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Desvios Est

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Desvios Est ticos da Coluna Vertebral Unidade de Ensino de MFR Faculdade de Ci ncias M dicas Hip crates Existem muitas variedades de curvaturas da coluna ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Desvios Est


1
Desvios Estáticos da Coluna VertebralUnidade de
Ensino de MFRFaculdade de Ciências Médicas
2
  • Hipócrates
  • Existem muitas variedades de curvaturas da
    coluna vertebral, mesmo em pessoas de boa saúde,
    pois derivam da conformação natural e do hábito e
    a coluna vertebral pode ser curvada pela idade e
    pelas dores
  • (Corpus Hippocraticum - De Articulationes)

3
  • Galeno (131-201)
  • Introdução dos termos escoliose, cifose e lordose

4
Classificação dos desvios da coluna vertebral
  • Tipo
  • Magnitude
  • Localização
  • Direcção
  • Etiologia
  • Padrão da curva

5
Escoliose classificação etiológica
  • Escolioses estruturadas
  • Idiopática
  • Infantil
  • Juvenil
  • Do Adolescente
  • Neuromuscular
  • Congénita
  • Neurofibromatose
  • Alterações do mesênquima
  • Doença Reumatóide
  • Traumática
  • Contracturas extra espinhais
  • Osteocondrodistrofias
  • Infecciosas
  • Metabólicas
  • Pat. da charn. lombo-sagrada
  • Tumoral
  • Escolioses não estruturadas
  • Postural
  • Histérica
  • Irritação Radicular
  • Inflamatória
  • Dismetria dos membros inferiores

6
Escoliose outras classificações
  • Segundo a área anatómica
  • Cervical
  • Cervicotorácica
  • Torácica
  • Toraco-lombar
  • Lombar
  • Segundo o padrão da curva
  • Única
  • Dupla
  • Múltipla
  • Magnitude
  • Direcção

7
  • Vértebra apical vértebra com maior rotação numa
    curva e/ou mais desviada da vertical
  • Vértebras limite vértebra mais cefálica de uma
    curva, cuja plataforma superior mais se inclina
    para a concavidade da curva. Vértebra mais caudal
    de uma curva, cuja plataforma inferior mais se
    inclina para a concavidade da curva

8
  • Curva torácica direita

9
  • Apical entre TII e TXI
  • Curva torácica direita

10
  • Apical entre TII e TXI
  • Convexidade para a direita
  • Curva torácica direita

11
  • Curva toraco-lombar direita
  • Curva torácica direita e lombar esquerda
  • Curva torácica direita
  • Curva lombar esquerda

12
Escoliose estruturada
  • Deformidade tridimensional, com alterações no
    plano frontal, sagital e rotações vertebrais
    associadas
  • Traduz-se clinicamente numa deformidade da coluna
    vertebral com perda da flexibilidade normal

13
Cifose torácica que valores?
  • Roaf (1960) 20 a 40 graus
  • Fon et al (1980) valores aumentando com a idade
    e sempre superiores no sexo feminino
  • Stagnara (1982) 30 a 50 graus
  • Moe et al (1987) 20 a 45 graus

14
Cifose e Lordose classificação etiológica
  • Cifose
  • Postural
  • D. de Scheuermann
  • Congénita
  • Neuromuscular
  • Mielomeningocelo
  • Traumática
  • Post-cirurgia
  • Post-irradiação
  • Metabólica
  • Displasias esqueléticas
  • D. do colagéneo
  • Neoplásicas
  • Inflamatórias
  • Lordose
  • Postural
  • Congénita
  • Neuromuscular
  • Post-cirurgia
  • Por flexum da anca

15
História natural da escoliose
  • Se os doentes com deformidade espinal nunca
    desenvolvessem dispneia, nunca morressem
    precocemente, nunca desenvolvessem dor (...),
    compressão medular ou radicular e nunca
    desenvolvessem uma auto-imagem negativa, não
    valeria a pena discutir o tratamento
  • Robert B. Winter

16
História natural da escoliose
  • Em rigor, não existe uma evolução mas antes um
    conjunto de evoluções, determinadas por diversos
    factores, entre os quais a etiologia e a idade de
    aparecimento da doença
  • Em adultos com escoliose são frequentes
    alterações como diminuição da função pulmonar,
    dor, alterações neurológicas e deterioração da
    auto-imagem

17
História natural da escoliose
  • Curvas torácicas de grande magnitude (mais de 90
    graus) associam-se à diminuição da esperança de
    vida e associam-se a re-
  • duções significativas da capacidade vital,
    raquialgias e deterioração da auto-imagem

18
História natural da hipercifose torácica
  • Curvas superiores a 60 / 70 graus podem evoluir
    após a aquisição da maturidade óssea
  • Maior probabilidade de ocorrência de raquialgias,
    discopatias e radiculopatias na idade adulta
  • Potenciais complicações neurológicas

19
Prevalência da escoliose
  • Observação de micro-radiografias de torax ou
    rastreio em populações escolares, através da
    realização do forward bending test ou teste de
    Adams

20
  • Shands, A.R. Eiseberg, H.B. The incidence of
    scoliosis in the State of Delaware. A study of
    50.000 minifilms of the chest made during a
    survey for tuberculosis. J. Bone Joint Surg.,
    37A 1243, 1955
  • Avaliação de 50.000 micro-radiografias de torax
  • Escoliose ? 10o em 1,9 dos indivíduos com mais
    de 14 anos
  • Escoliose ? 20o em 0,5 dos indivíduos com mais
    de 14 anos

