo e menor qualidade de materias primas.
  • Lei 8.666 ? Perda da posibilidade de estabelecer
    relacoes mais integradas com fornecedores para
  • Obter melhores precos (por maior volumen / prazo
    de compra, planificacao conjunta com fornecedor)
  • Controlar a consistencia de qualidade
  • Maior rendimento de materias primas
  • Maior confiabilidade da producao (e os
    cronogramas de entrega)
  • Posibilidade de certificar y gararantizar
    bioequivalencia ? exportacao

18
En sintesis, os precos altos dos ARVs sao
consequencia de
  • Falta de incentivo real para as empresas baixar
    os precos
  • Falta de competencia real de precos nos ultimos
    anos (volumes para cada empresa determinados por
    negociacao com o Ministerio)
  • Caida do volume de producao nas empresas
    publicas, e necesidade de absorber nos altos
    precios dos ARVs o maior peso dos custos fixos
    por unidad producida.
  • Aparente falta (pelos menos em Janeiro) nas
    empresas de estudo atualizado de custos para cada
    linha de produto e para o conjunto da empresa.
  • Posibilidade orcamentaria do Programa Nacional de
    AIDS de pagar esos precos elevados ate agora, e
    aparente imposibilidade de transferir a carga
    equitativamente a outras linhas de produtos de
    outros programas de saude.
  • Custos diretos e indiretos adicionais pela
    operacao sub-optima do sistema de producao
    nacional por
  • Planejamento de Producao Sub-optimo
  • Restricoes nos procesos de compra de materias
    primas
  • Dificultades no Planejamento Financiero

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Conclusao
  • Os precos altos sao debidos a uma combinacao de
    muitos fatores.
  • Sao a manifestacao e sintoma de que o sistema nao
    esta funcionando articuladamente (ou tao
    eficentemente como poderia).

Planificacao, regras e funcionamento do sistema
sub-optimo
O Sistema de Producao Publica (nao as empresas)
esta com Febre
20
E realmente significativo isto desde o punto de
vista do custo total?
  • Em principio, o custo dos ARVs de Producao
    Nacional (US 80 milhoes) em relacao ao custo
    total do programa (US 400 milhoes), tem limitado
    impacto (20).

21
Porem
  • Se os precos dos ARVs nacionais fossem iguais aos
    precos competitivos internacionais, se
    economizaria mais do 50 (ou mas de US 40
    milhoes) do orcamento anual atual da producao
    nacional (info a Augusto de 2005)

22
Mas as Principais Consecuencias Negativas do
Funcionamento Sub-optimo do Sistema nao e
isso, mas
  • 1) Enfraquecimento do Sistema de Producao
    Nacional
  • Ao perder o sistema o foco na eficiencia
  • ? perda de competitividade internacional das
    empresas, e da cultura do funcionamento eficiente
    e melhora continua.
  • ? o sistema se enfraquece
  • ? perde confiabilidade
  • ? perde o caracter de garantia para responder as
    necesidades e interes nacional quando seja
    necesario (por exemplo, se o custo da 2da linha
    fosse insostenivel, a capacidade das empresas
    publicas seria questionada em vistas a
    possibilidade de emitir Licencia Compulsoria pra
    fazer producao local)
  • 2) Perdas de oportunidades unicas pro Brasil,
    entre elas de melhorar a balanca comercial
  • Brasil e quasi o unico pais que combina
  • Gran demanda interna de ARVs (masa critica), e
    compras centralizadas pelo Ministerio de Saude
  • Capacidade de Producao Nacional, por experiencia,
    infraestrutura e recursos humanos
  • Empresas Publicas que respondem ao interes
    nacional, e sem fines de lucro
  • Reconhecimento internacional na area de
    tratamento de HIV/AIDS (poderosa herramenta de
    marketing).
  • Se Brazil aproveita estos fatores, deberia poder
    convertirse numo dos principais produtores e
    exportadores mundiais de ARVs e Principios
    Ativos.

23
Uma oportunidade, com 3 bases
  • E possivel optimizar o funcionamento atual do
    Sistema, para reducir custos e aproveitar estas
    oportunidades. As bases destas melhoras debem
    ser
  • Decisao politica de apoiar a industria nacional
    de ARVs com um plano estavel e de largo prazo
    (alem dos cambios politicos), e planejar a
    producao com base exclusivamente no criterio de
    eficiencia, que permita face-la competitiva
    internacionalmente.
  • Coordinacao dos multiples aspetos (projecoes de
    necesidades, calendario de producao e entregas,
    compras de materias primas, transferencia de
    fundos) en forma integrada, clara e previsivel.
  • Decisao de perseguir a posibilidade de exportacao
    para incrementar o volumen e reducir custos
    (menor impacto dos custos fixos por unidade,
    preco das materias primas, economias de escala,
    etc.)

