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ÉTICA APLICADA ÀS RELAÇÕES DE TRABALHO
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? Ética da Responsabilidade

• A ética da responsabilidade prega que somos
  responsáveis por aquilo que fazemos. Em vez de
  seguir ordenamentos preestabelecidos, os agentes
  avaliam os efeitos da ação e planejam obter
  resultados positivos para a coletividade.

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Quando queremos saber se algo ou alguma atitude é
ética, basta que questionemos se ela atende ao
bem comum. Se a resposta for SIM, a ética está
presente.
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Esclarecendo o sentido de Bem comum na nossa
empresa

• É bom para a empresa e para o cliente?
• É bom para o profissional e para a empresa?
• É bom para a empresa e para o profissional
  multidisciplinar?
• É bom para a empresa, para os profissionais, para
  os clientes, para a sociedade?

Se só um dos lados for beneficiado, não houve
ética.
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Logo, entende-se que o bem comum passa pela
negociação ganha-ganha, pelo diálogo, pela
transparência.
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Dentro do nosso dia a dia, há zonas claras de
entendimento coletivo, sobre situações que são
entendidas como falta de ética. Exemplos

• Levar cliente da empresa, para atender
  particularmente
• Fazer comentários pessoais de um cliente para
  outro cliente ou para outro profissional da
  equipe.
• Sentir-se dono do cliente , porque o atende.
• Falar mal da empresa e/ou de alguém da empresa
  para o cliente.
• Reclamar de salário ou de condições de trabalho
  para o cliente.
• Fazer confidências da vida pessoal para o
  cliente.
• Pedir algo para o cliente (favor, presente,
  empréstimo, etc).
• Outras situações similares

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Há outras situações, consideradas cinzentas, que
são também anti-éticas, mas que podem gerar
dúvidas. Exemplos

• Passar a atender, particularmente, um novo
  cliente, apresentando por um cliente da Clínica,
  sem considerar que faz parte da corrente do
  negócio
• Receber propostas para trabalhos similares ao
  executado na clínica, por clientes da Clínica,
  sem posicionar a Clínica, para intermediar a
  negociação
• Aceitar proposta do cliente para trabalhar
  direto, com a argumentação de que vai ganhar mais
  e ele cliente vai pagar menos
• Avançar o limite saudável entre relação
  amistosa com o cliente para uma relação próxima
  e privada
• Ficar passivo e/ou concordar com críticas feitas
  a colegas e/ou a procedimentos da empresa
• Utilizar mala direta da empresa e/ou dados do
  negócio, para fins particulares
• Usar para fins particulares materiais da empresa
  (papel, impressora, diskete, etc)
• Usar telefone da empresa, sem reembolsar
  despesas, para responder recados de celular
  particulares, para ligações interurbanas, etc.
• Fornecer cartão particular em eventos em que está
  atuando como professor da Clínica
• Usar Internet para fins particulares, sem
  autorização do Coordenador/Gerente
• Utilizar material específico da empresa, sem
  pedir emprestado, sem anotar nos controles, sem
  devolver no prazo ( pulsômetro, balança,
  estetoscópio, livros, cds, vídeos, disquetes com
  informação).
• Outras situações similares