21
  • Lonstein, J.E. Bjorkland, S. Wanninger, M.H.
    Nelson, R.P. Voluntary school screening for
    scoliosis in Minnesota. J. Bone Joint Surg., 64A
    481-488, 1982
  • Avaliação de 1.473.397 crianças entre os 12 e os
    14 anos
  • 3,4 referenciadas para avaliação mais detalhada
  • 1,1 apresentavam de facto escoliose

22
  • Kane, W.J. Scoliosis prevalence a call for a
    statement of terms. Clin. Orthop, 43-46, 1977
  • A prevalência altera-se de um modo significativo
    consoante a magnitude das curvas consideradas

23
Observação do doente com desvio da coluna
vertebral
  • História clínica
  • Exame objectivo

24
História clínica
  • Dados disponíveis sobre a deformidade e os seus
    efeitos no doente (início, evolução, tratamentos
    efectuados)
  • Idade
  • Grau de maturidade
  • História familiar

25
Exame objectivo
  • Caracterização da deformidade
  • Morfologia corporal
  • Dados antropométricos
  • Equilíbrio
  • Flexibilidade
  • Exame neurológico

26
(No Transcript)
27
(No Transcript)
28
(No Transcript)
29
(No Transcript)
30
(No Transcript)
31
(No Transcript)
32
(No Transcript)
33
Sinais de alarme (red flags)
  • Dor intensa
  • Curva torácica esquerda
  • Alterações no exame neurológico

34
Exames complementares de diagnóstico
  • Pedido criterioso, de acordo com a sua utilidade
    para estabelecer o diagnóstico e/ou planear o
    tratamento
  • Evitar os exames radiológicos de rotina

35
RX coluna vertebral extra-longo, em carga
  • Constitui com frequência o mais importante exame
    complementar de diagnóstico
  • Pode contribuir para o diagnóstico etiológico

36
Magnitude da curva - método de Cobb-Lippman
37
Rotação vertebral classificação de Nash e Moe
38
RX do punho e mão esquerda
  • Utiliza-se para a avaliação da idade óssea,
    através da comparação da imagem obtida com as
    imagens padrão do atlas de Greulich e Pyle

39
Outros exames complementares de diagnóstico
  • Mielografia
  • Tomografia computorizada
  • Ressonância magnética nuclear
  • Outros

40
Escoliose Idiopática
  • A mais comum de todas as formas de escoliose
  • Surge no decurso do crescimento
  • Representa cerca de 80 de todas as escolioses em
    idade escolar, afectando 2 a 4 dos indivíduos
    entre os 10 e 16 anos de idade

41
Classificação da Escoliose Idiopática
  • Infantil (idade lt 3 anos)
  • Juvenil (entre 3 e 10 anos)
  • Do Adolescente (idade gt 10 anos)

42
Factores com utilidade prognóstica
  • Localização, padrão, magnitude
  • Idade óssea e cronológica, sexo feminino, idade
    da menarca, classificação de Risser

43
Factores sem utilidade prognóstica
  • Antecedentes familiares
  • Hipercifose torácica
  • Hiperlordose lombar
  • Descompensação do tronco

44
Escoliose Idiopática do Adolescente
  • Frequentemente diagnosticada durante o surto
    pubertário
  • Para curvas de magnitude superior a 21o a relação
    entre o sexo feminino e o sexo masculino é de
    5,41
  • A maioria das curvas torácicas são direitas e a
    maioria das curvas lombares são esquerdas

45
Tratamento conservador da escoliose idiopática
  • A fisioterapia e os métodos baseados em exercício
    físico (incluindo a natação) não são capazes de
    deter a evolução de uma curva progressiva
  • A estimulação eléctrica de superfície, apesar de
    muito usada no passado, é ineficaz

46
Tratamento conservador da escoliose idiopática
  • As ortóteses constituem o único tratamento não
    cirúrgico que permite alterar a história natural
    da doença
  • O seu objectivo principal consiste em prevenir a
    progressão da curva até à maturidade óssea

47
Objectivos das ortóteses para desvios da coluna
  • Melhorar, de início, a deformidade
  • Prevenir a progressão da curva
  • Permitir uma vida tão normal quanto possível

48
  • Rowe et al A Meta-Analysis of the Efficacy of
    Non-Operative Treatments for Idiopathic
    Scoliosis. J Bone Joint Surg Am 79(5) 664-74,
    1997
  • 1910 doentes com Escoliose Idiopática
  • Ortótese 1495
  • Estimulação eléctrica de superfície (EES) 322
  • Observação 129

49
  • Rowe et al A Meta-Analysis of the Efficacy of
    Non-Operative Treatments for Idiopathic
    Scoliosis. J Bone Joint Surg Am 79(5) 664-74,
    1997
  • Eficácia do tratamento
  • EES 0,39
  • Observação 0,49
  • Ortótese
  • 8 horas 0,60
  • 16 horas 0,62
  • 23 horas 0,93

50
  • Ortóteses mais utilizadas
  • Ortótese TLS de Boston
  • Ortótese CTLS de Milwaukee
  • Outras ortóteses
  • Ortótese de Charleston
  • Ortótese de Providence

51
Ortótese de Boston (TLSO)
  • Mais restritiva sob o ponto de vista respiratório
  • Mais quente

52
(No Transcript)
53
Ortótese de Milwaukee (CTLSO)
  • Aplicável em hipercifoses torácicas e em
    escolioses altas (apical superior a TVIII)

54
Ortótese de Milwaukee (CTLSO)
  • Menos restritiva sob o ponto de vista
    respiratório
  • Mais restritiva sob o ponto de vista psicológico
    (?)

55
(No Transcript)
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