24
Em resumen
  • As empresas podem reduzir custos e ser
    competitivas no mercado internacional, mais o
    seguinte e necesario
  • O Ministerio debe planejar e administrar o
    Sistema de Producao Nacional com criterio de
    eficiencia, a traves de
  • Distribuicao de volumes de producao entre
    empresas que seja custo-efectivo (menos
    produtores por medicamento quando nos casos
    apropiados)
  • Compartilhar as informacoes de necesidades anuais
    de ARVs com as empresas com maior anticipacao, e
    confirmacao de volumes de producao e cronogramas
    de entregas, para permitir melhor planejamento de
    producao e aprovisonamento de de materias primas
    (preco, qualidade e entrega). Necesidade de
    planejar transferencia de fundos en forma acorde.
  • Compartilhar projecoes multi-anuais de
    necesidades de ARVs, para permitir planejamento
    de largo prazo (capacidade, investimento e
    acordos/negociacoes com fornecedores).
  • E para as empresas Rateio de custos indiretos
    nos ARVs mais razoavel.
  • Optimizacao do aprovisonamento de Principios
    Ativos a traves de
  • Flexibilidades nas atuais restricoes dos procesos
    de compra (lei 8.666), para permitir maior
    integracao/coordinacao com fornecedores de alta
    qualidade e puder assim obter Principios Ativos
    de melhor preco e qualidade consistente.
  • Os volumes de Principios Ativos podem ser
    combinados entre as empresas, e os procesos de
    compra ou as negociacoes com produtores de
    Principios Ativos coordinados en forma conjunta.
  • Requerimentos do Mercado Internacional
  • Precos competitivos (necesidade de oferecer
    precos 50-75 menores para exportacao pelo menos)
    ? o custo direto de producao permite estas
    reducoes
  • Certificacao Internacional da Qualidade (as
    empresas precisam comecar este proceso)
  • Acoes de Marketing (precisam asginar pessoal para
    desenvolver mercados extrangeiros)

25
Como pode ajudar a Fundacao Clinton
  • Pomos dar asistencia nas seguintes areas, para
    ajudar a reducir os custos e desenvovler uma
    estrategia de exportacao
  • Asesoria em coordinacao/integracao do
    planejamento de producao entre as empresas (de
    Principios Ativos e de Formulacoes) e com o
    MInisterio de Saude.
  • Asesoria em estrategias de aprovisonamento
    conjunto (Principio Ativo, Intermediarios) para
    reducir custo e para obter melhor e mais
    consistente qualidade, e facilitar relacionamento
    com fornecedores estrageiros (materias primas).
  • Fornecer informacoes estrategica de mercados
    estrangeiros meta para as exportacoes brasileras
    (quantidades anuais por produto baseado nos
    pacentes em tratamento e nos protocoloes
    terapeuticos), requerimentos de registro
    sanitario e qualidade, procesos de compra,
    calendario de pregaos, e outras, para 58 paises ?
    informacao importante para desenvolver um plano
    de trabalho solido como base da iniciativa de
    exportacao.
  • Asesoria em estandares e procesos de certificacao
    internacional de qualidade para produtos e
    empresas, e ajudar aos produtores brasileros a
    alcanzar esses estandares
  • Se for necesario, ajuda para identificar e
    detalhar possiveis modificacoes necesarias em
    certas regulacoes ou procedimentos, acordes com
    as recomendacoes de acima, e sugerir possiveis
    revisoes de politicas.

26
  • Reflecoes Finais
  • Capacidade Local e Dependencia

27
Amenaza e necesidade
  • Existe uma clara amenaza a sostenibilidade do
    Programa de Aids, a cobertura universal e a saude
    dos pacentes

28
Aumento do Custo por paso a 2da linha
29
Dependencia?
  • Brazil precisa ter uma industria local (publica e
    privada) forte e competente, pois se nao entrega
    o seu futuro (nao so o dos seus ARVs) as decisoes
    dos outros.
  • O que vai fazer Brasil daqui a pouco se nao tem a
    opcao da producao local?
  • Va deixar a sua saude enteramente nas maos das
    prioridades dos accionistas das empresas
    inovadoras multinacionais e suas politicas de
    precos?
  • Ou vai depender da decisao da India de emitir
    licencias compulsorias para salvar ao Brasil?