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Ética dá lucro e faz bem a todos.
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Código de Ética
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Após alguns meses de intensos trabalhos, a Coop
Cooperativa de Consumo, com sede administrativa
em Santo André, considerada a maior cooperativa
de consumo da América Latina, adotou no primeiro
trimestre deste ano o seu Código de Conduta e
Ética.Além de reforçar padrões éticos em toda a
cooperativa, o documento visa manter um ambiente
de trabalho que promova a integridade, o respeito
e a justiça entre todos os colaboradores.
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Segundo o assessor jurídico da Coop, Ângelo
Ricardo Tavaris, o Código de Conduta e de Ética
envolveu as gerências de recursos humanos,
financeira, comercial, jurídica e diretoria
administrativa. Durante quatro meses essa equipe
esteve envolvida com o objetivo de buscar
soluções em situações passíveis de conflitos,
sejam no ambiente de trabalho ou no atendimento
ao cooperado, explica Tavaris.
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Entre os pontos abordados e estabelecidos no
código estão as oportunidades iguais de promoção,
sem favorecimento ou discriminação em relação a
idade, sexo, cor, raça ou credo religioso. Prevê
também um ambiente de trabalho livre de ofensas,
calúnias, injúrias ou intimidação e repressão no
relacionamento entre líderes e liderados, além
das relações do colaborador com os fornecedores
e, até mesmo, em relação aos concorrentes.
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Chefe é condenado por coação
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A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da
4ª Região confirmou, na última semana, a
condenação do Chefe do Escritório Regional de
Tubarão (SC) da Rede Ferroviária Federal S.A.
(RFFSA) Adi Souza por coagir funcionários sob
ameaça de demissão. Segundo o Ministério Público
Federal (MPF), Souza teria obrigado os
funcionários da empresa a renunciarem por escrito
de um valor ganho na Justiça do Trabalho, em ação
ajuizada pelo sindicato dos ferroviários, em
troca da permanência no emprego.
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O réu foi condenado em maio de 2003, pela 1ª Vara
Federal de Tubarão, a prestar serviços à
comunidade por dois anos e um mês pelo crime de
coação no curso do processo, no caso a ação
trabalhista. Ele recorreu ao TRF alegando que as
provas são insuficientes e que falta
credibilidade aos dois ex-funcionários que
denunciaram o caso ao MPF.
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Uma das testemunhas, Maria Goreti Silva de
Carvalho, que exercia o cargo de assistente
administrativa na época dos fatos, em 1997,
relatou que Souza teria repassado orientação
vinda da matriz, que fica no Rio de Janeiro, a
qual dizia que só permaneceriam empregados
aqueles que renunciassem às suas demandas
trabalhistas. Para o relator do processo no TRF,
Desembargador federal Luiz Fernando Wowk
Penteado, diante da realidade do mercado de
trabalho brasileiro, a possibilidade de perda do
emprego é constrangimento sério
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O magistrado lembrou também que poucos meses
antes a empresa havia passado por um processo de
privatização, enxugando em mais de 90 seu quadro
de pessoal. A defesa de Souza alegou que a
proposta de desistência teria partido dos
próprios funcionários, que teriam chegado à
conclusão de que não seria uma atitude adequada
litigar contra a empresa onde trabalhavam. De
fato, ao depor no processo, as testemunhas que
seguem trabalhando na RFFSA negaram a existência
de qualquer tipo de coação. Entretanto, Penteado
considerou que os depoimentos transparecem
insegurança e possuem contradições em alguns
pontos.
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O documento de renúncia assinado obedecia a um
padrão, demonstrando que tinha sido entregue
apenas para que fossem assinados, contradizendo
depoimentos nos quais dois funcionários diziam
que teria sido uma decisão particular de cada um.
Após analisar o processo, o magistrado concluiu
que as vítimas foram constrangidas pelo superior
hierárquico (o réu desempenhava a chefia máxima
em Tubarão) e negaram o crime por receio de
perderem seus empregos.
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O magistrado entendeu, ainda, que houve uma só
conduta, ainda que tenha atingido sete pessoas (o
juiz de 1ª instância havia classificado como
crime continuado, que prevê pena maior), o que
diminui a pena para um ano e três meses de
serviços comunitários, além do pagamento de 13,3
salários mínimos.
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Clima Ético
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Clima ético é um importante componente da cultura
e do ambiente interno. Ele representa a percepção
compartilhada dos empregados sobre os padrões
éticos valores, práticas e procedimentos da
empresa, e como eles são aplicados no
relacionamento entre os indivíduos dentro da
organização e na interação dela com os seus
stakeholders. Reflete tanto o conteúdo moral das
decisões -- o que deve ser feito quanto o
processo e a prática de tais decisões -- como
deve ser feito
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O conceito de clima ético propicia um rico e
inovador debate sobre ética empresarial segundo a
perspectiva dos empregados. É um contraponto
necessário ao discurso pronto das empresas, pois
a resposta à pergunta o que é importante aqui?
vem dos comportamentos e ações concretas de
reconhecimento e apoio aos empregados. Não vem do
discurso da alta administração e nem da
documentação oficial.
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Proposta de uma Nova Ética
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É crescente o movimento pela ética e
responsabilidade social das empresas.
Multiplicam-se os eventos nacionais e
internacionais com o objetivo de discutir
conceitos, práticas e indicadores que possam
efetivamente definir uma empresa como empresa
cidadã.Diante do quadro de pobreza, dos sérios
problemas que vivemos em termos de educação,
saúde, desemprego, violência e de ações que
destroem o nosso ecossistema, é bastante salutar
que as organizações assumam o seu papel social e
contribuam eficazmente para o desenvolvimento
sustentável e melhoria da qualidade de vida no
planeta. E que através deste movimento e do
exemplo dos seus líderes contribuam para resgatar
a ética no relacionamento humano e nos negócios.
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Percebemos uma tendência que começa a se
concretizar em fatos que nos enchem de esperança
e otimismo. Surge uma nova consciência nos
dirigentes de empresas, nos profissionais que
prezam a ética em seus negócios e relações de
trabalho e, sobretudo, nos cidadãos que querem
consumir com a certeza de que estão contribuindo
com uma boa causa.
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Seja porque no coração do homem pulsa o desejo de
ser plenamente humano ou apenas por questões de
sobrevivência, importa que estamos caminhando
para um novo modelo de gestão que tem a ética e a
responsabilidade social como fundamentos. E nesse
caminho todos ganham, a empresa, seus
colaboradores e acionistas, clientes e
fornecedores e a comunidade onde está inserida.
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Assim construiremos juntos a cidadania nas
organizações. Certamente há muito ainda que se
investir no desenvolvimento desses valores nas
empresas, na reflexão e na elaboração de um
código de ética, na implantação voluntária do
balanço social como resultado de ações
solidárias, na participação nos resultados, na
gestão participativa etc. Mas aos poucos já temos
avançado.
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Ética Ecocêntrica
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É verdade que através de eventos e treinamentos
as empresas têm procurado influenciar e
desenvolver seus colaboradores e lideranças neste
sentido. Entretanto, precisa-se colocar o ser
cidadão como requisito indispensável nos
processos seletivos
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A empresa cidadã contrata cidadãos profissionais
que têm consciência da sua missão de contribuir
com os resultados da organização e fazer deste
mundo um mundo melhor.
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Quando fomos contratados por uma loja de
departamentos para realizar a seleção de
profissionais, tivemos a grata surpresa ao sermos
informados de que um dos requisitos básicos para
qualquer função era o espírito de solidariedade.
Hoje o mercado sinaliza um novo perfil de
profissional que seja orientado para resultados,
criativo, inovador, automotivado, multiskilled,
ousado, etc Tenho certeza, porém, que o ser
cidadão é que vai fazer a diferença. Afinal, a
empresa para ser considerada cidadã deverá ser
constituída de cidadãos.
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Fontes Artigos da Internet Livro Ética na
Gestão de Pessoas