30
Capacidade Local Una situacao de privilegio
  • Brasil esta numa situacao competitiva unica
  • Demanda
  • Controla publicamente a demanda (entao pode
    organizar o mercado de forma de fazer a producao
    mais eficiente)
  • Tem volumen interno e cautivo suficente para
    permitir producir a custos razonaveis (175,000
    pacentes e um volume que ninguma empresa privada
    no mundo tem garantizado)
  • Producao
  • Tem infraestrutura
  • Tem experiencia
  • Tem capital intelectual e profisionais suficentes
  • Nao e uma industria de mano de obra intensiva ? o
    custo da mano de obra nao e significativo no
    custo total de producao.

31
Capacidade Local Industria de Capital
Intelectual
  • Esta é uma industria cerebro-dependente.
  • Asumir que Brasil, com a necesidade real e tudas
    estas condicoes favoraveis que tem, nao pode
    producir, é asumir que no Brasil nao ha
    capacidade intelectual suficente
  • Entao, se aceitamos isso, necesariamente temos
    tambem de aceitar que
  • Os politicos do Brasil nao sao tao boms como
    aqueles da India, China, Sudafrica, etc
  • Os activistas nao sao tao boms como os dos outros
    lugares
  • Porem, Brasil tem o Programa de Aids modelo do
    mundo, por decisao politica, por participacao da
    Sociedade Civil, e por a capacidade da industria
    local de producir genericos e reduzir o custo nos
    anos 90 para permitir o acceso universal.

32
Capacidade Local
  • Por qué se as empresas do Brasil foram capaces de
    desenvolver e producir ARVs de 1ra linha nao vao
    poder producir aqueles de 2da (quando ademas ja
    producem aquelas que nao estao patenteadas)?
  • Isso é como asumir que os medicos do Brasil que
    aprenderam a tratar o HIV/AIDS nao serao capaces
    de tratar novas mutacoes do virus.

33
Capacidade Local - Qualidade
  • O fato que os ARVs locais ainda nao tenham
    aprobacao internacional (FDA ou OMS, porque ainda
    nao a procuraram), nao significa que eles nao tem
    a seguridade, eficacia o qualidade suficente (tem
    o respaldo dos anos de uso no Brasil).
  • Isso é como asumir que um medico do Brasil sem
    mestrado internacional nao pode tratar o HIV/AIDS
    (quando faz muitos anos que o faz com suceso)
  • E se esse for o caso, o que fariamos?
  • Incentivariamos aos medicos a se capacitar mais?
  • Ou fechariamos a Facultade de Medicina (e
    contratariamos e dependeriamos de medicos
    extrangeiros)?

34
Conclusao
  • Brasil pode e precisa ter producao nacional de
    ARVs, para garantizar a sua sostenibilidade e nao
    ficar em maos de decisoes politicas ou comerciais
    de outros.
  • So e preciso melhorar o planejamento publico e
    fazer as politicas e criterios de producao e
    compras mais claros e previsiveis, para a
    industria poder
  • planejar com visao de largo prazo
  • de acordo as necesidades nacionais
  • e producir eficientemente.

35
  • Obrigado

36
EXPORTATION HORIZON An opportunity for
increased volumes and economies of scale
  • These companies can competitively approach the
    international market, but the following would be
    required
  • Prices to be aligned with international rates
    (reductions of 50-80 from current prices).
    POSSIBLE, if overheads are allocated based on a
    more rational criteria.
  • Companies will need to achieve international
    quality standards, for sales to many countries
    using funds for procurement from the Global Fund,
    PEPFAR and others.
  • Companies will need to further engage with API
    suppliers, to ensure consistent low prices, high
    quality production efficiency. Need of control
    of procurement decisions by Brazilian
    formulators.
  • Active efforts to market the products abroad will
    need to be undertaken.
  • An integrated, consistent, long-term plan, with
    the involvement and commitment of the Ministry of
    Health to help overcome regulatory obstacles is
    critical, as well as political consensus to
    ensure continuity over time.

37
Quais sao as sub-eficiencias que geram custos
adicionais?
  • Em 3 areas principais
  • 1) Planejamento de Producao Sub-optimo ? producao
    menos eficiente (e mais cara)
  • Producao muito fragmentada (grande numero de
    empresas)
  • Imprevisibilidade (por parte das empresas) dos
    volumens de producao futuros
  • Problemas e relativa incerteza com os cronogramas
    de producao
  • 2) Restricoes nos procesos de compra ? Maior
    custo y menor consistencia na qualidade das
    materias primas.
  • Lei 8.666 - Dificultades para estabelecer
    relacoes mais integradas com fornecedores para
  • Obter melhores precos
  • Controlar a consistencia de qualidade
  • 3) Dificultades no planejamento financiero ?
    maior custo financiero.
  • Problemas com a previsibilidade dos fluxos de
    fundos

38
Quais sao as sub-eficiencias que geram custos
adicionais?
  • Em 3 areas principais
  • 1) Planejamento de Producao Sub-optimo ? Producao
    menos eficiente (e mais cara)
  • 2) Restricoes nos procesos de compra ?
  • Maior custo y menor consistencia na qualidade
    das materias primas.
  • 3) Dificultades no planejamento financiero ?
    maior custo financiero.

39
Operacao sub-optima / Maior Custo 1)
Planejamento de Producao Sub-optimo
  • Producao muito fragmentada grande numero de
    produtores de ARVs e outros medicamentos basicos
    (probavelmente nao e o optimo).
  • Imprevisibilidade (por parte das empresas) dos
    volumes de producao futuros
  • Causa
  • As empresas nao tem acceso regular as projecoes
    de necesidades mutilanuais de ARVs
    disponibilizadas pelo Programa Nacional.
  • Aparentemente nao ha um criterio claro (ou
    previsivel) de como, ano tras ano, o Ministerio
    distribuira os volumes de producao entre as
    empresas.
  • Consecuencia as empresas nao tem um panorama
    minimo dos volumes que o Ministerio podera
    demandar de cada uma nos proximos anos. Entao
  • Dificultades nas decisoes de investimento e
    planejamento de capacidade
  • Perda de poder negociador nas compras de materias
    primas
  • Problemas e relativa incerteza com os cronogramas
    de producao
  • Compras e partidas de producao de emergencia
    (maior custo da materia prima e o shipping menor
    selectividade das materias primas)
  • Em algum casos, compra de materia primas
    anticipada e a risco (peor negociacao por menor
    quantidade-, posibilidade de perda/expiracao, e
    custo financiero de capital inmovilizado)

40
Operacao sub-optima / Maior Custo 2)
Restricoes nas compras de Materias Primas
  • Restricoes nos procesos de compra ? Maior custo y
    menor qualidade das materias primas.
  • A Lei 8666 estabelece restricoes nos procesos de
    compra das empresas publicas
  • Pregao de duracao maxima de 1 ano
  • Compra a ser realizada da empresa com menor preco
    (dificultades em poder especificar suficentemente
    caracteristicas de qualidade pra restringir as
    ofertas aos produtores cualificados)
  • Consecuencia as empresas publicas perdem a
    possibilidade de profundizar o seu relacionamento
    e coordinacao com os fornecedores, e entao
    obtener
  • Melhor preco
  • Por trabalho e planejamento coordenado com o
    fornecedor que resulta em menores custos
  • Pela possibilidade de fazer contratos de maior
    duracao e obter assim uma melhor oferta.
  • Melhor qualidade
  • As empresas podem ser mais selectivas quanto ao
    fornecedor
  • Melhor rendimento do proceso produtivo ? menor
    custo
  • Maior consistencia da qualidade
  • Possibilidade de trabalhar com o fornecedor nos
    puntos criticos da materia prima que garantice os
    resultados esperados na hora de formular ? Menor
    custo e maior confiabilidade da producao (e dos
    cronogramas de entrega).
  • Permite certificar e garantizar bioequivalencia
    (um dos requisitos pra obtener validacao
    internacional de qualidade)
  • Melhor coordinacao das entregas ? melhor
    cumprimento do cronograma de producao.

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Operacao sub-optima / Maior Custo
3) Problemas no Planejamento Financiero
  • Dificultades no planejamento financiero ? maior
    custo financiero.
  • As vezes existem inconsistencias entre os
    cronogramas de producao e aqueles de
    transferencia de fundos, que sao principalmente
    geradas por
  • Necesidades esporadicas de fazer partidas de
    producao de emergencia, ou
  • Demoras na transferencia de fundos do comprador
    ao produtor.
  • As consecuencias disto sao
  • Mais capital de giro necesario pra compensar
    incerteza respeito do fluxo de fundos (pagos de
    clientes e a fornecedores) ? maior custo
    financiero.
  • Maiores precos das materias primas quando se
    oferecem piores condicoes de pago aos
    fornecedores
  • As demoras nos pagos geram tambem desconfianca
    nos fornecedores de API, que compensam tambem o
    risco com maior preco.
  • Fazer as necesidades de producao e a
    transferencia de fundos mais previsivel e
    coordinadas permitiria as empresas comprar melhor
    (oferecendo melhores garantias e condicoes de
    pago) e reducir custo financiero das operacoes.
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